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ANÁLISE
DO PROGRAMA LITERATURA EM MINHA CASA: A DISTRIBUIÇÃO DOS KITS
NAS ESCOLAS DE PRESIDENTE PRUDENTE.
Ana Paula Cardoso Rigoleto
Cristiano Amaral Garboggini Di Giorgi
Universidade Estadual Paulista (UNESP) – Mestrado em Educação.
O presente trabalho tem como objetivo principal apresentar
um levantamento da dinâmica de distribuição do material
do Programa Literatura em Minha Casa,e das formas de utilização
deste material em algumas escolas de Presidente Prudente.
Esta pesquisa é norteada pela idéia de que o acesso democrático
à leitura e à escrita é uma das maiores conquistas
a que um indivíduo pode chegar. Acreditamos que a habilidade de
escrever e de ler favorece o desenvolvimento da autonomia e o exercício
da cidadania. Contudo, sabemos que para se tornar leitor o indivíduo
não depende apenas da interferência cultural e da escola;
mais do que isso, é necessário contato com o material escrito
de qualidade e bastante variado. Mas apenas o contato não garante
o exercício pleno da autonomia, tampouco da cidadania, é
preciso que se compreenda a importância deste material e a função
social que desempenha. Infelizmente, a sociedade brasileira ainda não
é capaz de compreender a dimensão da leitura enquanto instrumento
da cidadania, afirmam pesquisadores. Daí emerge a justificativa
da necessidade de políticas públicas de leitura que dinamizem
o uso do livro, que promovam o acesso de todos os extratos sociais à
leitura, à escrita e a outros bens culturais.
É o que demonstram as mais recentes pesquisas que delineiam o perfil
da atual situação da leitura e do livro em nosso país.
Dados divulgados por Galeano Amorim, coordenador do Programa Fome de Livro,
enquanto os colombianos lêem, em média, 2,4 livros por habitante/ano,
nos EUA e na Inglaterra este índice sobe para 5 e na França
chega a 7 livros per capita; no Brasil, a cada ano os brasileiros lêem
apenas 1,8 livro. Uma possível justificativa desses índices
é a alta taxa de analfabetismo: a cada quatro brasileiros, somente
um consegue ler um texto mais longo, pois um deles é analfabeto
e os outros dois são analfabetos funcionais.
Por outro lado, as políticas de leitura mostram que assim como
nas administrações anteriores, hoje há por parte
do Governo Federal uma preocupação com a questão
da leitura e da democratização do livro. Esta afirmação
tem sido sustentada por iniciativas como a de 30 de outubro de 2003, quando
o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei do Livro
(n° 10.753) que tem como intuito instituir a política nacional
do livro no Brasil. Em mais uma iniciativa da atual gestão de promover
ações de fomento à leitura, o presidente Lula sancionou,
em 21 de dezembro de 2004, a Lei que isenta a produção,
comercialização e importação de livros do
pagamento do PIS-Cofins-Pasep, o que varia entre 3,65% a 9,25%. Com isso,
editores, livreiros e distribuidores deixarão de pagar qualquer
tipo de taxa ou imposto sobre operações com livro, que,
segundo a Constituição, goza de imunidade tributária.
Como conseqüência desta medida, espera-se que haja um aumento
nos investimentos de editoras e livrarias, além da redução
do preço dos livros, o que deveria começar a acontecer já
em janeiro de 2005 e que pode chegar a 10% no período de três
anos. Segundo um estudo feito por Galeno Amorim, responsável pela
Política Nacional do Livro, Leitura e Bibliotecas do Ministério
da Cultura, esta desoneração deve injetar nesse mercado
um valor superior a R$ 160 milhões por ano. Por outro lado, os
editores, distribuidores e livreiros ofereceram uma contribuição
de 1% sobre a venda de livros para constituir o Fundo Pró-Leitura,
“que deve ter orçamento anual de R$ 45 milhões gerido
por governo e sociedade, para desenvolver ações e políticas
para aumentar a leitura no Brasil.”
