LEITURA: TEORIA E PRÁTICA - Nº 26   

Nº 26 – Leitura: Teoria e Prática
Ano XIV - Dezembro de 1995 - 61 p.

Estudos

A prática de leitura nos cursos de Letras – Vicentina Maria Ramires Borba - p. 3 – 14
A problemática da formação do professor de Língua Portuguesa começou a fazer parte sistematicamente de minhas reflexões principalmente a partir do contato que mantive com outros professores durante capacitações de que participei no final dos anos 80 para cá.

Fagundes Varela: uma comédia na Revista da Associação Recreio Instrutivo – Hélder Garmes - p. 15 – 26
Cansado de literatura, o poeta resolve fumar um pouco de ópio – relíquia de seus “tempo Hoffmânicos”. E assim a viagem começa: um percurso no interior do repertório de obras românticas, entrelaçando personagens e autores num alucinado espaço, tendo por guia ninguém menos que D. Quixote. Mas isso é algo que nos conta melhor o próprio Varela, na reprodução da narrativa ao final dessas notas.

Que leitor não é um aristocrata? – Nilma Gonçalves Lacerda - p. 27 – 29
Tenho uma idéia para vender e não estou sozinha nisto: são muitos os que se mobilizam no país, convictos da força contundente da leitura. Muitos projetos se encontram em vivo andamento, enquanto outros, pioneiros em sua época, já apresentam um rendimento que se pode mensurar através de instrumentos competentes.

Desordenar uma biblioteca: comércio & indústria da leitura na escola – Miguel Sanches Neto - p. 30 – 34
Uma verdadeira biblioteca, ainda mais quando se trata de uma biblioteca escolar, deve conter todo tipo de livro. É a variedade e não a especialização que define a qualidade de um acervo. Todos os livros, dos comerciais aos sérios, devem aprender a conviver, pacificamente ou não, nas estantes. É fundamental que não tentemos impor nossas preferências, uma vez que a clientela à qual eles são destinados é um feixe de destinos virtuais. A função pedagógica que nos cabe é estimular o florescimento destas virtualidades e não tentar conduzi-las para um caminho que julgamos o melhor.

Conceito de Literatura e indicação de leituras – Rildo Cosson - p. 35 – 37
Três fatos determinaram a escritura deste texto. O primeiro deles ocorreu no IX COLE quando, numa mesa redonda, professores relatavam depoimentos de sua prática de leitura em sala de aula. O segundo fato foi durante uma aula de metodologia do ensino de literatura, uma aluna apresentou-me uma reportagem da revista Nova Escola sobre uma professora mineira que revolucionava as aulas de língua portuguesa. E o terceiro também foi uma leitura. A revista Leitura: Teoria e Prática, n° 22, traz um artigo sobre o texto memorialístico e o ensino de literatura. A ligação entre os dois fatos é óbvia. Entre estes e o terceiro já não tanto. Todavia, se nos perguntarmos o que leva o professor a indicar obras consideradas clássicas a crianças, e não estou falando de adaptações.

A infância que Clarice Lispector conta – Rosalia de Ângelo Scorsi - p. 38 – 56
Na obra dita adulta de Clarice Lispector, a criança/infância é tematizada em vários momentos por um narrador já adulto que conta e avalia, com as interferências feitas, vivências infantis. Pensando que essa literatura sobre a criança pudesse fixar o universo infantil visto pela autora, selecionei quatro contos de um determinado livro de contos, desse conjunto selecionado, o que pretendi foi deixar emergir a imagem de criança/infância neles contida.

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