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POESIA
E JOGO DRAMÁTICO
José Hélder Pinheiro Alves - Universidade
Federal de Campina Grande - UFCG
A vida só é possível reinventada.
Cecília Meireles
Do diálogo entre as artes
O diálogo entre as artes, ou mais especificamente,
entre a literatura e outras artes é antigo e se efetua de diferentes
modos. Cinema e literatura são artes que privilegiam muito esse
diálogo. São inúmeros os filmes que nasceram de adaptações
de obras literárias ou de sugestões de determinadas obras.
A via contrária também é hoje bastante experimentada.
Poemas, contos e até romances retomam obras cinematográficas.
Outros diálogos também são freqüentes e antigos:
por exemplo, o modo como a obra literária traz para sua configuração
semântica as artes plásticas e as referências à
musica estão amplamente documentadas. Não podemos esquecer
que, numa perspectiva mais didática, muito se adaptou e se adapta
para o teatro obras literárias integralmente ou apenas capítulos
e episódios. Na literatura brasileira um diálogo curioso
bastante produtivo é o da literatura popular com a dita literatura
erudita que será abordada nesta mesa. Veja-se o caso de Guimarães
Rosa, possivelmente o mais rico e significativo de nossa literatura. Ou,
no nordeste, a aproximação de obras teatrais de Ariano Suassuna
com a literatura de cordel e outras manifestações da cultura
popular. Outras possibilidades ainda poderiam ser levantadas: por exemplo,
literatura e telenovela. Aqui também a via é de mão
dupla. Cada um desses diálogos é matéria de inúmeros
estudos acadêmicos. No entanto, pouco desta reflexão tem
chegado à escola de um modo estimulante para a leitura literária.
Todo este preâmbulo para chegarmos ao nosso objetivo que é
propor um diálogo, com fins pedagógicos, entre poesia e
jogo dramático. Mais especificamente, partir de poemas para criação
de jogos dramáticos. Nossa abordagem tem duas grandes fontes: a
experiência com poemas em sala de aula, inclusive a criação
de jogos dramáticos a partir de poemas e a reflexão sobre
a poesia de Cecília Meireles voltada para crianças –
de todas as idades, diga-se.
Jogos dramáticos a partir de poemas
Em Ou isto ou aquilo, dentre tantos outros procedimentos,
a poetisa lança mão da brincadeira infantil como matéria
de sua poesia. Poemas como “Jogo de bola”, “A bailarina”,
“O colar de Carolina”, “A chácara do Chico Bolacha”,
“O menino Azul”, “Leilão de Jardim”, “Ou
isto ou aquilo” e tantos outros, embora nem sempre tragam diálogo
explícito, nos apresentam crianças em ação
– vendo, ouvindo, realizando uma atividade lúdica (correndo,
dançando, jogando, etc). Esses poemas devem ter nascido da observação
do brincar das crianças, do modo como elas se transformam em personagens,
como atuam concreta ou imaginariamente sobre a realidade.
A idéia que me surgiu, lecionando para crianças, foi a de,
após repetidas leituras de determinados poemas, como que reconstruí-los
pela fantasia. O ponto de partida seria sempre uma imagem, uma situação,
um ritmo, uma sugestão do poema. Mas não se trata de produção
de texto, o que requer um tempo e um domínio da linguagem que nem
sempre a criança tem. O que ela tem, e muito, é capacidade
de fantasiar, de entregar-se ao devaneio que o poema propõe ou
até ir mais longe do que ele.. .
Na poesia brasileira, um dos primeiros poemas que retomam este devaneio
infantil é “O mundo do menino impossível”, de
Jorge de Lima. Ainda em 1927, Jorge de Lima cria um poema em que a certa
altura, o menino abandona todos os brinquedos caros, importados e passa
a transfigurar a realidade: “E os sabugos de milho/ mugem como bois
de verdade.../ E os tacos que deveriam ser/ soldadinhos de chumbo são/
cangaceiros de chapéu de couro.” Jorge de Lima, com sensibilidade
cria um poema a partir da experiência infantil – num tempo
em que, diga-se de passagem, toda a poesia para crianças estava
impregnada de ensinamentos morais. Outra questão precisa ser lembrada:
o poeta não tinha intenção de criar um poema para
crianças. Esta atitude do menino de recriação de
um mundo é que vamos chamar de jogo dramático e sobre esta
questão, nos deteremos um pouco mais.
O jogo dramático pode ser definido como a capacidade natural da
criança de lidar com a realidade permeando-a com sua fantasia.
