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A
PRESENÇA DA MATEMÁTICA EM PESQUISAS DE OPINIÃO
Paula
Resende Adelino - UFMG
Renata Monducci Marques - UFMG
Nós, autoras
deste trabalho, somos estudantes do curso de licenciatura em Matemática
na Universidade Federal de Minas Gerais e participamos de um projeto de
extensão desta Universidade: Projeto de Ensino Fundamental de Jovens
e Adultos da Escola Fundamental do Centro Pedagógico da UFMG -
PROEF-II, referente ao II segmento (quinta a oitava séries do Ensino
Fundamental regular), onde trabalhamos como professoras de matemática.
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Esse projeto integra o Programa de Educação de Jovens e
Adultos (EJA), coordenado pelo Núcleo de Educação
de Jovens e Adultos, sediado na Faculdade de Educação da
UFMG. O público atendido pelo Projeto compõe-se de pessoas
que não tiveram acesso ao ensino regular ou dele foram excluídos
por algum motivo. As aulas são ministradas à noite, de segunda
à quinta-feira, e são distribuídas de modo a contemplar,
eqüitativamente, todas as áreas do conhecimento (Ciências,
Geografia, História, Matemática e Português) que,
durante a semana, possuem duas aulas de uma hora. Além disso, duas
horas por semana são destinadas ao desenvolvimento de trabalhos
interdisciplinares, pelos quais todos os monitores/professores são
responsáveis.
Dentre esses trabalhos podemos destacar um projeto de Pesquisa de Opinião,
Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião (NEPSO), que é realizado
desde o ano de 2003. Esse projeto de pesquisa é uma metodologia
de ensino que tem como objetivo principal o uso da pesquisa de opinião
como recurso pedagógico em ensino fundamental, médio e também
em cursos de EJA nas escolas da rede pública. É realizado
pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com a organização
não-governamental Ação Educativa. Atualmente, existem
cinco pólos no Brasil – São Paulo, Minas Gerais, Rio
Grande do Sul, Recife e Rio de Janeiro - e um pólo na Argentina
que atuam como disseminadores do NEPSO. Eles são responsáveis
por orientar a utilização da pesquisa de opinião
em novas escolas e promover o intercâmbio entre os grupos que realizaram
um projeto. O pólo mineiro é coordenado pela Profa. Dra.
Maria da Conceição Ferreira Reis Fonseca que também
é coordenadora da área de Matemática do PROEF-II.
A metodologia de ensino baseada na pesquisa de opinião dinamiza
o trabalho escolar, beneficiando alunos e professores, permitindo a realização
de projetos interdisciplinares. Em muitos desses projetos interdisciplinares
a Matemática aparece de forma “forçada”. Por
exemplo: Em um trabalho interdisciplinar que consiste numa pequena viagem
da cidade de Belo Horizonte à cidade de Ouro Preto, professores
de outras áreas sugerem que a Matemática, para que não
seja a única a não ser contemplada, participe apenas nos
cálculos de distâncias, de gastos, etc. Mas, desta forma,
sabemos que a Matemática não estará inserida efetivamente
nesse contexto.
Neste presente trabalho pretendemos destacar a presença dessa área
do conhecimento nesse projeto de Pesquisa de Opinião, buscando
enfatizar que as demandas e os desafios da tabulação dos
dados e da confecção de gráficos dessas pesquisas
de opinião auxiliam de maneira efetiva no desenvolvimento da Literacia
Estatística, onde o aluno possa compreender a leitura e a interpretação
numérica dos dados para tirar conclusões e/ou tomar suas
próprias decisões.
Segundo Lopes, “a literacia estatística requer que a pessoa
seja capaz de reconhecer e classificar dados como quantitativos ou qualitativos,
discretos ou contínuos, e saiba como o tipo de dado conduz a um
tipo específico de tabela, gráfico, ou medida estatística.
