DIA:
22 de julho
(terça-feira)
HORÁRIO:
14:00 às 15:30 h
|
Sala
ED: 01 - Coordenação: Andréa da Paixão Fernandes
Notícias de
jornal na sala de aula: uma proposta interdisciplinar.
Renata Landucci Ortale (EMEF "Ângela Cury Zákia) -
rlortale@gmail.com & Simone Aguila Galvez (EMEF "Ângela
Cury Zákia)
RESUMO: Esta comunicação consiste num relato de experiência de um trabalho
desenvolvido nas disciplinas de Educação Física e Português, numa escola
pública municipal, com alunos de 5ª série do ensino fundamental. Nossos
objetivos eram estimular a leitura, a produção textual, bem como a
expressão oral e corporal dos alunos. Inicialmente, os alunos foram
divididos em grupos e foram distribuídos jornais de datas diferentes para
que os alunos escolhessem uma notícia que deveria ser narrada aos colegas
de classe. Em seguida, foram sorteadas as formas que cada grupo deveria
utilizar para narrar a notícia: mímica, teatro, música ou história em
quadrinhos. A avaliação desse trabalho nos permite dizer que esse tipo de
dinâmica motiva os alunos a se organizarem e prepararem as apresentações
de maneira cooperativa; por outro lado, foram identificadas várias
dificuldades, dentre elas, a seleção e a elaboração de textos orais e
escritos.
Palavras-chave: leitura, expressão corporal, uso do jornal.
Leituras
de jornais e imagens em rodas: proposições sobre o meio ambiente.
Lincoln Tavares Silva (USP/ CAp-UERJ) -
lincolnt@uerj.br & Andréa da Paixão
Fernandes (UNICAMP/ CAp-UERJ) -
andreaf@uerj.br
RESUMO: O texto apresenta o desenvolvimento e os resultados já obtidos no
trabalho com questões socioambientais no espaço-tempo da sala de aula dos
anos iniciais do Ensino Fundamental no Instituto de Aplicação Fernando
Rodrigues da Silveira - CAp-UERJ. Desde a alfabetização, lê-se tudo:
livros de literatura infanto-juvenil, panfletos, receitas, jornais,
poesias, imagens. São rodas de notícias, literárias, de piadas, de
ciências, de leituras. Tais rodas fazem parte do cotidiano pedagógico e do
despertamento do prazer de ler, escrever e se fazer leitor-escritor. De
forma crítica, participativa e por que não dizer sustentável, os
estudantes-leitores vão se construindo, também, como escritores que trazem
para seus registros toda a gama de informações e de conceitos que as rodas
e as demais atividades didático-pedagógicas permitem investigar, discutir
e desenvolver.
Palavras-chave: roda de leitura, prazer, pedagogia.
Da roda
de leitura e da leitura de jornais para o jornal literário.
Joseli Magalhães Perezine (FEUSP) -
joselimag@gmail.com
RESUMO: O que fazer com a leitura? Se esta questão vem sugerida por um
professor de Língua Portuguesa, pode-se ter a impressão de que não se
refere simplesmente ao ato da leitura em si, mas em como transformar essa
leitura em algo "visível" aos alunos, à escola e aos pais. Pensando em dar
significado à leitura dos alunos de 7ª série (8º ano), buscou-se uma
associação entre os acontecimentos literários e os fatos sociais, para
isso a introdução do jornal impresso tornou-se um elo importante no
desenvolvimento desse projeto. Ao apresentar o jornal com seus diversos
gêneros, como a notícia, a resenha, os classificados, o editorial, os
alunos iniciaram a produção de seus textos jornalísticos cujo conteúdo
versava sobre os acontecimentos dos livros lidos em casa. Personagens,
espaços, tempos e enredos convertidos num processo de transgressão
lingüística e literária transformar-se-iam num jornal literário. Esse
projeto atou duas pontas que nem sempre se aproximam no espaço escolar: o
"mundo de fora" e o "mundo de dentro" (Citelli, 1997), ao mesmo tempo em
que propiciou que os alunos olhassem mais a fundo para o texto literário,
pois o entendimento do que aconteceu na história precisava estar claro,
transferiu os alunos do lugar de leitores para o de escritores, ampliando
a análise lingüístico-literária e jornalística. Trata-se de um trabalho
que se realizou por três anos consecutivos e que trouxe resultados
enriquecedores para a reflexão sobre o papel da leitura literária, da
leitura informativa e da literaturização do texto jornalístico.
Palavras-chave: leitura, literatura, jornal literário.
Leitura
crítica do uso do jornal em sala de aula.
Isabel Rodrigues dos Santos Chioato (Centro e Multimeios e Tecnologia
Educacional)
isabelchioato@yahoo.com.br
RESUMO: Estamos diante da era da GLOBALIZAÇÃO, onde a sociedade da
informação e conhecimento se torna cada vez mais parte integrante das
inter-relações sociais. O uso do jornal na sala de aula trouxe para a
educação uma nova metodologia de ensino e de conhecimento dentro de um
mundo em que o letramento é tão fundamental quanto a alfabetização.
Desenvolvi um projeto com jornais durante três anos e este possibilitou
incentivar a leitura e a escrita de forma atraente e alternativa
propiciando a atualização constante da informação, desenvolvendo o senso
critico, despertando o pensamento para a solução de problemas que o
rodeiam, criando espaços para os alunos socializarem e exporem seus
trabalhos. Posso afirmar também que houve grande interação entre
professora alunos, alunos e alunos e com os pais por meio dos trabalhos
realizados.
Palavras-chave: Educação, Leitura crítica, Professor-aluno.
