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HUNOS
DA NOVA ESPÉCIE UM CASO “BÁRBARO” DE AGENDAMENTO
Cid
Augusto da Escóssia Rosado - Base de pesquisa Comunicação,
Cultura e Mídia/ Univer-sidade Federal do Rio Grande do Norte –
UFRN
O ataque
do bando de Lampião à cidade de Mossoró-RN, em 1927,
é um dos mais im-portantes casos de agendamento da imprensa potiguar.
O tema vence o limite dos veículos de comunicação
e ganha forma em nomes de empresas, de ruas, no discurso dos políticos,
na propaganda, na literatura, nas escolas, na memória, no imaginário,
na cultura e na religiosida-de popular. Algo, no entanto, não saiu
conforme o pretendido pelos que exaltam os heróis que resistiram
aos cangaceiros e uma das personagens, o bandido Jararaca, acabou virando
“san-to”, apesar de satanizado pela mídia. Com esse
exemplo, amparados no método da Análise do Discurso e na
teoria do Agenda-setting, pretendemos demonstrar que a leitura da mensagem
mediada provoca efeitos distintos e imprevistos.
1. Introdução
“Cangaceiro chegou
Numa nuvem de pó
Cangaceiro voltou
Sem vencer Mossoró”
(“Sina
do Cangaceiro”,
Paulo Gutenberg/ Costa Neto)
O ataque
do bando de Lampião à cidade de Mossoró-RN, aos 13
de junho de 1927, é um dos mais importantes casos de agendamento
da imprensa do Rio Grande do Norte, em conseqüência das repercussões
produzidas não apenas pela cobertura jornalística do fato
em si, mas também pelas retomadas periódicas do assunto
ao longo dos anos.
O tema ultrapassa o limite dos veículos de comunicação
e ganha forma em nomes de empresas, de ruas, no discurso dos políticos,
na propaganda, na literatura – em verso e prosa –, nas escolas,
nas universidades, na memória, no imaginário, na cultura
e na religiosidade po-pular. Mossoró sempre evoca a resistência
e a bravura dos que venceram Lampião.
A sede da prefeitura é o “Palácio da Resistência”.
O espetáculo “Chuva de Bala no Pa-ís de Mossoró”,
que narra o episódio, é um mega evento. Existe a FM Resistência
e o túmulo mais visitado no Dia de Finados é o do cangaceiro
Jararaca, que foi morto no Cemitério de São Sebastião.
Muitos acreditam que o bandoleiro virou santo e faz milagres.
São temas recorrentes, sempre que se fala em Mossoró, além
da libertação dos escra-vos , da produção
do sal marinho, do petróleo e da fruticultura, a heróica
defesa liderada pelo então prefeito, coronel Rodolfo Fernandes,
a brava resistência dos mossoroenses, povo paca-to, mas forte, e
a lenda de que Jararaca foi enterrado vivo após abrir a própria
cova.
O objetivo deste trabalho é identificar e analisar elementos de
agenda-setting em ma-térias e artigos veiculados pelos jornais
“O Mossoroense”, “Correio do Povo” e “O
Nordeste”, nos anos de 1926 e 1927, sobre o ataque do bando de Lampião
à cidade de Mossoró. Os refe-renciais teóricos adotados
são O estudo do jornalismo no século XX, de Nelson Traquina
e Análise do discurso: princípios e procedimentos, de Eni
Orlandi.
Os elementos aos quais nos referimos são critérios de noticiabilidade,
representando as duas vias do agendamento, a sociedade pautando a mídia
e a mídia pautando a sociedade; es-piral do silêncio, personificada
numa quase unanimidade; gatekeeper e o controle da informa-ção,
mostrando desdobramentos inesperados do ataque.
Vale salientar que o ponto central do estudo é o destino de duas
personagens emble-máticas, o prefeito Rodolfo Fernandes e o cangaceiro
José Leite Santana, de cognome Jarara-ca. Pretendemos demonstrar,
na análise desse ponto, que as mensagens mediadas provocam efeitos
distintos e imprevistos na sociedade.
