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JORNAL
ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA MEDIAÇÃO DIALÉTICA: UMA
PROPOSTA INTERDISCIPLINAR
Letícia de Fátima Pereira - UNESP/IBILCE
– São José do Rio Preto
Lilian Kelly Caldas - UNESP/IBILCE – São José do Rio
Preto
Maria Eliza Brefere Arnoni - Orientadora
Tornar o aluno um bom produtor de textos é uma
das principais funções de um professor. Com esse intuito,
o trabalho foi desenvolvido na perspectiva interdisciplinar e teve o Jornal
Escolar como estratégia didática para estabelecer a mediação
dialética entre os diferentes saberes específicos que o
embasaram. Nessa perspectiva, o jornal expressa o saber interdisciplinar
elaborado na relação de contradição entre
os conteúdos disciplinares e tem como objetivo motivar o aluno
a escrever e empenhar-se em sua escrita.
1. INTRODUÇÃO
Na maioria das vezes, as disciplinas escolares se apresentam dissociadas,
sem nenhuma relação umas com as outras e são tratadas
de modo estanque e individualizado. Esse processo, gerado pela fragmentação
do real, ocasiona a compartimentalização do saber e o seu
aprisionamento na especificidade de cada disciplina que, assim constituída,
oferece um recorte do real na visão especifica de seu campo de
pesquisa. Na tentativa de modificar essa situação, esse
trabalho foi realizado em uma perspectiva interdisciplinar (Ciências
Biológicas e Letras), utilizando-se da Metodologia da mediação
dialética (ARNONI, 2003).
Esse texto tem como base o trabalho educativo desenvolvido no Projeto
do Núcleo de Ensino UNESP/FUNDUNESP, denominado “Hora da
ciência: uma abordagem interdisciplinar da temática ambiental”,
desenvolvido por estagiárias de Letras e Ciências Biológicas
do IBILCE/São José do Rio Preto, junto a alunos de 7ª
e 8ª séries da Escola de Ensino Fundamental ALARME –
Associação Lar de Menores – de São José
do Rio Preto, SP, no período de março a dezembro de 2004,
sob a coordenação da Profª Draª Maria Eliza Brefere
Arnoni, Departamento de Educação.
Este trabalho pretendeu tornar agradável e produtiva a leitura
e a produção textual sobre temática ambiental, uma
vez que esta torna as aulas tradicionais de língua materna mais
interessantes. Sabe-se que a escrita vêm enfrentando problemas dentro
e fora da escola. O aluno, muitas vezes, sente-se desmotivado a escrever,
pois sabe que o único leitor e destinatário de seu texto
é o professor, que tem o texto somente como objeto de avaliação.
No ensino tradicional, o professor devolve o texto ao aluno com inúmeras
correções e, na maioria das vezes, sem explicá-las
ou até mesmo comentá-las em sala de aula. Para inovar no
ensino da produção textual, adotou-se a elaboração
do Jornal Escolar “Ambiente & Ação”. A partir
dessa estratégia didática, os alunos sentiram-se motivados
a escrever, pois seus textos deixaram de ser simplesmente objetos de avaliação
do professor e passaram a ter inúmeros leitores: colegas de escola,
funcionários, pais e outros professores da escola. A presença
dos nomes dos alunos, como autores dos textos no Jornal Escolar, tornou-os
mais preocupados com a linguagem, uma vez que eles queriam que os leitores
dos jornais apreciassem seus textos.
2. OBJETIVOS
Operacionalizar a proposta “Metodologia da Mediação
dialética”(Arnoni, 2003).
Elaborar um saber interdisciplinar por intermédio da produção
do Jornal escolar;
Produzir um Jornal Escolar em sala de aula de 7ª e 8ª séries
do Ensino Fundamental, a fim de que o aluno possa:
? Manifestar o seu saber elaborado;
? Sentir-se motivado a escrever;
? Tornar-se bom produtor de textos;
? Liberar sua palavra, valorizando sua própria autonomia.
3. TEMÁTICA
Para a elaboração do Jornal Escolar “Ambiente &
Ação”, desenvolveram-se vários assuntos relacionados
ao tema “Meio Ambiente”, como poluição, degradação
ambiental, reciclagem, ecologia, tipos de solo, entre outros, trabalhados
na perspectiva da “Metodologia da Mediação Dialética”
e da interdisciplinaridade.
4. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS
4.1. Metodologia da mediação dialética (Arnoni, 2003)
O processo de ensino e de aprendizagem, segundo a autora dessa Metodologia,
centra-se na problematização de situações
capazes de:
a) gerar contradições entre o ponto de partida (saber imediato)
e o ponto de chegada desse processo (saber mediato);
b) promover a superação do saber imediato no mediato;
c) possibilitar a elaboração de sínteses pelos alunos
(aprendizagem).
