Geisa Orlandini Cabiceira, FCT/Unesp Agência
financiadora: PIBIC/CNPq
geisa.orlandini@ig.com.br.
Célia Maria Guimarães - Orientadora: cmigui@prudente.unesp.br.
Introdução
Nas últimas décadas, surgiram as primeiras
necessidades de se falar de sexualidade e educação sexual
na escola. A educação sexual apresentava-se consubstanciada
nos discursos morais que reforçavam o casamento, o modelo de família
patriarcal e atribuições de funções relacionadas
à maternidade e paternidade. Bernardi (1985) discute sobre a deseducação
sexual e explica a percepção do adulto-professor em relação
à sexualidade da criança, da qual norteará seu trabalho
com educação sexual na escola.
[...] o adulto tem medo da sexualidade infantil e juvenil
porque estas colocam em crise a sua sexualidade, que ele adora chamar
de madura. Reconhecer de modo concreto, e não abstratamente como
se costuma fazer, a sexualidade das crianças e dos jovens, reconhecer
exigências e direitos, admitir que se trata de uma sexualidade autêntica
[...] significa ter que rever não só a conduta geral frente
aos menores, mas também o próprio comportamento sexual do
adulto a começar pela postura frente ao prazer. Significa recolocar
em discussão toda a fundamentação sexofóbica
do nosso sistema, e por isso mesmo o próprio sistema (BERNARDI,
1985, p.21-22).
O autor defende a importância do professor conhecer
a sexualidade infantil e sua particularidade, sendo uma fase singular
para a construção da identidade pessoal e social do ser
humano e suas manifestações que são tão importantes
para o conhecimento do seu corpo. Também, é preciso que
o professor avalie o seu relacionamento com o seu próprio corpo
e sexualidade, pois a maneira como o professor compreende a sua própria
sexualidade e corpo acarretará em suas vivências subjetivas
e coletivas e no trabalho com as crianças. Sendo importante que
a escola, através da educação sexual combata o sistema
castrador e repressivo da sexualidade, desde os mecanismos repressores
aos modelos normativos sexuais.
As relações de poder vigentes em nossa sociedade têm
como objetivo a manutenção de corpos submissos. De forma
tornar as pessoas seus próprios vigias [...] Para tanto são
adestrados e lhes são inculcados hábitos primários
desde a infância. E quanto mais simples esses gestos e hábitos,
mais fundamentais, mais determinantes (MURARO, 1983, p.23).
Muraro (1983) faz a seguinte pergunta: até que ponto a transformação
da sexualidade acarreta a transformação da sociedade?
É pensando nesta questão que recorremos a teoria das representações
sociais e em contribuição apresentamos o pensamento de Arruda
(1983).
[...] a representação social emerge como
fenômeno importante para o enfoque psicossociológico da sociedade;
é um processo central, dinâmico, situado na articulação
do social. Ela é, para nós, um modo de conhecimento da formação
do comportamento.
Aí reside sua utilidade para o estudo do estado e evolução
das idéias e das condutas sociais, já que ela desvenda os
mecanismos de funcionamento da elaboração social do real
(ARRUDA, 1983, p.9).
Sendo as representações sociais propiciadoras
da comunicação e da transformação da realidade,
podemos refletir que, a sexualidade e o corpo (objeto) representado socialmente
por sujeitos podem ser transformados, ocasionando a transformação
do social, onde os aspectos psicológicos e intersubjetivos interagem
com o social, agem de forma dinâmica e associada.
Louro (1997) e Weeks (1999) rompem com as concepções deterministas
que explicam as desigualdades de gênero a partir da distinção
biológica e sexual dos sujeitos, ao afirmarem que gênero
é um construto social e histórico e, este é constituinte
da identidade dos sujeitos, e as identidades, por sua vez, são
contraditórias, mutáveis, múltiplas e se transformam.
A educação infantil e a formação de suas professoras
estão muito próximas, no que se refere o porque as professoras
escolheram essa profissão, como constituíram a sua identidade
de gênero e os papéis sociais. Cerisara (2002) afirma que
as identidades de gênero são significativas na formação
da identidade profissional.
Para que se constitua uma identidade profissional é preciso ter
como base a identidade pessoal dessas mulheres, construída historicamente
dentro de uma ocupação socialmente desvalorizada –
a educadora de 0 a 6 anos é vinculada de modo direto ao universo
feminino desvalorizado em relação ao que se convencionou
chamar de universo masculino, cujo modelo de trabalho é tido como
racional ou técnico e no qual predominam relações
de interpessoalidade nos espaços públicos. (CERISARA, 2002,
p.33).