Sala ED:02 -
Coordenação: Eduardo Fantato Rodrigues
O humor e a reflexão como estratégias de ensino e interação
texto-leitor. Maria de Lourdes Teles (Rede Estadual SP) -
lourdinharp@ig.com.br
RESUMO: Neste projeto de leitura, aplicado com os alunos da 6ª série B do
Ensino Fundamental (Ciclo II) da Escola Estadual Professora Alzira Valle Rolemberg, localizada em São José do Rio Preto, interior de São Paulo,
propus desenvolver a compreensão leitora por meio de textos humorísticos
(charges, caricaturas, tirinhas, crônicas, anedotas e poemas) e, ao mesmo
tempo, estimular a reflexão e a interação texto-leitor. Para a elaboração
do projeto, apoiei-me no senso comum que diz que o texto cômico desperta
no indivíduo o pensamento crítico. Tal informação remonta a Comédia
Antiga, período mais remoto do teatro cômico, que representa a fase em que
os autores desfrutavam de liberdade de expressão, permitida pela
democracia de Atenas. Aristófanes foi o grande nome da comédia nesse
momento; em suas peças, criticava a democracia e a política atenienses. Na
comédia, o senso crítico do indivíduo revela-se por meio do riso,
deixando-o mais próximo da realidade dos fatos; ao contrário, a tragédia
mexe com a sua emoção. Logo, pode-se dizer que o riso é uma manifestação
do pensamento crítico, só ri quem consegue compreender e analisar uma dada
situação e o que ela sugere. O humor inteligente leva o indivíduo a
inferir, comparar, confrontar e formular hipóteses, não é simplesmente o
riso pelo riso, mas aquilo que motivou a rir. Então, a afirmação de que a
comédia é inferior à tragédia, além de suscitar uma ideologia contrária ao
pensamento crítico das pessoas, é infundada. A utilização do texto
humorístico pode contribuir muito para a formação de um cidadão crítico.
Para Isabel Solé (1998, p.91), as situações de leitura mais motivadoras
também são as mais reais, aquelas em que a criança lê para se libertar,
para sentir o prazer de ler. Neste caso, é importante iniciar o trabalho
com textos humorísticos já nas séries iniciais do Ciclo II do Ensino
Fundamental. A base teórica do projeto foi o uso de dois livros "Oficina
de leitura", de Ângela Kleiman; e a obra "Estratégias de leitura", de
Isabel Solé. Outras obras também permearam este estudo, tais como "O texto
na Sala de Aula", de Wanderley J. Geraldi; "Discursos e leitura", de Eni
P. Orlandi e "Ensinar a pensar" de E. Louis Raths.
Palavras-chave: humor, criatividade, motivação para leitura.
As
leituras dos jornais: uma reflexão sobre as vozes nas notícias.
Aliete Gomes Carneiro Rosa (UFPE/CNPq) -
alieterosa@yahoo.com.br
RESUMO: O objetivo deste trabalho é compartilhar experiência de ensino a
partir do uso de jornais nas aulas de Língua Portuguesa em que se examinou
não apenas o funcionamento da língua, mas aspectos sobre as vozes
presentes nas notícias dos jornais. A leitura de uma mesma notícia dada
por diversos jornais mostrou objetivos discursivos claros, o que fez com
que os jornais fossem lidos de muitas maneiras. A questão, então, não
estaria em apenas levar jornal para as aulas de Português, mas também como
ler textos jornalísticos. Seria, também, compreender movimentos da
linguagem nas notícias de jornais. Compreendendo as questões de suporte e
circulação de texto (Maingueneau, 2002; Possenti, 2001), dialogismo,
polifonia (Bakhtin, 2002/2003) e gêneros textuais (Dionísio, Machado e
Bezerra, 2005) é que alunos do 8º ano do Ensino Fundamental foram expostos
à leitura de notícias em três jornais que circulam na cidade do Recife
para analisar as vozes presentes nos textos. Reconhecer as vozes presentes
nos jornais contribuiu para a formação da leitura crítica de como os fatos
são colocados pelos jornais e o que eles fazem com os leitores no momento
das leituras.
Palavras-chave: gêneros textuais, notícia, polifonia, discurso.
Construindo e compreendendo os jornais: os conteúdos esportivos e a
educação física.
Eduardo Fantato Rodrigues (FEF - UNICAMP / Academia de Ensino Superior -
Sorocaba)
fantato@gmail.com
RESUMO: Esta comunicação apresenta considerações e observações sobre uma
atividade de construção de jornais pelos alunos na aula de Educação Física
a partir de elementos e conteúdos esportivos presentes na própria mídia.
Através de análise de conteúdo dos jornais e dos diálogos estabelecidos
com os alunos do ensino público da 9º série do ensino fundamental (8º
série antiga) foi possível trabalhar e discutir o referencial teórico (Ferrés,
1996; Orozco-Gomes, 1997; Betti, 1998; Feres Neto, 2003) e averiguar as
suas (dos alunos) concepções sobre temas relativos a seleção de conteúdo,
forma e abordagem dispensada as informações, atribuição de significados e
proximidades com o cotidiano. Tais elementos trazem importantes indícios
da contribuição à Educação Física ao tratar a mídia como recurso (meios
técnicos para transmissão dos conteúdos) e conteúdo (informações,
interpretações e significados) nas aulas.
Palavras-chave: Educação física, mídia, esportes.
Técnica
de cloze como um instrumento de interpretação de artigos de opinião na
sala de aula.
Ellen Beatriz de Oliveira Peters (PUC-SP) -
ebpeters@uol.com.br & Érica Maria Magrini de F. Rossi
(UNICAMP)
RESUMO: A interpretação de texto na esfera educacional tem se apresentado
como um desafio tanto para os professores, que freqüentemente não dispõem
de técnicas para desenvolver um trabalho efetivo, quanto para os alunos,
que encontram nesta interação dialógica (Bakhtin, 1997) dificuldade em
interpretar o dito e o não-dito a fim de significar (Maingueneau, 1997).
Com a finalidade de contribuir com a discussão desta problemática,
propomos, no presente trabalho, aplicação e análise de atividades de
interpretação textual de artigos de opinião, de jornais de grande
circulação do estado de São Paulo, utilizando a técnica cloze (Taylor,
1953), em alunos do 8º ano.
Palavras-chave: interpretação de texto, interação dialógica, artigo de
opinião, técnica cloze.
Sala ED:04 - Coordenação: Joana
D'Arc Mariano Mantellato
O jornal
frio pode ser fonte de interações quentes.
