Laís de Ramos Rechineli - Prefeitura Municipal
de Campinas - PMC
O relato de minha audácia pretende ao invés
de teorizar, narrar o quanto é importante ousar para uma tomada
de decisão. Para isso descrevo-a a seguir.
Meus dezoito anos de magistério me ensinaram a buscar cada vez
mais. Isso está em mim e por isso me perguntava muitas vezes: “Se
faço o que gosto e adoro os alunos, por que não me sinto
realizada nesta profissão?”.
Pois bem, enquanto isto os dias letivos iam seguindo, até que um
belo dia chegando à minha unidade escolar EMEI Casinha Feliz recebi
a notícia que a partir daquela data (fevereiro de 2003) a nomenclatura
– e não só ela – pré e infantil que atendiam
crianças das faixas etárias de 5 e 6 anos respectivamente
mudaria para Agrupamento III destinado a crianças de 4 a 6 anos
sem estarem separadas por faixa etária significando, portanto,
que eu (professora do pré), agora teria alunos de faixas etárias
diversas. Isso me fez pensar em que se transformaria o meu cotidiano escolar.
Que susto!
Este seria para mim um grande desafio. Confesso que me empolguei por isso,
pois precisaria rever uma série de conceitos e metodologias, quem
sabe não seria a mudança pela qual eu estava esperando?
De qualquer forma surgiram descontentamentos por parte de professores
e pais uma vez que o ensino tradicional havia criado um ranço de
que na Educação Infantil só se brinca e nada se aprende
e que a “Turma do Pré” tem de aprender a ler. Como
seria uma sala de aula com alunos de 03 à 06 anos?
Nesta época surgiu um novo Grupo de Formação denominado
Pedagogia de Freinet, oferecido pela a Rede Municipal de Ensino de Campinas
em maio de 2003.
Este Grupo de Formação teve por objetivo mostrar quem foi
Freinet além das origens, oferecer fundamentos ideológicos
e objetivos da Pedagogia intitulada Pedagogia Freinet. Desta forma foi
possível, num estudo breve compararmos a prática do professor
e sua postura em sala de aula, além de relacioná-la com
os avanços dos alunos.
Pude, então conhecer mais sobre este modo de trabalhar com as diversas
faixas etárias de maneira que o aluno seja sempre o centro do processo
ensino-aprendizado interessado em conhecer e construir seu conhecimento
num relacionamento recíproco dinâmico e interativo. Nesta
perspectiva o educador ciente de sua responsabilidade torna-se um agente
neste processo de transformação da relação
professor-aluno, mostrando que a educação deve ser na base
da confiança e acompanhada por uma real atitude das crianças
que se encarregam de seu modo de vida e de trabalho.
Ufa! Mas quantas novidades! Logo no primeiro dia de curso tomei conhecimento
de uma sala freinetiana quanto a sua organização, disposição
do material didático e pedagógico, maneiras de se abordar
os conhecimentos trazidos pelos alunos durante as conversas, atitudes
do professor, postura descentralizada, ou seja, co-participante, mas não
como “dono dos conhecimentos” etc.
Confesso que fiquei extasiada e extraordinariamente motivada com tantas
possibilidades. O tempo todo em que participava das palestras e dinâmicas
me remetia ao galpão da Sociedade Amigos de Bairro do Jardim Esmeraldina,
onde leciono. Muito me faltava ali como infra-estrutura, porém
espaço eu tinha de sobra. Era só usá-lo a meu favor.
Em minha cabeça ficava matutando todas as modificações
possíveis, algumas situações cotidianas próprias
para se iniciar um projeto ou um livro de história, como por exemplo,
quando Ygor (6 anos) resolveu levar seu hamster para que o conhecêssemos.
