02 - X Seminário sobre “Biblioteca”

SESSÃO I
Coordenação: Lilian Lopes Martin da Silva
Dia: 11/07/2007, das 09:00 às 12:00 horas

01 - Programa Bibliotecas Escolares da Rede Municipal de Campinas/SP (1993-2002): um estudo das avaliações feitas pelas unidades escolares em 1997 - Renata Aliaga (bolsista PIBIC-CNPq) e Profª Drª Lilian Lopes Martin da Silva (orientadora), Grupo de Pesquisa “Alfabetização, leitura e escrita” (ALLE) - FE, UNICAMP.
Este trabalho tem como tema a Biblioteca Escolar em sua relação com a rede escolar do município de Campinas/SP e uma política pública desenvolvida pela Secretaria de Educação entre os anos de 1993 e 2002. Esta ação buscou instituir um Programa que desse não só maior condição de instalação e funcionamento das bibliotecas escolares em todas as unidades educativas da rede, como creches, escolas infantis e de ensino fundamental, como também maior articulação e sustentação teórica e metodológica para os professores envolvidos no trabalho com esse espaço e a leitura. Trata-se de pesquisa que procura construir uma visão deste programa a partir de elementos trazidos pelos 135 relatórios de avaliação feitos pelas unidades escolares no ano de 1997, encaminhados a coordenação do programa. Busca uma sistematização e problematização dos dizeres dos professores e de suas concepções acerca do programa, da biblioteca e da leitura. (Palavras-chaves: Leitura - Biblioteca - Professores)
02 - Sala de Leitura nas Escolas Municipais de São Paulo: uma inovação que resiste às descontinuidades políticas - Mônica Fátima Valenzi Mendes, Faculdade de Educação da PUC-SP.
Este trabalho é síntese de uma pesquisa de doutorado que tem por tema o Projeto Sala de Leitura (SL) da Rede Municipal de Ensino de São Paulo (RMESP) analisada como espaço/tempo de inovação da escola que resiste às descontinuidades políticas pelas quais a administração de São Paulo passa. A questão direcionadora diz respeito ao processo pelo qual o Projeto SL da RMESP se implanta, se implementa, se institui e permanece. A investigação propiciou cotejar o proposto para as SL relatadas nas orientações e registros dos documentos coletados, nas legislações e na produção teórica dos diversos autores estudados. As conclusões indicam que a SL constitui inovação que se mantém nas três últimas décadas do século XX a despeito das descontinuidades políticas de muitas gestões.(Palavras-chaves: Sala de Leitura, Rede Municipal de Ensino de São Paulo)
03 - A implantação do curso de especialização em biblioteca escolar - Gleice Pereira, Centro de Ensino Superior Anísio Teixeira - CESAT - Serra - Espírito Santo.
A oferta do Curso de Especialização em Biblioteca Escolar no Estado foi em decorrência de pesquisas anteriores indicarem a carência de especialistas na área. A pesquisa procurou avaliar o mercado na área de biblioteca escolar com o objetivo de identificar a demanda desses profissionais. O projeto buscou propostas oficiais da formação dos bibliotecários e propostas apresentadas pela Lei de Diretrizes e Bases, assim como a terminologia de qualificação, competência e habilidade profissional, presente no discurso do Governo e em fichas de avaliação de desempenho em alguns órgãos públicos. A proposta do curso é a de despertar a reflexão dos bibliotecários sobre o contexto escolar, com o objetivo de estabelecer uma relação dialógica com a Educação e educadores; inserir o bibliotecário como agente da e na Educação, para que a partir daí, o profissional bibliotecário-educador destaque o espaço biblioteca, como elemento inovador. Com resultados otimistas a comunicação busca socializar e compartilhar a experiência da implantação do curso de Especialização em Biblioteca Escolar.
04 - Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) - uma avaliação diagnóstica - Jane Paiva - UERJ. Andréa Berenhlum - UFRRJ.
O trabalho apresenta, socializa e discute alguns resultados da pesquisa realizada em 2005/2006 em parceria com a UNESCO, sobre o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC). A pesquisa buscou conhecer, por meio de uma amostra estatística, concepções de livro, leitura, escrita e biblioteca de docentes, alunos, diretores e comunidades de escolas públicas brasileiras envolvidas com o recebimento de acervos individuais e coletivos, no âmbito do Programa. A investigação constituiu uma avaliação diagnóstica do funcionamento do PNBE que se centra, desde 1998, principalmente, na distribuição de obras literárias às escolas públicas. O trabalho apresenta algumas conclusões relativas aos impactos produzidos nas práticas pedagógicas a partir da política oficial de distribuição de livros, assim como diferentes formas de apropriação e implementação dessa política por parte dos diversos atores envolvidos. (Palavras-chave: biblioteca da escola; livro e leitura; leitura literária)
05 - Sistemas de biblioteca na escola pública e privada de Macapá - Diuza Pantoja Freitas, Edith Cantuário Souza , Raymunda Silva de Senna, Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão - IBPEX - e Secretaria de Educação do Estado do Amapá, Macapá - AP
Investiga-se neste trabalho o sistema de bibliotecas no Município de Macapá. Discutem-se as contradições entre o ideal legislativo e a realidade constatada nas bibliotecas e salas de leitura. A pesquisa empírica foi desenvolvida em 17 instituições, observando-se o espaço físico e aplicando-se questionário ao responsável pela Biblioteca. Os resultados apresentam realidade desagregada dos ideais de democracia, cidadania e isonomia, pois, em regra, o despreparo e desconhecimento dos profissionais que atuam nas bibliotecas de Macapá, corroboram para o desmantelo da escola pública; para o engodo do livro didático; para a manutenção da tradição de que a biblioteca escolar é um lugar para pessoas descartadas, inservíveis. (Palavras-chave: sistemas de bibliotecas; escola pública e privada; Macapá; Programa Nacional de Sala de Leitura/Biblioteca escolar; Biblioteca escolar)
06 - Cenas e cenários da biblioteca escolar: um estudo discursivo - Rosimeire Aparecida Moreira Peraro Ferreira, CEMEPE-Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais/SME - Uberlândia MG.
Esta comunicação objetiva apresentar algumas representações sobre as bibliotecas escolares da rede municipal de ensino de Uberlândia. A biblioteca escolar compreendida como espaço adequado para desenvolver o entendimento do complexo ambiente informacional da sociedade contemporânea (Campello,2002) é essencial para a promoção da leitura e formação de sujeitos-leitores (Silva 1986;1993). O trabalho, em desenvolvimento, integra uma política pública de melhoria das condições físicas, materiais e de atendimento aos usuários de 49 bibliotecas escolares. Como parte das ações foi realizada uma pesquisa que busca mostrar as representações em torno da biblioteca escolar e sua importância no contexto político e pedagógico das escolas de Ensino Fundamental. Em se tratando de um trabalho discursivo (Pêcheux,1997; Orlandi,2001) pretende-se compartilhar as análises já realizadas. (Palavras-chaves: biblioteca escolar, discurso, leitura, políticas públicas)
7 - Biblioteca do professor, um espaço a conhecer - Telma Santos, SEMED/CEMARH, Biblioteca Municipal do Professor “Professora Tereza Cristina Cerqueira da Graça” Aracaju-Sergipe.
Esta comunicação visa apresentar e divulgar a importância da biblioteca do Professor para os educadores do estado de Sergipe, as atividades desenvolvidas e os serviços prestados. A biblioteca é um espaço instalado no (CEMARH), possui um acervo amplo e diversificado de apoio pedagógico, e encontra-se disponível para os educadores da rede pública e privada. Nela é realizados serviços de atendimento de usuários, empréstimos, orientação de leituras, assistência às bibliotecas escolares, reuniões pedagógicas com os dinamizadores de leituras, coordena e desenvolve as atividades da Marinete do Saber, Organiza e favorece oportunidades para que os educadores visitem espaços culturais, participem de cursos, congressos, oficinas de leituras, encontros e seminários do PROLER e do Leia Brasil. Sendo a biblioteca um espaço de formação e informação, fontes de conhecimento, entretenimento, leituras e pesquisas. O seu objetivo é formar e conscientizar educadores para a formação pessoal, intelectual e profissional. (Palavras-Chaves: biblioteca, espaço de formação, informação, acervo, leitura)
08 - Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE): atos e práticas de leitura em escolas do Ceará - Dayse Pontes Furtado, professora pesquisadora Universidade Federal do Ceará (UFC); Iolanda Maia Holanda, coordenadora do Pronera -UFC.
No quadro das políticas sociais do Estado Brasileiro, inscreve-se o PNBE, compondo a sua política educacional. Este trabalho pretende socializar uma experiência realizada no Projeto de avaliação diagnóstica daquele Programa. A pesquisa, de caráter nacional, encomendada pelo MEC, de cunho qualitativo, consistiu num estudo compreensivo e de ação propositiva, que buscou captar as relações que se estabelecem na concretização da leitura. No Ceará, 32 escolas públicas foram investigadas. Em relação aos atos e práticas de leitura, os achados indicam que os livros despertam o gosto pela leitura, chegando a mudar hábitos e incentivando os alunos a buscarem novos conhecimentos. Entretanto, a inexistência de bibliotecárias e a precária formação dos professores comprometem as aspirações dos alunos e a qualidade do trabalho realizado. (Palavras-chaves: Atos de leitura - práticas de leitura - PNBE)
09- O professor mediador de leitura na biblioteca escolar da Rede Municipal de Ensino de Londrina: formação e atuação - Rovilson José da Silva, Secretaria Municipal de Educação de Londrina e UniFil.
Esta comunicação apresenta o resultado de uma pesquisa, realizada em nível de doutorado pela UNESP/Marília com financiamento da CAPES/Bolsa-Sanduíche, acerca da formação do mediador de leitura que atua na biblioteca escolar. O estudo tomou dimensões teórico-práticas da pesquisa-ação, uma vez que houve a intervenção na rede municipal de ensino de Londrina, por meio da estruturação do projeto de leitura municipal, no período de 2002-2004. Posteriormente, em Barcelona/Espanha de 2005-2006 foram coletados dados a respeito da mediação de leitura em duas bibliotecas escolares, a fim de estabelecer uma correlação desse processo entre Barcelona e Londrina. (Palavras-chaves: formação do professor; mediação de leitura; biblioteca escolar)