O professor que atua em creches e pré-escolas precisa
avaliar a sua postura mediante aos valores, as crenças, os tabus
e as representações sociais que têm do próprio
corpo e sexualidade, pois o mesmo irá atuar com crianças
pequenas e influenciará a formação de suas identidades
e em seu desenvolvimento. Embora condicionado pelos valores que a sociedade
inculca, o professor precisa junto com a Instituição de
Educação Infantil (funcionários, direção...)
refletir sobre as suas práticas educativas, sobre o que o condiciona
e o fundamenta, e através de um trabalho coletivo, descobrir meios
para que se trabalhe de forma coerente a orientação sexual
na IEI observando a singularidade desta fase do ser humano. Decorre daí
a importância da investigação das representações
sociais das (os) professoras (es) de uma instituição de
educação infantil, sobre o seu próprio corpo e sexualidade.
Representações sociais, corpo e sexualidade:
dinâmica psicológica e social
A presente pesquisa foi realizada no ano de 2003 a 2004,
tendo com sujeitos 27 alunas matriculadas no curso da Habilitação
para o Magistério em Educação Infantil da FCT/ Unesp
de Presidente Prudente. Tinha como objetivo discutir as Representações
Sociais de corpo e sexualidade de profissionais em processo de formação
inicial na Habilitação para o Magistério em Educação
Infantil da FCT/Unesp. A pesquisa pretendia encontrar no estudo das Representações
Sociais dos sujeitos estudados: quais seriam as suas certezas e dúvidas
sobre seu corpo e sua sexualidade. Seus medos e angústias. Seus
desejos e expectativas. Que associações fazem entre o modo
como concebem o próprio corpo e sua sexualidade e o trabalho com
o assunto junto a crianças pequenas. Como vêem o seu papel
como professores na formação das concepções
sobre gênero e sexualidade. Será que possíveis dificuldades
com seu corpo e sua sexualidade explicariam a ansiedade que temos encontrado
nos professores ao se verem diante de uma criança pequena perguntando
sobre corpo, sexualidade, gênero?
Isto posto, lançamos a hipótese da possível existência
de uma correlação entre as representações
sociais do grupo estudado e as dificuldades/ ansiedades em geral manifestas
pelos docentes em exercício durante suas práticas educativas
ao tratar do assunto com as crianças. Entendemos que a confirmação
da hipótese ofereceria alternativas de trabalho aos professores
com base nos valores, opiniões, sentimentos que podem condicionar
suas práticas educativas cotidianas.
Sendo assim, pesquisar as Representações Sociais que estes
indivíduos têm sobre seus corpos e sexualidade, em se tratando
de corpos constituídos de conhecimento e de vivências históricas,
tem relevância educacional, social e acadêmica para professores
e formadores de professores porque “... é preciso abordar
a aprendizagem dos docentes a partir da compreensão de como eles
chegaram a pensar, agir e aprender da maneira como o fazem”.(FERNANDES
CRUZ, 1995, p.177).
Sendo as representações sociais produzidas, conforme alerta
(MOSCOVICI, 1978, 1981, 1984b), as relações estabelecidas
pelo sujeito com o meio ambiente, as trocas interpessoais, a fala, a linguagem
propicia sua construção. As representações
sociais são elaborações psicológicas e sociais,
construídas pelos indivíduos e com os indivíduos
e possuem uma dupla função: tornar familiar o que é
estranho/ameaçador e perceptível o que é invisível.
É o conhecimento habitualmente denominado de espontâneo,
ingênuo, vulgar, do senso comum ou pensamento natural por oposição
ao pensamento científico.
MOSCOVICI (1978, 1984b) denomina este tipo de conhecimento de conhecimento
prático. Explica que ele se constitui a partir de nossas experiências,
das informações, conhecimentos e modelos de pensamento recebidos
e transmitidos por intermédio da cultura, da educação
e da comunicação social. Por isso, em muitos dos seus aspectos
é conhecimento socialmente elaborado e compartilhado.
O objetivo geral da pesquisa compreendia em conhecer as Representações
sociais sobre corpo e sexualidade de professoras (es) da Instituição
de Educação Infantil de Presidente Prudente. Como se vêem
ao ter que tratar do tema do corpo e sexualidade na sala de aula? Quais
são os seus medos, angústias, dúvidas? Analisar a
possibilidades de correlação entre as representações
sociais encontradas no grupo estudado e as dificuldades da instituição
de educação infantil conduzir programas que abordem o tema
em questão.
Foi utilizada abordagem qualitativa, a pesquisa do tipo exploratório
e estudo de caso, optou-se pela técnica da análise de conteúdo
para compreender e inferir os conhecimentos, idéias, crenças,
etc. dos sujeitos. As técnicas utilizadas para o conhecimento das
representações sociais dos sujeitos foram: associação
livre de palavras (com 14 palavras), questionário de múltipla
escolha individual (com 32 afirmativas) e questionário aberto (com
13 perguntas).
Foram construídas duas categorias para a análise dos dados
obtidos. A primeira “Vivência do corpo e sexualidade feminina:
que valores expressam na produção da identidade de gênero”,
compreendia a análise das representações sociais
das professoras de corpo e sexualidade e os valores que sustentam e expressam
as suas vivências corporais e de sua identidade de gênero.
