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PROJETOS
DE LEITURA E ESCRITA: UMA ALTERNATIVA PARA A FORMAÇÃO DE
LEITORES E PRODUTORES DE TEXTOS
Priscila
Chaves Sgavioli – Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília
– UNESP – CNPq
Para tratarmos
da formação do aluno autor é necessário primeiramente
explicitar quais conceitos de educação, ensino e aprendizagem
podem colaborar para a compreensão dessa formação
e também o que se entende por aluno autor.
Do nosso ponto de vista, educação deve ser o processo viabilizador
do aprender em situação real, ou seja, aprender “pra
valer”. Nesse conceito a educação não é
destinada somente para a preparação da criança para
um futuro, mas sim é um processo que visa à utilização
dos conceitos apreendidos para questionar, propor e resolver os problemas
do presente visando a uma atitude autônoma no futuro.
Propõe-se assim, uma educação viva que pode ser viabilizada
pelos projetos de trabalho e, pensando na questão da autoria, pelo
desenvolvimento dos projetos de leitura e escrita.
Dentro desse conceito de educação o conceito de aprendizagem
cabível é o da aprendizagem significativa, entendida como
o conhecimento construído pelo aluno, tendo como ponto de partida
o seu conhecimento prévio. É de extrema importância
que esse conhecimento prévio seja confrontado com o conhecimento
construído historicamente pela sociedade, para que os conteúdos
tenham ligações com a vida cotidiana e dessa maneira tenha
um sentido e um significado para o sujeito aprendiz.
Para alcançar a aprendizagem significativa é necessário
que o ensino considere o aluno como protagonista do processo de ensino
e aprendizagem, no qual o professor tem o papel de mediador, daquele que
proporciona as situações em que o aluno possa pesquisar
e buscar as respostas para suas indagações, que informa,
que questiona, que responde aos questionamentos do aluno, objetivando
que este se aproprie do conhecimento historicamente acumulado.
Dessa forma, a “concepção de educação
defendida pelos projetos leva os alunos a compreenderem diversos conteúdos,
mas não de forma decorativa e centrada na figura do professor,
mas sim de maneira interdisciplinar e através da aquisição
de meios para procurar autonomamente qualquer conteúdo que seja
necessário para sua vida”. (Sgavioli, 2003, p.19).
Tendo em vista esses conceitos pode-se apresentar os projetos de leitura
e escrita como uma alternativa para o desenvolvimento de leitores e produtores
de texto que leva em conta uma educação viva, para a vida,
um processo de ensino baseado na cooperatividade, nas interações
entre professor-aluno e aluno-aluno dando oportunidade para que o sujeito
aprendiz construa sua aprendizagem significativa.
Uma vez que no desenvolvimento dos projetos de leitura e escrita são
proporcionadas situações de aprendizagem em que a criança
escreve e lê textos que têm um real papel na sociedade, não
são trabalhados textos com recortes para “facilitar”
o entendimento ou textos produzidos em situações simuladas,
nas quais o exercício de cópia e recópia se faz presente
e torna o desenvolvimento de um autor autônomo impossível.
Os projetos de leitura e escrita permitem que o aluno escreva numa situação
real, isto é, que não produza mais escritos simulados como:
“imagine que você está escrevendo para um amigo”.
Trata-se não só de produzir um texto adaptado a uma determinada
situação, mas também de aprender a produzi-lo e utilizar
estratégias adequadas às situações: quem diz,
onde diz, para quem diz, quando diz e as escolhas realizadas; de tal forma
que, logo depois, cada criança possa mobilizar seus conhecimentos
de maneira autônoma, transpondo-os para novas situações.
Sendo assim, aluno autor é o sujeito que consegue escrever tendo
a consciência do poder da escrita, de sua função social
e suas responsabilidades como autor, incluindo-se entre elas a utilização
dos conhecimentos lingüísticos inerentes à tarefa de
escrever.
Nesse sentido, propõe-se o ler e escrever verdadeiramente em sua
função social, ou seja, que as crianças possam trabalhar
em uma atividade que tenha sentido, que possam se engajar em sua própria
aprendizagem, ao invés de serem submetidas a um processo de ensino,
no qual elas são passivas. A pedagogia de projetos permite viver
uma escola, apoiada no real, aberta para muitas relações
com o exterior, às crianças nela trabalham “de verdade”
e possuem meio de se afirmar (Jolibert, 1994).