Precisa saber ler e interpretar tabelas e gráficos, entender as
medidas de posição e dispersão, usar as idéias
de aleatoriedade, chance e probabilidade para fazer julgamentos sobre
eventos incertos e relacionar a amostra com a população.
Espera-se, ainda, que o individuo saiba como julgar e interpretar uma
relação entre duas variáveis” (Letramento no
Brasil: habilidades matemáticas, 2002).
A aquisição de habilidades relativas à literacia
estatística requer o desenvolvimento do “pensamento estatístico”
que consiste em uma combinação de idéias sobre dados
e incerteza, que conduzem o cidadão a fazer inferências para
interpretá-los e, ao mesmo tempo, apropriar-se de conceitos e idéias
estatísticas. Essas habilidades permitem não somente que
a pessoa seja capaz de utilizar esses conceitos e idéias, mas também
que possa atribuir um significado às informações
estatísticas. Podemos destacar que durante a realização
de uma Pesquisa de Opinião como o NEPSO os estudantes podem desenvolver
várias dessas habilidades muito relevantes para o desenvolvimento
da tão importante “Literacia Estatística”, dentre
elas podemos citar: domínio da linguagem gráfica, organização
de dados em tabelas, comunicação tanto oral quanto escrita,
raciocínio crítico, entre outros conceitos e idéias
estatísticas.
Lopes afirma que não há sentido em se trabalhar atividades
de ensino que envolvam conceitos estatísticos isolados de uma situação-problema.
Propor aos alunos a realização de uma atividade de coleta
de dados desvinculada de uma problemática não levará
à possibilidade de uma análise real daquilo que foi desenvolvido.
Ou se for sugerido a construção de gráficos e tabelas
também desvinculados de um contexto, pode até ocorrer a
elaboração de um pensamento, mas não garantirá
o desenvolvimento da criticidade dos alunos. É preciso que atividades
como essa, envolvendo conceitos e idéias estatísticas, estejam
relacionadas com problemas variados do mundo real.
Toda essa proposta está inserida em uma pesquisa de opinião
e a partir daí pretendemos destacar todos esses conceitos e habilidades
estatísticas presentes no NEPSO.
As pesquisas de opinião podem ser qualitativas ou quantitativas.
Uma não substitui a outra, elas se complementam. As pesquisas qualitativas
estimulam os entrevistados a pensar e expor sua opinião livremente
sobre algum tema, objeto ou conceito. Já as pesquisas quantitativas
favorecem a apuração de opiniões conscientes dos
entrevistados, pois utilizam instrumentos padronizados como, por exemplo,
os questionários; são utilizadas quando se sabe exatamente
o que deve ser perguntado para atingir os objetivos da pesquisa. Mostraremos
no quadro a seguir, retirado do “Nossa Escola Pesquisa Sua Opinião
– manual do professor”, alguma diferenças entre elas:
Item |
Qualitativa |
Quantitativa |
Amostra |
Não
há preocupação em projetar resultados para a população. O número
de entrevistados geralmente é pequeno. |
Exige
um número maior de entrevistados para garantir maior precisão nos
resultados, que serão projetados para a população representada.
|
Questionário |
Normalmente
as informações são coletadas por meio de um roteiro. As opiniões
dos participantes são gravadas e posteriormente analisadas. |
As
informações são colhidas por meio de um questionário estruturado
com perguntas claras e objetivas. Isto garante a uniformidade de
entendimento dos entrevistados.
|
Entrevista |
São
realizadas por meio de entrevistas em profundidade ou de discussões
em grupo. Para as discussões
em grupo, as pessoas (em média 8) são convidadas para um bate-papo
realizado em salas especiais com circuito de gravação em áudio e
vídeo. Nas entrevistas em profundidade, é feito o pré-agendamento
do entrevistado e a sua aplicação é individual, em local reservado.
Este procedimento garante a concentração do respondente.
|
O
entrevistador identifica as pessoas a serem entrevistadas por meio
de critérios previamente definidos: por sexo, por idade, por ramo
de atividade, por localização geográfica etc. As entrevistas não
exigem um local previamente preparado, podendo ser realizadas na
própria residência do entrevistado ou em pontos de fluxo de pessoas.
