|
PROJETO
DE LEITURA - PROGRAMA DE LEITURA SILENCIOSA CONTINUADA
Rosângela Maria Couto - Centro Universitário
do Sul de Minas (UNIS-MG - Três Pontas- Curso Normal Superior)
O “Programa de Leitura Silenciosa Continuada”
trata-se de uma estratégia complementar do Projeto pedagógico
do Curso Normal Superior (CNS) do UNIS- Três Pontas/MG, na formação
de professores - pesquisadores, fundamentado no “Programa de Leitura
Silenciosa Contínua” de Mabel Condemarín (1987). É
um espaço oferecido aos alunos, aos professores, ao Corpo Administrativo
e a possíveis visitas para que leiam, individual e silenciosamente,
materiais completos, escolhidos segundo suas preferências pessoais,
na SALA DE AULA e/ou SALA DE REUNIÃO do CNS.
INTRODUÇÃO
O presente estudo objetiva demonstrar que é possível
letrar os alunos do curso de formação de professores para
que também se conscientizem da importância de se tornarem
leitores antes mesmo de se tornarem professores alfabetizadores. Trata-se
de um compromisso institucional que se iniciou em 09/3/02. A execução
do Projeto de Leitura Silenciosa Continuada ( Anexo 1) envolve diariamente,
durante dez minutos, alunos, professores, coordenador, equipe administrativa
e possíveis visitas do Curso Normal Superior - reconhecido em 2004;
este se fundamenta na pedagogia interdisciplinar. ( Anexos 2)
O “Programa de Leitura Silenciosa Continuada” trata-se de
uma estratégia complementar do Projeto Pedagógico do Curso
Normal Superior (CNS) do UNIS- Três Pontas/MG, na formação
de professores pesquisadores para os anos iniciais do Ensino Fundamental.
É uma adaptação do “Programa de Leitura Silenciosa
Contínua” de Mabel Condemarín (1987); um espaço
oferecido aos alunos, aos professores, ao Corpo Administrativo e a possíveis
visitas para que leiam, individual e silenciosamente, materiais completos,
escolhidos segundo suas preferências pessoais na sala de aula e/ou
na Sala da Coordenação Pedagógica.
METODOLOGIA
Em 1997, durante o Curso de “Linguagem Escrita e
Oral: Um desafio”, realizado nos dias 2,3 e 4 de julho, em São
Paulo, ministrado por Mabel Condemarín e coordenado por Edith Rubinstein,
ouvi relatos interessantes sobre a implantação do Programa
de Leitura Silenciosa Contínua (Condemarín, 1987) em escolas
da grande São Paulo. Na época coordenava oficinas pedagógicas
do Curso Superior de Formação de Professores pela Fepesmig,
SEE/MG e UEMG. O primeiro impulso foi adquirir a obra e escrever uma proposta
para a graduação em que ministrava aulas de Conteúdo
e Metodologia de Língua Portuguesa devido ao incentivo da própria
Condemarín. Transportei para a sala de aula quinhentos livros de
minha biblioteca particular, catalogados sob o mecanismo de auto-empréstimo
para trinta professoras do turno matutino e cinqüenta do noturno.
O Colegiado do Curso também providenciou artigos científicos
sobre os conteúdos dos componentes curriculares, revistas semanais,
assinatura de dois jornais. Deu -se início à execução
do Projeto, respeitadas as respectivas etapas. ( Anexo1) A partir de 2002,
o Colegiado do Curso Normal Superior do Centro Universitário do
Sul de Minas ( Unis/MG - em Três Pontas/MG) também assumiu
esse compromisso com a formação de leitores. Na função
de Coordenadora Pedagógica, apresentei o Projeto ao Colegiado porque
o Projeto Pedagógico do Curso Normal Superior que está sob
minha coordenação também é interdisciplinar.
Foi um sucesso!
Ele se realiza todos os dias durante cinco minutos. O PLSC significa ler
em silêncio, sem interrupções. Durante o PLSC todos
lêem: alunos, professores, Corpo e eventuais visitas (palestristas,
avaliadores externos, coordenadores do UNIS-MG). O horário é
de 20h 05min às 20h 10mi. E poderá ser prolongado até
o limite de 10 minutos, caso seja reivindicado pelas alunos. Cada um seleciona
um livro, uma revista, um artigo ou jornal, antes de começar o
período de LSC. Todos podem trazer seu próprio material
para leitura e trocá-lo c/ os colegas, previamente. Dos participantes
não se cobra nada referente ao PLSC. O ambiente em que se realiza
o PLSC deve ser o mais tranqüilo possível. Ao término
do tempo do PLSC, quem não concluiu a leitura do texto escolhido
pode separá-lo para continuá-lo nos dias subseqüentes.