Quantos aprendizados poderíamos ter com esta visita inesperada
além de pegarmos no bichinho, brincarmos e simplesmente o devolvermos
para sua gaiola. Foram várias oportunidades não perdidas,
mas não tão bem aproveitadas, pois quando se trabalha numa
linha tradicional pouco se tem de espaço para o inusitado. Acho
que o professor não é antenado e também não
permite uma modificação do seu plano (planejamento), ficando
preso a uma folha de papel, deixando de lado a vida que pulsa na figura
das crianças e das possibilidades existentes dentro e fora da sala
de aula.
Concluído o Grupo de Formação era hora de colocar
a “mão na massa”. Minha parceira de período
(Inês) acompanhou todo o processo de expectativas que passei durante
os três dias de curso e como sempre solícita, decidiu me
acompanhar neste novo modo de trabalhar que eu iria desenvolver. Direção,
vice-direção e Orientadora Pedagógica, também.
Os obstáculos ficaram pequenos perto do meu desejo.
Quantas mudanças foram necessárias e ainda o são,
pois o tempo todo estive presa a um modelo pedagógico tradicional.
Quero dizer que a minha vida como estudante e, posteriormente, minha formação
como educadora foram baseadas neste modelo, motivo da minha insatisfação
(a qual me referi no início deste relato). Recordo-me de que algumas
colegas de trabalho diziam o quanto eu tinha paciência com relação
ao modo de ensinar, àqueles alunos que demoravam mais para fazer
suas atividades enfim, eu não era como elas, minhas turmas sempre
foram mais falantes, mais barulhentas, mais questionadoras, mas no que
dizia respeito à administração do material pedagógico,
a escolha das atividades, filas para banheiro, fila para fazer a higiene
que antecede a refeição sim, quem comandava era eu.
Aprendi, após algumas leituras que não há necessidade
da centralização do saber, nem do poder. Dividindo-as ficam
mais leves as tarefas e desta maneira legitimo o exercício do professor-mediador
e de alunos-cidadãos. Todo esse trabalho teve início incentivando-os
a falar, contar, pedindo opiniões e sugestões do tipo: “Eu
queria ouvir uma história, mas que não fosse lida dos livros
que temos na biblioteca e sim de vocês. Quem quer me contar?”.
Estimulava-os todos os dias para que contassem novidades e eles começaram
a falar e falar. Seus relatos eram transcritos. Virei escriba. Selecionávamos
histórias para o Ateliê da Escrita. Inventávamos maneiras
para ilustrá-las e assim foram surgindo os Ateliês : escrita,
leitura, desenho enfim, bem poucos no início, mas que em alguns
dias aumentaram: casinha de boneca, mercadinho, pintura (que loucura!),
jogos de montar, costura de fuxicos. Eles iam surgindo através
de propostas partindo da curiosidade das crianças e também
de mim.
O ateliê da escrita, por exemplo, foi por mim o primeiro a ser sugerido,
pois já percebia em algumas crianças o desejo de escrever
e ler então reservamos um espaço da sala, o mais iluminado,
e reunimos duas mesas e seis cadeiras (dessas próprias para crianças).
Providenciamos uma pequena estante para que lá ficasse à
disposição dos alunos: lápis, borracha, apontador,
papel, cadernos, textos livres enfim tudo o que pudesse se referir à
leitura e escrita, além de um mural para que tudo o que fosse escrito
também ficasse afixado, para melhor visualizá-los.
Perto deste espaço, colocamos duas pequenas estantes expositoras
de livros e nelas recheamos de livros infantis sobre um tapete para que
pudessem deitar, sentar no chão e sentir-se à vontade para
uma boa leitura, ao lado colocamos revistas. Estas revistas poderiam servir
(se as crianças se interessassem) para recortar, folhear, criar.
Montamos, então outro espaço para recorte e colagem com
tesouras, colas, réguas, papéis, lápis de cor, giz,
canetas hidrocor entre outros a fim de que neste ateliê pudessem
os alunos, além de recortar, desenhar, copiar imagens, colar e
assim por diante.
Foi assim que surgiram os ateliês. Houve intervenções
por parte dos alunos que questionaram o uso das tintas, então montamos
um espaço próximo a torneira (o que facilitaria a lavagem
de pincéis), para que fosse o Ateliê de pintura, com papéis,
pincéis, tintas, panos e papel higiênico para limpeza.
