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O
DISCURSO SOBRE A LEITURA E O LEITOR NA REVISTA VEJA NO PERÍODO DE
1970 A 1984
Soemis Chagas Lima - Universidade Federal do Paraná
(UFPR)
INTRODUÇÃO
O mundo acadêmico está cheio de teorias a respeito da leitura,
mas o que se diz sobre ela entre a população, na mídia
e pelos formadores de opinião? Neste campo há pouca pesquisa
empírica, pouco se sabe sobre o que o discurso comum revela, sobre
qual é a visão da leitura no Brasil, o que é considerada
boa leitura e quais as características atribuídas a um bom
leitor. O brasileiro é um bom leitor? O que se vê como fala
coletiva a respeito deste assunto tão cheio de controvérsia?
A pesquisa se realiza como base para o projeto intitulado O discurso sobre
a leitura e o leitor na mídia escrita brasileira, no período
de 1970 a 2000, do Prof. Dr. Gilberto de Castro (UFPR) e visa levantar
e analisar enunciados publicados na revista Veja no período de
1970 a 1984, procurando identificar esta fala coletiva presente nos textos
(notícias, reportagens, propagandas etc) e nas figuras (charges,
propagandas, ilustrações, fotos etc) sobre a leitura e o
leitor. Além disso, tem como propósito levantar o que há
inserido na emissão de opinião sobre tais temas e que se
constitui em senso comum, idéias que se repetem independente do
autor e da época em que o enunciado é exposto.
Buscam-se conceitos que expressem opiniões sobre por que a leitura
é considerada necessária e qual a sua importância
para a vida do indivíduo e para a sociedade. Investiga-se sobre
o que pensamos ser necessário para a formação de
um leitor; sobre o que é considerada uma boa leitura e o que é
considerada uma leitura sem valor; sobre que benefícios a leitura
traz para o leitor e sobre como o brasileiro é visto no papel de
leitor. Busca-se identificar os enunciadores de tais discursos, como eles
tratam o assunto e que visões emergem destes enunciados.
Ao longo do tempo, foram feitas tentativas no sentido de explicar por
que razões a leitura parece ser uma atividade tão distante
das pessoas, tão restrita a uma categoria privilegiada da população.
Ao mesmo tempo, escritores como Paulo Coelho se tornam fenômenos
de venda de livros (e se crê que também de leitura), tornando-se
best-seller inclusive em países como a França, que é
tradicionalmente conhecida por sua cultura. Como explicar este paradoxo?
À escola, por sua vez, é dada a missão de formar
leitores e, pensando nisto, as leituras obrigatórias tornam-se
cada vez mais presentes nos bancos escolares. A tais leituras é
atribuído um papel fundamental na formação do gosto
pela leitura e na criação do tão propalado hábito
da leitura. Por outro lado, estas mesmas leituras obrigatórias
também são comumente apontadas como responsáveis
por afastar os alunos da leitura ao torná-la uma obrigação,
sujeita a regras e punições. As tão conhecidas baterias
de perguntas sobre o livro lido (normalmente com respostas únicas),
bem como a exigência de resumos, acabam por dar à leitura
um caráter de obrigatoriedade que tem por objetivo obter respostas
satisfatórias a uma tarefa ou prova, sob pena de não se
conseguir uma nota a contento. Aqui também a questão da
quantidade acaba por superar qualquer outra visão que se tem sobre
a leitura: o aluno que lê uma maior quantidade de livros e a escola
que exige maior número de livros obrigatórios são
vistos como mais adequados.
