Marisa Franzoni, Faculdade de Educação
- Universidade de São Paulo FEUSP);
Alberto Villani, Instituto de Física - Universidade de São
Paulo (IFUSP)
RESUMO: Este texto consiste na apresentação
de resultados parciais de uma pesquisa de doutoramento que buscou analisar
algumas experiências desenvolvidas por professoras e licenciandos
num curso semestral de Prática de Ensino de Física e Biologia.
Nosso foco foi o aprofundamento da competência dialógica
das professoras e seus efeitos no desenvolvimento do estágio de
um grupo de licenciandos que realizou as atividades numa Instituição
ligada à Febem (NAI). Nossa discussão aponta para as diferentes
fases do envolvimento do grupo analisado com o estágio, bem como,
para um conjunto de saberes docentes que operaram na realização
da experiência de aprendizagem.
INTRODUÇÃO
Levando em conta o tema do 15? Cole, “Pensem nas
crianças mudas tepáticas” e, em particular, a temática
do II Seminário de Produção de Conhecimentos, Saberes
e Formação Docente que tem como propósito compartilhar
experiências entre pessoas que enfrentam a singularidade e a complexidade
do processo educativo mostraremos neste trabalho o percurso que dois grupos
de licenciandos percorreram enquanto elaboravam as atividades relacionadas
ao estágio supervisionado nas disciplinas de Prática de
Ensino de Física e Biologia, que ocorreu numa Universidade Federal
no ano de 2001. De algum modo, o caminho escolhido pelos dois grupos de
licenciandos que analisamos tem uma relação direta com as
intervenções das professoras que ministraram a disciplina,
mas também, com as escolhas subjetivas que permearam todo o processo
de ensino e de aprendizagem.
Os resultados de pesquisas na educação em geral, e no ensino
de ciências em particular vêm apontando para a relevância
de se investigar o processo de construção de saberes, tanto
por parte dos aprendizes como dos professores, com base nos vínculos
subjetivos que permeiam as relações de ensino e de aprendizagem.
Contribuições dessa natureza aparecem nos trabalhos de vários
pesquisadores (Santos, 1996 e 2001; Santos & Mortimer, 1998, Villani
& Cabral, 1997; Barolli & Villani, 1998; Arruda et al. 2003; Valadares,
2001; Barolli & Franzoni, 2004) que têm se inspirado em diferentes
áreas do conhecimento, como é o caso da Psicanálise,
tentando avançar em relação ao paradigma cognitivista,
que interpreta o ensino e a aprendizagem como processos apoiados exclusivamente
em critérios de racionalidade. Este trabalho pretende ser mais
uma contribuição nesse campo quando tenta compreender os
avanços e recuos de dois grupos de licenciandos enquanto planejavam
e desenvolviam um conjunto de aulas para adolescentes de um Núcleo
de Atendimento Inicial (NAI ). Mais especificamente pretendemos explorar
as intervenções docentes que de algum modo ajudaram nas
escolhas dos grupos, sustentando explícita ou implicitamente, o
envolvimento e as mudanças dos licenciandos durante a realização
do estágio. Às intervenções dessa natureza
estamos denominando convites docentes.
DISCUSSÃO TEÓRICA:
Os convites docentes (Franzoni, 2004), como construtos teóricos,
foram elaborados tendo como pressuposto a idéia de que num processo
em que ensino e aprendizagem se articulam é possível admitir
a realização de uma experiência de aprendizagem. A
experiência aqui referida se caracteriza pelo enfrentamento, por
parte dos sujeitos, de riscos, dificuldades, ansiedades, ilusões
e desilusões. Se ela é realizada certamente seus efeitos
serão marcantes, pois nessas circunstâncias o sujeito irá
investir, também, sua subjetividade no enfrentamento da situação
problema que ele experimenta (Barolli & Franzoni, 2004).
Entre várias outras conceituações, Larrossa (2002)
diz que: [...] fazer uma experiência com algo significa que algo
nos acontece, nos alcança; que se apodera de nós, que nos
tomba e transforma”. Nosso desafio tem sido o de enquadrar essa
idéia de experiência no ensino e na aprendizagem, compreendendo-a
do ponto de vista de um novo posicionamento em relação ao
conhecimento didático-pedagógico, bem como em relação
às condições em que esse conhecimento se organiza
e se desenvolve.
No caso da formação inicial de professores, por exemplo,
os convites feitos aos licenciandos pelo docente de uma disciplina específica,
tentam, de modo geral, deslocá-los de um padrão de prática
do magistério que ele crê e espera poder desenvolver no estágio
e em sua vida profissional. O papel do professor, enquanto promovedor
de uma experiência direcionada [por exemplo, as competências
de um professor (Perrenoud, 2000)], nos sugere que uma experiência
deve ter uma orientação. Desse ponto de vista, são
as intervenções do professor que contribuem fortemente para
a sustentação dos estudantes em seus processos de aprendizagem.