Maria Angélica Marchini Corrêa (UEL - Londrina / E.M. Profª Maria Tereza
Meleiro Amâncio)
marchinicorrea@hotmail.com
RESUMO: O objetivo dessa comunicação é compartilhar uma experiência que
está sendo realizada por meio de uma pesquisa-ação relacionada à leitura
de manchetes jornalísticas e desenvolvida com alunos do 1ºano do ensino
básico. A experiência é resultado parcial do projeto de Extensão da UEL
"Linguagem e Ensino - A Leitura do Jornal: do pré à quarta série", do qual
participei por dois anos e inspirou-me a elaboração da monografia que
desenvolvo no Curso de Especialização em Língua Portuguesa da Universidade
Estadual de Londrina. As bases teóricas que fundamentam essa prática são
advindas da Lingüística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa. Instigo
crianças, em processo de alfabetização, à análise das inferências
possíveis de serem feitas a partir da unidade mínima da língua: a palavra.
Esta atividade visa contribuir para o letramento, além de favorecer o
interesse do aluno pela leitura de textos jornalísticos e sua
sensibilidade no tocante às questões sociais. O "corpus" utilizado para o
alcance desses propósitos são manchetes selecionadas de exemplares "frios"
da Folha de Londrina, cujos assuntos continuam atuais e interessam à
elaboração de práticas pedagógicas, o que confronta a crença de que o
jornal é sempre muito perecível e exemplifica a historicidade do suporte e
a importância de ler para recuperar registros. Por meio dessa comunicação,
divulgo o posicionamento de que um profissional da educação, estando
capacitado para explorar o suporte jornal, consegue otimizá-lo a favor da
formação de leitores, mesmo quando a data de publicação do texto
jornalístico não for recente.
Palavras-chave: letramento, manchete, pesquisa-ação.
Fotografia, jornal e educação: relato de experiência realizada em sala de
aula.
Joana D'Arc Mariano Mantellato (Profª de Língua Portuguesa - Mogi Mirim /
FE-UNICAMP)
joanadarcmariano@hotmail.com
RESUMO: O presente trabalho foi desenvolvido em sala de aula com meus
alunos de 7a série do ensino fundamental, da escola E.E. Professor Antônio
José Peres Marques da cidade de Mogi Mirim, durante as aulas de Língua
Portuguesa do ano letivo de 2007. Estudamos paralelamente os tipos de
textos presentes nos jornais, além de analisarmos a organização do mesmo e
também as imagens presentes tanto nas propagandas como nas matérias, dando
especial ênfase para as fotografias. Devido aos alunos estarem bastante
ligados ao trabalho com fotografias, pudemos estudar alguns dos pormenores
estéticos dessa linguagem, e, inclusive, fizemos uma exposição na escola
envolvendo uma pesquisa feita com as fotografias presentes nos quatro
jornais de maior circulação na cidade: `A Folha de São Paulo`, `O Estado
de São Paulo`, `A Comarca` e `O Impacto`, tendo como ponto de referência
as fotos que exibissem movimento e/ou locais públicos das cidades da
região.
Palavras-chave: fotografia, jornal, educação.
Obs: não entregou texto
completo
Tecnologia em sala de aula: estudo sobre o projeto Trilha das Letras na
E.E. Nicola Martins Romeira.
Fernanda Munhão Martins Silvestre (UNESP - Assis / E.E. Nicola Martins
Roomeira - Ribeirão do Sul) -
fer.silvestre@hotmail.com
RESUMO: Esta comunicação visa compartilhar os resultados obtidos na escola
estadual “Nicola Martins Romeira” ao aderir o projeto “Trilha de Letras”,
lançado pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. De 2005 a
2007, tal projeto foi destinado aos alunos de 5ª e 6ª séries com
dificuldade de leitura e escrita e visava o desenvolvimento de ações
voltadas às principais dificuldades existentes em relação à disciplina de
Língua Portuguesa. No software destinado ao projeto, os alunos tinham
acesso a história em quadrinhos, notícias, reportagens, lendas e contos,
entre outros gêneros que possibilitavam a leitura e a produção textual.
Dessa forma, serão enfocados os pontos positivos e negativos vivenciados
por essa escola, a fim de contribuir no ensino aprendizagem de outros
alunos.
Palavras-chave: tecnologia, educação, gêneros textuais.
A
seqüência didática do gênero notícia.
Suzana Lima Vargas (UFJF)
suzana_lima@uol.com.br ; Lívia
Nascimento Arcanjo & Rosiane Theodora de Oliveira Souza -
theodora_if@yahoo.com.br
RESUMO: Discuto o processo de constituição de conhecimentos do
gênero notícia por alunos do ensino fundamental atendidos pelo Laboratório
de Alfabetização, da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz
de Fora. O objetivo da comunicação é mostrar como os alunos ajustam suas
produções discursivas às formas estilísticas e composicionais do gênero
notícia, uma vez que sabem escolher os recursos adequados e se mostram
sensíveis ao variado repertório de tal gênero. Os dados analisados compõem
um corpus longitudinal, obtido através de encontros semanais que visavam a
participação e o envolvimento dos alunos da pesquisa nas atividades com e
sobre a linguagem. Para o tratamento dos dados, utilizo o modelo de
análise do Paradigma Indiciário, que permite visualizar a relação dinâmica
e constitutiva entre os alunos e a linguagem.
PALAVRAS-CHAVE: seqüência didática, notícia e produção escrita.
Contação de História: o lúdico e o ensino-aprendizagem.