SESSÃO II
Coordenação: Ronaldo Simões Gomes
Dia: 11/06/2007, das 9 às 12 horas

01-Sentidos de Leitura -Ronaldo S. Gomes (Batata) - Secretaria Municipal de Cultura de Campinas - SP.
Esta comunicação visa discutir a produção de sentidos autônomos de leitura a partir de atividades informais no processo educacional que incentivem o trato da leitura como atividade não dirigida pedagogicamente.Desenvolvemos ao longo de 2006 um projeto de incentivo a leitura que abordava suas mais diversas dimensões: leitura solitária, leitura coletivizada (grupal), leitura comentada, leitura em voz alta, declamações, e leituras cênicas. O projeto se desenvolveu em quatro escolas da região norte de Campinas e foi organizado pela Coordenadoria das Bibliotecas da Prefeitura Municipal de Campinas. Trabalhamos com um formato de feira de livros, com um acervo de cerca de 500 livros que foram levados e expostos nas escolas para usufruto dos alunos que passaram seu dia letivo a lê-los e comentá-los com colegas e professores; trabalhamos também com um grupo de pessoas que prepararam leituras cênicas com jograis, estórias contadas, performances cênicas e palestras que foram apresentadas ao longo da atividade. (Palavras Chaves: sentido de leitura, educação informal, atividade cultural na escola)
02-A arte de contar a ciência nos jardins da percepção do CDCC/USP. Nelma Regina Bossolan (Coord.), Instituto de Física de São Carlos/USP. Adriana Rinaldi Martins, Centro de Divulgação Científica e Cultural/USP.Giuliana Carla Corrêa Soares da Silva. Centro de Divulgação Científica e Cultural/USP. Silvelene Lamon, Centro de Divulgação Científica e Cultural/USP. Suzi Maria José Alcaraz Hönel, Centro de Divulgação Científica e Cultural/USP. Laerte Asnis, Cia Teatro do Grande Urso Navegante. APOIO CNPq-Brasil.
O principal objetivo desta proposta é integrar a pesquisa sobre a ciência e a arte e o desenvolvimento de atividades artísticas (contação de história), de modo a promover a apresentação e a discussão de temas da ciência. Para alcançar esse objetivo, propõe-se a utilização dessa estratégia para abordar alguns dos temas integrantes dos “Jardins da Percepção” do CDCC/USP (Museu Interativo de Ciências ao ar livre). Doze temas científicos serão desenvolvidos abordando conteúdos referentes à vida e à obra de cada cientista. Este Projeto, ainda em desenvolvimento espera proporcionar à população de São Carlos e região atividades que despertem a atenção para temas científicos e culturais e estimular o gosto pela leitura. (Palavras-chave: museus e centros de ciências, divulgação científica, contação de histórias, ensino de ciências)
03-Amigo livro: uma proposta de incentivo à leitura no município de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Katiane Crescente Lourenço, professora do município de São Leopoldo. Simone Assumpção, professora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS).
O presente artigo tem como objeto de estudo a hora do conto nas bibliotecas das escolas municipais de Ensino Fundamental de São Leopoldo. Como metodologia, adotaram-se os memoriais - respondidos pelos professores responsáveis pelas bibliotecas - e as visitas às escolas. Tais instrumentos possibilitaram conhecer particularmente as bibliotecas e a situação do leitor jovem. Diante da experiência, se ratifica a necessidade e a importância de contar histórias. O professor precisa ser um leitor, para que possa desenvolver o gosto pela leitura nas crianças com as quais trabalha. (Palavras-chaves: leitura, biblioteca escolar, hora do conto, formação do leitor)
04-Com o pé na poesia. Fabiana Fernandes França. Klytia Braga da Silva Domingos, EMEF Professor João Bandeira, Prefeitura de Vitória - ES.
O projeto “Com o Pé na Poesia” trabalha com alunos da 3ªC da EMEF “Professor João Bandeira”, usufruindo do espaço da Biblioteca. É um trabalho que promove a interação entre a bibliotecária, professor regente e alunos. Tomando como base o fato de o texto literário ser veículo de sensações gustativas, olfativas , táteis e visuais, pretende-se atingir e despertar em cada um de nós o prazer da descoberta de sentimentos, emoções, gosto e cheiro. O trabalho estará pautado nas obras de Ruth Rocha, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes e Toquinho. O objetivo é levar o educando a perceber as relações entre o mundo real e o imaginário revelado nas obras literárias. (Palavras-chaves: leitura, poesia, incentivo a leitura, biblioteca)
05-Projeto LÊLIVRE, ler para crescer. livres para voar. Ana Margareth N. Amorim, Carmen Luiza G. Oliveira, Elaine B. S. Coutinho. Biblioteca Comunitária Emmanuel, Obra Social João Batista. Rio de Janeiro - RJ.
O presente Projeto LÊLIVRE vislumbra formar leitores conscientes de seus direitos e deveres como cidadãos, para atingir um objetivo tão complexo, precisa-se dar o primeiro passo. Para iniciar pretende-se apenas despertar a comunidade para a necessidade da leitura constante, através de oficinas de leituração. Para tanto, utiliza-se de atividade de leitura como contação de história, teatro, música, literatura, dança, pintura, etc., apresentando a leitura de mundo. Todo este processo inclui a visão da necessidade do dinamizador de leitura, que poderá ser o profissional de biblioteca (o bibliotecário) em parceria com outros profissionais de diversas áreas do conhecimento, fazendo a ponte da interdisciplinaridade. A aplicabilidade do Projeto tem o apoio da Obra Social João Batista em sua Biblioteca Comunitária Emmanuel, atendendo a um público diversificado nas faixas etárias, sendo um campo de fomento a biblioteca dinâmica com projetos biblioteconômicos e sociais com objetivo de formar cidadãos leitores. O Projeto LÊLIRE está em desenvolvimento e obtém alguns resultados que poderiam ser socializados com a comunidade de profissionais de leitura. (Palavras-chaves: leituração, leitores, biblioteca, bibliotecário, interdisplinaridade, cidadania)
06-Programa de leitura adote um escritor. Cristina Rolim Wolffenbüttel, Secretaria de Educação de Porto Alegre, Porto Alegre-RS e Câmara Rio-Grandense do Livro-RS.
Esta comunicação apresenta o Programa de Leitura Adote um Escritor, da Secretaria de Educação de Porto Alegre, Rio Grande do Sul (RS), em parceria com a Câmara Rio-Grandense do Livro. O programa teve início no ano de 2003, com vistas a potencializar a formação de leitores e escritores em escolas públicas municipais. Dentre as ações do programa está a aquisição de obras literárias de escritores e/ou ilustradores do RS e de todo o Brasil, por meio de dotação orçamentária específica da prefeitura local. Durante o ano as escolas municipais apropriam-se amplamente da obra de um escritor e/ou ilustrador, o qual é escolhido pela escola. Posteriormente, o mesmo realiza uma visita à escola, objetivando um contato mais próximo com toda comunidade escolar. Como complemento ao programa são realizadas visitas à Feira do Livro de Porto Alegre. (Palavras-chave: políticas públicas de leitura, bibliotecas escolares, formação de leitores e escritores)
07 - Mediação de leitura na biblioteca: saraus poéticos. Antonia de Souza Verdini, pedagoga, assistente de pesquisa do Núcleo de Infoeducação da ECA/USP - São Paulo -SP.
Relato de experiência com Saraus Poéticos realizados mensalmente, a partir de abril de 2005, até o presente, na Estação Memória, espaço dedicado a trocas culturais intergeracionais, criado em 1997, em cooperação entre a USP e a Biblioteca Álvaro Guerra, da Secretaria Municipal de Cultura, da Prefeitura de São Paulo, SP. O Sarau Poético, tal como é concebido aqui, resgata experiências do idoso com a poesia, integrando-a num quadro amplo da memória dos participantes, mobilizando sentidos, afetos, emoções, relações com o outro que propiciam a interação dos idosos com diferentes faixas de idade de freqüentadores da biblioteca. O Sarau Poético permite, assim, a construção ou a reelaboração da memória, de significados e conhecimentos, a prática de leitura ou declamação de poemas, bem como a apropriação da Biblioteca e da Estação Memória pelos diferentes públicos, numa intensificação do uso desses espaços pelos participantes, compreendidos como protagonistas culturais e não meros usuários. (Palavras-chaves: saraus poéticos, leitura, literatura, apropriação cultural, mediação)
08 - Leitura e biblioteca escolar: um olhar epistemológico. Ana Maria Sá de Carvalho. Professora-Doutora da Universidade Federal do Ceará-UFC.
Sabe-se das dificuldades escolares para formar leitores, daí porque se aborda um estudo com docentes de escola pública, enquanto agentes sociais de ensino e promoção da leitura, adotando a pesquisa-ação como método, e oficinas de leitura, compartilhamento de experiências, utilização de portfólios, observações do cotidiano da sala de aula e da biblioteca como instrumentos de pesquisa, visando conhecer a fundamentação epistemológica adotada pelos professores, e paralelamente, interferir na formação de uma cultura leitora, mediada pela biblioteca escolar. Conclui-se que há urgência de incluir na formação dos professores concepções que rompam com o modelo hegemônico impregnado de vestígios positivista e mecanicista. (Palavras-chaves: Epistemologia da Leitura; Epistemologia da Biblioteca Escolar; Formação do Leitor)
09-Desenvolvendo projetos em biblioteca escolar: Leitura e Escrita. Fátima Maria Rocha Gurgel, Rede Municipal de Ensino - Prefeitura Municipal de Vila Velha. Gláucia Calmon de Aguiar, Nassau - Editora, Rádio e Televisão Ltda - Rede Tribuna. Ilane Coutinho Duarte Lima, Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim. Rosany Azeredo, UNICES - Instituto Superior de Cultura Capixaba.
A proposta deste artigo é apresentar o projeto “Poetas na Escola”, desenvolvido na Rede Municipal de Ensino da Prefeitura Municipal Vila Velha. Leitura, escrita e literatura infantil foram temas abordados, mas o foco do projeto foi apresentar aos alunos o gênero literário “poema” em oficinas realizadas na biblioteca da escola, com o objetivo de desenvolver a vontade de ler poemas e fazer dessa leitura um hábito de lazer e conhecimento. (Palavras- Chave: Leitura; Poesia; Poemas; Biblioteca Escolar)