O importante é que sejam aplicadas individualmente e sigam as regras
de seleção da amostra. |
Relatório |
As
informações colhidas na abordagem qualitativa são analisadas de
acordo com o roteiro aplicado e registradas em relatório, destacando
opiniões, comentários e frases mais relevantes que surgiram. |
O
relatório da pesquisa quantitativa, além das interpretações e conclusões,
deve mostrar tabelas de percentuais e gráficos. |
O foco do NEPSO é
a pesquisa quantitativa que apresenta maior facilidade de uso no ambiente
escolar. São sete as etapas necessárias para a realização
de uma pesquisa quantitativa:
• Definição
do objetivo da pesquisa
A definição
do objetivo da pesquisa deve ser um momento muito explorado. É
a grande oportunidade de aguçar a curiosidade e o interesse dos
alunos para a pesquisa que será desenvolvida.
Para explorar e delimitar o tema selecionado é preciso buscar respostas
para perguntas do tipo: O que queremos saber? O que já sabemos
sobre o assunto? Que tipo de dúvidas pretendemos esclarecer com
a realização dessa pesquisa? Que hipóteses temos
sobre o assunto? Diferentes tipos de pessoas têm opiniões
diferentes? O que será feito com os resultados? Para quem serão
divulgados?
• Definição
da população e da amostra
A representação
adequada do grupo consiste em garantir que a amostra contemple todos os
diferentes tipos de indivíduos que fazem parte da população
a ser pesquisada. Com relação a isso, algumas perguntas
precisam ser respondidas: Qual é a população que
pretendemos estudar? Temos dados sobre quem são e quantas são
as pessoas que compõem esse conjunto?
• Elaboração
dos questionários
Os questionários
podem ser: auto-aplicados, quando são distribuídos para
as pessoas a serem pesquisadas, que respondem as perguntas e devolvem
o formulário; ou aplicados por entrevistadores, quando um entrevistador
vai lendo as perguntas em voz alta e anotando as respostas dadas pelos
pesquisados, sendo esse o nosso caso, já que o contato pessoal
dos alunos com várias pessoas e de diferentes opiniões propiciará
uma experiência bastante enriquecedora.
Os nossos questionários são constituídos por perguntas
fechadas, podendo haver questões com respostas múltiplas.
As primeiras perguntas são denominadas perguntas-filtro, que têm
o objetivo de direcionar corretamente as perguntas a serem feitas para
cada entrevistado. Posteriormente, seguem as perguntas mais específicas
e detalhadas da pesquisa.
• Coleta de
dados (campo)
Nessa fase são
efetuados os contatos com os respondentes, aplicados os questionários,
registrados os dados e feita a primeira verificação do preenchimento
dos questionários. Esse contato auxilia o estudante no desenvolvimento
da habilidade comunicativa tanto oral, ao abordar os entrevistados pedindo-lhes
que respondam o questionário e ao ler as perguntas em voz alta
de uma maneira bem clara para que o respondente possa entender; quanto
escrita, ao registrar as respostas de forma legível e organizada.
Essa é uma etapa bastante importante da pesquisa de opinião.
Se a amostra proposta não for seguida, se os questionários
forem mal aplicados, se não houver um trabalho cuidadoso de verificação,
os resultados certamente ficarão comprometidos.
Em seguida, serão apresentadas as três últimas etapas
do NEPSO: tabulação, análise dos resultados e confecção
dos gráficos. Nesses últimos passos de uma Pesquisa de Opinião
pode-se verificar e ressaltar a importância da matemática
para o desenvolvimento dos procedimentos que serão descritos a
seguir.
• Processamento
dos dados (tabulação)
Há várias
formas de tabular os resultados de uma pesquisa, sendo que no nosso caso
a tabulação é feita manualmente pelos alunos com
orientação dos professores. Nesse momento os alunos organizam
os dados obtidos na coleta de dados, através dos questionários
respondidos pelos diversos entrevistados, em diversas tabelas.