Um aluno, gerente do Projeto e do tempo, indica o início e o término
do período do PLSC. Os participantes podem enriquecer o “Cantinho
de Textos” com doações e/ou empréstimos. Condemarín
afirma que “Leitura Silenciosa Continuada” significa LER,
LER e LER.
OS TRÊS NÍVEIS BÁSICOS DE LEITURA
O ato de ler envolve três níveis básicos
de leitura: sensorial, emocional e o racional, de acordo com Martins (1994).
A leitura sensorial se faz através dos órgãos dos
sentidos, dá ao leitor a definição do que gosta ou
não no caso de ouvir músicas, ver livros e outros. Forma,
cor, textura e cheiro são características de um livro, que
dão às crianças e analfabetos as condições
de leituras através dos sentidos despertando-lhes o prazer por
ler, o interesse, enriquece a linguagem, aumenta a capacidade de comunicação
com o mundo o que às vezes incentiva o leitor a uma nova leitura.
Serve de motivação para a aprendizagem da leitura escrita
pela fonte de prazer que causa, principalmente, quando se apresenta aos
olhos e ao tato ilustrações coloridas, papel sedoso, bem
planejado graficamente.
No nível emocional, a leitura nos traz alegrias ou tristezas, lembranças,
curiosidades, fantasias, descobertas. É a leitura mais comum para
quem diz que gosta de ler. É menos valorizada. Seu conteúdo
vem ao encontro de desejos e frustrações diante da realidade
como num processo de identificação, naquele momento, incontrolavel,
com mecanismo de defesa por parte do leitor. Em certos casos a leitura
pode tornar-se causa de angústia como no caso de se ler um conteúdo,
apressadamente para fazer uma prova, não devemos considerar o texto
como uma ameaça nem como algo inatingível.
A leitura emocional nos leva a participar efetivamente da realidade de
outras pessoas que é a disponibilidade para aceitar o que vem do
mundo exterior. Esse fato se manifesta mais na criança por ser
mais espontânea e inexperiente.
A leitura emocional é de caráter reflexivo. É expressa
através das manifestações artísticas como
texto literário, música, pintura, fotografia, cinema e demais
formas de expressão incorporando também: trabalho, lazer,
relações afetivas e sociais o que não impede que
o leitor seja inculto. Ela tem o poder de legar o texto à realidade
do leitor que o liga às experiências pessoais.
Há inter-relação entre os três níveis
de leitura e uma tendência de a leitura sensorial preceder a emocional
e esta à racional que se relaciona com o amadurecimento do homem,
embora haja a preferência de uma por parte de cada leitor. É
impossível separar sentido, emoção e razão
ao se tratar da busca da própria compreensão e do compreensão
do próprio mundo.
Toda leitura é visual e não-oral. Acreditava-se no passado
que era necessário emitir som para entender, hoje, pesquisas provam
que é necessário entender para emitir som, o que vem provar
a relação entre o que vem provar a relação
entre olhos e o cérebro. Desse modo, o Projeto de Leitura Continuada
é simples. Trata-se de uma adaptação da proposta
de Condemarín para a graduação. Os alunos, diariamente,
lêem por dez minutos ininterruptos, um texto de sua escolha; o professor
executa o mesmo exercício. Não existe cobrança do
que se leu, a não ser que alguém, de forma espontânea,
queira comentar algo. Condemarín ( 2005; p. 99-101) aponta três
justificativas para a aplicação de sua proposta: o significado
desse tipo de leitura é construído com mais rapidez porque
o leitor não tem necessidade de se expressar oralmente o que está
lendo; a prática permite assimilar uma maior quantidade de linguagem
escrita que a leitura oral; respeita o ritmo do leitor; também
enfatiza um dos processos de ensino aprendizagem em nível escolar,
o de ler e compreender. Por isso, o aluno, que está estudando para
ser formador de pessoas, desenvolve o hábito de leitura pela prática
cotidiana.
O ATO DE LER.
O ato de ler vai além da escrita; faz-se a leitura
de um gesto, de uma mão, do olhar, do tempo, do espaço.
A resposta revela o modo de ler.