SESSÃO III
Coordenação: Gláucia Maria Mollo
Dia: 11/07/2007, das 09:00 às 12:00 horas
Local: Faculdade de Educação

01 - Diário de Bordo do Projeto Leitura em Movimento. Gláucia Maria Mollo Pécora - Secretaria Municipal de Cultura Esportes e Lazer - Campinas/SP
O Projeto Leitura em Movimento da Secretaria Municipal de Cultura Esporte e Lazer de Campinas iniciou-se em 2001 como um projeto de pesquisa em políticas públicas, realizado em parceria com a Prefeitura, PUC-Campinas, Fapesp e Transurc. Desde janeiro de 2004, quando finalizou-se a pesquisa, os dois ônibus do “Projeto Leitura em Movimento” passaram a ser um serviço da Biblioteca Pública, que tem por objetivo levar a biblioteca até os moradores de bairros periféricos da cidade. E essa comunicação visa apresentar o "diário de bordo" desses ônibus bibliotecas e seus desdobramentos. (Palavras chaves: Biblioteca Pública, biblioteca itinerante, leitura e
formação do leitor)
02 - Políticas públicas de formação do leitor: processos de letramento em espaços não escolares - possibilidades e limites. Liliana Mendes. Faculdade Metodista Granbery e Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage - FUNALFA. Juiz de Fora - MG.
Esta comunicação visa refletir sobre as atuais políticas de fomento à leitura e de formação do leitor, tendo como pano de fundo a narrativa de experiência realizada numa biblioteca pública da cidade de Juiz de Fora - MG. Partindo dos pressupostos de que o que se tem feito em prol da leitura no Brasil tem sido insuficiente dado que as políticas nesse sentido se restringem ao contexto escolar (Britto, 2003, Silva, 2003), e considerando o município como local privilegiado onde se reúnem as condições para a evolução do estatuto do leitor (Foucambert, 1994), o trabalho hora apresentado levanta questões acerca das possibilidades e dificuldades de implementação de políticas de fomento à leitura e de formação do leitor que ultrapassem os muros escolares e disseminem o uso da escrita como condição essencial para o exercício da cidadania. (Palavras-chaves: biblioteca, formação do leitor, leitura e escrita, letramento, políticas públicas)
03 - A consolidação do sistema de bibliotecas públicas municipais no estado do Ceará. DAVID, Karine, Secretaria da Cultura do Estado do Ceará/SECULT e Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico/FUNCAP.
Uma das deficiências do sistema cultural cearense é a insuficiência da infra-estrutura de equipamentos culturais públicos. O que há de relevante em relação a estes equipamentos está ainda muito concentrado na capital do Estado. Se tomarmos como referência a população do Ceará (mais de oito milhões de habitantes), a penúria dessa infra-estrutura fica mais evidente: os acervos de nossas bibliotecas, por exemplo, não ultrapassam um milhão de volumes, não sendo suficientes para atender a nem um décimo da população. A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, durante a gestão 2007/2010, desenvolverá um esforço planejado sobre algumas programáticas, dentre elas, a Consolidação do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas Municipais no Estado do Ceará. A proposta da SECULT é que haja uma formação de um acervo de livros e periódicos que possa atingir, durante os quatro anos de gestão, três milhões e meio de volumes, o que corresponde à metade da população do Estado. (Palavras-chave: bibliotecas públicas, equipamentos culturais, aquisição de acervos, SECULT)
04 - Biblioteca pública no Brasil: políticas de incentivo à leitura. Elaine Formentini Caldas, EMEF “HORÁCIO DE SALLES CUNHA” Valinhos-SP. Maria de Fátima Gonçalves Moreira Tálamo, USP-São Paulo-SP e PUCC-Campinas-SP.
Esta comunicação procura abordar, de modo conciso, a história da Biblioteca Pública (BP) no Brasil bem como o direcionamento dos programas de leitura, discutindo as possíveis causas do fracasso da leitura no Brasil juntamente com a biblioteca. Os aspectos históricos da sociedade brasileira são importantes para o resgate da identidade nacional, contribuindo na identificação do contexto social em que foram decretadas as leis que instituíram a Biblioteca Pública e os programas de leitura. Observa-se que os problemas atuais, relacionados à este tema, são encontrados na trajetória da leitura veiculada à biblioteca pública no decorrer da história do Brasil. (Palavras-chaves: Biblioteca Pública, programas de leitura no Brasil)
05 - Quatro bibliotecas públicas no interior do estado de São Paulo. Profa Dra Eliane Serrão Alves Mey, UFSCar, São Carlos, Prof. Dr. Sidney Barbosa, UNESP, Araraquara, driana Souza Arcaide (Araraquara), Nerivanha Maria de Lima (São Carlos), Simone Michelin Iost (Rio Claro) e Tiago Aparecido Rodrigues (Ibaté), alunos do Curso de Biblioteconomia e Ciência da Informação da UFSCar.
Ao buscar-se precisar e entender o processo de criação, bem como a situação atual de quatro bibliotecas públicas do interior do Estado de São Paulo, os autores acabam deparando-se com um questionamento que se considera importante: quais as razões que levam regimes autoritários, ou contextos de crises econômicas e financeiras, a criarem e a instalarem em comunidades provincianas, distantes dos grandes centros, bibliotecas públicas? Utilizaram-se, no levantamento historiográfico, documentos primários e secundários, assim como entrevistas pertinentes. Conclui-se haver diferenciadas motivações históricas, assim como distintos interesses dos governos municipais na manutenção, funcionamento, adequação de pessoal e crescimento das mesmas. (Palavras-chaves: Biblioteca pública. História de bibliotecas. Criação de bibliotecas. Autoritarismo e cultura do livro. Biblioteca e comunidade)
06 - Biblioteca e ambiente .Rosângela Maria Oliveira Guimarães - Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC/SP.
Considerando a instituição biblioteca como um sistema, esta comunicação visa a apresentar a biblioteca pública Cassiano Ricardo, de São José dos Campos/SP, como um sistema aberto que troca informações com seus usuários e o ambiente em sua volta. Este trabalho tem como base teórica os estudos do Professor Jorge Albuquerque Vieira sobre Parâmetros Sistêmicos (“Organização e Sistemas”, 2000) e Teoria do Conhecimento e Arte, 2006. Corresponde a uma das etapas de minha pesquisa de doutorado sobre o estudo de coleções de romances-folhetins existentes em duas bibliotecas públicas do Vale do Paraíba/SP, dentre elas, a Cassiano Ricardo. (Palavras-chaves: biblioteca, memória, ambiente, sistema, romance-folhetim)
07 - A Biblioteca Estadual “Estevão de Mendonça” no processo de formação do leitor cuiabano. Terezinha de Mattos, Profª CEFET-MT, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, UNESP, Marília (SP). Prof. Dr. Sidney Barbosa, Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários UNESP, Araraquara.(SP) e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação UNESP, Marília (SP).
A Biblioteca Pública de Cuiabá está inserida no processo de mediação da informação numa sociedade do conhecimento. Criada em 1912, essa instituição, desde a sua gênese, sofre as conseqüências da falta de políticas públicas que dêem a ela visibilidade e bom funcionamento junto à sociedade cuiabana, como lugar de exercício da cidadania. Dispõe de um acervo de obras raras (século XVII), literatura de autores mato-grossenses, imagens da Cuiabá antiga, livros com fotos da fauna e da flora regionais e documentos da história local. Esse conjunto se constitui patrimônio cultural da cidade e, nesse sentido, necessita de políticas preservacionistas. Porém, este se encontra dilapidado, sem novas aquisições e atividades que incentivem a prática leitora e a circulação da informação. Tal situação tem levado à desvalorização da instituição por falta de preservação da memória cultural. (Palavras-chave: Biblioteca Pública “Estevão de Mendonça”. Memória. Preservação. Patrimônio. Cuiabá)
08 - Biblioteca pública como real espaço de leitura: desafios e conquistas. Alice Aurora Bandini Tavares de Campos, Doroty Rojas, Maria Cecília Coscia Graner, Marisabel Lessi de Mello. Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
O presente trabalho visa socializar a experiência da Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo na sua função de programar e viabilizar as atividades relacionadas à leitura e literatura para as bibliotecas, bosques de leitura e a biblioteca temática de contos de fadas. O trabalho desenvolvido pelo Setor de Programas e Projetos com base nos eixos leitura, informação e memória, visa ressignificar a função social e cultural da biblioteca pública compreendendo que o acesso à leitura é um direito fundamental do cidadão no processo de inserção social, informacional e cultural, para tanto, as ações priorizam criar condições e espaço para a produção e expressão da cultura. (Palavras-chaves: biblioteca pública, produção cultural, leitores autônomos)
09 - A biblioteca pública e iniciativas de incentivo à leitura: entraves e sucessos. Tania Mikaela Garcia - Pós-Graduação em Lingüística - UFSC, Santa Catarina.
Mais que verbas, atitudes são essenciais na implementação de iniciativas e políticas públicas que visem a transformar a concepção de biblioteca que ainda se perpetua socialmente. Uma gestão que permita a congregação de forças com SABs e empresas privadas aliadas em prol do incentivo à leitura e da transformação da biblioteca num espaço de cultura, aprendizagem e lazer mostra-se imprescindível e eficaz na otimização dos serviços prestados à comunidade e sucesso das iniciativas, a fim de que se promova uma nova concepção de biblioteca, dadas as novas exigências sociais e culturais. Propõe-se uma análise longitudinal do modelo de gestão e funcionamento da Biblioteca Pública Municipal e Escolar Norberto Cândido Silveira Júnior, de Itajaí - SC, desde sua fundação, em 2000, a fim de apontar entraves e sucessos nas ações promovidas pela instituição, que vem se mostrando um referencial no fomento à leitura e ao lazer cultural. (Palavras-chave: biblioteca, incentivo à leitura, lazer, novas tecnologias)

