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A
INFLUÊNCIA DOS MEDIADORES NA ELABORAÇÃO DO SIGNO LINGÜÍSTICO
EM CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Rosana Vieira – UFSCar - rosana2106@yahoo.com.br
- Capes
INTRODUÇÃO
A universalidade do gênero humano, entendida na concepção
histórico-social como o conjunto de produções humanas
criadas culturalmente, não é algo que existe à parte
da história e das relações sociais concretas realizadas
nos diferentes momentos históricos. A individualidade de cada ser
humano é intrinsecamente social. A formação de todo
ser humano é um processo que sintetiza dinamicamente um conjunto
de elementos produzidos na história da humanidade.
As principais formas da atividade psíquica superior do homem surgem
nas condições de sua história social, pois se constituem
na transposição para o plano pessoal das funções
presentes nas relações sociais, desenvolvendo-se através
da atividade material baseada nos processos de trabalho, nos usos dos
instrumentos e na linguagem. A atividade consciente humana, tendo origem
material em sua gênese, irá se diferenciar de acordo com
o contexto histórico de cada época, já que as diferentes
necessidades imprimidas pela evolução dos meios de trabalho
geram diferentes construções do gênero humano.
O homem ao interagir com a natureza através do trabalho, relaciona-se
também com os outros homens, operando dentro de um movimento dialético
não só a transformação da natureza e das relações
com os outros e com o gênero humano, bem como a transformação
de si próprio. Assim, entendemos que o homem não pode ser
determinado pela simples reprodução biológica, pois
se constitui através das relações mediatizadas que
estabelece com o meio e com o outro, que lhe permitem se apropriar das
construções socioculturais elaboradas através da
evolução histórica da humanidade.
A mediação semiótica permitirá a incorporação
do indivíduo ao meio social e a apropriação deste,
levando a formação de funções psíquicas
desenvolvidas, a partir da utilização dos instrumentos e
signos culturalmente construídos nas dinâmicas interativas.
O homem além de criar instrumentos que agem na transformação
da natureza, em seu desenvolvimento social, criou também instrumentos
que atuam sobre si mesmo, os signos, na busca do controle e do desenvolvimento
de suas capacidades.
A apropriação da realidade ocorre principalmente a partir
da propriedade significativa da linguagem, esta será a responsável
por converter um fato natural em um fato cultural, permitindo a passagem
do plano social para o plano pessoal. A função mediadora
da significação será responsável por converter
o social em pessoal, mas também por realizar o processo inverso
e tornar o que é pessoal em social, garantindo a convergência
e a relação entre homem e meio.
A consciência só adquire forma e existência nos signos
criados por um grupo em suas relações sociais. Assim, ao
internalizar as experiências fornecidas pela cultura, através
da mediação dos signos lingüísticos, o indivíduo
reconstrói modos de ação externos, criando seus próprios
processos mentais, pois segundo VYGOTSKY (1984), “A internalização
de formas culturais de comportamento envolve a reconstrução
da atividade psicológica tendo como base as operações
com signos” (p.65).
Os signos são considerados os principais veículos da conduta
humana, pois são eles que permitem a significação
e o controle do comportamento, bem como representam a realidade sociocultural
vivenciada pelo indivíduo. Toda atividade psíquica opera
de forma significativa. A compreensão da realidade será
dada pelas relações signo-objeto e signo-signo, determinadas
culturalmente. A atividade humana mediada por signos permitiu ao homem
formular em palavra a sua tarefa, assimilar os princípios objetivos
de sua solução, transmitir a estratégia de sua atividade
apoiando-se em esquemas abstratos de linguagem, tornando seus programas
de ação livres da situação imediata.
A palavra constitui-se no material primordial para compreender a realidade,
já que possui duas propriedades fundamentais à compreensão
dos objetos e fenômenos sociais, sendo estas: a função
de referência objetal e a função significativa (LURIA,
1986). Ao mesmo tempo, que indica um objeto, ela o introduz em sistema
de conexões e relações, que o analisa e o generaliza.