Dentro dessa postura pedagógica as atividades lingüísticas
são realizadas visando à formação do aluno
autor.
Nesse contexto, consideramos que para se aprender a escrever é
necessário, por um lado, que seja permitido à criança
escrever respeitando suas limitações em cada momento de
seu desenvolvimento e, por outro lado, que o professor deva ter como papel
central auxiliá-la a vencer suas dificuldades e, dessa maneira,
constituir-se como autora.
Dessa forma, propõe-se primeiramente que as crianças escrevam,
com uma finalidade bem definida e com um propósito, dentro de um
projeto desenvolvido na sala ou na escola. Essa contextualização
é importante para que as crianças saibam qual situação
discursiva envolve o texto que deve ser produzido; assim, elas terão
meios para escrever coerentemente.
Koch e Travaglia (1993) afirmam que “o professor deve trabalhar
a produção e a compreensão de textos buscando sempre
deixar muito claro em que situação discursiva o texto a
ser produzido (como também o texto a ser compreendido) deve ser
encaixado”. (p.104).
O encaixe ou adequação do texto a ser produzido ou compreendido
fica claramente definido quando o professor tem uma prática pedagógica
calcada nos projetos, pois toda produção ou leitura realizada
dentro de um projeto tem muito bem defina a situação de
comunicação envolvida, uma vez que todos (professor e alunos)
são parceiros durante todo o desenvolvimento do processo de escrita
ou de leitura.
Assim, não há o risco do professor planejar uma produção
de texto ou uma leitura e não conseguir explicitar satisfatoriamente
para seus alunos a situação discursiva em que a produção,
ou a leitura, está inserida.
Após a explicitação da situação discursiva
em que o texto que vai ser produzido está inserido, as crianças
podem escrever uma primeira versão do tipo de texto trabalhado
naquele momento do projeto. A partir dessa primeira escrita é possível
começar desenvolver as atividades que aqui denominamos de epilingüísticas.
O conceito de atividade epilingüística não é
um consenso entre os estudiosos e, por isso, podemos encontrar várias
definições para o termo. Selecionamos duas definições:
a de Gombert (1990) e a de Geraldi (1994).
Gombert (1990) afirma que atividades epilingüísticas são
comportamentos precocemente confirmados que se parecem com os comportamentos
metalingüísticos, mas que não são controlados
conscientemente pelo sujeito. Trata-se de fato de manifestações
explícitas, nos comportamentos dos sujeitos, de um domínio
funcional de regras de organização ou de uso da língua.
Esse autor afirma veementemente que as atividades epilingüísticas
são não-conscientes, fato que pode ser contestado, pois
pensando no exercício de escrever, quando o professor discute com
os alunos os aspectos necessários para escrever um tipo de texto,
qual material mais adequado a ser utilizado, quais palavras ficam melhores,
fica evidente que tais atividades exigem um certo grau de consciência
e de reflexão dos sujeitos envolvidos no processo.
Para Geraldi (1994) as atividades epilingüísticas são
ações que se fazem sobre a linguagem, ocorrem nos processos
interacionais e resultam de uma reflexão sobre os próprios
recursos expressivos como objeto de análise.
Tendo em vista essas duas concepções de atividades epilingüísticas,
adotamos, para este trabalho, o seguinte conceito: atividade epilingüística
é uma atividade própria da parte da produção
de texto que permite ao aluno refletir sobre as diferentes possibilidades
de escrevê-lo, ou seja, é a reflexão sobre o uso dos
conceitos implícitos no material escrito.
Dentro dessa perspectiva, as atividades epilingüísticas darão
conta de adequar a escrita ao tipo de texto proposto, ao destinatário,
ao objetivo proposto, ao vocabulário necessário para tal
situação de escrita, entre outros aspectos que surgirão
durante as várias versões que as crianças farão,
até que se julgue que o texto está adequado para aquela
situação e para o nível desenvolvimento das crianças.