Marcelo Messias da Silva - UNASP Centro Adventista de São Paulo & Regina
Clare Monteiro - AESA Anhanguera Educacional SA. - regina.monteiro@unianhanguera.edu.br
RESUMO: De acordo com o MEC, 55% dos alunos do ensino fundamental
apresentaram, com relação à Língua Portuguesa, desempenho crítico e muito
crítico (dados SAEB). Esse dado é alarmante, pois tais alunos levarão
consigo, para os anos posteriores, este mau desempenho, acarretando
prejuízos futuros em toda a sua formação educacional. Esta pesquisa,
visando despertar o interesse dos alunos de 1ª a 4ª séries do ensino
fundamental I para a leitura, pretendeu, através da contação de histórias,
expandir o universo social e cultural desses alunos, face à exposição de
textos diversos, entre contos de fadas, mitos, lendas, entre outras
atividades elaboradas a partir da literatura. Para tanto, selecionou um
grupo de controle entre sujeitos de um trabalho comunitário realizado pela
ABA, que oferece a crianças e adolescentes de um bairro Hortolândia SP,
diversos cursos e/ou reforço escolar. Segundo COELHO (2003), a importância
do papel que a leitura desempenha, pode ser de fácil compreensão, pois
dentre as Artes, é ela a que atua de maneira profunda na divulgação de
valores culturais. Assim os resultados deste trabalho de pesquisa
caminharam no sentido de comprovar a hipótese levantada de que,
pré-adolescentes e adolescentes expostos, com regularidade, à literatura
lúdica apresentam melhora no seu desenvolvimento integral e,
conseqüentemente, no desempenho escolar.
Palavras-chave: SAEB, contação de histórias, leitura, literatura.
Sala ED:05 - Coordenação: Ana
Regina Pinheiro
Caminhos
e transformações.
Esequiel Rodrigues Oliveira (Instituto de Aplicação - UERJ) -
esequiel.rodrigues@terra.com.br ; Berta López Toste
(Instituto de Aplicação - UERJ / Colégio Pedro II) ; Soraya Barcellos Izar
(Instituto de Aplicação - UERJ / Colégio Pedro II)
RESUMO: A construção da identidade e a aprendizagem são mediadas pela
linguagem - o próprio pensamento é viabilizado pela linguagem (VYGOTSKY,
1999). Trata-se de considerar qualquer atividade humana regida por
sistemas de representações interiores da realidade exterior, sistemas
estes que submetem a realidade concreta a um processo de compreensão, à
elaboração de um conhecimento. Tal elaboração não pode prescindir de uma
consciência semiótica, ou seja, de uma atividade pela qual o ser humano
explica a complexidade da experiência, organizando-a e tornando-a pensável
e comunicável (ECO, 1991). Com esse olhar, o LEDEN (Laboratório de Ensino
de Desenho e Linguagem Visual do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues
da Silveira/UERJ) se constitui num ambiente propício a atividades de
pesquisa e extensão sobre Linguagem Visual e conhecimento na Educação
Básica. O objetivo deste trabalho é relatar uma experiência estruturada em
torno da exibição de curtas-metragens de animação, onde a leitura da
imagem contempla conteúdos programáticos da disciplina Desenho (e de
conceitos geométricos), na concepção da mesma, como objeto teórico no
campo de conhecimento da Linguagem Visual. A experiência foi realizada com
alunos do 8º ano do Ensino Fundamental em 2007. Os resultados expressam a
consolidação dos conceitos específicos da área utilizados na produção de
trabalhos, onde a aplicação de tais conceitos foi acrescida de soluções
técnicas específicas da produção de mensagens visuais.
Palavras-chave: Linguagem Visual, Educação Básica, Educação Gráfica,
Tecnologia da Imagem e Desenho.
Gêneros
textuais, seqüências didática e artigo de opinião.
Maria de Lourdes Baraldi Abrahão (Escola Cooperada Nova Geração) -
lou.abrahao@netbil.com.br
& Adair Vieira Gonçalves (Faculdade de Tecnologia de Birigui) -
adairgoncalves@uol.com.br
RESUMO: Esta comunicação pretende divulgar resultados de aplicação de uma
Seqüência Didática, nomenclatura dada pelo grupo de Didática de Línguas da UNIGE-SUÍÇA a um conjunto de atividades sistemáticas em torno de um gênero
textual, neste caso, específico: artigo opinativo de jornal. A SD foi
aplicada numa instituição de ensino particular da cidade de Birigui para
alunos do Ensino Fundamental. Assim, baseando-nos nas formulações teóricas
do grupo genebrino, sobre gêneros textuais e a conseqüente publicação em
suportes, neste caso, o jornal impresso, divulgaremos resultados após a
aplicação da SD. Dolz, Scheuwly (2004) afirmam que para produções eficazes
na escola, deve-se partir de uma situação precisa de comunicação,
solicitar aos estudantes a produção inicial de um determinado gênero e, em
seguida, a partir dessas produções, faz-se um levantamento das capacidades
de ações, discursivas e lingüístico-discursivas já dominadas. A partir
disso, elaboram-se atividades concernentes ao gênero que devem desembocar
numa produção final.
Palavras-chave: artigo opinativo, didática, gênero textual.
Obs: não entregou texto
completo
Memória
da escola na produção de um jornal escolar.
Ana Regina Pinheiro (Grupo Memória - FE/UNICAMP) -
aregin@uol.com.br
RESUMO: Fruto de discussões que surgiram de minha dissertação de mestrado:
“A imprensa escolar e o estudo das práticas pedagógicas: o Jornal Nosso
Esforço e o contexto escolar do Curso Primário do Instituto de Educação
(1936-1939)", esta comunicação visa refletir sobre o potencial do jornal
escolar como fonte significativa da dinâmica escolar. O material didático
e os trabalhos dos alunos são, ainda, pouco valorizados pela comunidade
escolar como registros da memória coletiva, refletindo na escassez e
inadequada conservação dos documentos histórico-escolares. Por outro lado,
Nóvoa (1997) nos alerta que a imprensa pode constituir, no âmbito escolar,
“uma das melhores ilustrações de extraordinária diversidade que atravessa
o campo educacional.” Neste sentido, a documentação preservada, relativa
ao processo de produção do Jornal Nosso Esforço, nos abre inúmeras
possibilidades de leitura das formas de organização da atividade
pedagógica e de mediações sociais existentes na escola.
Palavras-chave: imprensa escolar, memória, Jornal Nosso Esforço.
Obs: não entregou texto
completo
Práticas
de trabalhos com jornal impresso: como acontece em sala de aula?
Maria Dovaneide de Souza (Associação de Ensino e Cultura de Mato Grosso do
Sul - AEMS) -
dovaneide@hotmail.com
RESUMO: A presente comunicação visa compartilhar a pesquisa realizada em
uma escola pública, objetivando analisar utilização ou não e de que forma,
percurso didático que trabalhe jornal impresso. Analisando questões como:
leitura de jornais, conceitos, contribuições para o mundo da leitura.