O brincar de bonecas, o jogar o peão, o voar para segurar uma bola,
o transformar-se num guerreiro, entre outras ações, trazem
um complexo processo de animização, de transfiguração
da realidade. Esta atividade natural da criança, segundo Peter
Slade(1978) , poderia ser melhor utilizada pela escola. Noutras palavras,
a escola poderia estimular mais o jogo dramático, e não
podá-lo como costuma acontecer. No jogo, o trabalho com a linguagem
aparece sob o signo da invenção. Todas as sugestões
que serão feitas a seguir podem ser feitas com crianças
na faixa etária entre sete dez anos, fase com que realizamos algumas
experiências.
Algumas sugestões
Comecemos com o poema “Leilão de jardim”,
de Cecília Meireles. Após a sua leitura numa roda de crianças,
poderíamos perguntar a elas o que mais poderia ser encontrado num
jardim e que não apareceu naquele leilão. À medida
que as crianças fossem enumerando nomes de pássaros, insetos,
plantas, o professor iria anotando no quadro. Depois, poderia propor que
fizessem uma representação desse novo jardim – que
congrega os objetos apontados por Cecília e os demais objetos e
animais lembrados pelas crianças. A sala de aula se transformaria
num jardim, com roseiras, pássaros, formigas, jardineiro, etc.
Todas essas personagens poderiam discutir sobre sua condição
de vida, sobre os preços que lhe foram oferecidos, sobre o medo
de mudar de jardim, de ser adquirido por um dono relapso, sobre o clima
seco, ou úmido, ou frio (veja-se, a depender da região,
muitas idéias diferentes poderão surgir). Realizamos vários
jogos dramáticos com este poema de Cecília Meireles, em
diferentes turmas e sempre tivemos um envolvimento surpreendente.
Outro poema que sempre encanta as crianças é “A bailarina”.
Após a leitura e releitura do poema seria interessante conversar
com as crianças sobre os tipos de dança que elas conhecem
– frevo, forró, dança do boi, xaxado, fandango, vaneirão,
etc. Neste caso, poderíamos sugerir várias crianças
brincando de dançar e imaginando diferentes personagens para sua
dança. Aqui, por exemplo, poder-se-ia trazer para sala de aula
diferentes ritmos para que se brincasse de dançar. Não só
as meninas. Os meninos também gostam de dançar. Inúmeros
outros poemas retomam o motivo da dança. Nem todos têm o
mesmo nível estético do de Cecília. No entanto, poderia
o professor trazer para leitura alguns destes poemas que, por sua vez,
poderiam sugerir novas formas de jogo dramático. Nesta atividade
o professor poderia também estabelecer um diálogo com a
canção “Ciranda da bailarina”, de Chico Buarque
de Holanda e Edu Lobo.
Ainda no âmbito da brincadeira, “O colar de Carolina”
também pode detonar alguns jogos dramáticos articulados
com atividades de confecção de material para a brincadeira.
Por exemplo, como seria esse colar de Carolina? Que outros colares poderiam
ser confeccionados? De que material? Que falas poderiam ser atribuídas
ao Sol, que, no poema parece encantado com a cor do colar? Ele não
poderia estar também encantado com a menina em si, que brinca solitária
e livremente? E as colunas da colina, que no poema servem de cenário,
poderiam também ter sua fala, expressar seu encantamento ou não
para com a menina que brinca. As crianças seriam estimulas a criarem
falas e a representar a situação recriada.
“O menino azul” é um poema que também pode oferecer
elementos para criar jogo dramático. Após a leitura, releitura
e discussão do poema, poder-se-ia imaginar diálogos entre
outros burrinhos que levam crianças para diferentes lugares. O
que eles falam destas crianças? Há crianças malvadas,
há crianças respeitosas? Qual a idade destes burrinhos?
Como está a situação alimentar deles, sobretudo dos
que vivem na cidade? Eles podem sair livres para pastar? Outros burrinhos
poderiam entrar na roda: por exemplo, os burrinhos que carregam carroça,
os burrinhos que carregam água, que puxam arado. A criança
vai se colocar no lugar destes animais e inventar e reinventar determinados
diálogos. Esta atitude além do caráter lúdico
da invenção, temos o atentar para a situação
social do outro – gente, bicho, pássaro, etc que tem um valor
educativo da maior importância. Que tal chegar na conversa o cavalo
do poema “O cavalinho branco”? Que poderiam conversar? O que
os diferenciam? Vale citar aqui uma curiosa experiência realizada
por uma professora com este poema numa turma de crianças muito
pobres, numa escola pública de um bairro de Campina Grande. A discussão
que predominou foi totalmente voltada para o preço do jumento.