No entanto o acesso ao livro ainda é bastante restrito, como mostra
a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada a pedido da Câmara
Brasileira do Livro, que apontou que cerca de 61% dos adultos alfabetizados
têm muito pouco ou nenhum contato com livros em nosso país,
e 6,5 milhões de pessoas das camadas mais pobres afirmam não
ter nenhuma condição de adquirir um livro. Tais índices
somados às medidas que vêm sendo tomadas pelo Governo Federal,
levaram o ministro da cultura Gilberto Gil a afirmar que “tal contexto
impõe uma ação consistente e articulada para o estímulo
à leitura e para a democratização do acesso ao livro
via instalação de bibliotecas públicas e livrarias
em cidades e regiões metropolitanas desprovidas ou escassamente
providas desses bens e equipamentos culturais".
Desde o Proler, criado em 1992 ao Plano Nacional do Livro e Leitura, a
ser inaugurado em 2005 várias foram as tentativas do Governo Federal
de estabelecer uma política de leitura que atenda às necessidades
principalmente das pessoas que não têm acesso aos bens de
cultura. Contudo, alguns desses projetos fracassaram, outros ainda existem,
especialmente nas grandes cidades.
Dentre tais iniciativas destacamos o PNBE – Programa Nacional de
Biblioteca Escolar, criado em 1994 e,que envolve ações de
apoio ao desenvolvimento e domínio da leitura e da escrita no ensino
fundamental. O programa tem como principal objetivo “incentivar
alunos, professores e a comunidade em geral ao hábito de ler”.
Para tanto procura proporcionar o acesso à cultura e à informação
por meio da distribuição de acervos e coleções
de obras de literatura, pesquisa (Atlas, enciclopédias, globos,
mapas) e de referências variadas. A meta geral do Programa é
“apoiar o cidadão brasileiro no exercício da reflexão,
da criatividade e da crítica.” Com o passar dos anos o PNBE
foi sofrendo adaptações e hoje é um Programa operado
pelo Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação –
FNDE, que em 2003 investiu $110,7 milhões para que 6,8 milhões
de alunos e mais de 720 mil professores de 191.843 escolas públicas
pudessem começar as aulas em 2004 com os livros de literatura e
de formação nas mãos. Para ser beneficiada pelo Programa,
a escola deve inscrever-se via internet dentro de um prazo pré-estabelecido.
São parte do PNBE as seguintes ações de incentivo
à leitura: Casa da Leitura, Biblioteca do Professor, Biblioteca
Escolar, Literatura em Minha Casa e Palavra da Gente.
Chamado de “um dos maiores programas do mundo de compra de livros
não didáticos” e de “uma das estrelas do PNBE,
do FNDE/MEC”, o Literatura em Minha Casa foi criado em 2001, na
gestão Fernando Henrique Cardoso. Pautado na concepção
de que a leitura é “um instrumento capaz de fortalecer a
autonomia dos educandos [...]”, o Programa tem como objetivo maior
incentivar o hábito da leitura nas crianças e, especialmente,
a leitura compartilhada com pais, parentes, amigos, dentro ou fora da
escola. Outra finalidade é exercitar a reflexão, a criatividade
e a crítica dos alunos e da comunidade. Para tanto a cada ano letivo
são distribuídos dez tipos de coleções de
livros infanto-juvenis para alunos de 4ª, 5ª e 8ª séries
do ensino fundamental, da rede estadual e municipal de ensino de todo
o país. Os kits do Literatura em Minha Casa são compostos
por livros de: poesias; crônicas; novelas ou romances brasileiros
ou estrangeiros, adaptados ou não; obras clássicas da literatura
universal traduzidas ou adaptadas; peças teatrais brasileiras ou
estrangeiras; textos de tradição popular brasileira em prosa
ou verso; ensaios ou reportagens sobre um aspecto da realidade brasileira;
biografias ou relatos de viagens. A seleção das obras é
feita por um Colegiado que anualmente é instituído e conta
com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Educação
–CONSED, União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação
– UNDIME, Programa Nacional de Incentivo à Leitura –
PROLER, além de técnicos e especialistas na área
de leitura, literatura e educação do Ministério da
Educação e de Universidades.