De acordo com Pereira (2002): “o orientador (ou professor) é
quem permite que seu aluno se implique ou se envolva com sua proposta
de educação enquanto minimamente desejante, deixando a marca
de sua particularidade em cada tarefa executada” (p.189).
Nossa análise sobre a situação investigada apóia-se
nas proposições de Winnicott (1964; 1974; 1999). Para este
autor, o processo inconsciente que caracteriza a adaptação
da criança à realidade, tende a se repetir de maneira análoga
todas as vezes que um sujeito se defronta com a passagem de uma situação
familiar para uma situação desconhecida, simultaneamente
atemorizante e atraente. “O Brincar” é um processo
inconsciente que caracteriza o progressivo afastamento que a criança
realiza em relação à mãe em seu desenvolvimento,
pressupondo um aprender a lidar com a realidade externa a partir de uma
relação primitiva coma mãe. O que sustenta a teoria
do Brincar é o objeto transicional: para Winnicott, este representa
a realidade da experiência inicial coma mãe e promove a passagem
da criança de um estado onipotente para o controle da manipulação
e coordenação de objetos. Assim, o papel do objeto transicional
está na sustentação da ilusão e da desilusão
de forma gradativa, mostrando as dificuldades concretas em pequenas doses
ou dentro do limite enfrentável para a criança. Em analogia,
os convites docentes parecem apresentar algum potencial para alimentar
o processo da ilusão e da desilusão nos contextos educativos.
A partir dessas considerações teóricas, nos propomos
discutir neste trabalho nossa análise a partir dos resultados de
um estágio de docência que envolveu professoras e licenciandos
num Núcleo de Atendimento Inicial num curso na Formação
Inicial de professores. As questões que orientaram nosso olhar
para os eventos que tiveram lugar na situação investigada
podem ser assim sistematizadas: que intervenções docentes
foram realizadas durante a elaboração e desenvolvimento
do estágio? Qual o efeito delas no percurso dos grupos de licenciandos?
A SITUAÇÃO INVESTIGADA E NOSSAS PRIMEIRAS
INTERPRETAÇÕES
Como dissemos anteriormente, os dois cursos acompanhados
(Prática de Ensino de Física e Prática de Ensino
de Biologia) aconteceram numa Universidade Federal, no ano de 2001. A
perspectiva das professoras de Prática ao juntarem as duas turmas
de licenciandos era que estes desenvolvessem um projeto interdisciplinar,
ou seja, construíssem algum tipo de conhecimento a partir da colaboração,
do estabelecimento de um clima propício às trocas e complementação
de saberes (Pearson et al, 1999). Esta proposta foi subsidiada pelas professoras,
bem como por dois pesquisadores externos que participaram sistematicamente
dos encontros dos grupos escolhidos. Apesar de possuirmos dados de todos
os grupos formados, focalizaremos nossas análises e discussões
no percurso dos dois grupos que escolheram o NAI como local de estágio.
Além dos encontros extras entre professoras e pesquisadores e os
grupos, os licenciandos tiveram o subsídio de um conjunto de relatórios
elaborados pelos pesquisadores e professoras que tentaram orientá-los
a: elaborarem o planejamento didático de seus estágios;
registrarem seus processos individuais de aprendizagem; produzirem materiais
individuais e coletivos e levantarem questões.
Assim, foi por meio desses relatórios que tentamos ao longo da
disciplina formular os vários convites aos licenciandos. Explicitamente,
os convites destacaram alguns saberes docentes - por exemplo: a experiência
em projetos interdisciplinares e com o trabalho coletivo; implicitamente,
apontaram para uma possível utilização de suas reflexões
para o desenvolvimento das atividades de estágio.
Nossos dados foram adquiridos mediante entrevistas com alguns licenciandos
de cada grupo, dos seus relatos individuais e coletivos e de nossa participação
nas aulas e encontros extras entre professoras e licenciandos.
As expectativas iniciais dos grupos de licenciandos
Os relatos orais e escritos dos licenciandos ao final do curso, apontaram
para algumas demandas que a disciplina não conseguiu atender, apesar
dos esforços das professoras e pesquisadores externos. Por exemplo,
muitos deles explicitaram que buscavam no curso o aprendizado de um método
de ensino específico ou o conhecimento de uma teoria que desse
conta dos problemas educacionais. De um modo geral, estas demandas são
bastante comuns quando os licenciandos iniciam os cursos de Prática
ou Metodologia de Ensino. Muitas vezes a colaboração entre
membros de um mesmo grupo ou entre grupos foi bastante limitada e os relatórios
não conseguiram modificar significativamente a situação.
