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  GRUPOS DE PESQUISA NA PÓS-GRADUAÇÃO: INSTAURANDO NOVOS SABERES PARA A PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO

Edilson de Souza - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Elidiane Naziazeno Ferreira - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Aline Schmidt - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Helenise Sangoi Antunes - Universidade Federal de Santa Maria - UFSM

Resumo

Esta investigação é um estudo que busca compreender as concepções de pesquisa na Pós-Graduação do CE/UFSM, através da linha do PPGE intitulada: Formação, Saberes e Desenvolvimento Profissional; Educação, Cultura e Política; Currículo, Ensino e Práticas Escolares; Educação Especial; Educação e Artes. Pretendemos construir estratégias para a implementação de um trabalho interdisciplinar entre os grupos de pesquisa já existentes.
Essa pesquisa encontra-se em fase de análise de informações e, como resultados parciais, notamos os seguintes aspectos; a presença de bolsistas de iniciação científica vinculados a grupos de pesquisa os quais trabalham de forma integrada à linha de pesquisa do professor orientador, a crescente qualificação do corpo docente do Centro de Educação levou também à consolidação de novos grupos de pesquisa, a produção sistematizada dos grupos de pesquisa envolvendo alunos, professores e em alguns casos, técnicos administrativos, o que de fato contribuiu para a consolidação das linhas do PPGE/CE/UFSM.

Palavras-chave: Formação, Conhecimento, Educação.

O conhecimento sempre foi buscado em todas as épocas e por todos os povos A sistematização deste conhecimento coube aos gregos, os quais tornaram a formação de conhecimento mais filosófica, tendo a intuição como possibilidade de gerar teorias únicas sobre a natureza, desvinculando o saber racional do saber mítico.
Essa sistematização proporcionou uma diferenciação entre conhecimento prático e conhecimento teórico. O prático estava ligado ao trabalho e o teórico, ao prazer, resultando em uma separação entre atividades de classes, “cabeça e mão”. Esta separação estimulou o desenvolvimento de um conhecimento desvinculado das necessidades.
Nos dias atuais, o que se busca através do conhecimento é que ele sirva cada vez mais para facilitar a vida cotidiana, nota-se que se inverte a construção dos gregos. Em um determinado tempo, o conhecimento servia basicamente para o lazer e se distanciava da prática, atualmente, percebe-se o aumento progressivo do comprometimento ético com a produção do conhecimento, pois, quanto mais se conhece, mais se percebe a necessidade de por o conhecimento em prática ou a serviço das necessidades sociais.
Existe um crescente interesse em se pesquisar, e se pesquisar o que? E para que? Essas duas perguntas são os paradigmas deste trabalho, que tem por objetivo pesquisar as concepções de pesquisa na Pós-Graduação do CE/UFSM, através das 5 linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação-PPGE/UFSM , construindo estratégias para a implementação de um trabalho interdisciplinar entre os grupos de pesquisa já existentes.
No entanto, não se pode pesquisar educação sem antes falar no constante crescimento destas pesquisas, que em virtude do surgimento dos programas de pós-graduação em Educação, tem aumentado significativamente através da produção acadêmica de teses e dissertações.