Ao chegar a uma última versão da escrita é hora de
realizar as atividades metalingüísticas.
A conceituação de atividade metalingüística
também não é unânime.
Retomando os dois autores citados anteriormente, encontramos que Gombert
(1990) propõe que a atividade metalingüística é
um subdomínio da metacognição, compreendendo: 1-
as atividades de reflexão sobre a linguagem e sua utilização,
2- as capacidades do sujeito de controlar e planejar seus próprios
processos de processamento lingüístico (em compreensão
ou em produção). Essas atividades e essas capacidades podem
concernir a todos os aspectos da linguagem, quer seja o fonológico
(falar-se-á então de atividades metafonológicas),
o sintático (atividades meta-sintáticas), o semântico
(atividades meta-semânticas) ou pragmático (atividades metapragmáticas).
De forma diversa, Geraldi (1994) considera que as atividades metalingüísticas
são ações da linguagem que tomam a linguagem como
objeto de uma análise que constrói um sistema para falar
sobre a língua.
Sendo assim, entende-se por atividade metalingüística aquela
que se realiza na parte final da produção do texto, em que
se reflete sobre o escrito, como objeto de análise, com seus conceitos
e normas, para adequá-lo as regras que caracterizam a constituição
da linguagem, ou seja, classificar, conceituar aquilo que foi considerado
como aspecto ou aspectos mais importantes da gramática do texto,
da frase ou da palavra.
Frente a esse conceito, as atividades metalingüísticas darão
conta de sanar as inadequações gramaticais como: pontuação,
substituição, concordância, ortografia, etc. Ou seja,
terminada a fase da adequação dos textos às normas
da língua portuguesa, realiza-se o estudo, a reflexão e
a sistematização dessas normas, possibilitando que a criança
entenda o que é um verbo, porque deve haver concordância
entre os termos de um texto, o que é um substantivo, adjetivo,
etc.
O desenvolvimento de um trabalho desse tipo leva à formação
de um autor que tem consciência de suas responsabilidades na tarefa
de escrever: coerência; respeito aos padrões estabelecidos,
tanto quanto à forma do discurso como às formas gramaticais;
explicitação; clareza; conhecimento das regras textuais;
originalidade; relevância e entre várias coisas, ‘unidade’,
‘não contradição’, ‘progressão’
e ‘duração’ do seu discurso. (Orlandi, 1988,
p.78).
Ao promover essa postura pedagógica o professor estará propiciando
que os alunos não sejam apenas cumpridores de tarefas, ou escritores
de textos simulados, mas sim que sejam sujeitos capazes de escrever textos
reais que tenham função social, pois nas produções
inseridas nos projetos de leitura e escrita eles se colocaram como autores
desde o início do processo. Assim, se propicia uma reflexão
lingüístico-pedagógica, pois durante o processo ocorre
uma reflexão lingüística que visa o desenvolvimento
de crianças autoras.
Dessa forma, é possível formar autores competentes, uma
vez que o trabalho de escrever na escola não ficará recluso
aos seus muros, pois estará contextualizado histórica e
socialmente desempenhando sua função na sociedade.
Para ilustrar tais proposições citaremos o desenvolvimento
de dois projetos, realizados no desenvolvimento de uma pesquisa de mestrado
em educação que focaliza o estudo dos projetos de leitura
e escrita.
Tal pesquisa foi desenvolvida na Escola Estadual Maria Stela Cerqueira
César, situada na cidade de Marília, interior do estado
de São Paulo. Foram envolvidas no processo de pesquisa-ação
três salas da escola matriz, situada na periferia da cidade e três
salas da escola filiada, Escola Estadual Monsenhor Pirmino, situada na
zona rural de Marília.
Dessas seis salas uma era multiseriada de 1ª e 2ª série,
duas eram de 3ª série e três eram de 4ª série,
sendo assim, envolveu-se todas as séries iniciais do Ensino Fundamental.