Considerando que esse gênero textual, tanto o professor quanto o aluno
tomam contato em seu dia-a-dia, seja na escola ou fora dela. Diante de
tais evidências, pretendeu-se fazer reflexões dos caminhos e descaminhos
para o sucesso ou insucesso do aluno. Fizemos leitura de autores como
Leite (2005), Pereira & Benites (2004) que consiste no ensinar a ler,
inserindo no mundo da leitura. Portanto, tendo em vista a utilização de
jornal, acredita-se que contribui para formar cidadãos críticos e
transformadores da realidade.
Palavras-chave: leitura, jornal impresso, contribuições.
Sala ED:06 -
Coordenação: Eliana Sampaio Romão
Os
recursos tecnológicos e o ensino da oralidade.
Fernanda Landucci Ortale (UNESP) - ortalefl@uol.com.br ; Raul Aragão
Martins (UNESP) -
raul@ibilice.unesp.br ; & Fábio
Roberto Fernandes
RESUMO: Esta comunicação tem como objetivo apresentar um relato de
experiência de um projeto de extensão intitulado "Comunicação oral na sala
de aula", desenvolvido por uma universidade estadual em parceria com uma
escola municipal do interior paulista. Nosso trabalho visa a explorar as
potencialidades dos recursos tecnológicos no processo de seleção e
produção de materiais didáticos para o ensino da oralidade. Do ponto de
vista conceitual, a produção do texto oral deve ser compreendida como um
processo comunicativo complexo, assim como o texto escrito, considerado
uma atividade discursiva (MARCUSCHI, 2002, CASTILHO, 1998). A importância
de trabalhar de maneira planejada com a oralidade em classe encontra apoio
nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) do II ciclo do Ensino
Fundamental. No documento, menciona-se a importância de eleger a língua
oral como conteúdo escolar e afirma-se que a proposta "exige planejamento
de ação pedagógica de forma a garantir, na sala de aula, atividades
sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua"(p. 39). Numa era
em que as tecnologias da informação e da comunicação são aprimoradas a
cada dia, o ensino da comunicação oral pode contribuir para a formação do
aluno como cidadão participante dessa sociedade.
Palavras-chave: Oralidade , recursos tecnológicos, ensino.
A
presença da oralidade no jornal: um estudo voltado para o agora.
Saul Cabral Gomes Júnior (FAFE - Osasco) -
muiraquitan.saul@bol.com.br
RESUMO: Este trabalho visa a expor os âmbitos em que a oralidade se
manifesta no jornal AGORA, publicado diariamente na cidade de São Paulo.
Fundamentou-se em Marcuschi (2001) e Preti (2005) o arrolamento de
peculiaridades do texto oral. Constatou-se que algumas dessas propriedades
se fazem presentes, principalmente, em duas seções do referido jornal: nas
páginas policiais e no espaço destinado às charges. Para as aulas de
Língua Portuguesa, tais seções constituem um profícuo material
jornalístico, a partir do qual se pode estabelecer uma caracterização da
língua falada.
Palavras-chave: oralidade, jornal, sala de aula.
Obs: não entregou texto
completo
A
leitura, o jornal e o outro: implicações pedagógicas para além da escola.
Ana Rita de Almeida Chiara (Educação - Universidade Tiradentes -
Aracaju-SE) -
analmeida64@uol.com.br & Eliana
Sampaio Romão (Educação - Universidade Tiradentes - Aracaju-SP) -
elianaromao@uol.com.br
RESUMO: A sociedade atual tem sido cada vez mais afetada, pelas mais
diferentes descobertas de informação, de conhecimento, de comunicação, de
educação. A aquisição e apropriação da leitura, seja dentro ou fora do
interior da escola, é cada vez mais potencializada pelos avanços das
tecnologias digitais de informação e comunicação. Novas descobertas,
porém, não deixam na penumbra descobertas velhas. O jornal, como os demais
recursos da contemporaneidade, é consumido em maior ou menor escala no
cotidiano por diversas gerações, em diferentes repartições sociais.
Enaltecer e se valer, particularmente, da leitura do jornal como recurso
educativo para crianças pequenas, num tempo em que parte expressiva desse
público é atraída por telefones celulares, pelo fascínio da Internet,
parece ser causa quase perdida. Este artigo pretende, a partir dessa
premissa, mostrar que o material impresso, em especial, o jornal não
perdeu o seu lugar entre os audiovisuais. A cultura da leitura por meio de
procedimentos tradicionais não caducou com o tempo, continua em marcha.
Tal expressão manifesta-se na televisão, no cinema e nos jornais. O
jornal, portanto, representa um valioso recurso educativo para formar
“leitores habituais” e “bem-informados” no processo de desenvolvimento
infantil seja dentro ou fora da escola. Esse hábito, porém, não é simples.
Além de aliá-lo aos recursos de última geração, importa, entre outros,
descortinar a idéia de que a leitura de jornais “é coisa de gente grande.”
A metodologia utilizada, de índole qualitativa, teve como instrumento a
observação em campo, tendo como sujeitos da pesquisa criança de 3 a 10
anos de idade. O móbile da curiosidade epistemológica teve como foco a
leitura em voz alta de notícias do jornal local relacionadas ao cotidiano
desse público. Os resultados apontam que é possível, desde cedo, formar o
hábito da leitura mediado pelo outro, permitindo a criança perceber as
relações em seu tempo e no tempo dentro de suas dimensões. Entre os
autores, referências do presente trabalho, avultam os nomes de Genozesi,
Catasi e Stinghen.
Palavras-Chaves: leitura, tecnologia, jornal impresso.
Sala ED:07 - Coordenação:
Sandro Luis da Silva
Um
Jornal Criativo para uma escola criativa.