Com alguns dias de uso os alunos acharam que no Ateliê de leitura
onde estavam dispostos os livros, faltava algo para ficar mais confortável,
surgindo então a proposta de se fazer almofadas. Lembro que perguntei
para eles na roda da conversa (momento em que conversamos, combinamos
o nosso dia e buscamos idéias para desenvolver as tarefas) o que
deixaria este Ateliê mais gostoso e a Aline (6 anos) muito timidamente
levantou o braço e disse: “Acho que algumas almofadas ficaria
bom!” Pronto era tudo o que eu esperava: uma sugestão!
A partir daí iniciava-se um pequeno projeto, pois deveríamos
pensar juntos em qual tipo de almofada, pois não tínhamos
dinheiro para comprar uma bela almofada, mas talvez numa loja bem barata
poderíamos adquirir uma simples e a deixarmos com o nosso jeito.
Que jeito? Aí sim, foi uma beleza porque todos queriam dar idéias
e sugestões até que em votação definiu-se
por fazer uma capa em tecido de algodão, repartido para todos pintarem
e deixarem seus nomes escritos. Outra poderia ser de fuxico (idéia
que partiu dos alunos da professora Inês, citada anteriormente).
Isso mesmo pasmem todos, pois a professora Inês mesmo não
tendo participado do Grupo de Formação Pedagogia de Freinet,
iniciou seu tateamento experimental baseado na troca de experiência
comigo e com a professora Aurora do Agrupamento III do período
da tarde e também participante do Grupo de Formação.
Decisão tomada, o projeto deveria dar início, pois todos
queriam ver o resultado e com isso o nosso dia-a-dia de aproximadamente
duas semanas foi de efetivo trabalho nos ateliês, lembrando que
o Ateliê de pintura estava destinado à confecção
da capa da almofada. Fizeram duas capas. Montamos também o Ateliê
do Fuxico . Aprendemos a fazê-los, e até alguns meninos como
João Paulo (6 anos), Ygor (6 anos), Pedro (4 anos) faziam e muito
bem os tais fuxicos, pois decidimos que iríamos ajudar o outro
agrupamento.
Desta maneira os alunos são, a cada dia, cativados diferentemente.
As sugestões partem, deles e desta forma anseiam pelo produto final
– muito importante neste tipo de trabalho. Para quê brigar
então, se fazem o que têm vontade?
É importante ressaltar que o nosso dia-a-dia é composto
de: roda inicial para conversarmos, nos cumprimentarmos, verificarmos
quantos amigos e amigas vieram (aproveitamos para brincarmos com os números
somando, subtraindo e dividindo), quantos faltaram, também tecermos
comentários sobre o dia lá fora (calendário), às
segundas-feiras guardarmos as tarefas nas pastas para o seu cumprimento
na semana, ou colarmos os textos produzidos, as histórias recontadas,
as novidades enfim todo o plano para a semana fica combinado e relembrado
todos os dias, neste momento da aula.
Cantamos e também escolhemos uma brincadeira ou mais brincadeiras
para realizarmos no parque (há sugestões, invenções
de brincadeiras e adaptações das existentes em nossa cultura
popular). Brincamos muito de roda, de corda e sempre com a participação
efetiva de todos.
Num outro momento o parque fica à disposição com
baldes, carrinhos, e demais brinquedos de uma maneira livre, onde possibilita
para mim a escuta das conversas informais, comentários e da livre
expressão corporal de cada um e do seu relacionamento com o outro.
Posso observar a troca de experiência, o carinho e a solidariedade
com o colega quando este cai, o respeito e o diálogo quando mais
de um quer o mesmo brinquedo ou balanço, por exemplo.