O método em que nos apoiamos é o da análise do discurso,
com a hipótese de que a sociedade mossoroense representa o sujeito
que se pensa livre, pioneiro e, no caso específico da luta contra
o bando de Lampião, um sujeito “bravo e resistente”,
mas incapaz de perceber, na construção da própria
realidade, a influência da ideologia contida no discurso da mídia.
Os originais dos periódicos analisados encontram-se no Rio de Janeiro-RJ
para micro-filmagem. Em conseqüência da falta de acesso às
fontes primárias, as reportagens e artigos em estudo foram retirados
das transcrições feitas por Raimundo Nonato da Silva, na
obra Lampião em Mossoró, e por Raul Fernandes, em A Marcha
de Lampião – Assalto a Mossoró.
O título deste trabalho refere-se à manchete de “O
Mossoroense”, na 1ª edição posteri-or ao confronto
entre os defensores da cidade e os cangaceiros de Lampião: “Hunos
da nova espécie – O famigerado ‘Lampião’
e seu grupo de asseclas atacam Mossoró. A brava defesa da cidade
– É morto o bandido ‘Colchête’ e prêso,
gravemente ferido, o lombrosiano ‘Jarara-ca’” .
2. Contexto
Cerca de
20.300 pessoas habitavam Mossoró em 1927, apenas 10.300 a menos
do que a capital do Estado. Naquele tempo, a cidade já era rota
de comércio, pólo de desenvolvimen-to com influência
em toda a região Oeste e tinha a maior produção de
sal marinho do Brasil. Havia telégrafo, agência bancária,
três jornais e estação de trem.
A fama de terra rica, de povo pacato e desprotegido encheu os olhos de
Lampião, que estimulado também pelo cangaceiro Massilon,
decidiu tentar o saque, ignorando o potencial de reação.
Primeiro mandou um bilhete pedindo 400 contos de réis para ir embora
sem briga. Não deu certo. Houve luta e o bando de cangaceiros foi
enxotado da cidade.
Pelo menos duas baixas ocorreram na batalha, ambas do lado de Lampião.
Colchete morreu próximo à trincheira da casa do prefeito
Rodolfo Fernandes, no mesmo local onde em seguida feriram Jararaca, que
ainda fugiu, mas acabou capturado na zona rural, conduzido à delegacia
e covardemente assassinado no Cemitério São Sebastião.
As notícias circulavam por meio do telégrafo e dos três
veículos impressos: “O Mos-soroense”, fundado aos 17
de outubro de 1872, por Jeremias da Rocha Nogueira; “O Nordes-te”,
que existia desde 1916, sob o comando do jornalista José Martins
de Vasconcelos; e o “Correio do Povo”, de 1926, gerenciado
por J. Otávio e Cícero Oliveira.
Um dos questionamentos à linha deste trabalho é o de como
se é possível identificar em jornais do Nordeste brasileiro
da década de 1920, elementos de teoria da comunicação
que só vieram a ser definidos 45 anos depois, quando McCombs e
Shaw publicaram o primeiro conceito de agenda-setting, na revista Public
Opinion Quarterly, dos EUA.
Na verdade, quando os jornais começaram a noticiar o possível
ataque de Lampião, em 1926, já havia a preocupação
em se estudar os efeitos da informação mediada sobre a so-ciedade.
Walter Lippmann, por exemplo, escreveu em 1922 sobre a hipótese
de uma ligação entre agenda midiática e agenda política,
sem, no entanto, usar o termo agenda-setting.
Lippmann
argumentou que os mass mídia são a principal ligação
entre os acontecimentos no mundo e as imagens desses aconteci-mentos em
nossa mente. Sem usar a expressão agenda-setting, Lippmann escrever
acerca daquilo o que hoje chamamos de pro-cesso de agenda-setting da agenda
pública (TRAQUINA, 2001:18).
O fato de
a mídia mossoroense do final da década de 1920 supostamente
agir sem a noção exata dos efeitos do trabalho deles na
sociedade – e vice-versa – não inviabiliza a análi-se
do discurso dos jornais daquele período com base no agendamento,
porque os fenômenos em si são anteriores à teoria
que tenta compreendê-los e explicá-los.