SESSÃO IV
Coordenação : Josidelma Francisca Costa de Souza
Dia: 11/07/2007, das 09:00 às 12:00 horas

01 - A formação continuada do bibliotecário face às exigências das novas tecnologias. Elisabete Gonçalves de Souza. Bibliotecária-Documentalista, do Núcleo de Documentação da Universidade Federal Fluminense. Integrante da equipe de capacitação do NDC/UFF.
Discute a práxis dos bibliotecários nos serviços de tratamento da informação face às novas tecnologias (sistemas automatizados; catalogação cooperativa), partindo da experiência de realização de Oficinas de Descrição de Documentos para o Núcleo de Documentação da Universidade Federal Fluminense. Analisa a proposta teórico-metodológica destas Oficinas que têm como objetivo levar os profissionais a refletirem sobre suas decisões técnicas, provocando-os a fazer crítica às descrições, contextualizando-as às suas respectivas áreas e às demandas de informação de seus usuários. Fundamenta as discussões nas matrizes teóricas que discutem a formação continuada numa perspectiva dialética, pensando a práxis do profissional bibliotecário a partir do trinômio: padronização, reflexão, adequação. (Palavras-chave: novas tecnologias. Sistemas cooperativos. Bibliotecários. Formação)
02 - Informação medieval, cultura do livro impresso ao eletrônico. ECILENI DOS SANTOS - CESAT (Espírito SANTO), LUÍZA HELENA DANTAS POZZATO - CESAT (Espírito SANTO), SAYONARÁ VIRGÍNIA SANTOS GONÇALVES - CESAT - (Espírito SANTO), ADRIANA DE MOURA GASPARINO - CESAT (Espírito SANTO) , ANDRÉIA NUNES DE DEUS - CESAT(Espírito SANTO)- FABIOLA FERREIRA SOARES - CESAT(Espírito SANTO).
Reflexões sobre formatos e suportes da informação, seus aspectos de acessibilidade na biblioteca medieval, passando pela popularização do formato do livro de bolso no século XVI, até a chegada do mundo globalizado. O papel e postura do profissional da informação e suas novas habilidades exigidas pela demanda do universo eletrônico atual. (Palavras-chave: Biblioteca medieval; cultura do impresso; informação eletrônica)
03 - Biblioteca e conservação: veículos híbridos de acesso à informação. Raphaela Costa Rossi, graduanda do Curso de Letras do Instituto de Estudos da Linguagem da Universidade Estadual de Campinas (IEL-UNICAMP) e estagiária FAEP no Centro de Memória da Universidade Estadual de Campinas (CMU-UNICAMP), Campinas-SP.
A Biblioteca é o lugar de memória do saber produzido pelo homem ao longo da história. Devido à intensa produção do saber e sua respectiva acumulação, o acesso a essa memória tornou-se laborioso. Foi com o advento da tecnologia que esse quadro começou a tomar novos rumos, uma vez que a tecnologia de imagem digital é um meio de informação facilitado, já que pode ser utilizada como meio de informação a partir da migração do conhecimento da fonte primária para a fonte digital. Este recurso, além de promover um maior acesso à informação, promove a preparação dos usuários na utilização das bibliotecas públicas e universitárias, as quais têm parte de seus acervos digitalizados, implicando em um novo tipo de leitor e de leitura nas bibliotecas. Neste campo do acesso à informação, a imagem digital é concebida como instrumento de preservação, por garantir a transmissão do conhecimento diretamente das obras primárias. A partir desta reflexão, apresentarei o trabalho expondo as atividades de conservação da fonte primária aplicadas no Centro de Memória da Unicamp, como facilitadora do acesso à informação e produtora de um novo tipo de leitor. (Palavras-chave: imagem digital; preservação; obras especiais; conservação; memória)
04 - O caminho histórico percorrido pelo livro na preservação do conhecimento: do manuscrito ao digital- Adriana de Moura Gasparino - cesat (Espírito SANTO) , Andréia Nunes de Deus - cesat (Espírito SANTO), Joselanda da Silva Batista - UFES, SAYONARÁ VIRGÍNIA SANTOS GONÇALVES - CESAT - FABIOLA FERREIRA SOARES - CESAT.
Relatar as diversas formas de preservação do conhecimento, percorrendo e analisando a jornada histórica do livro, manuscrito ao digital, é a finalidade do presente artigo. Utilizando pesquisa bibliográfica e análise de literatura especializada, buscou-se delinear a trajetória do livro do século XV até os dias atuais, quando surgiram novas mídias e novas formas de leitura e, conseqüentemente, novos leitores. A partir disso, observou-se que, independente dos tipos de suportes utilizados, o homem sempre se preocupou em assegurar a disseminação e a preservação do conhecimento através dos tempos, pois este serve de base para a criação e o aperfeiçoamento de novas tecnologias, constituindo-se na mola propulsora de transformações e mudanças na sociedade. (Palavra chave: Preservação do conhecimento; Revolução tecnológica; Livro digital; Sociedade do conhecimento)
05 - Compartilhamento de conhecimento público: estudo do portal domínio público. Kleber Tadashi Fujihara-Aluno do Curso de Biblioteconomia da UNESP-Marília. Mariângela Norte.Professora do Departamento de Ciência da Informação da UNESP-Marília. Aldinar Bottentuit. Professora do Departamento de Biblioteconomia da UFMA. Doutoranda em Ciência da Informação- UNESP-Marília.
Pesquisa sobre o Portal Domínio Público, mantido pelo MEC, na perspectiva de uso das obras literárias, artísticas e científicas disponíveis para os estudantes e professores, em formato de texto, imagem, vídeo e áudio. Discute-se o seu lugar no horizonte das tecnologias de informação e ressalta-se a sua relevância como mais um espaço de fomento da pesquisa escolar, e nesse sentido, deve ser adotado pelas bibliotecas escolares e públicas, em complemento ao seu acervo de informação. Apresenta-se a análise das telas do Domínio Público, bem como os resultados da pesquisa com os professores do curso Teia do Saber, no que se refere às formas e freqüência de acesso, as práticas de orientação aos alunos nas buscas de informação e como os professores se movimentam nas buscas de informação para fundamentar a sua aula, a sua pesquisa, a sua produção de conhecimento. (Palavras-chave: Portal Domínio Público. Pesquisa. Biblioteca escolar)
06 - Consolidação da biblioteca escolar digital mediatizada por computador conectado a internet. Sérgio Ferreira do Amaral, Mônica Cristina Garbin, Faculdade de Educação - FE, UNICAMP
Este trabalho teve como objetivo a construção de um Kit para que fosse possivel a ampliação de um ambiente interativo para todas as instituições de ensino. Para tanto, nossa metodologia contou com três etapas: a primeira corresponde a pesquisa de materiais que poderiam ser utilizados na construção do ambiente; a segunda diz respeito a construção do material, de forma fácil de ser utilizada e implementada; a terceira relaciona-se ao período de testes e finalização do material. Como resultados alcançados tivemos a produção de um kit contendo um manual de como utilizar e instalar o ambiente, os softwares necessários, assim como o próprio ambiente, que foi construído em PHP e Banco de Dados. Dessa maneira, podemos concluir que o objetivo proposto pôde ser alcançado e tivemos a produção de um ambiente interativo on-line para o desenvolvimento de Ambiente Interativo, que fosse de fácil utilização e aplicável à todas as escolas. Além disso, é importante ressaltarmos que o ambiente é bastante flexível, tendo outras possibilidades de uso, além da Biblioteca Interativa.
07 - Armadilhas do letramento digital : habilidades e competências para recuperação da informação. Rosemary Passos, Josidelma Francisca Costa de Souza, Gildenir Carolino Santos. Faculdade de Educação da Unicamp.
O artigo apresenta uma reflexão sobre o letramento digital, como possibilidade de pleno acesso a informação, bem como analisa a necessidade de aquisição de habilidades e competências aos usuários, no sentido da promoção da alfabetização digital que envolve o aprendizado no manuseio de ferramentas e suportes de acesso a informação, que compõem as novas tecnologias de informação e comunicação. Contextualiza o papel de educadores em colaboração com os profissionais da informação, os bibliotecários, no que ser refere ao desenvolvimento de competências relacionadas à seleção qualitativa de dados informacionais, enfatizando a capacitação de indivíduos para o pleno desenvolvimento da cidadania. (Palavras-chaves: Letramento digital, Tecnologias de Informação e Comunicação, Habilidades, Competências; Information Literacy; Cidadania)