Fabiano Ormaneze (Correio Popular / PUC-Campinas / Academia Brasileira de
Jornalismo Literário e Educação - ABJL) -
ormaneze@yahoo.com.br
RESUMO: Este trabalho tem o objetivo de relacionar o jornalismo literário
- modelo baseado na humanização e no texto que foge ao padrão tradicional
da imprensa - e a escola, de modo a demonstrar que um jornal construído
com diferentes técnicas textuais e centrado no humanismo pode contribuir
para a interdisciplinaridade e para o trabalho com os temas transversais,
exigências da Lei de Diretrizes e Bases (LDB). A análise parte do
pressuposto dos sete pilares do jornalismo literário defendidos por Sims e
Kramer (1995) e traduzidas para o português por Falaschi (2005):
humanização, imersão, estilo, precisão de dados e informações, uso de
símbolos e metáforas, digressão e voz autoral. As conclusões são de que
todas essas características estão diretamente ligadas à proposta da
educação brasileira contemporânea.
Palavras-chaves:
jornalismo literário, interdisciplinaridade, educação.
Obs: não entregou texto
completo
O jornal
como recurso didático-pedagógico no curso de direito.
Alexandre de Castro (UniSALESIANO - Araçatuba) - adrecas@ibest.com.br
RESUMO: Resultado de experiência realizada entre os alunos da graduação do
curso de Direito do Centro Universitário UniSALESIANO de Araçatuba-SP,
particularmente, no âmbito da disciplina de Direito Constitucional, a
utilização de artigos de jornais demonstram capacidade didático-pedagógica
para a compreensão do cotidiano e como fonte instigante dos debates
relacionados às questões legais como aborto, células-troncos, maioridade
penal, igualdade entre os sexos, liberdade de opinião, etc. A intenção é
estabelecer uma aproximação das normas constitucionais em abstrato com a
realidade dos fatos, afastando o preconceito de que a realidade não guarda
relação direta com as normas. Para a realização deste trabalho com os
artigos de jornais realiza-se, num primeiro momento, uma pesquisa diária
nos principais periódicos de notícias, opiniões e editoriais relevantes à
discussão de temas relacionados ao Direito Constitucional. Após explanação
das normas legais, inicia-se a leitura e a discussão do caso apresentado
nos jornais e as normas prescritas no ordenamento jurídico. Como resultado
parcial das atividades realizadas observa-se que os alunos apresentam
mudanças em suas atitudes, sobretudo quanto à motivação para a
aprendizagem, além do fato de sentirem-se sujeitos (cidadãos) com a
possibilidade que se abre de compreenderem que os fatos cotidianos
relatados nos jornais apresentam uma relação direta com os direitos
elencados na Constituição Federal.
Palavras-chave: jornal, recurso didático-pedagógico, ensino, Direito
Constitucional.
O
trabalho de leitura em jornal em salas do curso de ciências contábeis: um
relato de experiência.
Maria Sueli Ribeiro da Silva (Centro Universitário de Rio Preto - UNIRP) -
mssuribeiro@yahoo.com.br ; Caroline Natália Rodrigues;
Cristiane Aparecida Ferreira Martineli; Ellen Damasceno Silva; Aline
Cristina de Almeida; Giani Aparecida Sparapani Perissini; Juliana de
Fátima Nunes; Juliana Seixas Ridolfi; Júlio César Souza; Marco Antônio do
Amaral; Paula Renata Tunussi
RESUMO: O presente trabalho pretende mostrar um relato de experiência com
leitura em jornal, em salas do Curso de Ciências Contábeis. A grade desse
curso é composta basicamente de disciplinas que se voltam à Matemática e
áreas correlatas. Um fator preocupante entre os docentes e o coordenador
do curso era a falta de leitura dos alunos desse curso, sobretudo a falta
de interesse em buscar uma atualização de informações cotidianas
fundamentais para a atuação do contador. Os alunos, apesar de
compreenderem essas disciplinas fundamentais do curso contábil, tinham
certa dificuldade em relacionar a dados e contextos econômicos da
atualidade, por exemplo, por não se preocupar com informações cotidianas,
deixando de lado leituras importantes para a profissão. Assim, foi
proposto pela disciplina de Comunicação e Expressão I, ministrada no
primeiro semestre desse curso, uma pesquisa e leitura em jornais mais
renomados, a fim de que esses futuros profissionais já criassem o hábito
de ler sobre assuntos fundamentais para a lida contábil. Ao todo foram dez
assuntos tratados, em sala de aula, que discorriam sobre: responsabilidade
social, meio ambiente, economia, contabilidade, gestão, ética,
comunicação, saúde, cultura, administração. Participaram duas salas do
primeiro período do Curso de Ciências Contábeis, com 60 alunos cada uma,
ficando esse trabalho dividido em grupos de cinco a seis alunos. Cada
grupo apresentou uma leitura em jornal sobre um dos assuntos sugeridos,
buscando discorrer a questão da temática, dos problemas encontrados na
reportagem, das possíveis soluções a serem sugeridas para resolução desses
problemas e a relação entre a leitura e o curso de Ciências Contábeis, a
fim de que percebessem a importância da informação diária e atual nessa
profissão. O resultado foi brilhante, com envolvimento e criatividade de
todos eles, pois não só fizeram a leitura e a análise solicitada, mas
também complementaram com outras leituras de outros textos, entre eles
jornais on line. Notamos, assim, que essa experiência trouxe um incentivo
muito grande de leitura em jornal a esses alunos e também o estímulo à
busca da informação para o aprimoramento profissional.
Palavras-chaves: ciências
contábeis, leitura, profissionalização.
O
diálogo entre a notícia de jornal e o editorial no espaço biblioteca:
apropriação do conhecimento.