Contradições como estas compõem um quadro confuso
que ronda os conceitos de leitor e de leitura no Brasil e que denunciam
a importância de se pesquisar o que há no imaginário
coletivo sobre o tema e que vem se repetindo ao longo dos anos. Partindo
desta análise do discurso sobre a leitura e o leitor na mídia
impressa brasileira, podemos descobrir em que medida este discurso tem
ajudado ou não o brasileiro a ser melhor leitor e se este discurso
tem contribuído para uma leitura mais qualitativa, diminuindo a
quantidade de analfabetos funcionais.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Diversos livros ressaltam a importância da leitura e mais recentemente
a chamada Estética da Recepção colocou o leitor em
lugar privilegiado neste processo, dando a ele poderes para interagir
com o texto e interpretá-lo conforme suas próprias expectativas,
de acordo com sua própria vivência e com base nas balizas
de sua época. Assim “é o leitor que lê o sentido”
(MANGUEL, 1997, p. 19). A relação leitor-leitura vem sendo
amplamente discutida pela academia e, em especial, o livro tem recebido
a maioria das glórias, tornando-se mesmo um sinônimo para
a leitura, chegando a adquirir conotações mágicas
de um mundo à parte, paralelo ao real. “Essa adoração
do livro (em pergaminho, em papel ou na tela) é um dos alicerces
de uma sociedade letrada ... Era nos livros que eu encontrava o universo...”
(MANGUEL, 1997, p. 20).
No Brasil, muito se tem estudado sobre a formação do leitor
brasileiro e suas características específicas decorrentes
de nossa história. A evolução da educação
brasileira, as relações do Brasil com Portugal, as relações
familiares e sociais e as mudanças que estas relações
sofreram ao longo do tempo são importantes para entender este processo
de formação. Boa parte desta história leva a culpa
pelos chamados defeitos de leitura do brasileiro atual e solidifica o
que foi considerado ao longo do tempo como boa ou má leitura ou
ainda como bom ou mau leitor: “nem sempre o leitor construído
é um leitor exemplar”. (LAJOLO; ZILBERMAN, 1999, p. 24).
Mais recentemente, a tecnologia e a vida moderna abriram espaço
para novas dúvidas com relação à leitura do
livro (novamente o livro como sinônimo de leitura): o medo de que
a leitura se tornasse uma atividade obsoleta, que se identifica com os
velhos, longe do universo das crianças e dos jovens. A coleção
de livros “Como e Por que ler” demonstra esta preocupação
ao perguntar na orelha de um de seus livros se “Ainda há
lugar para o livro na vida computadorizada das crianças de hoje”
e se “É possível disputar a atenção
dos jovens diante da fantástica tecnologia que eles têm a
seu dispor” (MACHADO, 2002). Também se identifica aqui a
idéia de que boa leitura é a leitura dos clássicos.
A autora discute a formação do gosto pela leitura e o desserviço
realizado pela leitura obrigatória que consegue “inocular
o horror a livro em qualquer um”. (MACHADO, 2002, p. 15).
As questões educacionais também assumem um papel de suma
importância nas discussões acerca da formação
do leitor. A escola e o professor são muitas vezes colocados no
banco dos réus como culpados pelos problemas de leitura: “Os
anos oitenta, por seu turno, estão sendo assinalados, no Brasil,
por uma ampla discussão em torno à leitura, encarada sob
múltipla perspectiva, em resposta, de um lado, à crise de
ensino, denunciada em várias instâncias, inclusive a pública
e a federal, de outro, à necessidade coletiva de rever e submeter
a novo crivo um passado...” (ZILBERMAN, 1989, p. 6).
MATERIAIS E MÉTODOS
O material escolhido para a pesquisa foi a revista Veja devido à
amplitude dos temas tratados no periódico, bem como ao fato de
ela ser uma publicação que esteve presente durante todo
o período pesquisado. Nelas são tratados assuntos variados
e contemporâneos que refletem pontos de vista diversificados e de
diferentes indivíduos com status de formadores de opinião.
A revista tem como mercado consumidor um leitor médio, com bom
nível de escolarização e formação intelectual.
Além disso, a revista traz, além de textos, imagens como
charges e fotos que colaboram no desvendamento dos discursos presentes
no veículo de comunicação.