As Concepções de Pesquisa: Tensões entre a Abordagem Qualitativa e Quantitativa

A investigação qualitativa tem sua origem na filosofia e nas ciências humanas, particularmente na História e na Antropologia. Como método de questionamento e de investigação, essas perspectivas surgem desde o inicio do século XX. Embora existissem de forma não estruturada anteriormente, os investigadores tentaram saber mais sobre as culturas e grupos, tanto nos ambientes próprios como em zonas que lhes eram estranhas.
A investigação qualitativa é uma forma de estudo da sociedade que centra na forma de como as pessoas interpretam e dão sentido as suas experiências e ao mundo em que elas vivem. Existem diferentes abordagens que se considera no âmbito deste tipo de investigação, mas, a maioria, tem o mesmo objetivo: compreender a realidade social das pessoas, grupos e culturas. Os investigadores usam as abordagens qualitativas para explorar o comportamento, as perspectivas e as experiências das pessoas por eles estudadas. A base da investigação qualitativa reside na abordagem interpretativa da realidade social.
A abordagem quantitativa, também busca a interpretação da realidade social, no entanto, se diferencia no método, em relação a qualitativa, pois, para compreender a realidade, esta abordagem visa a apresentação e a manipulação numérica de observações tendo em vista à descrição e a explicação do fenômeno sobre o qual recaem as observações.
A pesquisa quantitativa considera geralmente a ciência como uma verdade objetiva enquanto a pesquisa qualitativa se centra nas experiências vividas e, portanto no fenômeno subjetivo.
De um modo geral, a pesquisa quantitativa começa expondo os objetivos previamente definidos, isto é, pretende a verificação de resultados previstos. Quanto à pesquisa qualitativa, procura-se, a partir de observações e de análises abertas, descobrir as tendências e os processos que explicam o como e o porquê das coisas.
Essas abordagens tem paradigmas diferentes. A quantitativa se baseia no método de Francis Bacon (1561-2626), na matemática de René Descartes (1596-1650) e de Galileu Galilei (1654-1642), no método experimental de Blaise Pascal (1623-1662), na física de Isaac Newton (1642-1727) e nos materialistas do século XVIII. A qualitativa usa o método naturalístico nas ciências sociais se propondo a uma abordagem holística para o estudo de fenômenos da sociedade, tendo sua realidade construída a partir do quadro referencial do próprio sujeito do estudo.
Segundo Bogdan; Biklen (1994, p. 40), “Grande numero de investigadores educacionais começaram a sentir que as promessas de investigação quantitativa relativamente às sua possibilidades (os problemas que conseguia resolver) tinha atingido o limite”.
Nessas considerações entre pesquisa qualitativa e quantitativa, de forma alguma se busca favorecer uma abordagem em detrimento de outra, mas sim fundamentar nossa pesquisa, justificando o porquê de optarmos por uma e não por outra.
Entendemos que a abordagem qualitativa vem ao encontro das nossas convicções, pois se encaixa no contexto de nossos questionamentos, favorecendo a interação e possibilitando a interpretação que faremos sobre as entrevistas sistematizadas, e que possa de forma consistente ter as interferências dos sujeitos que participam desta pesquisa.
Segundo Bogdan; Biklen (1994 p. 49) “A abordagem da investigação qualitativa exige que o mundo seja examinado com a idéia de que nada é trivial, que tudo tem potencial para construir uma pista que nos permita estabelecer uma compreensão mais esclarecedora do nosso objeto de estudo”.