O significado da palavra pode indicar as propriedades essenciais de um
objeto, suas funções e relações com outros
objetos, quando comparados, e ainda a categoria a qual o objeto pertence.
A palavra além de um significado possui também um sentido.
O significado é dado pelas relações que se estabelecem
objetivamente no processo histórico, é um sistema estável
de generalizações que se pode encontrar em cada palavra,
sendo dado igualmente a todas as pessoas. O sentido é o significado
individual de uma palavra, composto pelas relações dadas
em determinado momento. O sentido é o elemento fundamental na comunicação
viva, em dada situação concreta, para que um indivíduo
possa compreender o outro, constitui-se na soma de todas as nuances, de
todas as interpretações que a palavra pode assumir em diferentes
contextos. É através do sentido que ocorre a reelaboração
do significado presente na palavra, dentro das relações
estabelecidas nos diferentes momentos históricos.
A linguagem permite não só a reestruturação
do psiquismo humano, mas também a sua própria reconstrução,
à medida que se constrói nas trocas sociais. Será
no movimento das interações sociais e nos momentos das interlocuções
que a língua, sistema de códigos construído culturalmente,
se cria e se transforma. É no momento da interlocução
que os discursos se constroem em sua singularidade, admitindo diferentes
significações em função dos interlocutores,
do tempo e do espaço onde são realizados.
Desta forma, as modificações ocorridas na linguagem, determinadas
pela cultura letrada, irão imprimir novos significados às
palavras, gerando diferentes modos de compreensão e significação
da realidade, já que:
“(...)
as constantes mudanças e a incessante elaboração
dos sistemas simbólicos levam a uma contínua reestruturação
da atividade mental dos homens no processo histórico. Essa constante
reestruturação não é apenas formal e individual,
ela é fundamentalmente sócio-cultural, constituída,
trabalhada e produzida na interação social” (SMOLKA,
1988, p.56).
A sociedade letrada tem como uma de suas principais formas de representação
a escrita, assumindo esta grande importância para a compreensão
da realidade atual. Compreende-se assim, que a escrita se transforma em
um dos principais instrumentos a serem aprendidos desde a infância
pelos indivíduos. De acordo com LURIA (1988), o desenvolvimento
da escrita na criança configura-se dentro da natureza histórica
da humanidade, construindo-se através de um processo que se repete
culturalmente, pois:
“(...)
prossegue ao longo de um caminho que podemos descrever como a transformação
de um rabisco não-diferenciado para um signo-diferenciado. Linhas
e rabiscos são substituídos por figuras e imagens, e estas
dão lugar a signos. Nesta seqüência de acontecimentos
está todo o caminho do desenvolvimento da escrita, tanto na história
da civilização como no desenvolvimento da criança”
(p. 161).
No início
da aquisição da linguagem a criança não compreende
o significado funcional ou auxiliar da escrita, estabelece com ela uma
relação externa não interpretando o signo lingüístico,
pois não possui conhecimento a respeito do funcionamento dos códigos
objetivos da língua. Encara o signo lingüístico como
um signo gráfico primário não-diferenciado, ou seja,
este signo não é simbólico para ela, não permite
que identifique o significado do que foi anotado, ao contrário,
apresenta-se somente como uma sugestão do conteúdo dado.
Isto ocorre porque inicialmente a escrita se constitui enquanto um simbolismo
de segunda ordem, composta por um sistema de signos que designam os sons
e as palavras da linguagem falada, para só posteriormente, com
a sua apropriação tornar-se um simbolismo de primeira ordem,
porque simboliza diretamente as entidades reais e suas relações.
A criança antes de adquirir os conhecimentos referentes à
linguagem, segundo LURIA (1988), utiliza-se de técnicas primitivas
de representação da realidade, a partir da imitação
da atividade adulta, atribuindo a estas técnicas características
e funções semelhantes à língua padrão.
O autor constata em suas pesquisas que crianças de 3, 4 e 5 anos,
segundo seu nível de desenvolvimento cultural, o ambiente em que
vivem, entre outras condições, algumas vezes eram incapazes
de encarar a escrita como um instrumento ou como um meio, de fazer uso
funcional dos signos, apesar de imitarem os adultos de forma externa.