As crianças daquela escola, mesmo vivendo em cidade, tinham acesso
a jumentos que carregam carroça pela cidade. Alguns tinham familiares
carroceiros e sabiam o valor dos animais. A professora, inicialmente assustada
com o rumo da prosa levada pelos alunos, depois compreendeu que a poesia
havia tocado aquelas crianças e que o voltar-se para a viagem que
o poema propõe foi assimilado a partir da realidade concreta vivida
por eles. A recepção de um poema ou de uma obra de arte
em geral, está sempre ligada à realidade do leitor. Estar
atento a esta questão pode definir uma recepção mais
adequada ou não.
Lembrar que muitas obras literárias têm animais e objetos
como personagens. Por exemplo, os diálogos entre os animais em
Os Saltimbancos, de Chico Buarque, os diálogos entre a bicharada
de Os colegas, de Lygia Bojunga Nunes e tantas outras obras. Ou seja,
o que estamos propondo é uma reinvenção do poema,
para mostrar que a poesia está em nós, embora a sua expressão
escrita seja muito mais complexa. Mas todos podem vivenciar a experiência
estética de invenção, de devaneio poético.
E uma das funções da escola é estimular ao máximo
esta dimensão da vida da criança.
Partir do poema e criar situações novas, imaginariamente,
e, a seguir, dar uma ordem a essas invenções/descobertas
e representá-las. Ou melhor, à medida que for improvisando,
retomar uma fala, um gesto, uma idéia e ampliá-la, articulá-la
com outra. Mas não esquecer que se trata de uma brincadeira e o
ir e vir, o repetir, o recriar e recriar-se deve se dar de modo alegre,
sem cobranças exaustivas, sem exigências de perfeição,
sem a necessidade de público, como se fora teatro. Embora, alguns
jogos possam se transformar em pequenas encenações e serem
apresentadas na escola, este não é o objetivo do jogo dramático,
pelo menos como o entendemos. E mesmo que depois de as crianças
criarem falas, imaginarem novos cenários, novas situações,
sem chegar necessariamente a uma encenação, o jogo com a
linguagem, a capacidade de inventar já aconteceu.
Uma outra questão: é sempre bom conversar sobre o poema
em si, antes de iniciar os processo de “reinvenção”
de suas imagens. Por exemplo, com um poema como “A chácara
do Chico Bolacha”, muitas professoras conversam com os alunos sobre
as condições sociais da “personagem” –
sua pobreza, sua condição de trabalhador rural muito pobre,
o lugar em que mora (que alaga quando chove). Também se pode brincar,
na leitura oral, com a sonoridade do poema: a constante repetição
do fonema /x/ pode sugerir a chuva ou a cheia ou mesmo o barulho da enxada
capinando a terra. Como se observa, a porta de entrada para convivência
com o poema pode e deve ser os recursos expressivos que ele apresenta.
Um jogo dramático possível de ser trabalhado a partir deste
poema seria as crianças trabalhando a terra - sentindo o suor escorrer
do rosto ou tentando se livrar de uma enchente. O que conversariam duas
crianças capinando ao sol quente? Ou tentando salvar as poucas
coisas de uma casa pobre?E mais: o Chico vive só? Tem filhos, esposa?
Se tem, envolvê-los todos no jogo dramático.
Uma pombinha no livro didático
Depois de ver o poema que segue abaixo, tristemente assassinado
num livro didático, fiquei imaginando um modo que me parecesse
mais sensível de abordá-lo. Vamos fazer um exercício
de fantasia, vamos pensar como poderíamos ler este poema com crianças
– na escola, em casa, numa creche, em qualquer lugar. Passemos à
leitura oral:
A pombrinha da mata
Cecília Meireles
Três meninos na mata ouviram
Uma pombinha gemer.
“Eu
acho que ela está com fome”,
disse o primeiro,
“e não tem nada para comer”.
Três
meninos na mata ouviram
Uma pombinha carpir.
“Eu
acho que ela ficou presa”,
disse o segundo,
“e não sabe como fugir.”
Três
meninos na mata ouviram
Uma pombinha gemer.
“Eu
acho que ela está com saudade”,
disse o terceiro,
“e com certeza vai morrer”.
Em seu trabalho
pioneiro sobre poesia na escola, ainda na década de 70, Maria Antonieta
Antunes Cunha nos lembrava que um critério imprescindível
na hora de escolher um poema para levar às crianças é
gostarmos dele. Este poema de Cecília Meireles sempre me encantou.
Talvez pelas hipóteses levantadas pelas crianças (ela está
com fome? Ela está presa? Ela está com saudade?), talvez
pela minha experiência de criança que viveu na roça
até os 13 anos. Neste poema, como n“As meninas”, há
um menino que se destaca quando afirma: “ eu acho que ela está
com saudade (...)/ e com certeza vai morrer”. A saudade é
o que vai matar a pombinha. Não será a fome nem a prisão.