Uma outra expectativa dos grupos que analisamos era a de desenvolver um
trabalho diferenciado dos demais grupos que, por exemplo, escolheram a
Escola como local de estágio. Para os grupos do NAI, o fato de
os adolescentes já terem tido muitas e variadas experiências,
suas aulas deveriam ter um elemento a mais para chamar a atenção;
se fossem ”comuns”, os alunos logo desistiriam de participar.
Por fim, a escolha pelo NAI, implicava para alguns licenciados, a obtenção
de um maior reconhecimento das professoras, não somente pelo “trabalho
diferenciado” que os licenciandos esperavam realizar, mas, principalmente,
pelo fato de estarem ousando e expondo-se muito mais que os colegas que
fizeram outras escolhas.
Assim, este quadro nos parece que compõe uma primeira fase de ilusão,
levando em conta a teoria de Winnicott. Subjacente a essa primeira fase,
parece ter existido uma fantasia de poder tudo, inclusive, fazer predominar
os gostos dos professores estagiários e não o gosto de seus
alunos. Um exemplo disso é que um dos grupos, inicialmente, propôs
no planejamento das aulas apresentar uma música clássica
para os adolescentes, tentando desse modo modificar suas preferências
que, na visão dos licenciandos, claramente predominava o rap.
Para nós, a ilusão dos grupos parece ter sido sustentada
pelas professoras. De que forma? A disciplina em nenhum momento foi detalhadamente
apresentada, pois a cada aula alguns elementos surpresas apareceram de
modo que os licenciandos puderam re-alimentar a perspectiva de encontrar
o que estavam buscando, ou seja, a qualquer momento poderia ser apresentado
um método infalível de ensino na fantasia deles. A disciplina
foi pautada em atividades criativas e originais, como por exemplo, a encenação
das professoras ao realizarem a leitura de um texto, provocando a sensibilidade
dos licenciandos. Construiu-se com os grupos e, em particular com alguns
alunos, um diálogo estreito que se estendeu para fora da Universidade.
Desse modo os licenciandos foram totalmente livres para se expressarem
e fazerem escolhas quanto ao local de estágio e aos conteúdos
que queriam ensinar, o que contribuiu para um estado inicial de onipotência.
Contudo, dos dois grupos que aceitaram prontamente a proposta das professoras
de desenvolverem as aulas do estágio no NAI, um somente seguiu.
Nossa pergunta é: porque o grupo recuou?
NOSSA ANÁLISE
O recuo de um dos grupos, em nossa interpretação,
explica-se, primeiramente, pela ausência de uma organização
grupal. Isso quer dizer que o grupo não encontrou de fato elementos
que articulassem os componentes do grupo no campo do saber, bem como centralizasse
seus objetivos. Do ponto de vista dos convites docentes, houve um fracasso
destes no sentido de não permitirem uma relação de
ilusão quanto à prática docente. Os convites parecem
ter provocado uma ilusão que sustentou planos e projetos, mas não
superou os desafios da prática e dos riscos de relacionar ou expor-se
dentro e fora do grupo. Isso pôde ser percebido na fala de um membro
do grupo que explicitou, após o início do planejamento didático,
que trabalhar com os adolescentes implicava correr algum perigo por serem
infratores. Para nós, a ilusão inicial parece ter unicamente
alimentado a fantasia do grupo um. No entanto, quando o grupo finalmente
decidiu realizar o estágio numa Escola, que era também uma
das possibilidades colocadas pelas professoras, enfrentou algumas dificuldades,
mas avançou. Não podemos deixar de destacar que a maior
parte dessas dificuldades foi localizada pelas professoras e pesquisadores
externos e apontadas nos relatórios documentados. Um exemplo disso
é que os licenciandos de forma progressiva tentaram se aproximar
de seus alunos; para tanto, deixaram de lado o preconceito que mostraram
em relação a eles no início do planejamento das aulas.
Como interpretar o aceite do grupo dois? Apesar da não-consolidação
da organização grupal, como ocorreu no primeiro caso, os
licenciandos em sua maioria conseguiram captar algumas mensagens das crônicas
(leitura sensível) e enfrentar questões complexas dentro
do grupo. Um exemplo disso pode ser mostrado por meio de várias
tentativas de uma licencianda articular os encontros entre os membros
do seu grupo, pedindo responsabilidade e colaboração. Esta
que foi uma mensagem bastante presente nos relatórios documentados.