Gradativamente, a criança começa a associar o que quer representar
com os rabiscos não-diferenciados, fazendo com que as marcas gráficas
exerçam função auxiliar de signo, dependendo do lugar,
da situação e da relação com outros rabiscos;
mas em si mesmo, isolado, nenhum rabisco possui ainda significado, sendo
esta etapa classificada como o período das marcas topográficas.
Os grafismos passam a ter um significado em si mesmos quando se introduzem
na representação da criança as variáveis:
cor, forma, tamanho e quantidade. O signo passa a representar algo específico
para a criança, já que ela se relaciona com o conteúdo
que incentivou o registro, lendo sua própria escrita. Este momento
é crucial, pois a criança “Havia descoberto o uso
instrumental da escrita, havia inventado o signo” (LURIA, 1988,
p.171).
A criança começa então a utilizar representações
pictográficas como forma de escrita, usando diferentes desenhos
para representar diferentes conteúdos da fala, garantindo a recuperação
da informação. A fase pictográfica representa a transição
entre a escrita indiferenciada para a diferenciada, pois através
do desenho a criança aprende a operar simbolicamente com a representação
escrita. A partir daí, a criança começa a representar
os símbolos gráficos alfabéticos, atribuindo-lhes
cada vez mais correspondências com a escrita cultural e representativa
das palavras. Assim, um signo-estímulo se transforma em um signo-símbolo,
permitindo à criança dominar o código lingüístico.
Desta forma, busca-se avaliar em que medida os mediadores culturais, entendidos
como os instrumentos de comunicação responsáveis
pela veiculação da linguagem escrita, mediados socialmente,
presentes na sociedade letrada atual, podem levar as crianças ainda
não escolarizadas a diferentes elaborações do signo
lingüístico. Deseja-se investigar o processo de aquisição
da escrita como parte da natureza histórica da humanidade (LURIA,
1988), enquanto um processo sociohistórico em transformação
nos diferentes contextos culturais.
METODOLOGIA
Gostaríamos de situar o presente trabalho antes de realizar a descrição
dos procedimentos metodológicos. Este artigo deriva-se de um recorte
do trabalho realizado para a elaboração de Dissertação
de Mestrado feito em uma instituição de educação
infantil municipal de ensino público, localizada em um bairro periférico
da cidade de Araraquara. A pesquisa contou com a participação
de 8 sujeitos de 3 a 5 anos que estavam ingressando na educação
infantil, já que nosso objetivo é verificar o processo de
aquisição da escrita em sua gênese, no contexto letrado
atual.
A pesquisa contou com duas etapas. Primeiro, reproduziu-se o experimento
de LURIA (1988), onde se pediu à criança, que ainda não
sabia escrever que recordasse de forma direta, um conjunto de 5 frases,
superando sua capacidade mecânica para recordar. Em seguida, quando
a criança compreende ser incapaz de relembrar todas as sentenças,
oferecemos um pedaço de papel e lhe pedimos que escreva as palavras
ou frases que seriam ditas, pois no final esta teria como tarefa lê-las.
Explicávamos à criança que os adultos escreviam para
relembrar alguma coisa e que ela poderia escrever do jeito que sabia,
enfatizando que no final deveria ler o que havia escrito. O experimento
começa de fato quando a criança inicia o processo de registro,
escrevendo um conjunto de palavras ou frases (nove em nosso caso), sendo
estas sentenças não interligadas entre si, curtas e simples.
Entre as sentenças englobamos as características assinaladas
por LURIA (1988) como possibilitadoras da diferenciação
do signo lingüístico levando a sua indicação,
sendo estas: contraste, ritmo, quantidade, forma, tamanho e cor. Outro
fator de significação que inserimos nas frases está
relatado por GONTIJO (2001) em seu trabalho, pois a pesquisadora constatou
que uma palavra-composta pelo mesmo signo, devido a sua indiferenciação,
pode levar a criança a uma interpretação correta
da escrita.