SESSÃO V
Coordenação: Maria Lúcia Bachiega Kolokathis
Dia: 12/07/2007, das 14 às 17 horas

01 - Programa bibliotecas escolares: história e memória de uma experiência de incentivo à leitura nas escolas municipais de Campinas, de 1993 a 2001. Maria Lúcia Bachiega Kolokathis, EMEI “Reino Encantado” - SME e Grupo ALLE - FE UNICAMP, SP.
Esta comunicação visa a compartilhar os resultados parciais do trabalho de pesquisa que tem como tema o Programa Bibliotecas Escolares, da Secretaria Municipal de Educação de Campinas, cujo objetivo era incentivar a leitura de estudo, de informação e lazer, através da implementação de bibliotecas escolares e formação de professores. Com o objetivo de construir uma narrativa, tendo em vista a recuperação e registro da história/memória do programa em questão, faz-se necessária a articulação entre a memória compartilhada de seus autores/sujeitos (educadores), o levantamento das fontes primárias (documentos oficiais), e trabalhos acadêmicos que tiveram como tema as propostas e ações da Secretaria Municipal de Educação neste período. Os resultados parciais sugerem uma narrativa que dialoga com as questões propostas, articulando as variadas óticas e seus contrastes. (Palavras-chaves: Bibliotecas escolares, incentivo à leitura, memória de professores)
2 - Incentivo à leitura - arte ou profissão? Claudia Pimentel, doutoranda em Educação UFRJ - Rio de Janeiro - RJ.
Trabalhar com acervos de literatura infantil nas escolas pode ser uma realidade se políticas públicas garantirem a chegada dos livros. O Programa Nacional Biblioteca na Escola investe em remessas de livros para o Ensino Fundamental nos últimos três anos. Alguns municípios dirigem verbas para os professores comprarem livros em feiras como a Bienal do Livro. A chegada dos livros nas escolas pressupõe ações posteriores, como tratamento do acervo como patrimônio e promoção da leitura entre leitores em formação. A interface entre biblioteca e pedagogia merece uma análise cuidadosa. Neste artigo, dialogo com três discursos coletados nas seguintes situações: entrevista a uma bibliotecária e dois grupos focais com professores. Por fim, levanto a questão sobre as competências profissionais para lidar com acervo e formação de leitor. (Palavras-chaves: acervo, políticas públicas, literatura infantil, leitor, profissão)
03 - A biblioteca escolar e sua influência na formação de leitores na representação dos alunos da Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul -EAFRS- Caroline da Rosa Ferreira Becker*. Bibliotecária da Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul - SC.
Esta comunicação visa contribuir para o desenvolvimento social e educacional das bibliotecas, investigando se através das leituras feitas ou mediadas pelas atividades e serviços oferecidos pela biblioteca, há o favorecimento da formação do leitor. Abordaram-se as influências e fatores relevantes sobre a história de leitor dos alunos; sobre a história da leitura nas bibliotecas; sobre leitura e letramento e investigou-se quais são as evidências de que a “Biblioteca Ezequiel Duarte de Souza” influencia ou não na formação de leitor dos alunos da Escola Agrotécnica Federal de Rio do Sul. Como considerações finais, propõe recomendações que contribuem para a formação do leitor através da biblioteca. A relevância desta pesquisa é fazer com que as bibliotecas sejam elementos-chave na educação, formando um país de leitores que busquem e utilizem criticamente a informação através das bibliotecas. (Palavras chave: leitura, biblioteca escolar, letramento, bibliotecário)
04 - As bibliotecas no imaginário brasileiro: heranças culturais -Carlos Eduardo de Oliveira Klebis, EE ”Profa. Hercy Moraes” Campinas-SP e FACECAP-Capivari-SP.
As bibliotecas, de um modo geral, ainda se configuram como espaços pouco convidativos aos leitores iniciantes. Uma das hipóteses que explicam esse desconforto dos novéis leitores em relação às bibliotecas aponta para um caminho que segue justamente pelo viés cultural, uma vez que, tradicionalmente, as bibliotecas são entendidas como lugares onde imperam o silêncio, o asseio e a ordem, o que afugenta, de antemão, os “ruidosos”, “xeretas” e “desordeiros” leitores iniciantes. Esses “templos do saber” parecem não ter sido erigidos para o sujeito ordinário; ao contrário, a biblioteca parece forçosamente destinar-se ao “sábio”, ao “erudito”, ao “pesquisador”, ao “escritor”, ao “professor universitário”, ao “nerd”, isto é, a uma minoria que, por uma razão ou por outra, sinta-se à vontade nesse ambiente fantasmagórico de “iniciados”. Deslindar parte da nossa herança cultural através da história das bibliotecas é um dos caminhos para que se possa contemplar as circunstâncias nas quais se produzem as relações entre leitores e livros nas bibliotecas brasileiras contemporâneas, sobretudo nas bibliotecas escolares da rede pública de ensino. (Palavras-chave: biblioteca - escola - leitura)
05 - Práticas de leitura em bibliotecas escolares .Elisa Marchioro Stumpf, bolsista BIC-FAPERGS e acadêmica do Curso de Licenciatura Plena em Letras da Universidade de Caxias do Sul; Flávia Brocchetto Ramos, Universidade de Caxias do Sul e Universidade de Santa Cruz do Sul; Neiva Senaide Petry Panozzo, Universidade de Caxias do Sul.
Esta comunicação faz parte do estudo conduzido pelo projeto de pesquisa Formação do leitor: o processo de mediação do docente, que investiga os processos de mediação de leitura em espaços escolares. Partindo de uma revisão histórica das práticas de leitura (MANGUEL, 2005; PAULINO et al (2001); ZILBERMAN (2001)), procura-se identificar e analisar as práticas de leitura que ocorrem nas bibliotecas escolares observadas na pesquisa, dando ênfase aos espaços, momentos e modos de leitura oportunizados pelas bibliotecas escolares. A análise inicial revela que o trabalho desenvolvido nesses espaços concentra-se em funções técnicas como organização do acervo e do sistema de empréstimo, em detrimento de ações de promoção de leitura. Com essa reflexão, espera-se contribuir para qualificar o debate sobre as funções e os lugares da biblioteca e da leitura no ambiente escolar. (Palavras-chaves: bibliotecas escolares, mediação, práticas de leitura)
06 - Biblioteca: espaço ausente nas escolas. Vera Lúcia Mazur Benassi - UEPG, Esméria de Lourdes Saveli - UEPG .
A presente pesquisa teve como objetivo investigar espaço físico e os acervos de livros das bibliotecas escolares. O estudo ocorreu em escolas da rede pública de Ensino Fundamental na cidade de Ponta Grossa-Pr. O suporte teórico para as discussões dos dados empíricos está assentado em: Foucambert (1984), Silva (1995), Chartier (1998), Battles (2003). Os dados foram coletados através de observação e entrevistas semi-estruturadas. A pesquisa apontou as dificuldades que as escolas enfrentam para desenvolver o trabalho de promoção da leitura. Apontou, ainda, que os acervos das bibliotecas estão desatualizados e insuficientes em relação ao número de alunos matriculados. Nessas escolas ainda há a ausência de espaços adequados e quando existem são improvisados e adaptados, e que os profissionais não são qualificados para desenvolver o trabalho como mediadores da leitura. Mostrou, também, que permeia o imaginário dos professores que somente a disciplina de Língua Portuguesa é a responsável pelo incentivo à leitura. (Palavras-chave: Cultura escolar, Leitura na escola, Biblioteca escolar)
07 - Nos meandros da leitura: sentidos sobre biblioteca escolar. Ludmila Ferrarezi, Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto. Lucília Maria Sousa Romão, Universidade de São Paulo- Ribeirão Preto.
É considerando que a leitura, como processo de produção de sentidos e gestos de interpretação, desempenha importante papel na formação escolar e na constituição do sujeito-leitor, que pretendemos estudar a instituição que deve fomentar e incentivar o ato de ler no ambiente escolar: a biblioteca. Através de uma interface entre a Análise do Discurso de matriz francesa e a Ciência da Informação, pretendemos investigar como os professores, alunos e profissionais da informação enunciam sobre biblioteca escolar, quais as maneiras recorrentes de definição desse espaço e as funções que lhe são atribuídas, verificando o modo como esses discursos constroem um imaginário sobre tal instituição. Nosso corpus é formado por diversos textos, impressos e eletrônicos, que, significando a biblioteca escolar, reclamam a nossa interpretação. (Palavras-chave: biblioteca escolar, leitura, discurso)
08 - Biblioteca escolar sob o olhar do aluno. Fabíola Mônica da Silva Gonçalves, Universidade Estadual da Paraíba, Sandra Patrícia Ataíde Ferreira, Universidade Federal de Pernambuco.
Verificou-se o uso e a função da biblioteca e o seu papel na dinâmica e organização das atividades de leitura, na escola. Participaram 91 estudantes do ensino fundamental e do ensino médio, com idade entre 6 a 19 anos, de uma escola estadual do Recife-PE. Foi realizada uma entrevista semi-estruturada, obtendo-se os seguintes resultados: (a) em geral, há um desconhecimento da existência da biblioteca escolar; (b) não há sistematicidade de ida a este tipo de ambiente. (c) o uso da biblioteca se centra na realização de trabalhos e/ou pesquisa; (d) ao longo da escolaridade há uma mudança de comportamento em relação ao uso e a função da biblioteca. Este estudo aponta para relevância da atividade na biblioteca no planejamento curricular da escola no sentido de favorecer os múltiplos usos da escrita a partir da variedade de objetivos e contextos que se colocam aos estudantes leitores. (Palavras Chave: biblioteca, escola, estudantes, planejamento curricular)
09 - Biblioteca escolar sob o olhar do aluno. Sandra Patrícia Ataíde Ferreira, Universidade Federal de Pernambuco. Fábula Mônica da Silva Gonçalves, Universidade Estadual da Paraíba.
Verificou-se o uso e a função da biblioteca e o seu papel na dinâmica e organização das atividades de leitura, na escola. Participaram 91 estudantes do ensino fundamental e do ensino médio, com idade entre 6 a 19 anos, de uma escola estadual do Recife-PE. Foi realizada uma entrevista semi-estruturada, obtendo-se os seguintes resultados: (a) em geral, há um desconhecimento da existência da biblioteca escolar; (b) não há sistematicidade de ida a este tipo de ambiente. (c) o uso da biblioteca se centra na realização de trabalhos e/ou pesquisa; (d) ao longo da escolaridade há uma mudança de comportamento em relação ao uso e a função da biblioteca. Este estudo aponta para relevância da atividade na biblioteca no planejamento curricular da escola no sentido de favorecer os múltiplos usos da escrita a partir da variedade de objetivos e contextos que se colocam aos estudantes leitores.(Palavras Chave: biblioteca, escola, estudantes, planejamento curricular)