Há também a presença de publicidade, destacando-se
aquelas sobre materiais de leitura, que deixam transparecer em seus enunciados
o que se pensa sobre leitor e leitura no período. Os meses de janeiro,
fevereiro, março, abril, junho, julho e dezembro foram escolhidos
para a amostragem visando colher neles materiais representativos do ano
todo, destacando-se os meses das férias escolares, de início
e de final do período das aulas e o mês em que se comemora
o dia mundial do livro (23 de abril).
RESULTADOS/ DISCUSSÃO
A revista Veja de 21/06/72, no caderno de Literatura, traz a reportagem
“A desordem do crescimento”, sobre a 2ª Bienal Internacional
do Livro e sobre a situação do livro no Brasil. O editor
Leo Gilson Ribeiro, nas páginas 83 a 86, refere-se ao livro como
um guerreiro enfrentando um campo de batalha: é preciso enfrentar
muitas dificuldades para se chegar ao leitor, tais como a ignorância,
os locais distantes e a pobreza. Ao mesmo tempo, ocorre um “explosivo
crescimento do mercado editorial brasileiro”. As duas informações
dão conta de que o livro está ganhando a batalha, mas, ao
contrário do que a matéria tenta fazer crer, quem garante
que o crescimento da indústria do livro é acompanhado pelo
crescimento dos índices de leitura no país?
Os chamados “inimigos do livro” adotam um tom apocalíptico:
“cada vez se lê menos no Brasil” e “o livro morre
em agonia”. Em contrapartida, os defensores (“os realistas
otimistas”) do livro afirmam justamente o contrário: que
a indústria do livro “está entre as de maior crescimento,
ao lado da indústria automobilística, naval e petroquímica”.
Novamente as duas informações não estão se
referindo à mesma coisa: o fato de a indústria do livro
estar em crescimento não significa que as pessoas estão
lendo mais, e sim que estão comprando mais. Por outro lado, o fato
de a reportagem ser sobre uma bienal do livro pode indicar que a visão
sobre a indústria do livro esteja afetada por uma certa generosidade
ou otimismo, visando convencer o público de algo que pode ou não
estar ocorrendo efetivamente. O livro é visto como sinônimo
de leitura; jornais e revistas nem sequer são lembrados, sendo
implicitamente relegados a uma categoria inferior.
Ainda nestes enunciados se pode ver que, ao cruzar as duas afirmações
(“se lê cada vez menos no Brasil” e “o livro morre
em agonia”), a questão da leitura restringe-se tão-somente
à leitura do livro. As orações compõem um
quadro em que somente a leitura de livros serve para determinar se um
povo é considerado leitor ou não.
Em outro trecho da reportagem o autor diz que “O livro resiste à
televisão, ao rádio, aos jornais e revistas, coexiste, complementa
e enriquece de modo permanente as informações veiculadas
pela eletrônica”. Na mesma reportagem, o sociólogo
canadense Marshall McLuhan é citado como um “coveiro sádico
do livro” ao afirmar que: “O livro morreu e a televisão
é o único Senhor da aldeia tribal: o som e a imagem são
os novos profetas!”. As duas visões revelam uma dúvida
que persiste até hoje: as novas tecnologias ameaçam o livro
e a leitura? As opiniões se dividem e, neste sentido, vale observar
que, ao contrário do que parece, esta não é uma dúvida
recente, nascida com o surgimento e com a democratização
da Internet.
Na tentativa de explicar porque o brasileiro não lê, o denominador
comum é atribuir aos preços o papel de vilão principal.
Não há aqui alusão a bibliotecas ou sebos, por exemplo,
ou ainda comparações com preços de outros objetos
de consumo como roupas, cinema, discos etc. A ignorância é
apontada também como causadora da não leitura de livros,
ou seja, quem não lê livros é ignorante, é
menos culto, ainda que leia outros materiais como revistas, gibis, jornais
etc. Ao longo da pesquisa, nota-se que esta é uma constante: é
preciso ser inteligente para ler livros mas não para ler outros
textos, o livro é o símbolo da boa leitura, da leitura de
qualidade e do bom leitor por conseqüência, o resto é
leitura menos qualificada.