De acordo com dados disponíveis no site do MEC, os números
do Literatura em Minha Casa mostram que em 2003 o Programa contou com
investimentos de R$ 18.494.879,10, para as 4ª séries e de
R$ 14.757.086,96 para as 8ª séries. Cada livro custa, em média,
R$3,70 para o Governo. Foram atendidos 3,4 milhões de alunos da
4ª série em 125 mil escolas e 2,9 milhões da 8ª
série em 35 mil escolas. Ao todo, o programa Literatura em Minha
Casa investiu cerca de R$ 34,2 milhões. Só no estado de
São Paulo, neste mesmo ano, foram 652.256 livros entregues às
4ª séries e 672.553 títulos distribuídos às
8ª séries. Em 2004 foi entregue 1 coleção de
5 volumes de obra de literatura e de informação para cada
aluno da 4ª série do ensino fundamental. No total são
10 coleções de 5 volumes de obra de literatura e de informação
para cada escola pública (com mais de 10 alunos). A cada ano são
8 coleções diferentes que podem ser trocadas entre os alunos.
Existe uma previsão de que os livros cheguem às escolas
e secretarias no primeiro semestre de cada ano letivo, no caso das escolas
da zona rural as coleções são entregues na Prefeitura
ou na Secretaria Municipal de Educação, que são responsáveis
pela entrega dos livros às escolas. Contudo, há várias
escolas que relatam problemas em relação à distribuição
dos livros. Como a base de cálculo da distribuição
dos kits são os números do Censo Escolar do ano anterior,
em alguns casos os dados recebidos pela central de distribuição
não coincidem com a realidade, muitas vezes faltam ou sobram livros.
Há situações em que os livros não chegaram
às escolas, existem casos em que a própria instituição
reteve as coleções, não as entregando aos alunos,
e há relatos sobre a grande falta de interesse por parte da família
dos alunos em buscar o material. Por esta razão nos propusemos
a fazer um levantamento quantitativo a fim de averiguar qual a situação
de distribuição destes livros nas escolas selecionadas para
o corpus da pesquisa.
Para a realização desta pesquisa, foram enviados questionários
aos professores que ministraram aulas nas 4ª séries do ensino
fundamental das redes estadual e municipal de Presidente Prudente durante
o ano de 2004. Foram solicitadas a contribuir com a pesquisa todas as
escolas das redes municipal e estadual de Presidente Prudente, obtivemos
resposta de 39 professores, um total de 14 escolas. Os questionários
foram enviados via e-mail e correio mediante acordo firmado por telefone
com os coordenadores e/ou diretores das unidades escolares. As questões
que compõem o questionário são relativas à
distribuição do material e ao tipo de atividades desenvolvidas
com os livros do kit pelos professores. Nossa intenção foi
observar quantas escolas não receberam os kits do Programa Literatura
em Minha Casa, quantas instituições receberam o material,
mas não distribuíram os livros, quantas apenas distribuíram
o material, a quantidade de escolas que fizeram um trabalho superficial
com os livros dos kits e o número de instituições
que desenvolveram um programa de leitura e que efetivamente trabalharam
com os livros entregues pelo Programa.
Os resultados da pesquisa quantitativa apontam que três escolas
não receberam o kit em 2004. Em contrapartida, onze instituições
receberam o material, embora em duas delas o kit tenha chegado com atraso,
o que dificultou o trabalho com o material. O que é importante
destacar é o fato de que 78% das escolas consultadas receberam
o material e, com isso, tiveram a chance de distribuí-los aos alunos
e/ou realizar algum tipo de trabalho com os livros. Entretanto, a média
das escolas que trabalharam com os livros está abaixo deste índice.