A Pesquisa em Educação

A pesquisa educacional tem evoluído consideravelmente nas últimas décadas. Porém, ainda guarda algumas formas errôneas como, por exemplo, a de uma simples consulta bibliográfica pedida pelo (a) professor (a), sem despertar o interesse e a curiosidade do aluno.
É necessário ressaltar que “para se realizar uma pesquisa é preciso promover o confronto entre os dados, as evidências, as informações coletadas sobre determinado assunto e o conhecimento teórico acumulado a respeito dele” Lüdke (1986, p.01). “É imprescindível estar curioso e inquieto em relação a um problema que necessita ser investigado”.
Contudo devemos estar conscientes do caráter social que a pesquisa abrange, ficando cada vez mais perto do educador. A pesquisa pode e deve fazer parte das atividades normais do profissional da educação, de sua vida diária, como um instrumento de enriquecimento de seu trabalho, sem, para isso, perder seu rigor e veracidade, pois requer habilidades e conhecimentos específicos.
Segundo Deslandes (1994, p. 10), “Na Sociedade ocidental, no entanto, a ciência é a forma hegemônica de construção da realidade, considerada por muitos críticos como um novo mito, por sua pretensão de único promotor e critério de verdade”.
A educação percebe essas construções e incorpora a pesquisa em sua realidade, se constituindo enquanto ciência também, pois, se relaciona com o campo científico a partir do entendimento onde esse campo conseguiu “... estabelecer uma linguagem fundamental em conceitos, métodos e técnicas para a compreensão do mundo, das coisas, dos fenômenos, dos processos e das relações. Essa linguagem é utilizada de forma coerente, controlada e instituída por uma comunidade que a controla e administra sua reprodução” Deslandes (1994, p. 10).
O fenômeno educacional foi estudado por muito tempo como se pudesse ser isolado, ou separado em variáveis básicas dependentes entre si, como na pesquisa quantitativa. Também acreditava-se na perenidade do conhecimento, isolada no tempo e no espaço. Porém, verificou-se que a separação entre o sujeito da pesquisa, o pesquisador e seu objeto de estudo, quando se tratava de pesquisa educacional, era impossível.
Segundo Deslandes (1994, p. 14), “A pesquisa nessa área lida com seres humanos que, por razões culturais, de classe, de faixa etária, ou por qualquer outro motivo, têm um substrato comum de identidade com o investigador, tornado-se solidariamente imbricados e comprometidos”.
O pesquisador não se apresenta livre de princípios, preconceitos e pressuposições, pelo contrário, é a partir deles que interroga e constrói suas hipóteses, que podem ou não ser verificadas, mas nunca ignoradas. O pesquisador serve de elo inteligente e ativo entre as novas evidências descobertas através da pesquisa. Atualmente, a pesquisa em educação encontra-se preocupada com os vários elementos que compõe o cotidiano escolar nos mais variados níveis de ensino.
Segundo Cunha (2001, p.168) “Se as características básicas de aprendizagem inovadora são a antecipação e a participação, a pesquisa é o melhor instrumento para sua concretização”. Com base nisso, defendemos a incorporação da pesquisa como instrumento de desenvolvimento científico e como ferramenta de uma aprendizagem dinâmica e antecipadora.

Metodologia da Pesquisa

Este estudo é embasado numa metodologia qualitativa e a partir da produção teórica de Bogdan, Biklen (1994), principalmente no que se refere às características desta abordagem e aos instrumentos de coleta de informações utilizados.
Nesse sentido, essa investigação é um estudo que busca compreender as concepções de pesquisa na Pós-Graduação do CE/UFSM, através da linha do PPGE intitulada: Formação de professores, saberes e desenvolvimento profissional, onde possamos construir estratégias para a implementação de um trabalho interdisciplinar entre os grupos de pesquisa já existentes.
A interação do pesquisador com os sujeitos da pesquisa, constitui-se num elemento significativo nas pesquisas qualitativas, conforme estudos desenvolvidos por Bogdan; Biklen (1994); Antunes (2000, 2000a; 2001); Deslandes (1994), pois permite uma aproximação com os sujeitos da investigação possibilitando um conhecimento mais profundo do contexto sócio-cultural no qual eles estão inseridos.
Justificamos essa escolha porque essa investigação caracteriza-se por uma abordagem qualitativa, segundo Bogdan;Biklen (1994), dessa forma, buscamos compreender os rumos que os grupos de pesquisa tomam, para construir suas estratégias de trabalho, como constroem seus processos investigativos e quais são as relações estabelecidas com as linhas de pesquisa na Pós-graduação se articulando, ou não, com os demais grupos que estão no Centro de Educação.
Os instrumentos de coleta das informações são: entrevistas semi-estruturadas e relatos autobiográficos. Nesse contexto metodológico destacam-se os relatos autobiográficos dos lideres dos grupos entrevistados, segundo Nóvoa (1992) constituírem-se numa forma de respeitar e ouvir a voz dos sujeitos da investigação, que na maioria das vezes, encontra-se silenciada e ignorada.
Observamos no decorrer da história da educação brasileira que o professor sempre foi considerado aquele que só recebia informações e a transmitia a seus alunos. Isso fez com que os saberes oriundos da experiência passassem a ser ignorados pelo poder instituído. A pesquisa, no entanto, vem em auxílio desses professores no sentido de desmistificar essa crença, podendo o professor/pesquisador construir novos conhecimentos a partir deste novo viés, aonde a pesquisa em Educação vem ao seu encontro, lhe servindo como recurso didático. Considerar os professores como produtores também de saberes começa a alterar a percepção em torno do que significa o conhecimento e os processos de formação dos mesmos.
É muito comum, na realidade educacional, professores que acabem esperando dos outros as respostas que, de certa forma, conhecem, mas que não acreditam no valor das mesmas. Para Nóvoa (1992), “os professores não produzem o conhecimento que são chamados a reproduzir, nem determinam as estratégias práticas de ação”. Necessitam, segundo Antunes (2001), do crivo e da valorização do outro.
Conforme também aponta Tardif (1999) , “então devemos examinar seriamente a natureza desses fundamentos e extrair daí elementos que nos permitam entrar num processo reflexivo e crítico sobre nossas próprias práticas como formadores e como pesquisadores”. Esses elementos traduzem as experiências que refletem ações, posturas, crenças, práticas e valores que são inerentes ao professor/pesquisador, e também a partir desses elementos ele pode valorizar seu trabalho através da pesquisas.