Aliás, isso não é característica apenas da
ciência da comunicação. Os postulados de qualquer
área do conhecimento surgem da análise de fenômenos
pré-existente, ocorrências que não são inventadas,
mas sim percebidas e teorizadas na pesquisa. O agendamento, que pode ser
constatado em toda fase da comunicação humana, é
apenas um exemplo.
3. Breve
consideração acerca do agendamento
Agenda-setting
é a denominação cunhada por McCombs e Shaw, em 1972,
para desig-nar, segundo eles, a suposta influência exercida pela
informação mediada na vida das pessoas, fenômeno que
já havia sido sugerido por teóricos que os antecederam,
mas ainda sem deno-minação. O caso estudado por eles foi
o das eleições de 1968, nos Estados Unidos.
O estudo evoluiu e se chegou tanto à certeza de que a mídia
afeta a sociedade quanto à de que sociedade afeta a mídia,
pautando assuntos e enfoques. O agendamento é uma avenida de mão
dupla, sinalizada por paradigmas culturais, religiosos, pelo conhecimento
de mundo, pela abrangência e credibilidade do veículo e por
outros fatores. No primeiro sentido,
O agendamento
é consideravelmente mais que a clássica asserção
que as notícias nos dizem sobre o que pensar. As notícias
também nos dizem como pensar nisso. Tanto a seleção
de objetos que des-pertam a atenção como a seleção
de enquadramentos para pensar esses objectos são poderosos papéis
do agendamento (...). O clás-sico somatório de Bernard Cohen
do agendamento – os mídia po-dem não nos dizer o que
pensar, mas são incrivelmente bem suce-didos ao dizer-nos em que
pensar – foi virado do avesso. Novas investigaçõse,
explorando as conseqüências do agendamento do enquadramento
dos mídia, sugerem que os mídia não só nos
di-zem em que pensar, mas também como pensar nisso, e conse-quentemente
o que pensar (McCOMBS e SHAW, apud TRA-QUINA, 2003: 33 e 34).
No sentido
inverso, o público pautando a mídia, há desde fatores
sociais, alguns já mencionados, até o relacionamento fonte/jornalista.
O enquadramento de uma notícia tem sempre motivações
externas ao fato, sejam elas de caráter econômico, de ordem
ideológica consciente ou inconsciente, do grau de proximidade com
o objeto da notícia.
4. Um caso
“bárbaro” de agendamento
De um lado,
o “lombrosiano jararaca”, cangaceiro temido, cruel, figura
de aspecto re-pelente, a quem imputavam a mania de jogar criancinhas para
o alto a fim de apanhá-las na ponta do punhal, o demônio
em forma de gente, merecedor de todos os castigos do inferno, indigno
de ser lembrado a não ser como exemplo de escória, de terror
e de maldade.
Do outro, o coronel Rodolfo Fernandes, líder político respeitado,
prefeito da cidade, comandante-em-chefe da resistência ao bando
sanguinário, aos hunos da nova espécie, herói do
povo, o homem que desafiou a sanha assassina dos bandidos mais temidos
do Nordeste e, pelos seus feitos, digno de viver para sempre no coração
e na mente de Mossoró.
A mídia tentou indicar o destino que o público deveria dar
às duas personagens, talvez refletindo um sentimento da época
e enveredando na chamada espiral do silêncio. A Jararaca, o fogo
do inferno. A Rodolfo, a santidade. Essa intenção é
objetiva e declarada. Os jornais dedicaram todo o noticiário positivo
a este e o negativo àquele. Vejamos exemplos.
Disseram sobre o prefeito:
Releva notar
nesta notícia breve, a tenacidade de trabalho do pessoal do telégrafo
nacional, e o do Sr. chefe do govêrno lo-cal.
***
O nosso querido prefeito, coronel Rodolfo Fernandes, se con-servou sempre
ao lado dos combatentes, de ânimo sereno e re-soluto.