SESSÃO VI
Coordenação: Penha Maria Cordeiro de Quadros Barreto
Dia: 12/07/2007, das 14:00 às 17:00 horas

01 - Biblioteca na calçada. Penha Maria Cordeiro de Quadros Barreto, EMEF ”Mauro Braga” Vitória-ES.
O Grupo ” Amigo Leitor”, alunos e membros da comunidade da EMEF Mauro Braga, que se reúne com o objetivo de discutir literatura e artes traz como uma de suas ações a “BIBLIOTECA NA CALÇADA”. Aberta a toda a comunidade, acontece no terceiro sábado de cada mês e é montada na calçada em frente a escola. O critério para retirada dos livros é a troca dos mesmos, ou seja, para cada livro retirado um outro deverá ser doado. O objetivo é estimular a leitura e a cultura no bairro, uma vez que sentimos carência tanto de espaços quanto de materiais nesta área. É a escola rompendo os muros e indo para a rua ganhar a comunidade, buscando assim o apoio de todos na realização de seu objetivo maior, a formação do cidadão crítico, consciente e pronto para a sociedade. (Palavras-chaves: leitura, biblioteca, biblioteca comunitária, incentivo à leitura)
02 - Biblioteca escolar: funções e papéis jogados no sótão. Mariângela do Nascimento Sant Ana da Costa. José Batista de Sales - UFMS - Três Lagoas, MS.
Essa comunicação se propõe a apresentar resultados de uma pesquisa de campo de dissertação de mestrado. A pesquisa teve como objetivo analisar a percepção dos leitores sobre a leitura das obras do escritor Joaquim Maria Machado de Assis nas bibliotecas públicas e particulares do município de Penápolis, Estado de São Paulo. Dentre os diversos pontos abordados no estudo, realizou-se uma pesquisa com os responsáveis pela administração das bibliotecas, possibilitando dessa forma uma compreensão mais detalhada desse espaço. Pretendemos, portanto, nessa comunicação, ao tomar como base os resultados obtidos da pesquisa de campo, dialogar sobre as condições em que se encontram as bibliotecas escolares como espaço físico, a qualificação profissional, as políticas públicas, como também discutir sobre a participação efetiva das bibliotecas no processo de formação da leitura. (Palavras-chaves: biblioteca, escola, educação)
03 - A Biblioteca Comunitária da UFSCar como coadjuvante no processo ensino-aprendizagem e na democratização da educação e da cultura. Lígia Maria Silva e Souza e Rosemeire Aparecida Trebi Curilla. Biblioteca Comunitária da UFSCar-São Carlos-SP.
O presente trabalho descreve, de forma breve, a Biblioteca Comunitária (BCo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), espaço cultural, vivo e dinâmico, que tem como objetivo a democratização do seu espaço físico, acervo, produtos e serviços, tornando-se coadjuvante no processo ensino-aprendizagem em todas as etapas da educação formal, desde a Educação Infantil, mantendo também a sua atenção na educação considerada não-formal. Para alcançar seus objetivos, a BCo conta com o Programa de Incentivo à Leitura (PROLER) que engloba quinze projetos de extensão universitária e o Programa de Atendimento a Grupos Especiais de Usuários (PROVER). Dentre os projetos de extensão citados neste trabalho, escolhemos o projeto Vivenciando a Poesia para relato de atividades de mediação e incentivo à leitura e à escrita por ser este gênero literário considerado ainda pouco explorado, principalmente junto ao público infanto-juvenil, e pela importância dos textos poéticos na construção de pessoas mais sensíveis, pois a poesia faz adultos e crianças compartilharem sentimentos e educam a sensibilidade. (Palavras-chaves: Biblioteca, Educação, Cultura, Leitura, Poesia)
04 - Crianças dialogam com o texto literario. Williana Pereira Saldanha, E M José de Anchieta, Sumaré-SP.
Neste trabalho relatamos uma experiência dialógica de leitura, realizada em uma 3ª série do Ensino Fundamental de uma escola de Sumaré, com um texto literário. As crianças traziam da série anterior uma concepção monológica de leitura. Para reverter o processo, adotamos os pressupostos dialógicos de Bakhtin (2006), a concepção social do conhecimento de Vygotsky (1994) e de Smolka (1993) e as concepções de leitura de Márcia Abreu (2001) e abrimos um espaço na biblioteca da escola para que as crianças, ao ler, dialogassem com o outro (colega e professor). A negociação e a tensão, resultante dos processos de leitura, permitiram que relacionassem o texto às suas experiências e construíssem significações singulares. (Palavras-chaves: biblioteca, leitura, dialogia)
05 - O ensino através de projetos de pesquisa: uma experiência na sala de leitura da escola. Sandra Nogueira Viana, EMEF CEU Inácio Monteiro São Paulo-SP.
Esta comunicação visa compartilhar uma experiência de ensino através de projetos de pesquisa, realizada com 6 classes de Ensino Fundamental II - Educação de Jovens e Adultos, no ano de 2007, em uma escola pública municipal da Prefeitura de São Paulo. Durante as aulas na sala de leitura, os alunos foram orientados para desenvolver projetos de pesquisa, aprenderam a estruturar uma pesquisa acadêmica e apresentaram aos colegas os resultados de seu trabalho. O ensino através de projetos de pesquisa conduz o aluno a buscar e trilhar os caminhos de seu aprendizado, tornando-o protagonista de sua própria educação e do sucesso nos estudos (Martins, 2005). No decorrer do trabalho, foi possível notar que os alunos atribuíram sentido ao que aprenderam e assumiram suas condições de sujeitos históricos (Freire, 1985). (Palavras-chaves: pesquisa, ensino, projeto, leitura)
06 - O projeto L. E.C e sua biblioteca. Camila Chaves Cardoso, C.E.L-E.E. Dom Jayme de Barros Câmara Sumaré-SP.
O projeto L. E. C (Leer, escribir y crear) nasceu do desejo da otimização da pequena biblioteca em L./E do C.E.L da E. E. Dom Jayme, buscando criar com e para os alunos um “espaço” efetivo para a leitura. O L.E.C propôs uma série de atividades concomitantes, objetivando motivá-los a serem leitores autônomos e usuários independentes da biblioteca, ao mesmo tempo em que visava despertá-los para o mundo da literatura e suas possibilidades concretas de escrita.Os alunos pesquisaram a história do livro e da imprensa, dedicaram-se a leituras descompromissadas e livres, e, por fim, escreveram seus próprios livros. Ao mesmo tempo em que batizaram a biblioteca; redecoraram coletivamente o local; reorganizaram os livros e propuseram um plano de trabalho que incluía, além de um acervo aberto, uma escala de monitores voluntários para que a biblioteca “Don Quijote” pudesse atender a todos os alunos. (Palavras-chaves: Ensino de espanhol, biblioteca, leitura, projeto)
07 - Parceria Biblioteca - Escola. Tatiane Mendes de Souza, Centro Educacional Unificado Aricanduva - SP.
Detentora do conhecimento, a biblioteca, historicamente, tinha a imagem de local sagrado, até mesmo, de punição e castigo, e o bibliotecário era visto como “guardião do saber”.Porém, a biblioteca precisa ser vista e trabalhar como um organismo vivo que dissemine informações que trabalhe em parceria com a escola para atrair alunos à leitura. Realizamos pesquisa na Biblioteca Mário Quintana do CEU Aricanduva, onde, a principal problemática é o incentivo e gosto pela leitura, já que vivenciamos atualmente a era tecnológica, sociedades cibernéticas, que é atraída pela Internet, levada pelo imaginético. Verificamos a dificuldade de inserção da comunidade e alunos no mundo da leitura.Na coleta de dados trabalhamos em parceria, com escolas do complexo CEU - CEI, EMEIS e EMEF, levantando dificuldades, necessidades e características. Como metodologia utilizamos visita monitorada, hora do conto, café literário e sarau literário de acordo com faixa-etária. Notamos resultados consideráveis no uso da biblioteca circulação, matrículas, freqüência e programações. Consideramos a parceira direcionada entre biblitoteca-escola como meio principal de incentivar o gosto pela leitura. Bem como, o diálogo constante entre as mesmas para levar o mundo da leitura, tão almejado por professores e bibliotecários à nossa comunidade e alunos. (Palavras-chave: Biblioteca, Escola, parceria,leitura)