Implementando ações

Este Projeto de Pesquisa intitulado: “A pesquisa na Pós-Graduação: desafios na implementação de grupos de pesquisa” foi criado no ano de 2004 e terá a sua continuidade nos anos seguintes devido a relevância e a importância que o mesmo apresenta no Ensino Superior. Um dos fatos que nos motiva a dar continuidade a esse projeto constitui-se nas contribuições para auxiliar as reflexões sobre a pesquisa nos Grupos de Pesquisas do CE/UFSM e também nas 5 linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSM.
Nessa contextualização pode-se perceber a importância desse estudo em função de que ele oportuniza reflexões sobre a pesquisa em Educação na Pós-Graduação, abrindo possibilidades para sistematizá-las através de publicação e divulgação no meio científico e na comunidade como um todo.
Constata-se que desde o ano de 2004 através da realização desta investigação pode-se refletir sobre o panorama da pesquisa em educação, sendo necessário para o decorrer dessa investigação uma ampliação nas discussões referentes a esse tema, através de Seminários que possibilitem debates sistematizados sobre o papel dos grupos de pesquisa, ampliando e divulgando os novos perfis da pesquisa em educação.

Considerações finais
A partir de algumas análises que já se pode fazer, temos a compreensão do quanto esta pesquisa é importante para o Centro de Educação como um todo, ao mesmo tempo temos a ciência de que a investigação cientifica pode e deve colaborar com os processos formativos de todos envolvidos com a mesma, pois em decorrência de estudos que hoje fazem parte do nosso cotidiano, podemos refletir sobre a formação inicial de professores, e através da pesquisa que por hora realizamos poderemos contribuir com a formação de outros que por ela se interessem.
Não é nossa pretensão apontar esta pesquisa para a resolução de problemas que hoje se encontram nos grupos de pesquisa, nem mesmo apontar soluções para o Programa de Pós-graduação onde a maioria dos professores entrevistados fazem parte, vemos com clareza sim, a importância em se fazer a pesquisa que possa ser utilizada pelos pesquisadores que sentirem a necessidade de utilizar informações sistematizados sobre grupos de pesquisa e as interações que estes grupos estabelecem entre si, para poderem fundamentar trabalhos com esta temática e fomentar a criação de novos significados para a pesquisa na pós-graduação.
Percebemos a participação neste projeto dos demais colaboradores como de suma importância, tanto para nós quanto para a própria pesquisa que está sendo realizada, no entanto, essa investigação está apenas no inicio, pois existem muitos questionamentos e desdobramentos que poderão ser feitos a partir deste estudo para o biênio 2005/2006.
Partindo das considerações acima, nos propomos continuar contribuindo com a implantação das reformulações no Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSM, no que se refere a articulação dos Grupos de Pesquisa relacionados as linhas deste Programa. Também pretendemos articular ainda mais a produção do CE/UFSM com os professores da rede de ensino, incentivando os mesmos para os prosseguimentos dos seus estudos via formação continuada, através de grupo de estudos que envolvam alunos de graduação com os professores em diferentes anos de carreira, promovendo tensões entre os grupos para que se possa ampliar a compreensão dos mesmos sobre os processos de formação que ocorrem dentro de uma carreira docente.

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