***
A SESSÃO DA INTENDÊNCIA – Pelas 12 horas, do dia 12
dêste mês, o Cel. Rodolfo Fernandes, digno e operoso prefeito
da cidade, fez uma reunião no salão do Paço Municipal.
Disseram
sobre Jararaca:
É
pena que este monstro não tivesse sido morto quando captu-rado,
no dia seguinte, também suplicado como fêz a muitos ino-centes,
arrancando unhas, furando os olhos, esquartejando ca-dáveres, arrancando
miolos.
***
É negro, alto, magro, de aspecto repelente. É cangaceiro
por ín-dole, chefiando grupos pelo interior de Pernambuco e Alagoas,
onde tem perpetrado os crimes mais monstruosos.
***
HUNOS DA NOVA ESPÉCIE - O famigerado Lampião e seu bando
de asseclas alcançam Mossoró. A heróica defesa da
cida-de – É morto o bandido Colchete e ferido o lombrosiano
Jarara-ca (…).
Os historiadores
seguiram os jornalistas, santificando o prefeito e satanizando os can-gaceiros.
O assassinato de Jararaca foi publicamente defendido como medida saneadora
ne-cessária à manutenção da ordem pública.
Não há registro de contestações do crime bárbaro
no período. Algumas vieram depois e, mesmo assim, em obras de autores
de outras regiões.
A mídia, os historiadores, os poetas e a opinião pública
mergulharam no túnel da espi-ral do silêncio, mas não
permaneceram juntos por muito tempo. A cada mês de junho, o as-sunto
é pauta obrigatória dos veículos de comunicação,
que o abordam sem novidades, man-tendo os louvores aos heróis da
resistência e ressaltando o caráter marginal dos invasores.
É nítida também a presença de gatekeepers
escolhendo aquilo o que a população deve-ria saber e os
ângulos de cada notícia. Onde estão as notícias
sobre o destino do corpo de Col-chete? Onde estão as matérias
com os detalhes da morte de Jararaca? Os jornalistas de Mosso-ró
preferiram esconder certas verdades da opinião pública debaixo
das impressoras.
E por quê? A ação dos gatekeepers pode haver sido
motivada por uma soma de fato-res, conscientes ou não. Por exemplo,
o receio ante os boatos de que Lampião pretendia vin-gar-se, organizando
novo ataque à cidade, e o medo de que a morte de um ser humano
em cir-cunstâncias questionáveis reduzisse a glória
da civilização na luta contra os bárbaros.
O discurso midiático de 1927 é influenciado por critérios
de noticiabilidade, dos quais destacamos: notoriedade – o bando
de Lampião era famoso e temido; abrangência e necessi-dade
de informação – toda a região Oeste estava
interessada no assunto; e proximidade geo-gráfica: quanto mais
próximo o perigo, mais impactantes eram as informações.
Trata-se de um discurso que, até a atualidade, não se reveste
de espírito crítico, salvo raras exceções.
Uma delas é o professor José Lacerda Alves Felipe, que numa
tese sobre a família Rosado aponta o louvor aos heróis da
resistência, do 30 de Setembro e dos demais e-pisódios heróicos,
como um instrumento de dominação baseada na construção
do mito.
De acordo com Lacerda, os Rosados utilizaram-se da imprensa, de emissoras
de rádio e da editora Coleção Mossoroense para massificar
a imagem e o discurso do herói local com o objetivo de se apropriar
dessa imagem e desse discurso, tornando-se espécies de porta-vozes
do mito, de personificação da coragem, do empreendedorismo
e da força libertadora.
As armas
dos Rosados se definem com o uso da palavra escrita (nos livros da Coleção
Mossoroense, nos jornais “O Mossoro-ense” e “Diário
de Mossoró”) e falada (nas emissoras de rádio, principalmente
a Rádio Tapuyo e Mossoró de propriedade do grupo familiar
e nos palanques das campanhas políticas, nos discursos das solenidades
cívicas, principalmente nos rituais das comemorações
da abolição dos escravos da cidade, o 30 de se-tembro, e
o 13 de junho, quando se comemora na cidade a ex-pulsão do bando
de Lampião).
...