Essa síntese elaborada pelo aluno, ponto de chegada, representa
o seu saber aprendido (subjetivo), um saber mais articulado e mediato
que o torna capaz de compreender o ambiente natural e social sendo, ao
mesmo tempo, um novo ponto de partida para novas aprendizagens.
O processo de ensino e de aprendizagem, segundo essa metodologia, centra-se
nas diferentes expressões do saber: o imediato e o mediato. O saber
imediato é o saber subjetivo que o aluno traz sobre o conceito
científico a ser ensinado e o saber mediato é o saber científico
que se pretende ensinar para lhe potencializar a elaboração
de uma nova síntese
Para Arnoni (2003), didaticamente, a Metodologia da Mediação
dialética é composta pelas etapas, interligadas e interdependentes,
denominadas de Resgatando e Registrando, Problematizando, Sistematizando
e Produzindo. Essas etapas são, de modo que o limite entre elas
não é claramente demarcado.
1º Resgatando e registrando
Essa etapa é o ponto de partida do trabalho educativo. É
quando o professor deve, de alguma forma, fazer com que o seu aluno demonstre
a sua visão cotidiana (saber imediato) sobre o objeto de estudo
(saber mediato ou científico). Resgatar o conhecimento do aluno
é uma tarefa difícil, no entanto, é de extrema importância.
Ao conhecer o saber do aluno o professor possui possíveis hipóteses
para planejar as problematizações para a aula. O aluno pode
expressar o seu conhecimento de várias formas, entre as quais a
oralidade, o desenho, o recorte, a dramatização, a mímica,
a poesia, a música, a colagem, o relato, o texto escrito, entre
outras.
2º Problematizando
Problematizar é gerar a contradição entre o saber
cotidiano do aluno e o saber científico pretendido. A questão
problematizadora estimula o aluno a responder o questionamento utilizando
seus saberes disponíveis, motivando-o na busca de novos saberes.
3º Sistematizando
O principal objetivo dessa etapa é retomar problematização
e discuti-la na perspectiva do saber científico selecionado, propiciando
a sua apropriação pelo aluno. Uma vez que o conteúdo
de ensino é apropriado e incorporado pelo aluno, ele é capaz
de elaborar novas sínteses, o que caracteriza sua aprendizagem.
4º Produzindo
Nesta etapa, o aluno deve expressar sua síntese, o aprendido pela
vivência da “Metodologia da mediação dialética”.
A produção, da mesma forma que o Resgatando, pode ser expressa
de diferentes formas (oralidade, desenho, mímica etc). Ela é
um ponto de chegada que se torna, imediatamente, um novo ponto de partida.
Segundo Arnoni (2003), essa proposta metodológica desenvolve o
processo da interdisciplinaridade ao explicitar e, ao mesmo tempo, estabelecer
as contradições entre as especificidades dos diferentes
saberes que envolvem o tema trabalhado.
4.2. Jornal Escolar
É um meio de romper, principalmente, com as práticas pedagógicas
rotineiras em Língua Portuguesa, fazendo com que os alunos se tornem
críticos e bons produtores de textos, visto que é um meio
de comunicação que tem como material a palavra escrita.
O Jornal Escolar é um instrumento ideal para promover a interdisciplinaridade,
por evocar assuntos diversificados e diferentes tipos de textos. (FARIA
& ZANCHETTA JR., 2002).
4.3. Leitura e produção de textos em projetos
didáticos
Em projetos didáticos, sabe-se que a escrita tem uma função
muito importante: possibilitar a materialização da mensagem.
Nessa materialização, a produção do texto
escrito necessita da escolha de um tema, de uma forma para desenvolvê-lo,
para depois fazê-lo, lê-lo e, se necessário, corrigi-lo
e reescrevê-lo. Os projetos didáticos que exigem produções
de textos dos alunos se diferenciam do ensino tradicional, que exige dos
alunos produções escritas apenas para demonstrarem que sabem
escrever, ou seja, escrevem para um único destinatário -
o professor -, com a única função de serem avaliados.
Nos projetos didáticos, começa-se a exigir dos alunos correção,
adequação e pertinência dos textos escritos por eles,
uma vez que os textos passam a ter mais que alguns limitados destinatários,
como, por exemplo, colegas de escola, além de professores e funcionários
e, até mesmo, os pais.
O objetivo da escrita é a leitura, pois quem escreve, escreve para
ser lido. Em projetos didáticos, a leitura é um processo
de descoberta, de busca do saber científico (CAGLIARI, 1997). Ao
contrário da escrita, que é uma atividade de exteriorizar
o pensamento, a leitura é uma atividade de interioridade e reflexão
do conhecimento. Após a decifração da escrita, o
leitor decodificará o texto, refletirá sobre ele e formará
o próprio conhecimento e opinião sobre o que leu.