Quanto à distribuição do material, esta é
uma tarefa desempenhada ora pelos próprios professores, o que ocorre
em 50% dos casos, ora pela equipe pedagógica da escola. Apenas
uma diretora declarou ser a responsável pela distribuição
dos livros. Na maioria das escolas pesquisadas (36%) o kit é distribuído
na sala de aula, enquanto em 21% das escolas ocorre uma festa solene para
a entrega do material. É importante lembrar que o Ministério
da Educação sugere que seja feita uma festa durante a distribuição
do kit, pois além de enfatizar a relevância do Programa,
envolve também a família do aluno num trabalho de conscientização
da importância da leitura, neste caso, da leitura em família
também. Vale destacar que aqueles que declararam entregar o material
mediante assinatura da lista de recebimento (22%) não especificaram
se o fazem na sala de aula ou em situação especial., com
exceção de uma coordenadora que declarou que os professores
entregam o material em reunião com os pais, os quais assinam o
recibo (lista de recebimento); de acordo com esta coordenadora, trata-se
de um impresso próprio sugerido no link do site da Secretaria da
Educação (PNLD). Apenas uma escola deixa a cargo do professor
a distribuição do material, mas não explicita se
esta é feita mediante assinatura do recibo ou não. Em 64%
das escolas o número de livros correspondeu ao número de
alunos. No entanto, em 36% das unidades o número de livros enviados
pelo Programa não foi suficiente para todos os alunos. Em relação
à orientação para o trabalho com o material do kit,
apenas 14% dos coordenadores ou diretores afirmaram não dar nenhum
tipo de orientação para o professor. Por outro lado 79%
dos coordenadores ou diretores orientam algum tipo de trabalho. Segundo
relatam estes coordenadores, a orientação é dada
ora individualmente, ora através de sugestões no momento
do HTPC. Dos coordenadores ou diretores que orientam alguma atividade,
metade sugerem práticas de reescrita, resumo e dramatização
usando os livros do Programa. Enquanto 46% pedem que sejam feitas leitura,
discussão e interpretação do material. Apenas uma
coordenadora relatou orientar os professores a desenvolverem o estudo
da tipologia do texto, explorando assim a variedade de gêneros dos
livros recebidos. Os dados revelam ainda que 93% das escolas pesquisadas
têm um projeto de leitura voltado para as classes de 4ª série.
Em relação aos professores estes dados apontam que dos 39
professores que responderam os questionários, uma afirmou desconhecer
o Programa Literatura em Minha Casa, sob a justificativa de ter ingressado
na rede municipal de ensino recentemente. Por outro lado, 72% dos professores
realizaram algum tipo de trabalho com os livros do kit no período
entre 2001 e 2003; 26% não trabalharam com os livros neste período
ou o fizeram apenas em um desses anos. Tais dados demonstram que o Programa
não vem sendo plenamente desenvolvido nas escolas desde sua implantação
(2002). Para nossa pesquisa interessa saber quantos professores trabalharam
com os livros do Programa durante o ano de 2004. Ao analisar os questionários
percebemos que 67% deles desenvolveram algum trabalho com o material,
enquanto 20% não o fizeram. Entretanto, o que mais nos chama atenção
é a quantidade de escolas que não receberam os kits (13%),
o que impossibilitou qualquer trabalho com os livros no referido ano.
É interessante observar o tipo de atividades desenvolvidas pelos
professores em sala de aula. Enquanto 8% deles privilegiam a leitura e
a discussão, 26% acrescentam a estas atividades a reescrita e contemplam
outras atividades não detalhadas no questionário; 10% dos
professores não responderam esta questão porque ou desconhecem
o Programa ou não trabalharam com os livros no ano de 2004 ou ainda
porque não receberam o material no referido ano.
Com base nesses dados percebemos que o objetivo primeiro do Programa Literatura
em Minha Casa não vem sendo atingido. Esperamos, com esta pesquisa,
chamar a atenção para o fato de que enquanto política
pública, o programa deveria contemplar a todos, e isto não
está acontecendo devido a problemas na sistemática de distribuição
dos livros, e à precária utilização do material
em sala de aula.