SESSÂO VII
Coordenação: Gláucia Maria Mollo
Dia: 12/07/2007, das 14 às 17 horas

01 - Ações integradas entre docente e bibliotecário como facilitadoras do processo de ensino e aprendizagem na UNICSUL . INES CONFUORTO - Universidade Cruzeiro do Sul - PROGRAD, São Paulo, SP. MARIA ISABEL SANTORO - Universidade Cruzeiro do Sul - Bibliotecas, São Paulo, SP.
O presente trabalho relata ações integradas, em desenvolvimento, envolvendo a disciplina Metodologia de Ensino de Língua Inglesa, do curso de Letras, e a Biblioteca Central, da Universidade Cruzeiro do Sul. Estas ações adotam o uso de novas metodologias de ensino e aprendizagem e tecnologias de informação e comunicação (TICs), visando a capacitar os alunos no acesso e uso da informação impressa e virtual. Além disso, estas estratégias também objetivam formar leitores autônomos, capazes de localizar, obter e analisar criticamente informações relativas ao conhecimento específico da disciplina. Apresenta-se o programa experimental de acompanhamento da disciplina para avaliar o impacto destas ações na formação do leitor crítico. (Palavras-chave: Metodologias de Ensino e Aprendizagem, Tecnologias de Informação e Comunicação, Biblioteca Universitária, Trabalho Colaborativo)
02 - Uma unidade de informação em uma unidade de conservação. Rosilene Vieira da Silva - Bibliotecária do Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - IEMA- ES.Valéria dos Santos Maia e Sônia Maria de Oliveira Bragança.
Este é um relato a respeito da experiência sobre a implantação de uma Unidade de Informação- UI no Parque Estadual de Itaúnas, uma Unidade de Conservação -UC localizada em Conceição da Barra- ES que é coordenada pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos- IEMA, este espaço de informação é tido como aliado da educação ambiental e pesquisas nesta área protegida, além da implantação, mostra qual a visão das pessoas que freqüentam e utilizam os serviços da UI, quando criada pensou-se na melhoria da qualidade de vida dos moradores, já que Itaúnas é afastada da área urbana, o que é reconhecido pelos usuários, observa-se, ainda, que a biblioteca inserida na vida dos moradores de comunidades tradicionais do entorno desta unidade de conservação. (Palavras -chaves: Biblioteca, Unidade de Conservação - gestão , Comunidades Tradicionais, Educação Ambiental, Informação Ambiental)
03 - O livro, a leitura e a biblioteca no Rio de janeiro: a formação do Conselho Estadual de Leitura. Malvina Tania Tuttman, Reitora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e Presidente do CONSEL; Ana Lígia Medeiros, Diretora do Departamento Geral de Bibliotecas Públicas do Estado do Rio de Janeiro, Vice presidente do CONSEL; Márcia Valéria S. Brito Costa, Diretora da Biblioteca Central da UNIRIO Assessora da presidência do CONSEL.
Relato de experiência da criação, em outubro de 2005, do Conselho Estadual de Leitura do Estado do Rio de Janeiro - CONSEL focalizando os fatos antecedentes a criação do conselho, sua implantação e estruturação com especial ênfase na criação do documento Leitura, caminho para o desenvolvimento de uma nação entregue ao Secretário estadual de cultura. O documento traça um perfil da exclusão social que se faz do não leitor no mundo atual, fala também das instituições que trabalham com a questão da leitura no Rio de Janeiro e da rede de bibliotecas públicas, escolares, universitárias e de pesquisa existentes. E por fim, apresenta uma proposta de uma série de ações distribuídas pelas categorias de acervo, infra-estrutura, capacitação de pessoal e incentivo a leitura. (Palavras-chaves: Políticas públicas, CONSEL, Rio de Janeiro)
04 - A biblioteca em foco: lembranças, retratos e histórias...ADRIANA DE MOURA GASPARINO - CESAT (Espírito SANTO), ANDRÉIA NUNES DE DEUS - CESAT (Espírito SANTO) , SAYONARÁ VIRGÍNIA SANTOS GONÇALVES - CESAT, FABIOLA FERREIRA SOARES - CESAT.
O presente artigo tem como objetivo relatar, conhecer e entender a rotina e as experiências de trabalho de bibliotecárias que se encontraram quase sem querer, mas que assim como outras pessoas, tem muito em comum, com várias histórias e experiências para compartilhar.Procuramos, a partir da nossa experiência, mostrar as nossas dificuldades e como fazemos para superá-las no nosso dia a dia, sem perdermos a confiança do usuário, seja ele professor, aluno ou usuário externo. (Palavra chave: Experiência profissional, biblioteca, ambiente de trabalho)
05 - Gerenciamento na busca de qualidade nos serviços de atendimento. Maria Solange Pereira Ribeiro, Rose Meire da Silva, Márcia Regina Sevillano Marcondes, Bibliotecárias da Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura da UNICAMP.
O objetivo da pesquisa foi avaliar o atendimento e a satisfação dos usuários do Sistema de Bibliotecas da UNICAMP. O propósito foi dar à avaliação características intrínsecas aos serviços no atendimento da Biblioteca da Área de Engenharia e Arquitetura, através das informações recolhidas junto a diferentes categorias de usuários finais. A identificação da necessidade inicial junto aos usuários possibilitou um conhecimento da realidade para planejar a melhoria nos serviços. Foram sujeitos da pesquisa 454 usuários. Na coleta dos dados utilizou-se um questionário, o instrumento foi aplicado no espaço físico da Biblioteca nos três períodos de funcionamento. Constatou-se a carência de treinamento para adequação da qualidade e eficiência no desenvolvimento de alguns procedimentos no atendimento ao usuário. Observou-se a necessidade de disponibilizar uma pessoa para auxiliar o usuário nas questões cotidianas do atendimento da Biblioteca, além de se criar novos produtos que ampliem as possibilidades de pesquisa na formação do usuário da graduação. (Palavras-chave: avaliação, treinamento, biblioteca, serviços e atendimento)
06 - Ações integradas entre docente e bibliotecário como facilitadoras do processo de ensino e aprendizagem na UNICSUL. INES CONFUORTO - Universidade Cruzeiro do Sul - PROGRAD, São Paulo, SP. MARIA ISABEL SANTORO - Universidade Cruzeiro do Sul - Bibliotecas, São Paulo, SP.
O presente trabalho relata ações integradas, em desenvolvimento, envolvendo a disciplina Metodologia de Ensino de Língua Inglesa, do curso de Letras, e a Biblioteca Central, da Universidade Cruzeiro do Sul. Estas ações adotam o uso de novas metodologias de ensino e aprendizagem e tecnologias de informação e comunicação (TICs), visando a capacitar os alunos no acesso e uso da informação impressa e virtual. Além disso, estas estratégias também objetivam formar leitores autônomos, capazes de localizar, obter e analisar criticamente informações relativas ao conhecimento específico da disciplina. Apresenta-se o programa experimental de acompanhamento da disciplina para avaliar o impacto destas ações na formação do leitor crítico. (Palavras-chave: Metodologias de Ensino e Aprendizagem, Tecnologias de Informação e Comunicação, Biblioteca Universitária, Trabalho Colaborativo)
07- A sociedade literária São Bento: uma instituição de leitura no Planalto Norte de Santa Catarina. GISELA EGGERT STEINDEL, Profa. Departamento de Biblioteconomia e Documentação, Universidade Estadual de Santa Catarina/UDESC. CAROLINE SANTOS DE CISNE, aluna do Curso de Biblioteconomia - Hab. Gestão da Informação/UDESC.
Apresentam-se alguns dados da pesquisa em andamento que investiga o modo como a comunidade de São Bento do Sul, conformou essa instituição voltada ao livro e a leitura. O estudo tem como fontes de pesquisa: documentos, impressos (jornais) e depoimentos orais. Os dados apontam a pouca divulgação da Sociedade nos jornais da comunidade. (Palavras-chaves: História do Livro, Sociedades Literárias, Sociedade Literária - São Bento do Sul, SC)

SESSÃO VIII
Coordenação : Patrícia Constâncio
Dia: 12/07/2007, das 14:00 às 17:00 horas