Como segunda parte da pesquisa, utiliza-se uma entrevista semi-estruturada
realizada na própria instituição de ensino infantil,
com um membro da família, para analisar quais mediadores socioculturais
pertenciam ao cotidiano da criança, como a criança interagia
com os mesmos, visando identificar a possível influência
destes no desenvolvimento da capacidade da criança em representar
um signo lingüístico significativamente.
RESULTADOS
Os dados que apresentamos abaixo correspondem a um sujeito masculino da
pesquisa Carlos (nome fictício) que acaba de completar 5 anos.
Antes de iniciarmos a análise da escrita da criança faremos
uma caracterização do contexto cultural de Carlos com relação
aos tipos de mediadores que ele entra em contato em seu cotidiano, para
posteriormente tentar estabelecer uma possível relação
com a elaboração do signo lingüístico.
Carlos possui 2 irmãs uma de 15 anos que está cursando o
2º colegial e outra de 16 anos que cursa o 3º colegial. A mãe
relatou que é dona de casa e que a maior parte do dia Carlos fica
com ela ou com as irmãs, pois o pai trabalha. Eles se mudaram para
Araraquara a apenas 3 meses, moravam anteriormente em Ibaté, cidade
vizinha, menor em número de habitantes e infra-estrutura urbana.
A mãe relatou que costumava levar Carlos em sorveterias, lanchonetes
e padarias quando morava em Ibaté, mas que em Araraquara ainda
não saiu com o menino, apenas o levou em padarias e ele ainda não
conheceu o centro da cidade. Ele brinca pouco com as irmãs, mas
quando estão juntos a mais nova lê histórias para
ele ou então faz desenhos e letrinhas para ele pintar. Ele brinca
com 2 vizinhos, um de 4 anos e um de 7 anos aproximadamente, sendo que
com eles costuma jogar bola e vídeo-game.
Com instrumentos eletrônicos Carlos possui mais contato com TV,
assistindo-a junto com os outros membros da casa quando esta está
ligada. Eles não possuem TV por assinatura e também não
tem computador. Eles têm vídeo-cassete e Carlos costuma assistir
desenhos que a mãe aluga e vê com ele. Com relação
a instrumentos escritos Carlos possui mais contato com livros de história
e gosta que a mãe conte as historinhas para ele. A mãe diz
que começou a comprar e ler gibis de luta para ele, já que
ele gosta. No entanto, segundo seu relato, ele vê pouco ela ou as
irmãs escreverem, pois passa parte do dia na escola ou brincando
com os amigos.
Após apresentarmos os mediadores socioculturais presentes no contexto
da criança, passaremos para a discussão de sua representação
escrita. Como já foi explicado anteriormente pedimos à criança
que escrevesse nove frases contendo os elementos contraste, ritmo, forma,
quantidade, tamanho e cor, além de uma palavra composta pelo mesmo
signo, no caso esconde-esconde, para avaliar se estas possibilitariam
a diferenciação do signo lingüístico pela criança,
como afirma LURIA (1988) e GONTIJO (2001), e quais transformações
apareceriam na elaboração da escrita pela criança.
Este menino se encontra na fase topográfica de desenvolvimento
da escrita, pois registra as frases usando marcas diferenciadas em determinadas
posições no papel. O registro de Carlos não lhe permite
a recordação do conjunto total de frases ditadas, mas sua
escrita lhe permite relembrar corretamente as frases que incentivaram
o registro e ainda associá-las com as marcas correspondentes no
papel.
Carlos consegue lembrar-se dos registros: 1) Prédio, 2) Garrafa,
4) Menina brincando de esconde-esconde, 5) Os 5 cachorros na rua, enquanto
afirma que não se recorda mais dos outros registros. Notamos que
se considerados isolados os signos não remetem ao conteúdo
que incentivou o registro, no entanto, tomados no conjunto de acordo com
sua posição, a escrita topográfica do garoto permite-lhe
a inferência do conteúdo que foi registrado, fazendo-o recordar
do mesmo. Neste caso, podemos verificar que os fatores de maior relevância
para a diferenciação significativa do registro foram: o
contraste, o signo indiferenciado e a quantidade. Segue abaixo o registro
da escrita de Carlos e sua interpretação.