Sandro Luis da Silva (PUC-SP / FATEC -Americana) - sls75@uol.com.br
RESUMO: Esta comunicação compartilha um relato de experiência a partir de
atividades realizadas com alunos do 1º. Semestre do curso de Análise de
Sistema e Tecnologia da Informação na Faculdade de Tecnologia de Americana
(FATEC), no espaço da biblioteca da Faculdade. O gênero jornalístico
constitui-se em um importante espaço de circulação de discursos,
possibilitando ao leitor construir um sentido para a informação trazida no
texto (Dionisio, Machado & Bezerra, 2005). Considerando a língua como uma
prática social (Hanks, 2008) e a concepção bakhtiniana de dialogismo
(Bakhtin, 1995, 1997), os alunos tiveram acesso a uma notícia de jornal de
grande circulação em São Paulo cujo tema voltava-se para a informática e
ao editorial do jornal de onde foi extraída a notícia e analisaram o
possível diálogo estabelecido entre os dois gêneros textuais para que,
posteriormente, fosse elaborado um texto crítico-reflexivo sobre a
importância da tecnologia no mundo atual (Koch & Travaglia, 1999). O
objetivo desta atividade foi evidenciar a relevância da leitura do
discurso jornalístico (Kleiman, 1999, Silva, 2008), apreender a informação
nele contida e transformá-la em num novo conhecimento. Inferiram-se alguns
resultados significativos: os alunos chegam à Universidade com
dificuldades para apreender os pressupostos e as inferências de texto,
levando-se em consideração o contexto em que este está inserido. Além
disso, eles ainda não apresentam as habilidades leitoras necessárias para
que seja a leitura uma fonte de produção de novos conhecimentos, sobretudo
quando a proposta é confrontar discursos diferentes.
Palavras-chave: editorial, ensino superior, tecnologia.
A
MÍDIA NAS ATIVIDADES CURRICULARES, EXTRAS E ARREDORES DE UMA LICENCIATURA.
Núbio Delanne Ferraz Mafra
(UEL)
nubiomafra@yahoo.com.br
RESUMO: Quais os lugares e não-lugares da mídia numa licenciatura em
Letras? Como relações como esta têm sido construídas em espaços de
formação de professores voltados para o trabalho "com as diferentes
linguagens" - conforme apregoam os atuais projetos pedagógicos destes
cursos? Para entender este cenário, desenvolvemos um estudo de caso numa
IES pública com diferentes instrumentos metodológicos. Para esta
comunicação, apresentamos nosso esforço de identificação desta presença
midiática ao longo do período 1995-2002, por meio da análise de documentos
como: currículos; programas das disciplinas; projetos de ensino, pesquisa
e extensão; participação dos alunos e de outros docentes nestes projetos;
transposição dos projetos de pesquisa para a graduação; cursos e eventos.
Palavras-chave: mídia, formação de professores, Letras.
Sala ED:09 - Coordenação:
Fabiano Correia da Silva
Tecnologias de Informação e comunicação: as influências das novas
tecnologias perante a sociedade.
Fabiano Correia da Silva (FIMI) & Lívia Maria Andrade (FIMI) -
she_burnsss@hotmail.com
RESUMO: Os meios de comunicação em massa incentivam a sociedade ao
consumo, à massificação de hábitos, costumes e atitudes. As informações
são transmitidas, na maioria das vezes, por uma visão subjetiva. Este
estudo teve por objetivo investigar se o avanço das tecnologias de
informação e comunicação não viabiliza a interação consistente dos
indivíduos. A metodologia utilizada foi pesquisa bibliográfica. Os
resultados iniciais mostram que os meios de comunicação e informação
exercem uma grande influência perante a sociedade. Por isso, conclui-se
que as tecnologias de informação e comunicação têm grande participação nos
termos relativos ao comportamento e ao consumismo na sociedade atual.
Palavras-chaves: tecnologias de informação e comunicação, consumismo,
sociedade da informação.
Comunicação e Tecnologia: o papel da educação pública e a inclusão na
sociedade da informação.
Emily Souza Custódio – União dos Grandes Lagos (UNILAGO) São José do Rio
Preto SP -
emilycustodio@gmail.com
RESUMO:
O presente artigo tem como objetivo analisar a inclusão do aluno no
processo educacional público no que se refere a leitura mediática e
comunicação circular no auge do fenômeno tecnológico e conseqüentemente
globalizado. Busca-se uma análise desse sistema, interpretando os esforços
de sujeitos engajados, métodos e técnicas de trabalho com hipertexto, bem
como, o papel do educador na integração do indivíduo com as novas
tecnologias de comunicação, utilizando-se de pesquisas empíricas e autores
como Pierre Levi, Marshall McLuhan e escolas relacionadas, em especial as
de Chicago e Palo Alto.
Palavras-Chaves: leitura, hipertexto, tecnologia, comunicação.
Cursos
de Excelência em Tecnologia Educacional.
Ana Lúcia Rocha Campos -
analuciacampos2000@yahoo.com.br
- (FIMI - Faculdades Integradas Maria Imaculada/Mogi Guaçu) &
Andréia Messias dos Santos
and.mess@ig.com.br
RESUMO: Este artigo visa que a importância e a necessidade do Curso
Superior de Tecnologia não são reconhecidas no país, por isso o
preconceito com os tecnólogos é a principal barreira frente à expansão
industrial. Para reverter esse quadro é necessário investigar se o mundo
acadêmico está sendo submisso ao mercado de trabalho. Com base na
metodologia utilizada, as pesquisas bibliográficas, os resultados iniciais
mostraram que é fundamental a inclusão educacional no mercado de trabalho.
Com isso, conclui-se que é de extrema importância aprimorar, por meio da
educação, a mão de obra para atender com eficiência a escassez da
indústria. A educação para a leitura da mídia e das novas tecnologias,
seus usos e aplicabilidade, é de suma importância na formação humana e
pedagógica dos alunos dos cursos de tecnologia, e deve ser uma preocupação
permanente dos professores que trabalham nas mais diferentes instituições
de ensino.
Palavras-chave: Curso Superior de Tecnologia; Educação; Professores.
Estratégias para uma educação em mídia no Brasil.
Maria Márcia Costa Oliveira (UNI-BH / UMG) -
cuecate@yahoo.com.br ; Ana Rosa V. Dolabella (UNI-BH):
Elisabeth Gonçalves de S. de Alkimin (UNI-BH): Priscila Ap. B. Soares (UNI-BH):
Viviane Barbosa Abolaurachid (UNI-BH).
RESUMO: O artigo traz uma reflexão sobre as expectativas geradas quanto
aos aspectos interdisciplinares da comunicação e da educação, levantados
diante da possibilidade de se pensar uma educação para a mídia efetiva no
Brasil e a importância da formação docente nesse processo. A partir da
consideração de uma sociedade da informação emergente, a idéia do
letramento midiático é o ponto de chegada dessas discussões, que buscam
uma conscientização do fazer político e educacional na formação das novas
gerações quanto à abordagem da leitura crítica da mídia nas escolas.
