Nº 21–
Leitura: Teoria e Prática
Ano XII - Junho de 1993 - 71 p.
Estudos
Uma leitura de leituras produzidas por grupos sociais diferentes – Heliana
Maria Brina Brandão – pág. 3
Partindo do pressuposto de que a leitura é produzida e de que essa
produção é determinada, entre outros fatores, pela visão de mundo do
leitor, a pesquisa a que me propus pretendeu verificar como se constrói a
leitura de crianças de grupos sociais diferentes, já que a cultura de
classe implica uma determinada visão de mundo.
Os usos da escrita no cotidiano – Marildes Marinho – pág. 17
Este artigo apresenta uma síntese de um dos capítulos de dissertação
de mestrado cuja problemática se organiza em torno da função social da
escrita para categorias sociais economicamente desfavorecidas.
Da escrita no cotidiano à escrita escolar – Maria Lucia Castanheira – pág.
34
Este artigo refere-se a uma pesquisa desenvolvida com o objetivo de
investigar e confrontar dois momentos de relação de crianças das camadas
populares com a escrita. O primeiro aquele em que a criança se relaciona
com a escrita, por intermediação de sua família e de seu grupo social,
antes do sei ingresso na escola de 1] grau. O segundo aquele imediatamente
após o ingresso da criança na escola, quando a sua relação com a escrita
passa a ser, fundamentalmente, intermediada por essa instituição.
Alfabetização: uma ou duas? Um estudo exploratório – Maria Mello Garcia –
pág. 46
No Brasil, o fracasso na Escola de 1º grau refletido nos altos índices
de evasão e repetência tem sido objeto de um grande número de estudos. A
evasão e repetência ocorrem, sobretudo e quase que unicamente, na primeira
série da escola. E é nessa primeira série que a criança brasileira passa
pelo processo de alfabetização.