Frases:
1)
Prédio
2)
Garrafa
3)
O cachorro late.
4)
A menina brinca de esconde-esconde.
5)
Tem 5 cachorros na rua.
6)
A bola é redonda.
7)
O rato tem rabo comprido.
8)
O elefante é grande.
9)
O céu está preto. |
Interpretação:
1)
Prédio.
2)
Garrafa.
3)
Não sei mais.
4)
Menina brincando de esconde-esconde.
5)
Os 5 cachorros na rua.
6)
Não lembro.
7)
Não lembro.
8)
Não lembro.
9)
Não lembro. |
Observamos
através do registro da criança a repetição
das fases descritas por LURIA (1988) no processo de aquisição
do signo lingüístico. Percebemos também que os fatores
descritos pelo autor e por GONTIJO (2001) como importantes para a diferenciação
da escrita, realmente permitem à criança recordar o conteúdo
da frase que incentivou o registro, mostrando-se significativos. Podemos
inferir que os instrumentos culturais aos quais Carlos está exposto,
apesar de serem reduzidos, constituem-se enquanto mediadores socioculturais
já que o garoto se relaciona com estes dentro de um contexto de
mediação dado por outrem, passando o dia todo brincando
com outras crianças, com as irmãs ou com a mãe, sendo
que estas duas últimas lêem histórias para ele, auxiliaram
o desenvolvimento de sua escrita, possibilitando-lhe uma representação
mais significativa. Este garoto encontra-se em uma fase mais adiantada
no processo de desenvolvimento da escrita quando comparado com algumas
crianças pesquisadas por LURIA (1988), pois segundo o autor, crianças
de 5 anos, segundo seu nível de desenvolvimento cultural, o ambiente
em que vivem, entre outras condições, ainda eram incapazes
de encarar a escrita como um instrumento ou como um meio, de fazer uso
funcional dos signos, apesar de imitarem os adultos de forma externa.
A partir desta pesquisa podemos concluir que os mediadores socioculturais
como concebemos, exercem um importante papel na apropriação
da linguagem escrita. Entretanto, como o domínio do código
lingüístico apresenta-se complexo, já que a escrita
constitui-se inicialmente em um simbolismo de segunda ordem para a criança,
destacamos que o simples contato com os instrumentos do mundo letrado
não lhe permitem a construção significativa do signo
lingüístico. Mesmo imersa em uma sociedade letrada a criança
não compreende espontaneamente a escrita, ao contrário,
a aprendizagem de um objeto cultural tão complexo como a escrita
depende de processos deliberados de ensino. A mediação de
outros indivíduos faz-se essencial para assegurar avanços
na compreensão desse sistema culturalmente compartilhado. Assim,
para que a criança possa dominar a escrita e elaborar significativamente
o código da língua é necessário que ocorra
uma mediação intencional do adulto escolarizado com os diferentes
instrumentos do mundo letrado, levando a criança a vivenciar o
uso instrumental da escrita para que esta possa compreender seu funcionamento
e refletir a respeito de seu conteúdo.
BIBLIOGRAFIA
GONTIJO, Cláudia M. M. O Processo de Apropriação
da Linguagem Escrita em Crianças na Fase Inicial de Alfabetização.
Campinas, SP: [s.n.], 2001. (Tese de Doutorado. Universidade Estadual
de Campinas).
LURIA, Alexander Romanovich. Pensamento e Linguagem: as últimas
conferências de Luria. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.
SMOLKA, Ana Luiza Bustamente. A Criança na Fase Inicial da Escrita:
a alfabetização como processo discursivo. 4ª ed. Editora
Cortez, 1988.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente. O
desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 1ª
ed. São Paulo: Martins Fontes Editora LTDA, 1984.
_____; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Aléxis. Linguagem,
desenvolvimento e aprendizagem. 5ª ed. São Paulo: Ícone,
Editora da Universidade de São Paulo, 1988.
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