LEITURA: TEORIA E PRÁTICA - Nº 28   

Nº 28– Leitura: Teoria e Prática
Ano XV - Dezembro de 1996 - 80 p.

Estudos

O índio na literatura dita infanto-juvenil – Wilmar da Rocha D'Angelis - p. 3 – 23
O objeto de discussão, aqui, é uma parte do que se costuma chamar de “literatura infanto-juvenil”. Questiona-se a denominação, uma vez que uma obra pode estar direcionada a um público infantil, mas isso não precisa fazer a obra, em si mesma, infantil (ainda que muitos autores o façam).

Livro Didático: Apoio ao professor ou vilão do ensino de história? - Nicolas Davies - p. 24 – 27
O livro didático não pode ser compreendido isoladamente, fora do contexto escolar e social. É um produto cultural – com suas especificidades, é claro – e, portanto, conformado segundo a lógica da escola e da sociedade onde está inserido. Numa sociedade de classes, capitalista,como a brasileira, o livro didático não poderia fugir à lógica que rege esta sociedade, em que as classes dominantes procuram não só garantir e ampliar a acumulação de capital como também veicular as visões que lhes interessam e neutralizar possíveis oposições.

O modo de representação da realidade em Pelo amor de Adriana, de Ricardo Ramos – Aroldo José Abreu Pinto - p. 28 – 34
O objetivo deste texto é partilhar reflexões sobre o problema apontado, através da análise de uma obra de literatura para jovens, Pelo Amor de Adriana (1989), de Ricardo Ramos, autor que, do meu ponto de vista, utiliza-se dos procedimentos citados sem, no entanto, cair na “simplificação”.

Armadilhas da escrita (antiga e moderna): transcrição fonética x ortografia – Gladis Massini-Cagliari - p. 35 – 45
Com o advento das teorias construtivistas da alfabetização, passaram a fazer parte do jargão das pessoas que trabalham nesta área termos técnicos que designam uma subclassificação da escrita produzida pelos alfabetizandos em tipos: pré-silábica, silábica e alfabética. Tal subclassificação tem sua origem nos “níveis” de representação da fala pela escrita encontrados no trabalho de Ferreiro.

Depoimentos

Práticas de leitura: Escola e centro de Lazer – Maria Lutgarda Mata, Pedro Benjamim Garcia e Tania Dauster - p. 55 – 69
Este estudo relativo ao significado da escrita, da leitura e da imagem, para crianças e jovens das camadas populares, está baseado na pesquisa “Cotidiano, práticas sociais e valores nos setores populares – a difusão diferencial da escrita e da leitura e o significado da imagem entre os jovens”, coordenada pelos professores pesquisadores que assinam este artigo.

Histórias de vida: a trajetória pessoal/profissional de uma professora de leitura – Ana Alcídia de Araújo Moraes - p. 70 – 78
O presente estudo tem por objetivo descrever e compreender o percurso profissional de uma professora de Língua Portuguesa na perspectiva de desenvolvimento pessoal, profissional e de socialização.

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