TABULAÇÃO DOS DADOS
I.COORDENADORES/DIRETORES 14
TABELA
1. Quanto ao recebimento do kit literatura em minha casa na escola
Especificações |
Número de coordenadores |
% |
Sim |
9 |
64 |
Não |
3 |
22 |
Sim com atraso |
2 |
14 |
Total |
14 |
100 |
TABELA
2. Quanto ao responsável pela entrega do kit aos pais e alunos
Especificações |
Número de coordenadores |
% |
Equipe pedagógica |
6 |
43 |
Professores |
7 |
50 |
Direção |
1 |
7 |
Total |
14 |
100 |
TABELA
3. Quanto à maneira como é feita a distribuição dos livros
Especificações |
Número de coordenadores |
% |
Festa
solene |
3 |
21 |
Sala
de aula |
5 |
36 |
Mediante
assinatura da lista de recebimento |
3 |
22 |
Da
forma como o professor deseja |
1 |
7 |
Não
responderam |
2 |
14 |
Total |
14 |
100 |
TABELA 4.
Quanto à correspondência entre o número de livros e o número de alunos
Especificações |
Número de coordenadores |
% |
Não
|
5 |
36 |
Sim
|
9 |
64 |
Total |
14 |
100 |
TABELA
5. Quanto à orientação para o trabalho com o kit
Especificações |
Número de coordenadores |
% |
Sim |
11 |
79 |
Não |
2 |
14 |
Não
responderam |
1 |
7 |
Total |
14 |
100 |
TABELA 5.1.
Quanto ao tipo de atividade orientada pelo coordenador
Especificações |
Número de coordenadores |
% |
Reescrita/resumo/dramatização |
5 |
46 |
Estudo
da tipologia do texto |
1 |
9 |
Leitura/discussão/interpretação |
4 |
36 |
Discussão/
leitura de outros textos (autênticos) |
1 |
9 |
Total |
11* |
100 |
* Somente
foram incluídos aqueles que responderam sim na questão anterior
TABELA 6.
Quanto à existência de um projeto de leitura para classes de 4ª série
Especificações |
Número de coordenadores |
% |
Sim |
13 |
93 |
Não |
1 |
7 |
Total |
14 |
100 |
II.
PROFESSORES 39
TABELA 7. Quanto ao trabalho realizado
com os livros do kit nos anos de 2001,2002 ou 2003
Especificações |
Número de professores |
% |
Sim |
28 |
72 |
Não |
10 |
26 |
Desconhecem
o programa |
1 |
2 |
Total |
39 |
100 |
TABELA 8.
Quanto aos professores que trabalharam com os livros do kit em 2004
Especificações |
Número de coordenadores |
% |
Sim |
26 |
67 |
Não |
8 |
20 |
Não
receberam em 2004 |
5 |
13 |
Total |
39 |
100 |
TABELA 9.
Quanto ao tipo de atividade desenvolvida em sala de aula com o material
do Programa.
Especificações |
Número de coordenadores |
% |
Leitura
e discussão com alunos |
3 |
8 |
Leitura,
discussão e reescrita |
10 |
26 |
Leitura
em sala e orientação para leitura com a família |
1 |
2 |
Leitura,
discussão, reescrita e orientação para a leitura com a família |
11 |
28 |
Outras
atividades * |
10 |
26 |
Não
responderam ** |
4 |
10 |
Total |
39 |
100 |
*
Ênfase na tipologia do texto, jogral, dramatização, contação, ilustração,
resumo, salada de histórias, estudo da biografia do autor.
** Desconhecem o programa ou não trabalhou/
não recebeu o material
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. Tradução de Fulvia
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GOULEMOT, Jean Marie. Da leitura como produção de sentidos.
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SOARES, Magda. A escolarização da literatura infantil e
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Escolarização da Leitura Literária: o jogo do livro
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ZILBERMAN, Regina. A leitura na escola. In: ZILBERMAN, Regina (org). Leitura
em crise na escola: as alternativas do professor. 11ª edição.
Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. p. 9 – 22.
SITES CONSULTADOS
http://www.cultura.gov.br/corpo.php
www.minc.gov.br/textos/olhar/literaturainfantil.htm
www.abrelivros.com.br
www.mec.gov.br/pnbe.htm
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www.minc.gov.br/textos/olhar/politicaslivro.htm
www.tcu.gov.br/AvaliacaoProgramas.htm
www.unicamp.br/iel/Ensaios/index.htm
www.unicamp.br/iel/Ensaios/LiteraturaInfantil/conthist.htm |
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