Inicialmente é feito o plano de tabulação:
Plano de Tabulação
Gosto pela Leitura
P1) Gosta/Tem o hábito de ler
|
Total |
Homens |
Mulheres |
1.
sim |
|
|
|
2.
não |
|
|
|
3.
depende |
|
|
|
Total |
|
|
|
Posteriormente partimos
para o trabalho de tabulação propriamente dito, da seguinte
forma:
1) Tabulação
para o total de entrevistados
2)
Separar em pilhas o conjunto total de questionários, segundo a
resposta dada para a pergunta que está sendo tabulada. Nesse caso
teremos três pilhas: todos que responderam “sim”, “não”
e “depende”. Contar os questionários da primeira pilha
e registrar no Plano de Tabulação esse total na linha do
“sim”. Da mesma forma para “não” e “depende”.
Registro das respostas
Gosto pela
Leitura
P1) Gosta/Tem o hábito de ler
|
Total |
Homens |
Mulheres |
1.
sim |
8 |
|
|
2.
não |
2 |
|
|
3.
depende |
- |
|
|
Total |
10 |
|
|
- 10 entrevistas completas
3) Tabulação
por variáveis (características dos entrevistados)
4)
Depois de separados e contados, os questionários da primeira pilha,
“sim”, devem ser divididos novamente em novos grupos, segundo
os valores da variável a ser tabulada. No nosso caso, a variável
é “sexo”, por isso devem ser criados dois novos grupos:
“Homens” e “Mulheres”. A seguir, deve-se contar
os questionários de cada novo grupo, registrando-se seus totais
no plano. É necessário conferir se a soma desses totais
é igual ao total de questionários registrados na linha do
“sim”. Se houver diferença tem que ser recontado. Segue
o mesmo procedimento para as outras duas pilhas.
Registro da variável
“sexo”
Gosto pela Leitura
P1) Gosta/Tem o hábito de ler
|
Total |
Homens |
Mulheres |
1.
sim |
8 |
5 |
3 |
2.
não |
2 |
- |
2 |
3.
depende |
- |
- |
- |
Total |
10 |
5 |
5 |
- 10 entrevistas
completas
Para cada nova variável,
deve-se voltar às pilhas, subdividi-las em novos grupos, segundo
os valores da variável em análise.
A tabulação manual é de rápida assimilação,
demandando apenas que se prepare previamente a folha onde se registrarão
os resultados. É comum utilizar papel quadriculado para essa atividade,
pois basicamente se trabalha com linhas e colunas. Para cada pergunta
são anotadas, em cada linha, todas as opções de resposta;
uma última linha é reservada para a totalização
dos dados. Nas colunas escreve-se o resultado das contagens de cada opção.
Na primeira coluna devem ser registrados os resultados totais; nas demais,
se for o caso, são anotados os resultados de outras variáveis
de análise.
• Análise
dos resultados
Toda e qualquer análise
de dados provenientes de pesquisa se inicia com uma análise descritiva
das informações. No conjunto de dados, deve-se destacar
aquilo que é mais comum, típico e o que é diferente.
Ao fazer essa contraposição dos resultados, temos condições
de começar a esboçar nossa linha principal de análise
e verificar em que medida as hipóteses iniciais se confirmam.
Esse momento permite aos estudantes a percepção e a elaboração
de modelos, regularidades, padrões e variações dentro
dos dados. Essa perspectiva, como cita Lopes, permitirá que as
pessoas adquiram um conhecimento estatístico que as torne capazes
de realizar análises de questões sociais e econômicas,
formando cidadãos mais críticos e capazes de tomar decisões
fundamentadas em análise crítica dos dados.
• Apresentação
dos dados com gráficos
Além das tabelas,
outra forma de apresentar os dados de uma pesquisa são os gráficos.