Ler é também uma forma de adquirir conhecimento. É
ter acesso aos bens culturais. São inúmeras as mensagens
que o mundo nos oferece. Historicamente, a noção de leitura
está ligada à letra. Além do gesto mecânico
da decodificação devemos acrescentar algo de nós
à leitura; quase sempre nos sentimos isolados da comunicação
de certas mensagens. Às vezes, somos cegos ao ver, surdos ao ouvir.
Vai também além do texto, ele abre para englobar diferentes
linguagens não se limitando apenas ao estudo do texto em si, podemos
interpretá-lo a nosso modo. Outras vezes, a leitura pode levar
o leitor a alimentar ilusões, fazer comparações de
seus problemas. Independente do nível social e grau de instrução,
a leitura como passatempo que é prazerosa por não ser cobrada
leva o leitor a desligar-se da realidade, relaxa e faz extravasar as emoções.
A leitura, se usada como fuga dos problemas, traz conseqüências
negativas por não lutar para solucioná-los. A nossa vida
intelectual está relacionada à leitura.
A leitura é um subsídio para a escrita, ela serve de modelo:
como e o que se escreve. Este é desejável quando se trata
de cartas, ofícios, etc.; porém na literatura são
importantes a invenção e a estética. Só lemos
quando se trata de nosso universo de interesse, necessidades reais e fantasias,
seja quem for o leitor. Quanto mais lemos, mais ampliamos nossa capacidade
e sentimos necessidade de conhecer mais. Cabe a cada leitor criar a forma
própria de desempenho da leitura a fim de torná-la gratificante.
“A leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura
desta implica a continuidade da leitura daquele”.( Freire, 1982)
Aprende-se a ler vivendo. Lemos tudo e qualquer coisa quando organizamos
os conhecimentos adquiridos a partir de situações que a
realidade impõe e da nossa atuação nela, quando começamos
a estabelecer relações entre as experiências e ao
tentar resolver os problemas que se nos apresentam.
O ato de ler nos permite a descoberta de características comuns
e diferenças entre os indivíduos, os grupos sociais, as
várias culturas que nos levam a uma postura crítica, apontando
alternativas, transformando nossa visão de mundo e da cultura de
cada um. A releitura aponta novos caminhos, esclarece dúvidas,
revela aspectos antes despercebidos, aguça crítica e nos
leva à comparação. Além disso, facilita o
processo de inferência, ato de extrair o não-dito do que
foi dito.
Dell Isola (1988) aponta-nos os seguintes tipos de leitura for inferência:
história em quadrinhos, lendas, fábulas, parábolas,
histórias de encantamento e outras. Assim, a situação
de aprendizagem da leitura é análoga à da aprendizagem
da fala, ambas necessitam ser exercitadas. Nesse sentido, o Projeto de
Leitura Silenciosa Continuada ( PLSC) não só prioriza o
exercício autônomo da leitura, mas a escolha do gênero
textual.
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS
O Projeto de Leitura Silenciosa Continuada (PLSC) pode
ser avaliado através de investigações (pesquisa)
com a finalidade de detectar o grau de funcionalidade do projeto.
Desde 2002, os resultados sempre são positivos tanto na formação
de hábitos de leitura, quanto no interesse pelo tema.
Em Três Pontas/MG, o Instituto Superior de Educação
do UNIS/MG se transformou em Laboratório de Pesquisa. Como o Curso
Normal Superior é monográfico, desenvolveu-se um interesse
pelo tema LEITURA. Em 2004, a primeira turma de formandos defendeu monografias
sobre o tema.
Em 15 de outubro de 2002, durante a verificação In loco,
o “Projeto de Leitura Silenciosa Continuada” obteve seu reconhecimento
também pelos alunos, conforme trecho do relatório da Comissão
designada pela Portaria nº 78, de 06 de outubro de 2004, publicada
no “MG” de 18-10-2004. A Comissão Integrada pelas Professoras
Maria Aparecida da Silva – UFMG, Necy Maria de Campos Castro –
UNICENTRO Newton Paiva e pela Assessora Enilda Costa Fagundes, sob a presidência
da primeira, verificou as condições de funcionamento do
Curso Normal Superior, ministrado pelo Instituto Superior de Educação
de Três Pontas, unidade mantida pela Fundação de Ensino
e Pesquisa do Sul de Minas – FEPESMIG/Varginha, tendo em vista o
pedido de reconhecimento. O trabalho da Comissão teve por base
as determinações contidas nas Resoluções CEE
nºs 442/01, 447/02 e 450/03, e os aspectos avaliados constam do presente
Relatório.