Nossos registram de fato sugeriam que alguns licenciandos estavam se dispersando
ainda durante o planejamento das aulas. Quando a organização
grupal foi minimamente atingida, os convites começaram a operar
e ajudar no desfrute de novas experiências. Por exemplo, o grupo
se dispôs a aceitar seus alunos em sua singularidade sem querer
impor seus próprios pontos de vista. Até certo ponto, espaços
foram abertos para a exposição dos meninos e meninas cujo
efeito foi a revisão dos planejamentos iniciais das aulas do estágio
e, desse modo, a busca por atividades mais atrativas. Um exemplo disso
foi o desenvolvimento do jogo RPG.
Um outro exemplo de que os convites estavam de fato operando no grupo
dois, foi a mudança dos licenciandos no tocante à avaliação
dos trabalhos dos alunos. Em uma de suas aulas, o grupo fez questão
de mostrar aos seus alunos que a avaliação que fariam seria
muito mais do desempenho deles próprios enquanto professores que
dos adolescentes.
Retomando a idéia que desenvolvemos de experiência de aprendizagem,
poderíamos nos perguntar: que experiências foram tiradas
da experiência?
Para as professoras: Os saberes docentes mais evidenciados operaram no
sentido de ajudar na “desconstrução” de uma
imagem de ensino e aprendizagem dos licenciandos que era fomentada pela
ilusão inicial. Os estudantes quando entram nos cursos de licenciatura,
esperam não somente aprender um método eficiente de como
ensinar, como dissemos anteriormente, mas obterem um controle de toda
o processo de aprendizagem dos alunos. As professoras tentaram ajudar
na reversão desse quadro levantando questões e ajudando
na análise e reflexão dos licenciandos sobre suas próprias
aulas, bem como sobre as aulas de seus colegas.
Para os licenciandos: A inclusão e a aceitação das
diferenças passaram a ser as maiores preocupações
dos dois grupos analisados, mas principalmente do grupo que estagiou no
NAI. Pudemos verificar que o grupo buscou o diálogo com os alunos,
bem como aceita-los dentro de suas condições reais. Uma
licencianda, inclusive, expressou-se dizendo: “a partir dessa experiência
é possível a gente pensar numa outra escola”.
Para os alunos (meninas e meninos do NAI): Apesar de não termos
entrevistados os alunos, os relatos dos licenciandos sugerem que eles
foram somente levemente atingidos. Fuga das aulas e pequena participação
em muitas delas parecem indicar que foi uma experiência comum, como
muitas outras que lhes foram oferecidas.
Para o grupo de pesquisa: Em nossa interpretação, os convites
docentes por meio dos relatórios documentados anteciparam uma possível
experiência de aprendizagem. As mensagens trabalhadas nos convites
mostravam as dificuldades e as tensões que envolviam o planejamento
das professoras, bem como as dificuldades dos grupos que estavam mais
adiantados na tarefa. Percebemos que muitas vezes as questões que
constituíram os convites nem sempre foram colocadas no momento
de necessidade dos licenciandos ou de sues grupos, dificultando a identificação
com um problema específico.
CONCLUSÕES
A partir de nossa análise, nos parece possíveis
algumas considerações:
Os convites docentes para entraram de fato em ressonância com os
alunos devem operar no sentido de criar e sustentar um estado de onipotência
ainda nos início das atividades. No caso do grupo um o que parece
ter acontecido foi que esse estado ficou restrito ao desenvolvimento do
projeto (planejamento das aulas) e não à sua realização
ou efetivação (prática). Desse modo, os objetos transicionais
ou vínculos não puderam ser localizados e/ou construídos.
E porque isso aconteceu?
Os relatórios documentados “descortinaram” as salas
de aula e a tensão e as dificuldades da realização
da docência estiveram presentes ao longo de todos eles. Assim, nos
parece que a ilusão inicial não pode ser desmantelada rapidamente
e, ademais, ao longo do desenvolvimento das atividades, novos processos
de ilusão devem ser reiniciados. Para nós, os convites docentes
não captaram, em muitos casos, as demandas dos licenciandos no
caso do grupo um.
Alguns licenciandos do grupo dois conseguiram captar e fazer algumas intervenções
no próprio grupo de trabalho, bem como no trabalho dos alunos.
Isso nos sugere que algumas dificuldades do trabalho em grupo coincidiram,
em parte, com os saberes presentes explícita e implicitamente nos
relatórios documentados. Ou seja, o grupo mobilizou alguns saberes
sobre o ensino utilizando-se das experiências das professoras. Neste
caso os convites conseguiram sustentar algumas mudanças dos licenciandos.
Isso parece que aconteceu porque a ilusão foi alimentada e desmantelada
de forma gradativa ao longo do desenvolvimento das atividades.
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