As professoras responsáveis por essas salas e por conseqüência
envolvidas na pesquisa, decidiram participar dessa voluntariamente, dedicando
uma hora a cada quinze dias para a realização dos encontros
para estudos e reflexão sobre a prática além das
sessões de observação e realização
dos projetos de leitura e escrita em suas salas de aula realizadas uma
vezes por semana. Nestes encontros eram feitos registros escritos, fotográficos
e gravação em fita cassete e foi possível planejar
e avaliar o desenvolvimento dos projeto de leitura e escrita e discutir
a prática na sala de aula frente aos pressupostos teóricos
da pedagogia de projetos.
Esse trabalho resultou na organização de dois projetos:
um que trabalhou os contos de fadas e culminou na organização
de uma biblioteca para cada uma das salas participantes da pesquisa, cujo
acervo foi composto por doações dos alunos e por livros
produzidos por eles mesmos, como conseqüência da realização
do projeto. E o segundo que trabalhou as fábulas tendo seu termino
marcado por uma apresentação de teatro e de um painel com
as fábulas escritas pelas crianças.
Nesses dois projetos foram trabalhados elementos da narrativa: estrutura,
elementos, organização de diálogos, concordância
nominal e verbal e os substitutos. Todos esses conteúdos foram
trabalhados de forma a responderem a melhora dos textos dos alunos para
uma produção final que tinha um leitor real, os colegas
das classes envolvidas (no caso do primeiro projeto) e para os colegas
de toda a escola (no caso do segundo projeto).
Durante a realização dos projetos foi possível notar
aspectos relevantes tanto por parte dos alunos como dos professores.
Quanto aos alunos foi possível notar por meio de suas versões
de escrita que se apropriaram dos elementos narrativos trabalhados, pois
no primeiro projeto trabalhamos a estrutura, os elementos e a organização
dos diálogos, elementos que já estavam presentes na primeira
versão de escrita, de muitos alunos, no projeto das fábulas.
Os elementos trabalhados no segundo projeto foram: a concordância
nominal e verbal e os substitutos e a apropriação desses
foi possível notar durante o desenvolvimento das três versões
das fábulas escritas pelos alunos.
Também ocorreram algumas mudanças no comportamento das crianças
frente às atividades propostas nos projetos como o trabalho de
aprimoramento dos textos, o envolvimento da maior parte das classes com
o desenvolvimento dos projetos, dessa forma, os alunos puderam vivenciar
um processo de leitura e escrita com real sentido e significado, ultrapassando
o exercício enfadonho de cópia e recópia proposto
na maioria das atividades de escrita realizadas nas escolas.
Quanto as docentes envolvidas na pesquisa foi propiciado um processo de
planejar, agir e refletir que viabilizou uma prática docente mais
qualitativa e significativa também para elas. Tal fato ficou claro
em vários relatos durante as reuniões de planejamento e
também pelas observações das aulas onde foi possível
notar que elas conseguiram incorporar alguns aspectos dos projetos de
leitura e escrita, pois começaram a utilizar-se de práticas
mais coletivas em suas aulas, tendo até um exemplo de realização
de um projeto independente de pedidos da direção.
O primeiro projeto realizado foi o “Projeto Biblioteca”. Para
o desenvolvimento desse projeto primeiramente foi notado em conversas
com as docentes e com as crianças a falta de material para leitura
em sala de aula, frente a esse fato foi proposto tanto às professoras
quanto aos alunos a realização de um projeto que visasse
a organização de uma biblioteca da sala.
Após todos terem aceitado e concordado com a importância
da organização de uma biblioteca da sala iniciamos o processo
de pensar como conseguiríamos os livros para o acervo. A primeira
sugestão foi uma campanha de arrecadação entre os
professores e os alunos, que foi realizada durante todo o processo, então,
foi sugerido que os alunos confeccionassem livros para compor o acervo
da biblioteca da sala, todos aceitaram a sugestão.
O próximo passo foi planejarmos (alunos, professores e pesquisadora)
o que seria necessário para o desenvolvimento do projeto biblioteca
da sala. No processo de planejamento cada sala escolheu, por votação,
o nome para o projeto, e depois coletivamente construímos o planejamento,
para que todos pudessem saber qual o caminho que devíamos percorrer
e dessa maneira, terem autonomia diante do processo, uma vez que todos
sabiam qual a atividade que devíamos realizar em cada dia e o quanto
ainda tínhamos que caminhar para chegarmos ao final.