Em seguida fazemos a higiene que antecede a refeição e àqueles
que têm fome sentam-se à mesa. Escolhemos uma música
para cantar, peço que agradeçam silenciosamente e da maneira
como querem, pelo alimento preparado com carinho pela “Tia”
Cida (cozinheira da Emei). Neste momento (9h30) muitos não querem
almoçar então dirigem-se para a sala de aula e encaminham-se
para as tarefas combinadas e ateliês livres e de brincadeiras simbólicas.
Vale à pena ressaltar que os alunos participam de Ateliês
havendo ou não um projeto específico, mas o importante é
que cada Ateliê tem como resultado um produto final. Assim, diariamente
ouvimos histórias e de vez em quando, criamos textos, poesias,
escrita espontânea, caixa com palavras (Caixa do Tesouro ), livros
confeccionados por eles próprios para leitura ou cópia,
ilustrações com ou sem uma técnica específica
, poesias com rimas inventadas .
Quinzenalmente fazemos culinárias. Busco receitas simples como
bolo de Tapioca, Paçoca; faço a leitura da receita, disponibilizo-a
para que colem em seus cadernos de escrita, além de escrevê-las
com letras aumentadas para o mural do Ateliê da escrita, fazemos,
também modelagem com receita de sal .
As receitas são feitas num ateliê próprio com os ingredientes
e aparatos necessários como colher, bacia, jarras e outros. Quando
a receita vai ao forno, solicitamos ajuda da cozinheira, portanto, apenas
o preparo é feito em sala.
Próximo ao horário de irmos embora guardamos tudo o que
usamos, limpamos o que sujamos e nos sentamos em roda novamente para avaliarmos
o nosso dia, registrando cada dia no Livro da Vida para que nos recordemos
do ontem e também possamos resgatar combinados. Este livro pode
ser um caderno qualquer que esteja sempre ao alcance do aluno para releitura
e ilustração.
Registramos também a movimentação dos alunos pelos
ateliês a fim de que possam, eles mesmos, notarem onde mais brincam
e onde estão deixando de participar. Buscamos um equilíbrio
na participação das atividades por julgá-la importante
e necessária em todos os espaços da escola, afinal precisamos
ajudar o nosso colega e é imprescindível podermos contar
com a colaboração dele também.
Procuro passar estes conceitos de que somos de fundamental importância
para o outro. Bom, mas, isso não quer dizer que agora estou num
jardim de rosas sem espinhos. Os alunos assimilam as mudanças com
facilidade. A liberdade exigiu a criação das regras para
um bom funcionamento. Fizemos as regras compatíveis com sua execução,
porque cumpri-las era primordial, sendo à base do respeito mútuo.
Quando são quebradas, e com isso a harmonia do grupo, o Jornal
de Parede entra em ação, amenizando os ânimos e buscando
respaldo para que a turma toda ouça as versões e opine a
respeito, se necessário, construindo solidariedade e cooperatividade
entre todos.
Tais reflexões são úteis porque, através delas,
exercita-se a empatia, levando-nos a nos colocarmos no lugar do outro
no que diz respeito as sensações, sentimentos, frustrações.
As novas posturas como causa, geraram um efeito imediato. A agressividade
da turma diminuiu em sala de aula. O autoritarismo em mim arraigado cedeu
lugar à compreensão, ao diálogo e aos questionamentos
(ainda há espaço para ceder mais, pois nada se faz do dia
para a noite).
Minhas respostas cessaram e deram lugar às perguntas. Deixei de
achar que detinha sozinha o saber, procuro em nosso dia-a-dia estabelecer
uma relação calcada no sentido e no significado e desta
vivência construir o conhecimento.
Em sala de aula, a minha perspicácia aumentou, ou seja, vivo de
antenas em pé, atenta aos comentários, à livre expressão
de cada um desde o simples relato de um final de semana até uma
opinião sobre que brincadeira iremos realizar no parque. Tudo o
que for dito, e é por isso cito como Livre Expressão, é
importante para o cotidiano. Seus desejos, curiosidades e necessidades
são transformadas em discussões muito ricas na Roda de Conversa
ou Assembléia, como costumamos chamar.