Eu não entendia muito bem esta hipótese quando li o poema
pela primeira vez, mas gostava. E continuo gostando.
Agora imagino uma sala de aula... O que poderíamos fazer com meninos
e meninas lendo este poema? O poema convida à leitura dialogada.
Um leitor-narrador e mais os três meninos. Realizar a primeira leitura,
a segunda, a terceira, repetindo sempre um verso, uma palavra, procurando
a emoção adequada. Variar ao máximo os leitores;
isto é, mais de um grupo deverá realizar a leitura e procurar
dizê-la a seu modo.
Depois de repetidas leituras é hora de brincar um pouco, inspirado
no poema. O cenário que nos é sugerido é uma mata.
O que temos numa mata? Esta é uma boa pergunta para iniciar uma
conversa. Anotar no quadro as observações dos alunos. Estimular
para que citem outros pássaros, animais, tipos de plantas, etc.
Feito este levantamento, é hora de partir para o jogo dramático,
isto é, partir para improvisação. Por exemplo, imitarmos
os diferentes cantos de pássaros presentes em nossas matas. Depois,
criar uma espécie de alvorada: todos os pássaros cantando
ao mesmo tempo. Uns, mais alto, outros, mais baixo. Se ficarmos por aqui,
teremos já feito um bom trabalho. Não precisa dizer para
os alunos, mas certamente a partir do poema se sintam estimulados pela
imaginação, pela observação mais detida da
realidade e desenvolvam uma percepção mais sensível
do mundo
Mas podemos continuar, ainda, a partir do que o poema nos oferece. Por
exemplo: imaginar o canto da pombinha. Como seria um canto de quem está
presa, chorando, com saudade? O que causou a dor da pombinha? O que os
meninos que estão na mata poderão fazer pela pombinha? Onde,
mais especificamente, ela está? Num galho? No chão? Outros
pássaros perceberam a situação da pombinha? Mais
uma vez, anotar as hipóteses que a turma levantar. A partir das
hipóteses, novamente realizar um jogo dramático, isto é,
dramatizar a situação de modo livre, improvisado, repetindo
sempre que for necessário.
Conclusão
Os teóricos
do jogo dramático sempre chamam a atenção para o
valor educativo desta atividade. Destacam, por exemplo, a ausência
de estrelismo, uma vez que não há atores representado para
um público. Na situação de jogo, todos se envolvem,
todos são personagens, mesmo que a representação
seja a mais simples possível. O que importa, portanto, é
o envolvimento do grupo e o nível de invenção que
podem alcançar. A repetição de uma cena, sempre acrescentando
novos elementos – falas, gestos, adereços – deve ser
feita diversas vezes, tendo o orientador a percepção de
que aquilo é uma brincadeira, uma experiência lúdica.
No momento em que o jogo começa a ficar cansativo, desinteressante,
talvez seja hora de parar, sentar, voltar ao poema, conversar sobre o
que foi realizado.
Outro aspecto educativo importante é o fato de as crianças
poderem experimentar algo que nem sempre conhecem. Por exemplo, uma criança
de cidade não tem experiência de trabalhar a terra. O jogo
com o poema “A chácara de Chico Bolacha” vai possibilitar-lhe
imaginar a experiência do outro, e, possivelmente, ter uma compreensão
mais adequada de sua situação – sobretudo menos preconceituosa,
a depender do rumo da discussão. Importa ainda lembrar que as sugestões
aqui apresentadas demandam um tempo diferenciado. Ou seja, cada poema,
cada situação é que vai definir o tempo de leitura
e de criação do jogo dramático. Uma turma, por exemplo,
pode retomar noutra aula, uma experiência iniciada na semana anterior.
Lembremos também que o que estamos propondo não deve se
transformar na única forma de trabalhar o poema. Trata-se de uma
possibilidade dentre inúmeras outras. E que mesmo uma sugestão
possível de suscitar uma boa experiência, pode redundar num
desestímulo se não for desenvolvida com planejamento adequado,
atento às peculiaridades da turma com que se vai trabalhar.
Ao oferecermos estas poucas sugestões nosso objetivo é instigar
professores e professoras a trabalhar o poema de um modo mais sensível,
voltado para vivência corporal da poesia. Isto é, experimentar
a poesia e não querer interpretá-la com as crianças
ao modo como fazem a maioria dos livros didáticos. Ou seja, fugir
de um racionalismo que tem matado a poesia.
Agora é sua vez de exercitar, com seus alunos e alunas, sua fantasia
poética.
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