Após o planejamento os alunos fizeram o primeiro lance individual
de escrita de suas narrativas. A partir desse primeiro lance fomos realizando
várias atividades propostas na tese O epilingüístico:
uma ponte entre o lingüístico e o metalingüístico,
de Stela Miller (1998), para que as crianças pudessem aprimorar
seus textos e construíssem conhecimentos sobre os elementos e a
estrutura de uma narrativa e também sobre a organização
dos diálogos em um texto escrito. Por último fizemos a correção
ortográfica e sistematização do que as crianças
apreenderam durante esse processo.
Realizada essa fase de reescritas, e não recópias, partimos
para a fase de ilustração e editoração das
histórias.
Ao final todos os alunos tiveram suas histórias editadas na coleção
de sua sala e cada sala, envolvida na pesquisa, recebeu uma cópia
de cada coleção das outras salas, contribuindo para a formação
do acervo de cada biblioteca, que funcionou durante todo o ano letivo.
Cada leitura que as crianças faziam eram registradas em uma ficha
de controle de leitura, para que elas pudessem acompanhar quais leituras
já haviam feito, quais livros gostaram mais, dessa forma, após
cada leitura era necessário uma reflexão sobre o que elas
leram.
O segundo projeto realizado foi o “projeto das fábulas”,
esse projeto foi realizado para dar continuidade aos estudos sobre a narrativa.
Durante a problematização desse projeto foi possível
notar que as crianças não sabiam muito bem quais as características
de uma fábula, então se sentiu a necessidade de oferecer
o contato delas com esse tipo de texto.
Foram levados livros que continham várias fábulas clássicas
(Fábulas de Esopo) e outras que eram releituras dessas fábulas
clássicas (Milôr Fernandes). Esses livros foram lidos para
que as crianças pudessem perceber as características de
uma fábula e se sentissem aptas a escrever esse tipo de texto.
Antes de realizarem a primeira versão da escrita da fábula
fizemos o planejamento do projeto, nos mesmos moldes do realizado no primeiro
projeto.
O próximo passo foi o primeiro lance de escrita da fábula.
Nessa primeira versão a maioria das crianças já apresentaram
a estrutura quinária da narrativa e a organização
de diálogos, pois esses aspectos já haviam sido trabalhados
no primeiro projeto.
A partir dessa primeira versão trabalhamos as atividades de O Epilingüístico
(1998), para aprimorar as fábulas quanto aos aspectos da concordância
nominal, verbal e os substitutos.
Por último fizemos a correção ortográfica,
a digitação e ilustração das fábulas
para comporem o painel exposto para toda a escola.
Terminado o processo de escrita das fábulas cada classe escolheu,
por votação, a fábula clássica que haviam
gostado mais para fazerem a encenação do teatro.
Uma vez escolhidas as fábulas foi necessário ensaiá-las,
confeccionar o cenário, o figurino, assim, toda a sala se envolveu
no processo de realização da apresentação
do teatro.
Na data combinada no planejamento tudo estava pronto para a apresentação
do teatro e para a exposição dos painéis das fábulas.
Dessa forma tanto professores como alunos envolvidos na pesquisa puderam
vivenciar um processo de leitura e escrita com real sentido e significado,
propiciador de uma educação viva que visa a formação
de leitores e escritores competentes.
REFERÊNCIAS
GERALDI,
J. W. Portos de passagem. 4ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
GOMBERT, J. E. Le développement métalinguistique. Paris:
Presses Universitaires de France, 1990.
JOLIBERT, J. Formando crianças produtoras de textos. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1994.
KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. Texto e Coerência. 2.ed. São
Paulo: Cortez, 1993. (Biblioteca da Educação – Série
5 – Estudos de linguagem: 4).
MILLER, S. O epilingüístico: uma ponte entre o lingüístico
e o metalingüístico. 181f. Tese (Doutorado em Educação)
– Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual
Paulista, Marília, 1998.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso e leitura. São Paulo: Cortez;
Campinas, SP: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1988.
SGAVIOLI, P. C. Pedagogia de Projetos: uma alternativa metodológica
para as séries iniciais do ensino fundamental. 179f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia) –
Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista,
Marília, 2003. |
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