Os Rosados selecionam os fatores históricos e determi-nados valores
dos heróis (homens livres, a luta pela liberdade, igualdade, o
pioneirismo e coragem e valentia na defesa do ter-ritório), transmitem
esses mesmos valores através das comemo-rações cívicas,
das festas, dos jornais e dos livros e como patro-cinadores do resgate
dessa memória, tantas vezes repetidas, tra-zem os personagens dessa
história, agora transformados em mi-tos para o tempo presente,
fazendo dos mesmos seus contempo-râneos e apropriando-se não
apenas do discurso, mas da ima-gem de que possuem os mesmos valores atribuídos
aos heróis do passado (FELIPE, 2000: 89 e 90)
O mossoroense
é ufanista por natureza e se emociona com os feitos dos antepassados,
mas em pelo menos um ponto referente ao ataque de Lampião, esse
povo quebra a espiral do silêncio, confirmando a teoria hipodérmica,
segundo a qual as informações são absorvidas de modo
diferente por cada receptor e, portanto, o efeito pode não ser
o programado.
Está claro que a mídia de Mossoró trabalha há
77 anos na mesma linha, a do engran-decimento dos heróis e do escárnio
aos cangaceiros. Todo ano Mossoró bota Lampião para correr.
Se a opinião pública respondesse uníssona e do modo
planejado pela mídia, não acon-teceria o que houve em relação
ao cangaceiro Jararaca e ao coronel Rodolfo Fernandes.
Jararaca virou “santo”. O túmulo dele, no Cemitério
São Sebastião, é o mais visitado. No Dia de Finados,
muitas pessoas rendem-lhe orações e acendem velas a procura
de graças. Rodolfo Fernandes não foi transformado em bandido,
nem há ataques à sua memória. O povo simplesmente
o esqueceu e, em vez de reverenciá-lo, reverencia a memória
de Jararaca.
Numa análise diacrônica desse processo de agendamento, dois
efeitos podem ser per-cebidos, o imediato e o distante. Na época
do ataque de Lampião, as notícias provocaram rea-ções
parecidas nas pessoas, tais como insegurança, ódio e ausência
de espírito crítico para fil-trar as informações
mediadas. Com o passar dos anos, porém, o ângulo de visão
modificou-se.
Reverencia-se a resistência da cidade a cada ano, mas sem o misto
de raiva e medo dos que defenderam como legítima a morte de Jararaca.
Os cangaceiros agora são vistos de modos diferentes. Existe, inclusive,
quem defenda a memória de Lampião, considerando-o revolu-cionário,
vingador, sertanejo cujos crimes justificam-se face às injustiças
a que o submeteram.
5. Conclusão
Os efeitos
da informação mediada sobre a vida de Mossoró e da
ação da cidade sobre a mídia no episódio do
ataque dos bandoleiros chefiados por Lampião é um caso inquestionável
de agenda-setting que, apesar de importante para a compreensão
da problemática dos efeitos e da própria história,
continua inédito e merece atenção da academia.
Trata-se de episódio jornalístico com repercussões
profundas, a ponto de introduzir e-lementos novos no imaginário
coletivo, transformando-os em traços permanentes da identida-de
mossoroense. Daí não ser exagero dizermos que estamos diante
de um dos mais importan-tes exemplos de agendamento da mídia norte-rio-grandense.
6. Bibliografia
FELIPE. José
Lacera Alves. Memória e imaginário político na (re)invenção
do lugar – Os Rosados e o “País de Mossoró”.
2000. Tese (Mestrado em Geografia) –Universidade Fede-ral do Rio
de Janeiro (UFRJ).
FERNANDES, Raul. A Marcha de Lampião – Assalto a Mossoró.
Mossoró, Coleção Mos-soroense, 2001.
NONATO, Raimundo. Lampião em Mossoró. Mossoró, Coleção
Mossoroense, 1998.
ORLANDI, Eni. Análise do discurso: princípios e procedimentos.
Campinas: Pontes, 1999.
TRAQUINA, Nelson. O estudo do jornalismo no século XX. São
Leopoldo-RS, Unisinos, 2003. |
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