Maria Inês Ghilardi Lucena Possui pós-doutorado em Análise do Discurso, pelo IEL, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), 2001; É doutora em Letras/Lingüística: Semiótica e Lingüística Geral, pela Universidade de São Paulo (USP), 1991; mestre em Letras/Lingüística, pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), 1981; bacharel em Lingüística, pela UNICAMP, 1975; licenciada em Letras-Português, pela UNICAMP, 1976; licenciada em Pedagogia, pela Faculdade de Ciências e Letras Plínio Augusto do Amaral (FCLPAA), 1980; especialista em Língua Portuguesa, pela PUC-Campinas, 1977; especialista em Educação para o Magistério Pré-Primário, 1971. É docente titular da Faculdade de Letras e das Faculdades de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas do Centro de Linguagem e Comunicação da PUC-Campinas, desde 1982. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Análise do Discurso, atuando principalmente nos seguintes temas: discurso, publicidade, análise do discurso, leitura e gênero. Maria Inês sempre foi uma assídua colaboradora do COLE. Demonstra uma generosidade imensa, um carinho especial para com a ALB e para com todas as Diretorias que por aqui passaram. LIVROS, OS PRINCIPAIS Representações do Feminino; Nas telas da mídia, com Valdir Heitor; Mídia, Educação e Leitura, com Valdir Barzotto e uma série de trabalhos na esfera da organização de revistas sobre mídia e educação. TRECHOS É preciso criar vínculos.Sem esse compromisso, a tendência é expressar negativamente as condições de trabalho e a realidade da função de educador. Já não é mais na escola que a criança aprende a separar o feio do bonito, o certo do errado, a virtude do vício. É na mídia que ela aprende isso. A função de hierarquizar os valores, que já coube à religião e, até meados do século XX, também à instituição escolar, encontra-se hoje usurpada pela tela da TV. Não é fácil. O professor se sente “competindo” com a mídia. Ele precisa ensinar valores éticos e estéticos que a TV “desensina”. O acesso à leitura – um bem cultural – deve ser oportunizado a todos os cidadãos. Ler a palavra escrita, a palavra oral, a palavra não-dita, implícita no contexto ou em uma imagem, e depreender o sentido que emana de fatores lingüísticos e extralingüísticos torna-se prioridade na escola e fora dela. O analfabeto, hoje, não é simplesmente aquele que não sabe ler ou escrever, mas o que não compreende os textos que o circundam. |