Os locais distantes também são vistos como inimigos do livro,
o que nos dá a imagem de que basta o livro estar presente fisicamente
para que logo apareçam leitores. Nesta situação,
nota-se ainda a idéia do quantitativo como sinônimo de leitura,
é preciso haver abundância de livros para a leitura ocorrer.
Na tentativa ainda de atribuir a quem não lê a idéia
de pessoa menos inteligente e de rebaixar o não-leitor à
categoria de irracional, a reportagem apresenta a foto tirada na comemoração
de uma grande editora do interior de São Paulo pela doação
de livros para criar a biblioteca local. A foto é de um camelo
que desfila pela cidade com um cartaz onde se lê “Eu não
leio”. Resta-nos questionar se a alusão depreciativa ao não-leitor
é capaz de incentivá-lo a tornar-se um leitor ou se ela
aumenta ainda mais a distância entre o mundo da leitura e o mundo
do cidadão comum.

Camelo: uma
arma na guerra do livro
Fonte: Revista Veja, Edição n.º 198 de 21 de junho
de 1972, página 83
Já
na revista Veja de 09/01/74, também no caderno de Literatura, página
82, há uma resenha intitulada “Guia útil” sobre
o livro “Tudo o que você precisa ler sem ser um rato de biblioteca”,
de Luis Carlos Lisboa. Na resenha, Geraldo Galvão Ferraz afirma
que o brasileiro lê pouco (principalmente o jovem) e quase não
se interessa por cultura. O leitor torna-se então escasso e já
que não há mais o leitor ideal (o rato de biblioteca) então
este guia-livro é “um exemplar utilitário”,
que delimita quais os livros considerados mais importantes para um leitor
com menos tempo.
Percebe-se também que à argumentação de que
o brasileiro não lê, soma-se a idéia de que o jovem
brasileiro lê menos ainda. Tal pensamento não nos parece
algo da década de 70, pois o vemos com todo o vigor também
nos tempos atuais. Mas, afinal, era o jovem dos anos 70 que não
lia ou o jovem de agora que não lê? Não podemos nos
esquecer que o jovem dos anos 70 tem hoje algo em torno de 50, 60 anos.
Estas afirmações categóricas sobre os jovens parecem
perdurar, permanecer em todos os tempos como senso comum, verdade absoluta
que paira sobre todas as gerações. Vontade de verdade que
se aceita sem pensar.
O livro resenhado pela Veja contém os considerados clássicos
indispensáveis, considerados úteis para a cultura (o autor
se considera ”animado com a esperança de ser útil”)
e no texto transparece novamente a idéia de que o leitor e a leitura
estão morrendo com o mundo moderno: “O ideal, mesmo, é
ser um rato de biblioteca (...) mas, como a pressa e o imediatismo estão
acabando com as bibliotecas e seus ratos, um guia esclarecido será
sempre bem-vindo.”
A utilidade defendida pelo autor do guia incute no leitor a sensação
de culpa. A ditadura do clássico o faz sentir-se menos leitor e
o impele a buscar os livros que lhe darão um status de leitor mais
qualificado. Resta-nos saber se esta sensação de desajuste
e inferioridade provocada pela não-leitura de determinados clássicos
vai fazer deste indivíduo um leitor melhor ou, ainda, se vai fazê-lo
um leitor ou um simples acumulador de livros (comprados ou emprestados).
Ao mesmo tempo, o leitor de revista, gibis e/ou jornais, por exemplo,
sente-se a uma distância enorme do chamado “leitor ideal”,
atribuindo tal título ao leitor intelectual, ao leitor dos bancos
universitários, ao leitor mais inteligente que ele, que é
mero apreciador de outros gêneros, considerados menos importantes.