01 - Histórias no Sótão - Patricia Constâncio - Coordenadora Regional do Proler de Blumenau - Fundação Cultural de Blumenau.
Trata-se de um Projeto Bilingue( Português e Alemão) de fomento à Leitura que se desenvolve no Sotão de um dos Museus do Município de Blumenau.Justifica-se o otimizar do uso da língua alemã por se tratar de uma comunidade de colonização Alemã. Nesta mesma comunidade muitas são as casas que apresentam arquitetura européia e assim sendo dispõe de sotãos na sua estrutura fisica. O sótão está no imaginário infantil de muitas daquelas crianças, cria-se então o Projeto "Histórias no Sótão" Tem como objetivo promover a leitura de Histórias em locais alternativos;compor acervo temático( sótão) relativo aos mistérios, segredos e elementos imaginários;recuperar, otimizar e qualificar Leitores de Histórias e criar um Grupo de Leitores referência neste projeto. Acredita-se que o ato de ler acontece para além dos muros escolares e das bibliotecas. Neste sentido, projetos de fomento a leitura que se instalam em locais alternativos acabam por sugerir e reforçar à sociedade, crianças e jovens o valor e o significado da leitura em quaisquer que sejam o tempo, lugar ou idade. (Palavras chaves - Leitura, histórias e imaginário)
02 - História, modos de leitura e acervo. Márcia Cabral da Silva, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação.
Neste trabalho, busca-se compartilhar os principais resultados da pesquisa A Rede de Bibliotecas Populares da Cidade do Rio de Janeiro e a Formação de Leitores desenvolvida no curso de graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa organizou-se em três etapas: o levantamento do histórico de oito bibliotecas populares, a indagação sobre os modos e os suportes de leitura recorrentes nesses espaços e, por último, a investigação acerca da organização, da circulação e da recepção do acervo. (Palavras-chave: bibliotecas populares - história - modos de leitura - acervo)
03 - Bibliotecas portuguesas em terras brasileiras no século XIX: o leitor que se tem e o que se quer. Maria da Graça Cassano, (UFF-PG; Unisuam; SME/RJ).
Este trabalho inscreve-se no projeto História das Idéias Língüísticas e destaca as práticas leitoras que antecederam, e mesmo mantiveram-se, quando da instalação, no século XIX, da Biblioteca Nacional e do Real Gabinete Português de Leitura no Rio de Janeiro. Esse foi o nosso ponto de partida para o (re)conhecimento dos gestos de leitura aqui já praticados, de modo a refletir sobre o grau de influência que a nova ordem de leitura instaurada teria exercido sobre eles. A Análise do Discurso francesa norteou o estudo.
04 - Os múltiplos espaços de leitura: ler, um caso de amor, uma cura uma história sem fim. Claudio Renato Moraes da Silva, FURG, Curso de Biblioteconomia, Rio Grande, RS. Raquel Prado, Acadêmica FURG, Curso de Biblioteconomia, Rio Grande, RS
Ler, ler em qualquer lugar. Leitura e café da manhã, leitura e fome. Os multiplos espaços para ler estão todos os dias em qualquer lugar onde Há uma vontade, quando há um caminho. Proposto na Disciplina Estudo do Usuário, propomos identificar e dar identidades aos diferentes núcleos de leitores na Cidade de Rio Grande, região costeira do Rio Grande do Sul. Acadêmicos do Curso de Biblioteconomia saíram em campo na missão de reconhecer leitores e seus espaços para leitura. este trabalho ocorreu em dois momentos. Primeiro categorizou-se o "indivíduo leitor", atribuindo-lhe algumas características, consegui-se diferenciá-los e evidenciá-lo do grande grupo. No segundo momento, tabulou-se os dados coletas e oportunizou um seminário interno, sala de aula para a discussão dos resultados, apresentação de amostragem e avaliação. Ao final da disciplina, dezembro de 2006, concluiu-se o projeto de pesquisa do referido trabalho. Os resultados são inéditos, sem nenhuma forma anterior de divulgação. (Palavras-chaves: leitor, leitura, biblioteconomia, conhecimento, sociedade)
05 - Bebeteca: um programa de mediação da leitura para crianças de 0 a 3 anos de idade. Milena Maria Rodrigues; Maryana Mognon Pereira, UNESP, Faculdade de Filosofia e Ciências, Campus Marília.
A leitura envolve a criança no mundo lúdico favorecendo o seu desenvolvimento cognitivo. Neste sentido, os pais são considerados responsáveis pelas primeiras experiências da criança no universo da literatura infantil. Visando promover a formação de leitores desde a tenra idade, pretende-se com esse projeto de pesquisa e extensão desenvolver e propor a mediação da leitura para crianças na faixa etária 0 a 3 anos, além de sensibilizar os pais sobre a importância dessas atividades no desenvolvimento infantil. Neste contexto, a Biblioteca Interativa do CEES (Centro de Estudos de Educação e Saúde, da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp, Campus de Marília) tem se destacado como um espaço apropriado para o desenvolvimento de projetos desta natureza. Dessa forma, aspira-se com este projeto, favorecer a formação de leitores em potencial, promovendo uma visão mais positiva em nossa sociedade, sobre o uso das bibliotecas na democratização do saber. (Palavras-chaves: formação de leitores; bebeteca, motivação de leitura, estratégias de leitura)
 
06 - Aquisição de práticas de letramento: a literatura e a formação de leitores e escritores. Cristina Maria Rosa. Isabel Grilo de Azevedo. Universidade Federal de Pelotas.
O objetivo da pesquisa é averiguar quais as práticas de leitura desencadeadas a partir de um projeto de leitura literária em uma escola pública de Pelotas, RS. A pergunta que orienta a pesquisa é: Será que um intenso e qualificado mergulho no universo da literatura torna as crianças usuários constantes da biblioteca da Escola? A metodologia, de cunho qualitativo (MINAYO, 1994) teve como procedimento o registro das retiradas de livros durante os anos de 2003 a 2006, período anterior e concomitante ao projeto. O referencial teórico que dá sustentação ao projeto parte de leituras das obras de Machado, Abramovich, Lajolo, Coelho, Theodoro da Silva e Zilbermann. Resultados parciais apontam que é possível modificar a relação das crianças com a leitura se, e somente se, conseguirmos transformar a atividade obrigatória - ler - em fonte de prazer. (Palavras-chave: Formação de Leitores; Biblioteca; Escola)
07 - O espaço da leitura: representações sobre a formação do leitor no rodapalavra. Rodrigo Matos de Souza, aluno do Mestrado em Estudo de Linguagens da Universidade do Estado da Bahia - UNEB.
A presente comunicação trata de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida no Mestrado em Estudo de Linguagens da UNEB e tem como objetivo perceber quais as representações de leitor que são construídas por um grupo de pessoas que passou por um processo de formação de leitura literária. O grupo em questão se chama RODAPALAVRA. Este trabalho se ampara teoricamente nas discussões em torno das representações das práticas culturais (Chartier, 1990; 2001) e num conceito de leitor que acentue a relação dialógica texto-leitor, ressaltando a natureza lacunar e polissêmica do texto literário, fundamentais à produção dos múltiplos sentidos que a literatura abriga (Iser, 1996; 1999). Este estudo de caso encontra-se em fase de coleta de dados e sistematização deste material em torno de uma dissertação, tendo já material produzido conceitualmente para ser compartilhando. (Palavras-Chaves: leitor, leitura, formação de leitor, representação)
08 - “Laços e fitas e histórias bonitas”: relatando a experiência de um projeto de literatura infantil. Paula Ferrari (Pedagogia - Uniandrade) Sandra Regina Cassol Carbello (Professora da Universidade Estadual de Maringá - UEM e Uniandrade)
Este trabalho visa compartilhar a experiência de acadêmicas do curso de Pedagogia na organização de um Projeto de Extensão que teve como objetivo, capacitá-las para desenvolver um trabalho pedagógico de incentivo a leitura, mediante atividades teóricas e práticas com vistas à literatura infantil. Metodologicamente, o trabalho se realizou em dois momentos. Num primeiro momento, foram realizados encontros quinzenais com as alunas do curso de pedagogia, nos quais fizemos discussões teóricas Bettelheim (2001), Abramovich (1997), Coelho (2000) e preparamos atividades para a prática. Num segundo momento, realizamos 8 encontros mensais com crianças do Conjunto Guaiapó, em Maringá - Paraná, para contar histórias para crianças que têm acesso limitado ao universo da literatura infantil. Cada encontro contou com uma participação média de 70 crianças. O trabalho despertou o interesse pela leitura e a mobilização para a organização de uma biblioteca comunitária. (Palavras-chaves: literatura infantil- formação de leitores- contar histórias)
9 - Gibiteca: uma experiência editorial. Regina Helena do Amaral Gaglianone, Bibliotecaria/Pedagoga, Coordenadora da Biblioteca Comunitaria do Centro de Tradição e Cultura da Veneravel Ordem Terceira de São Francisco da Penitência (VOT); Arlete Gonçalves Thereza, Bibliotecaria/Pedagoga, GERENTE III, DA GERÊNCIA DE BIBLIOTECAS II, DA COORDENAÇÃO DE BIBLIOTECAS DA Secretaria Municipal das Culturas da Prefeitura do Municipio do Rio de Janeiro,RJ
Essa comunicação visa criar um (acervo especial de gibis, com tratamentos especifico e diferenciado do restante da coleção) resolve ampliar o interesse pelos GIBIS, promovendo (CONCURSOS LITERÁRIOS), cujo objetivo final é a publicação de novos e inusitados GIBIS DIDÁTICOS cujos temas possam ser desenvolvidos em conjunto, com alunos e professores de cada área de estudo (ex: o gibi sobre a vida de Pixinguinha) sobre a ecologia, etc... Assim enfim os professores cujo tema permitam envolvimento com suas áreas especificas farão em conjunto o trabalho que será editado. OBS: Trabalho desenvolvido pelas autoras na BP Olaria e Ramos da Secretaria Municipal das Culturas do Municipio do Rio de Janeiro, por 17 anos no PROJETO: GIBITECA: Leitura-Prazer/EDITORAÇÃO  (Palavras-chaves: Gibiteca, gibis didáticos, editoração)