Eles ajudam a evidenciar algumas relações ou tendências.
A vantagem dos gráficos é facilitar a leitura, além
do efeito visual. Os gráficos podem ser feitos com o auxílio
de um computador e/ou desenhados à mão. No nosso caso são
utilizados os dois recursos. São vários os exemplos de gráficos
utilizados na apresentação dos dados de uma pesquisa: gráfico
de barras que é muito utilizado em pesquisa e facilita a comparação
entre os dados; gráfico de linhas que é muito utilizado
na representação de dados numéricos que variam, mostrando
a tendência de uma dada opinião ao longo do tempo; gráfico
de setores que também é bastante conhecido como “gráfico
de pizza” e permite visualizar partes de um todo, em termos das
porcentagens.
Lopes destaca que o domínio da linguagem gráfica refere-se
à capacidade de leitura dos dados presentes em um gráfico,
permitindo que a pessoa leitora consiga interpretar os dados e generalizar
a informação nele presente. A parti daí a autora
apresenta níveis distintos para a compreensão dos gráficos,
referentes à “leitura dos dados, leitura entre os dados e
leitura além dos dados”. Na leitura dos dados, a pessoa limita-se
somente a ler a informação descrita nos eixos ou na legenda,
não realizando qualquer tipo de interpretação. Na
leitura entre os dados, a pessoa começa a realizar inferências
de natureza simples, realiza alguma interpretação dos dados
e da forma como estes estão integrados no gráfico. Já
na leitura além dos dados, a pessoa é capaz de responder
a perguntas implícitas tendo como base extrapolações,
previsões ou inferências realizadas a partir de uma interpretação.
No primeiro ano da realização do NEPSO, podemos afirmar
que nossos alunos do PROEF-II estariam inseridos no primeiro grupo, “leitura
dos dados”. Os alunos limitavam-se a ler literalmente o gráfico,
retirando somente os fatos explícitos. Já no segundo ano
da realização dessa pesquisa de opinião, podemos
dizer que esses estudantes avançaram no que diz respeito ao domínio
da linguagem gráfica, fazendo algumas interpretações
dos dados contidos nos gráficos, dessa forma, inseridos no grupo
da “leitura entre os dados”.
Considerações
finais
A estatística,
com os seus conceitos e métodos para coletar, organizar, interpretar
e analisar dados, tem se tornado cada vez mais presente no nosso cotidiano:
ao analisarmos índices de custo de vida, probabilidades de um político
vencer ou não certa eleição, taxas de desemprego
e inflação, entre outras situações do dia-a-dia.
Dessa forma, o desenvolvimento da “Literacia Estatística”
vai além de um trabalho escolar, assume um papel social e político,
onde o estudante é preparado para ser crítico em relação
à informação disponível na sociedade, para
entender e comunicar com base nessa informação, mas, também,
para tomar decisões. Por isso não basta ao cidadão
entender as porcentagens contidas em índices estatísticos,
é preciso realizar uma análise crítica dos dados
que lhe são apresentados, para, assim, tirar suas próprias
conclusões.
Segundo Lopes, “possibilitar o desenvolvimento do raciocínio
estatístico das pessoas é atribuir-lhes o exercício
da autonomia de pensamento crítico, ampliando suas possibilidades
de estabelecer relações entre problemáticas distintas
e de elaborar propostas que contribuam para o universo social em que vive”
(Letramento no Brasil: habilidades matemáticas, 2002).
Referências
e Bibliografia
LOPES, Celi
aparecida Espasandin. Literacia estatística e o INAF 2002. In:
Letramento no Brasil: habilidades matemáticas. Organizadora: Maria
da Conceição Ferreira reis Fonseca.. São Paulo: Global:
Instituto Paulo Montenegro/Ação Educativa, 2004.
MONTENEGRO, Fábio; RIBEIRO, Vera Masagão. Nossa Escola Pesquisa
Sua Opinião: manual do professor. 2ª edição,
São Paulo: Global, 2002.
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