Palavras-chave: interdisciplinaridade, mídia.
Sala ED:10 - Coordenação:
Letícia Afonso Rosa Garcia
Representação social e o uso do jornal na sala de aula: práticas docentes
que contribuem para o letramento no ensino fundamental.
Elaine Cristina Anhussi (Mestranda em Educação/UNESP/Faculdade de Ciências
e Tecnologia)
elaineanhussi@ig.com.br . Orientadora: Claudia Maria de Lima- Doutora/UNESP
cnlima@ibilce.unesp.br
RESUMO: Esta pesquisa busca analisar as representações sociais e o uso do
jornal em sala de aula no trabalho docente como práticas de leitura e
escrita que possibilitam o letramento no ensino fundamental (1ª a 4ª
série) na cidade de Andradina. A leitura e a escrita na escola sofreram
mudanças significativas com os avanços tecnológicos e informacionais,
requerendo habilidades que vão além da capacidade de decodificar o código
escrito. Assim, faremos algumas reflexões sobre o uso das mídias na
educação, em especial o jornal, como práticas docentes que contribuem para
o letramento de nossos alunos, indo além da alfabetização e ajudando na
formação de leitores críticos, como apontam alguns autores: Theodoro da
Silva (2005), Tfouni (2006), Pavani (2004), Toschi (1993) e Silva (2005).
Este trabalho ainda está em desenvolvimento, contendo apenas dados
parciais da pesquisa.
Palavras-chave: representação social, uso do jornal em sala de aula,
letramento.
Os
jovens do ensino médio e o consumo de mídia: comparativo entre alunos da
rede pública e privada.
Ligia Beatriz Carvalho de Almeida - (Universidade do Sagrado Coração de
Bauru - SP) -
lalmeida@usc.br
RESUMO: Serão apresentados os resultados de uma pesquisa realizada
recentemente, com alunos de ensino médio, que teve por objetivo
identificar tendências e confirmar, ou refutar, alguns pressupostos que
costumam ser usados para orientar o planejamento dos processos de ensino
-aprendizagem e as práticas dos professores. A pesquisa, realizada a
partir de uma abordagem qualitativa, revela, de acordo com o depoimento
dos entrevistados, o hábito de consumo de mídia de alunos do segundo ano
do ensino médio e estabelece comparações entre o comportamento dos
freqüentadores da rede pública e da rede privada de ensino. Entendendo-se
que o universo no qual o professor desenvolve seu trabalho é a sala de
aula, coletou-se dados em uma classe típica de escola pública, situada em
um bairro periférico, e em uma escola particular, que atende alunos de
classe alta e média alta na cidade de Bauru, interior do estado de SP.
Assim, têm-se parâmetros capazes de nortear o planejamento na escola, e a
prática do professor, que atendam a necessidade de alunos de diferentes
realidades sociais.
Palavras-chave: pesquisa qualitativa; práticas de ensino, mídia-educação;
consumo de mídia, ensino médio.
Letramento midiático televisivo: a televisão em sala de aula no ensino
médio.
Letícia Afonso Rosa Garcia (UNIPAR / UEM) -
leticiarosa@unipar.br
RESUMO: Esta comunicação relata o resultado obtido em uma experiência
educomunicativa aplicada com alunos do 3º ano do Ensino Médio de um
colégio da zona rural de Cascavel, região oeste do Paraná, a partir de
trabalho prévio desenvolvido sobre o letramento midiático televisivo. A
atividade ocorreu durante as aulas de leitura, na disciplina Língua
Portuguesa, com o objetivo de desenvolver nos alunos a conduta de leitores
competentes e, conseqüentemente, a leitura crítica da televisão. A prática
proporcionou a produção de uma reportagem sobre a Gincana Ambiental
desenvolvida anualmente pela escola. Os alunos foram responsáveis,
juntamente com a professora, e sob a orientação desta pesquisadora, pela
elaboração da pauta da reportagem, pela captação das imagens, pela redação
do texto, pela edição e, ainda, pela apresentação da reportagem, que
aconteceu em formato de telejornal. Assim, os estudantes colocaram em
prática conceitos referentes jornalismo, que os ajudaram a conhecer como
ocorre a produção da notícia na televisão. Sabendo as estratégias da mídia
e os bastidores da construção da realidade mediada pela televisão, os
alunos se constituíram como leitores televisivos críticos e seletivos com
habilidade para ler a mídia e o texto audiovisual, além de se formarem
como cidadãos ativos, atribuindo sentidos e não apenas extraindo-os de
textos, como é o caso da televisão. Estes dados resultam da pesquisa de
mestrado, "A televisão na escola como objeto de estudo: uma proposta de
letramento midiático televisivo", que tem como objetivo principal
estimular a inclusão da televisão em sala de aula como objeto de leitura,
visando à formação de telespectadores críticos.
Palavras-chave: leitura, televisão, educomunicação, língua portuguesa,
leitor competente.
Obs: não entregou texto
completo
Mudando
o rumo da história.
Maria Teresa Ginde de Oliveira (Colégio Universitas Ensino Médio - Santos)
- prof.teca@estado.com.br
RESUMO: Este relato visa a compartilhar uma experiência didática
desenvolvida com alunos de 3ª série do ensino médio. A atividade teve como
objetivos: 1- fazer uma "revisão" de texto narrativo; 2- discutir o
aproveitamento de fatos históricos em textos de ficção; 3- propor a
criação de contos. A partir de leitura e discussão de um texto em
linguagem verbal (artigo de jornal) e de outro em linguagem não-verbal
(curta-metragem disponível em site da Internet), os alunos produziram
contos que foram, posteriormente, postados nos blogs das classes e
gravados em CD. Esta experiência passou por uma fase de preparação e, ao
final, por uma de avaliação, das quais os alunos envolvidos participaram,
inclusive com "poder de decisão".
Palavras-chave: narração, ficção, jornal, produção de contos.
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