4.4. Educação Ambiental
A perspectiva ambiental se revela a partir das inter-relações
e da interdependência dos diversos elementos na constituição
e manutenção da vida (BRASIL, 1998).
Conforme a humanidade aumenta a sua intervenção na natureza,
a fim de satisfazer suas necessidades, passa a haver uma intensa exploração
dos recursos naturais, colocando em risco a renovabilidade do meio ambiente.
Diante disso, surgiram manifestações e movimentos para conscientizarem
a população sobre o perigo da degradação do
meio ambiente, o que causa, também, uma deterioração
da qualidade de vida (BRASIL, 1998).
Em uma tentativa de conscientizar a população, reuniões
internacionais recomendam investir numa mudança de mentalidade,
de modo a adotar novos pontos de vista e novas posturas diante dos dilemas
e das constatações observadas diariamente. Dessa forma,
a educação ambiental surge como um meio indispensável
para investir nessa mudança, pois é capaz de criar e aplicar
formas cada vez mais sustentáveis de interação sociedade/natureza
e soluções para os problemas ambientais (BRASIL, 1998).
Diante da importância de educar as pessoas para que elas sejam capazes
de agir de modo responsável e com sensibilidade, utilizou-se a
educação ambiental nesse projeto.
4.5. Interdisciplinaridade
Atualmente, devido a um enorme acúmulo de conhecimentos, ocorreu
a dissociação desse conhecimento em disciplinas. No entanto,
a integração das mesmas é extremamente necessária,
uma vez que existe uma inter-relação entre elas. Essa integração
é realizada através da interdisciplinaridade, que se torna
mais completa de acordo com o grau de maturidade do aluno e do professor
(ALMEIDA, 1996).
Para Arnoni (2003), a interdisciplinaridade articula, no mínimo,
duas áreas do conhecimento e constitui uma possibilidade de relação
dialética entre elas, na busca da compreensão do tema estudado.
Assim, reconhecendo as especificidades das áreas disciplinares
envolvidas, torna-se possível, a partir da contradição
entre as mesmas, elaborar o saber interdisciplinar, mais articulado e
menos imediato, do tema em estudo.
5. DESENVOLVIMENTO
Esse texto relata uma das etapas do Projeto “Hora da ciência:
uma abordagem interdisciplinar da temática ambiental” que
priorizou o Jornal Escolar como estratégia didática para
desenvolver o processo de interdisciplinaridade entre as áreas
do saber apresentadas pelos pressupostos teóricos: Metodologia
da Mediação dialética (Arnoni, 2003), Jornal Escolar,
Leitura e produção de textos em projetos didáticos,
Educação ambiental e Interdisciplinaridade. Assim, pela
operacionalização da Metodologia foi possível articular
os diferentes saberes e sintetizá-los em forma de narração,
dissertação, leitura gráfica, resumo, entrevista,
tiras em quadrinhos na elaboração do Jornal Escolar.
Todo o trabalho foi pautado em saberes específicos das áreas
de referências e para a produção do Jornal foram utilizadas
essas etapas:
1. Discussão sobre os meios de se alcançar o seguinte objetivo:
disseminar informações a respeito de meio ambiente a todos
os professores, alunos e funcionários da escola, leitores do jornal
“Ambiente & Ação”;
2. Discussão, em sala de aula, sobre as seções presentes
em um jornal, como as notícias, as resenhas, as entrevistas, as
agendas, entre outras;
3. Criação da equipe de redação;
4. Escolha do título e criação do logotipo;
5. Produção textual;
6. Impressão e distribuição do jornal.
6. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Tipos de textos
Os diferentes tipos de textos que compuseram as edições
do Jornal “Ambiente & Ação” foram desenvolvidos
nas diferentes etapas da “Metodologia da Mediação
dialética”, relatadas a seguir:
Resgatando/registrando
A discussão oral e a narração foram os recursos usados
para resgatar o saber imediato dos alunos a respeito da “poluição
ambiental”. Primeiramente, foi realizado resgate oral um com os
alunos do que seria uma boa ação. Os alunos, imediatamente,
citaram muitos exemplos, entre eles ajudar um idoso a atravessar a rua
e ceder o banco do ônibus para uma pessoa grávida ou mais
velha. Em seguida, solicitou-se aos alunos que redigissem a narração
“Uma boa ação para o meio ambiente”. Como os
alunos tinham dúvidas do que seria uma narração,
foram apresentados alguns textos narrativos e discutidos as características
que lhes eram comuns, permitindo-lhes construir um texto coerente com
o que lhes foi solicitado. Essa atividade foi a estratégia didática
aplicada para que os alunos expressassem (de forma objetiva) o saber subjetivo
e imediato sobre o tema a ser ensinado, uma vez que é difícil
“adivinhar” o que eles já sabiam a respeito desse conteúdo.