Reunião com o Corpo Discente
Participaram da reunião 15 (quinze) alunos, sendo
5 (cinco) de cada período, escolhidos aleatoriamente pelo número
da caderneta de chamada. Feitas as apresentações da Comissão
Verificadora e dos motivos da verificação do Curso Normal
Superior, trataram-se os assuntos a seguir: (i) currículo, (ii)
atividades de formação vivenciada, (iii) projetos interdisciplinares,
(iv) produção monográfica, (v) acervo e funcionamento
da biblioteca. Os alunos salientaram os seguintes aspectos positivos do
curso: (i) possibilidade de troca de experiência, (ii) ênfase
na relação teoria e prática, (iii) ultrapassagem
do senso comum na abordagem dos fenômenos educativos, (iv) mudança
na visão da educação, (v) inclusão em informática,
(vi) percepção do aluno como sujeito do processo de aprendizagem,
(vii) visão diferenciada do que é ser professor, (viii)
ampliação da compreensão dos processos educativos
a partir do desenvolvimento de projetos de trabalho, (ix) produção
de textos, (x) fundamentação filosófica e psicológica
do curso. Foi dado destaque pelos alunos ao Projeto de Leitura Silenciosa
Continuada, que consiste em 10 (dez) minutos diários em sala de
aula para leitura livre. Informaram que estes dez minutos permitiram,
ao longo do processo, desenvolver o gosto pela leitura e o desenvolvimento
de habilidades de interpretação. Afirmaram que estes dez
minutos, no início do projeto, pareciam ser muitos, e, hoje, são
tidos como insuficientes. Em relação ao corpo docente, colocaram
que são extremamente compromissados, tendo melhorado seu desempenho
em relação ao início do curso. (...)Três Pontas,
15 de outubro de 2004.
Também, em 2004, aplicou-se um questionário ( Anexo 3);
três turmas do Curso Normal Superior de Três Pontas - ( cem
alunos), trinta e quatro do 6º período - com vivência
de três anos do Projeto; vinte e quatro do 4º período,
com dois anos de vivência, e quarenta e dois do 1º período,
com três meses de vivência – responderam às questões.
GRÁFICO 1: COMO ENXERGO A APLICABILIDADE DO PROJETO DE LEITURA
SILENCIOSA CONTINUADA
1. Incentiva o ato de leitura? 81 afirmaram que SIM.
2. Proporciona acesso a diversos textos? 45 afirmaram que sim.
3. Enriquece o vocabulário? 20 afirmaram que sim.
4. Aumenta o interesse pela busca de informações? 19 afirmaram
que sim.
5. Proporciona momentos de reflexão? 55 afirmaram que sim.
6. Estimula o leitor a valorizar a leitura? 75 responderam que sim.
GRÁFICO
1: COMO ENXERGO A APLICABILIDADE DO PROJETO DE LEITURA SILENCIOSA CONTINUADA
1.
Incentiva o ato de leitura? 81 afirmaram
que SIM.
2.
Proporciona acesso a diversos textos? 45 afirmaram que sim.
3.
Enriquece o vocabulário? 20 afirmaram que sim.
4.
Aumenta o interesse pela busca de informações? 19 afirmaram que sim.
5.
Proporciona momentos de reflexão? 55 afirmaram que sim.
6.
Estimula o leitor a valorizar a leitura? 75 responderam que sim.
GRÁFICO 2:
O Projeto é para o aluno:
( 45 ) Ótimo;
(10 ) Muito Bom; (44 )Fundamental;
( 1 )Uma perda de tempo.
GRÁFICO 3:
O Projeto desperta em mim:
(61) Prazer;
(23) Alegria; (34 )Vontade de ler
mais.

Os alunos
egressos, formandos em 2004, já aplicam o Projeto de Leitura Continuada
nas respectivas escolas em que lecionam. Em Três Pontas, na rede
municipal de ensino, o Projeto funciona em três escolas –
duas urbanas e uma rural – e atinge uma média de seiscentos
alunos. Na rede estadual, duas escolas beneficiam quatrocentos alunos.
Hoje, esses professores, com certeza, pensam como Zélia da Silva–aluna
da EM Padre Pivato - EJA - Profª. Júlia Mara Costa Oliveira
– Cursista do Veredas em Maria da Fé – 2003: “A
gente sem saber ler e escrever é como árvore sem galho...É
perdida do mundo.”