O conceito de boa leitura é colocado aqui como a leitura de livros
e especificamente a leitura de clássicos e, se o leitor não
se interessa por estes autores, ele é menos interessado pela cultura
e lê menos. As demais leituras são menores, têm menos
valor. É a ditadura dos clássicos tentando fazer leitores
mais qualificados. É o ideal para o leitor preguiçoso (o
leitor atual) saber tudo o que deve saber com um exemplar que “carregue
toda a bagagem intelectual do planeta Terra”. Já que o leitor
não tem tempo para ler várias obras, aqui estão as
obras principais.
Outro ponto também interessante é a questão da pressa
e do imediatismo, da modernidade e da falta de tempo, chavões que
se repetem ainda hoje e que nos parecem tão nossos, tão
contemporâneos e tão relacionados ao século 21. Em
comum as duas épocas carregam também a preconização
do final das bibliotecas e dos leitores considerados ideais (os “ratos
de biblioteca”).
A idéia de livro como sinônimo de bagagem intelectual novamente
vem associar o leitor de livro a um intelectual, a alguém que tem
sabedoria, alguém que recebe esta bagagem e a armazena. A necessidade
de ler os clássicos aparece como necessária e a imagem do
bom leitor é a do chamado rato de biblioteca, ou seja, aquele que
lê muito e está sempre rodeado de livros. Novamente a quantidade
se coloca como imperiosa no imaginário sobre o que é ser
um bom leitor e a ditadura do clássico separa o bom do mau leitor.
Na revista Veja, de 16/06/76, na seção de Cartas, página
10, encontra-se a propaganda de um banco intitulada “Economize o
seu cérebro”, que busca convencer o leitor da revista a tornar-se
cliente de tal banco para economizar o seu cérebro, deixando que
o banco se preocupe com tudo:

É
interessante observar que o homem que representa o cliente do banco e
que está, de acordo com a propaganda, economizando seu cérebro,
lê um gibi. De onde surgiu esta imagem do leitor de gibis? Novamente
vemos que o que está nas entrelinhas da propaganda e que não
sabemos de onde veio, nem quando começou, é a verdade que
se quer única e que habita o imaginário popular de que ler
gibi não é uma leitura considerada séria, de primeiro
escalão. Ler gibi, em suma, é uma atividade que parece estar
muito distante da nobre atividade de ler um livro. Quem lê gibi
não pertence ao grupo dos leitores considerados ideais, parece
ser uma atividade sem seriedade, destituída do glamour que envolve
o tão propalado mundo da leitura. Da mesma forma, observamos que
esta idéia é tão forte em nossa sociedade que a escola
e a família desconsideram a leitura de gibis como leitura e cobram
uma postura de leitores sérios de suas crianças, ou seja,
a leitura de livros clássicos.
Desta forma, podemos levantar que no material pesquisado a visão
que se tem da leitura e do leitor privilegia um tipo idealizado de leitor,
separando leitores em bons e maus e leitura em melhores e piores, apostando
na quantidade de leitura e na supervalorização do livro
em detrimento de outros materiais de leitura. O considerado bom leitor
é o leitor de livros e de clássicos, é visto como
inteligente e, os demais, são praticamente ignorados e relegados
à categoria de não-leitores. As novas tecnologias, bem como
a modernidade, são vistas, na maior parte das vezes, como inimigas
da leitura e do livro, preconizando o desaparecimento de ambos.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1. LAJOLO,
M.; ZILBERMAN, R. A formação da leitura no Brasil. São
Paulo: Editora Ática, 1999.
2. MACHADO, A. M. Como e Por que ler os Clássicos Universais desde
cedo. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
3. MANGUEL, A. Uma história da leitura. Trad. Pedro Maia Soares.
São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
4. ZILBERMAN, R. Estética da recepção e história
da literatura. São Paulo: Editora Ática, 1989.
5. RI BEIRO, L. G. A desordem do crescimento. Revista Veja, n. 198, p.
83-86, 21/06/1972.
6. FERRAZ, G. G. Guia útil. Revista Veja, n.º 279, p. 82,
09/01/1974.
7. ITAÚ. Economize o seu cérebro. Revista Veja, n.º
406, p. 10, 16/06/1976. |
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