As narrações foram transformadas em tiras em quadrinhos
e utilizadas para ilustrar o Jornal.
As narrações foram corrigidas individualmente em sala de
aula e a análise destas revelou que os alunos trabalhavam com as
características mais evidentes do tema proposto, ou seja, apresentavam
apenas ações individuais, como “não jogar lixo
no chão”, para a defesa do meio ambiente. Dessa forma, as
informações obtidas constituíram o ponto de partida
para o trabalho educativo pretendido.
Problematizando
A discussão oral e a leitura visual foram os recursos didáticos
utilizados, nesta etapa, para estabelecer a contradição
entre os saberes imediatos apresentados pelos alunos e o saber mediato
pretendido, ambos aproveitados para a elaboração do Jornal.
Sistematizando
O resumo foi uma das atividades da proposta de leitura desenvolvida na
etapa Sistematizando. A partir da leitura do livro Mano descobre a ecologia,
de Prieto e Dimenstein (2002). Nessa etapa da Metodologia, a leitura do
livro fez com que os alunos incorporassem elementos do saber científico
relacionado à ecologia, o que lhes possibilitou uma visão
articulada e, portanto, menos imediata da temática ambiental.
O texto do Jornal apresentou as características de um resumo: foi
feito com as próprias palavras da aluna e apresentou as idéias
principais na progressão em que realmente sucederam no livro. Tais
características foram sistematizadas em sala de aula, pois os alunos
apresentavam dificuldades para elaborar resumos.
Produzindo
A entrevista foi realizada por um grupo de alunas do projeto na etapa
Produzindo, com a intenção de ampliar o campo de significação
do assunto em questão.
Foi proposto às entrevistadoras que escolhessem uma pessoa que
pudesse, de algum modo, colaborar com o tema poluição; então
as próprias alunas escolheram a faxineira da escola, que é
uma pessoa que lida diretamente com o lixo. Em sala de aula, as alunas
elaboraram algumas perguntas que poderiam fazer à entrevistada.
Depois de fazê-las e obterem as respectivas respostas, puderam redigi-las
com a orientação das estagiárias, com o fim de ser
publicado no jornal.
Para a avaliação dessa etapa do Projeto, foi solicitado
aos alunos que escolhessem personagens de épocas diferentes e os
incorporassem para produzirem pequenas narrações que expressassem
“a fala” do personagem sobre os problemas ambientais de sua
época.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração do Jornal “Ambiente & Ação”
propiciou ao aluno a aprendizagem do trabalho em equipe, visto que foi
uma atividade coletiva envolvendo não só professores e alunos
do projeto, mas também funcionários, professores e alunos
da escola.
Os alunos interagiram e desenvolveram uma grande variedade de textos:
narração, dissertação, descrição,
entrevistas, resumos, resenhas, entre outros. Com isso, discutiram sobre
as diferentes funções de cada um dos textos e ficaram mais
atentos ao uso correto da língua escrita, uma vez que aprenderam
que os textos jornalísticos exigem uma linguagem mais elaborada.
Além disso, muitos conteúdos gramaticais foram sistematizados
em sala de aula, a partir dos textos e dúvidas dos alunos.
Esse Jornal expressa a produção de um saber interdisciplinar
sobre a temática ambiental, representando a síntese de diferentes
áreas do saber: pedagógica (“Metodologia da Mediação
Dialética”); Língua Portuguesa (textos jornalísticos)
e Agravos ambientais (Ciências Biológicas e Ecologia).
CALDAS, Lilian Kelly, PEREIRA, Letícia Fátima.
School newspaper in a perspective of dialectical mediation: in an interdisciplinary
proposal. Mosaico. São José do Rio Preto, v. 4, n.1, p.
11-22, 2005.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA,
J. L. V. Interdisciplinaridade: Uma questão histórica. IV
Circuito Prograd - Pró-Reitoria de Graduação: “As
disciplinas de seu curso estão integradas?”. São Paulo:
UNESP, 1996.
ARNONI, M.E.B. Trabalho educativo e mediação dialética:
fundamento teórico-filosófico e sua implicação
metodológica para a prática. In: Seminário Internacional
de Educação – Teorias e políticas, 2003, UNINOVE,
São Paulo, SP. CD-ROM, Seminário Internacional de Educação
– Teorias e políticas, ISBN:85-89852-03-2.
BRASIL, Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos:
apresentação dos temas transversais.
Secretaria de Educação Fundamental. Brasiília: MEC/SEF,
1998.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização & lingüística.
São Paulo: Editora Scipione, 1997.
FARIA, M. A.; ZANCHETTA JR, J. Para ler e fazer o jornal na sala de aula.
São Paulo: Editora Contexto, 2002.
PRIETO, H.; DIMENSTEIN, G. Mano descobre a ecologia. São Paulo:
Editora Ática, 2002. |
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