O Colegiado do Curso Normal Superior, com o Projeto de Leitura Silenciosa
Continuada, enfatiza o pensamento de Gilberto Gil: “...Ler é
transcender, é possibilitar, é ir além do nosso por
vezes cruel mundo imediato - tantas e tantas vezes nos abrigamos no conforto
acolhedor da leitura quando estamos amuados ou pesarosos. Ler é
abrir janelas, destramelar portas, enxergar com outros olhares, estabelecer
novas conexões, construir pontes que ligam o que somos com o que
outros, tantos outros, imaginaram, pensaram, escreveram. Ler é
fazer-nos expandidos...” (Trecho do discurso proferido em dezembro
de 2004 na abertura do Programa VIVALEITURA – como Ministro da Cultura).
Em 2005, a IV Semana Cultural do Curso Normal Superior – de 17 a
20 de maio – versou sobre o tema do da 6ª Feira de Leitura
e Arte da Unicamp. A Programação retratou Leitura &
Arte porque os alunos da graduação têm consciência
da importância de ser leitor antes de ser professor.
Hernández ( 1998) afirma que o professor deve ser um agente de
mudança, olhando sempre para o futuro, no afã de educar
alunos e, dessa forma, transgredindo, muitas vezes, regras e normas estabelecidas.
O Colegiado do Curso Normal Superior do UNIS/MG de Três Pontas,
com o Projeto de Leitura Silenciosa Continuada, inova, em termos, atitudes
e comportamentos de alunos de graduação que, são
ou serão formadores de pessoas.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
ALLIENDE,
Felipe e CONDEMARÍN, Mabel. A Leitura – Teoria, Avaliação
e Desenvolvimento. 8ª ed.Porto Alegre: ARTMED, 2005.
BORGES, Teresa Maria Machado. Ensinando a ler sem silabar. Campinas: Ed.
Papirus, 1998.
CONDEMARÍN, Mabel. O Programa de Leitura Silenciosa Contínua.
Trad. Leila Salomão de L. P. Cury Tardivo. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 1987.
_____________ G GALDAME E MEDINA. Oficina de Linguagem Oral e Escrita.
Trad. Marylene Pinto Michael; adaptação e revisão
técnica: Rosane Límoli Paim Pamplona. São Paulo:
Moderna, 1997, p. 84 -5.
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Leitura Infantil: Teoria e Prática.
11. ed. São Paulo: Ed. Ática, 1991.
DELL’ISOLA, Regina Lúcia Peret. Leitura: inferências
e contexto sócio-cultural. Belo Horizonte: Ed. Pedagógica
e Universitária, 1988.
FONSECA DA SILVA, Adriana Beatriz , NUNES, Ana Teresa Teixeira, BOSCO,
Darci. Oficina de contação de histórias: Fluistória.
Uberaba: 1999.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos
que se completam.22. ed. Autores Associados: Cortez, 1988.
___________. Da leitura de mundo à leitura da palavra. Leitura:
teoria e prática. Porto Alegre: mercado Aberto, p. 03-17, nov.
1982.
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e Mudança na Educação:
os projetos de Trabalho. Trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre:
ArtMed,1998.
HERR, Nicole. Aprendendo a ler com o jornal. Trad. André Luzayadio.
BeloHorizonte: Ed. Dimensão, 1997.
_____. 100 fichas práticas para explorar o jornal na sala de aula.
Trad. Márcio Vinício Barbosa. Belo Horizonte: Dimensão,
1997.
KHEDE, Sônia Salomão. Literatura Infanto Juvenil: um gênero
polêmico. 2. ed. Porto Alegre: Ed. Mercado Aberto, 1996, p. 62 -
63.
KLEIMAN, Ângela. Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da leitura.
8ª ed. Campinas, SP: Pontes, 2002.
MACHADO, Irene A. Literatura e Redação. São Paulo:
Ed. Scipione, 1994.
MONROE, Marion. Preparando para a leitura. Rio de Janeiro: INL. 1980,
p. 1 - 5.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 19. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1994.(Coleção Primeiros Passos, 74).
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e leitura. 3. ed. São Paulo:
Ed. Cortez, 1996.
MEC,Brasília. PCN: Língua Portuguesa. SEF: v.2, 1997, 114
p.
SEEE - Minas Gerais. Conteúdos Básicos: Ciclo Básico
de Alfabetização à 4a série do Ensino Fundamental.
SEE. Belo Horizonte: 1993.
SILVA, Ezequiel Teodoro da. Elementos da Pedagogia da Literatura. São
Paulo: Ed. Martins Fontes, 1993. |
|