Como sentem o próprio corpo, quais valores lhe atribuem, como exercem
a sua sexualidade. Pretendia-se nesta categoria observar se o grupo rompe
ou não com os papéis sexuais normativos da nossa sociedade.
A segunda categoria “Gênero, Sexualidade e os Profissionais
da Educação Infantil”, objetivava analisar a relação
do professor com gênero e sexualidade na sala de aula e os conhecimentos
acerca da sexualidade infantil. Que importância atribuem ao trabalho
de orientação sexual na educação infantil
e se apresentam conhecimentos da sexualidade infantil e como ela é
vivenciada pela criança. Quais as dificuldades que apresentam em
tratar desse tema em sala de aula?
Corpo e sexualidade uma constante construção...
O grupo analisado apresenta em sua maioria professoras
que já atuam na Instituição de Educação
Infantil e que também relatam em suas respostas dificuldades em
tratarem do assunto sexualidade infantil e de suas manifestações,
nos fazendo refletir que essas dificuldades, por se tratarem da falta
de conhecimento teórico sobre o tema poderão influenciar
de forma negativa em suas práticas educativas cotidianas. Afirmam
ter dificuldades em trabalhar com a educação sexual na escola
por temerem transpor seus preconceitos e tabus às crianças.
Isso no mostra que a instituição de educação
infantil precisa ser um espaço de discussão e trabalho com
o tema da sexualidade, oportunizando reflexão acerca dos valores,
preconceitos, concepções sexistas e padrões normativos
de nossa sociedade, de forma contribuir para o desenvolvimento integral
das crianças, em seus aspectos morais(autonomia), psíquicos,
sociais, afetivos e cognitivos.
O grupo rompe com alguns papéis sociais e sexuais, porém,
reafirmam alguns valores, como: associam sexo ao amor, e o tabu da virgindade
aparece de forma significante. As relações de gênero
são representadas através dos estereótipos acerca
do que é ser mulher, como ser sensível e frágil.
A representação social que o grupo tem de sexualidade é
de algo que buscam se identificar e conquistar. Mostram indignação
com a repressão sexual feminina, estão dispostas a quebrarem
os tabus sociais e sexuais, no entanto, revelam dificuldades em tratar
da própria sexualidade. Mesmo relatando dificuldades, desafiam-se
a si próprias, ao revelarem a necessidade e de se autoconhecerem.
O grupo representa socialmente o corpo somente em seus aspectos estéticos
e de saúde, o relaciona ao físico, que precisa ser cuidado
para mantê-lo saudável, no entanto, também o remetem
como sendo algo a ser conhecido e explorado.
A busca por uma educação sexual emancipatória
e ética
Faz-se necessário refletirmos sobre a influência
do (a) professor (a) da Educação Infantil em relação
ao desenvolvimento da criança e, particularmente sobre a sua sexualidade.
Partimos do pressuposto de que é a partir das representações
sociais que o (a) professor (a) tem de seu próprio corpo e sexualidade
que orientará as suas práticas educativas e o tratamento
que dará ao trabalho com a sexualidade das crianças. Certamente,
é preciso que estes profissionais que atuarão com crianças
de 0 a 6 anos conheçam os valores que atribuem ao próprio
corpo e à sua sexualidade, bem como, as necessidades e dificuldades
que têm em relação ao tema e a importância em
se trabalhar com a sexualidade e com a ruptura do sexismo, dos estereótipos
sexuais e de gênero.
É preciso que reflitam sobre os seus preconceitos, valores, vergonhas
e tabus. Embora o nosso objeto de estudo sejam as representações
sociais de corpo e sexualidade de profissionais em processo de formação
inicial na Habilitação para o Magistério em Educação
Infantil da Faculdade de Ciências e Tecnologia/Unesp, e não
as sua representações sobre a infância e a sexualidade
infantil, nessa pesquisa é primordial tratarmos dessas temáticas.
Primeiro porque influenciará na forma como o professor abordará
a sexualidade infantil, a concepção que ele tem de infância
e a sua identidade de profissional que lidará com crianças
de 0 a 6 anos. O outro fato importante é a formação
inicial e continuada de professores da Educação Infantil,
pois poderá ser através destas que os (as) professores (as)
terão conhecimentos teóricos e práticos para consubstanciar
as suas práticas educativas. Certamente, o trabalho de educação
sexual na escola e nas instituições de educação
infantil abordando a sexualidade em suas dimensões histórica,
cultural-social, estética, humana e ontológica e a discussão
das relações de gênero e poder, bem como os estereótipos
sexuais e o sexismo terá como objetivo formar cidadãos,
no sentido de conquistar uma sociedade mais igualitária e menos
desigual, respeitando as diferenças, desejos e sonhos de seus componentes,
na qual cada sujeito tem o direito de ser feliz e de ter prazer em viver.
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