Nº 29 –
Leitura: Teoria e Prática
Ano XVI - Junho de 1997 - 84 p.
Estudos
A concepção de língua e gramática nas produções didáticas – Luiz
Percival Leme Britto – pág. 3
Muitos têm chamado a atenção para o caráter ideológico e autoritário
do livro didático – que, além de simplificar absurdamente o conhecimento,
tende a falsear realidade e escamotear as disputas e conflitos sociais.
Procura-se um formador – a produção universitária sobre ensino de
português: uma ação reflexiva – Ludmila Thomé Andrade – pág. 16
Durante as últimas décadas, o tema do ensino de português teve seu
espaço pouco a pouco aumentado dentro das universidades de Letras.
Tornando-se um objeto de estudo de crescente interesse para grande número
de pesquisadores. A abertura dos primeiros cursos de mestrado em
Lingüística Aplicada, durante a década de oitenta, comprova este fato.
Em primeiras cerimônias de apropriação de capas, de títulos, de letras
– Maria Teresa Santos Cunha – pág. 30
É a imagem dos livros tema de minha investigação. A primeira imagem
que se tem do livro é, quase sempre, sua apresentação externa. Costuma-se
dizer que uma imagem vale mais que mil palavras e, ao que tudo indica,
essas obras eram pensadas para impressionar a leitora já no primeiro
olhar.
Depoimento
Tributo a Paulo Freire – Ezequiel Theodoro da Silva – pág. 58
Para além da amizade, gratidão e respeito, convém explicitar, neste
breve tributo. Alguns fundamentos da pedagogia libertadora, mostrando a
sua importância para a transformação da mentalidade brasileira no que se
refere ao tratamento das questões educacionais.
Rodas de leitura: o que são, de onde vieram, para onde vão? – Suzana
Vargas – pág. 60
Como o próprio nome já diz, as rodas de leitura não são novidade. Nem
aqui no Brasil, nem em outros países, onde é comum autores e professores
de literatura serem pagos para realizá-las, permanecendo em seguida à
disposição do público para discussões e esclarecimentos.
Leitura: prazer, saber e poder – Elias José – pág. 67
Quero começar este depoimento convidando o leitor a entrar no meu
jogo, na minha fantasia.