A coerência que eu sempre busquei, encontrei nesta forma de desenvolver
o trabalho docente. Não me coloco como o centro do processo e sim,
parte dele, tendo os alunos como centro do trabalho pedagógico.
Entendo que o meu aluno deve aprender de maneira significativa, num relacionamento
onde exista a autoridade a mim conferida, mas sem autoritarismo, ou seja,
onde haja alternativas de escolhas.
O amadurecimento dos alunos é sentido o tempo todo. Hoje escuto
meus alunos trocando informações, cobrando os combinados
dos seus colegas, dando conselhos, dialogando, criticando, propondo e
felicitando.
É muito gratificante saber que os sentidos foram sendo construídos.
Surpreendo-me em saber que Natália (6 anos), aquela garota aparentemente
distante, avoada como dizem, ajuda sua colega Mariana Caroline (5 anos),
soletrando algumas sílabas da palavra que quer escrever. Igualmente
o Matheus Ezequiel (6 anos), avesso ao ateliê da escrita não
só soletra, mas escreve quase tudo, quando quer.
Durante todo o ano de 2003 pudemos realizar diversos projetos: como a
contação de histórias para o outro agrupamento com
direito a convite com hora marcada, pipoca e tudo o mais .
Arrecadamos em novembro de 2003, dinheiro fazendo cartões de natal
para que pudéssemos adquirir material para a confecção
dos presentes do final do ano. Houve empenho e dedicação
por parte de todos, inclusive pais. Percebi o quanto foi válido
trabalhar com a Pedagogia Freinetiana. Observei a autonomia tomando conta
dos alunos. A responsabilidade em fazer os cartões e divulgá-los
para seus familiares. Os pais foram também convidados pra uma exposição
dos trabalhos realizados pelos seus filhos como os livros de história,
os livros da vida, livros de poesia, as almofadas, sucatas, pinturas,
artes em geral, coletânea de textos em seus cadernos entre outros.
Este trabalho tem sido muito envolvente e gratificante, por isso não
me canso de todos os dias buscar satisfazer os desejos dos meus alunos.
Trago seus textos, digito-os no computador, levo-os de volta, inventamos
mil coisas ao mesmo tempo às vezes, mas as organizamos para que
tudo que comece partindo de um intenso desejo, transforme-se num fruto
doce ao ser colhido.
Tenho certeza que, assim como, árvores boas dão bons frutos,
tarefas como esta a qual me debrucei, poderão produzir alunos bons,
responsáveis, autônomos, críticos e doces. Isto me
faz lembrar que nossa vida é sempre a maduração de
frutos, como nos diz Roseana Murray (s/d) em seu poema “Fruto no
Ponto”.
“Ás vezes dá vontade
de agarrar a vida
com uma, duas, dez mãos
e levar à boca
e trincar nos dentes
como uma fruta
no ponto”
Encerro, parafraseando “minha” diretora Marilac Nogueira,
principal incentivadora e colaboradora deste trabalho, ao tecer uma felicitação
para o nossa equipe durante uma Formação Continuada ministrada
por nós professoras da Emei Casinha Feliz: “Parabéns
pela audácia em desenvolver este trabalho em condições
precárias (escola), louvável por acreditar no ser humano
enquanto capaz de construir e saborear conhecimento”.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DOSSIÊ PEDAGÓGICO. Pedagogia Freinet: uma
abordagem inicial. Trad. Ruth Joffily, 1979.
FERREIRA, Gláucia de Melo (org.). Palavra de professor (a): tateios
e reflexões na prática da Pedagogia Freinet.Campinas, SP:
Mercado de Letras, 2003
JOLIBERT, J. Formar crianças leitoras.
__________. Formar crianças produtoras de textos. Ed. Artes Médicas,
Porto Alegre, 1979
MURRAY, R. Fruta no Ponto. SP, FTD, s/d.
VASQUEZ, A. e OURY, F. Da classe cooperativa à pedagogia institucional.
Editora Estampa, Lisboa, 1978.