Programação para 2014
1. Docência e Memória: escritas e lembranças da
educação
Ementa
papel da memória no exercício da docência, este Fórum pretende interrogar por
quais modos a atual situação de trabalho do magistério confere significado ao
passado. Nesse sentido, reúne pesquisadores de diferentes áreas da educação
para um dia de debates sobre a memória como elemento significativo da prática
docente contemporânea. Especialmente interessado em refletir sobre o papel da
experiência na construção da história da educação e de um campo de participação
política, este evento tem o objetivo de discutir os processos pelos quais a
identidade docente foi construída e é percebida e lembrada.
infantil e anos iniciais do ensino fundamental: Aproximações e interlocuções
entre múltiplos olhares
Fórum Permanente destaca a primeira etapa da Educação Básica, a Educação
Infantil, e a luta pela interrupção imediata da perda de direitos
(recém-adquiridos) das crianças de 0-6 anos. Aponta também para a interlocução
da Educação Infantil com os anos iniciais do Ensino Fundamental, uma vez que a
escola não pode ser apenas o local em que se reproduz a ordem social vigente.
Há que se pensar em políticas e pedagogias em que sejam ouvidas as crianças, em
uma escola que seja o espaço privilegiado da cultura e das artes e não apenas
de preparação antecipada das crianças para a subordinação e a alienação no
mundo do trabalho explorado, competitivo e individualista, próprio do momento
histórico que estamos atravessando.
Educação de Jovens e Adultos no contexto brasileiro: desafios da modalidade em
espaços escolares e não-escolares
Ementa
(EJA), modalidade de ensino regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional n. 9.394/96, tem o objetivo de garantir o atendimento àqueles
que não tiveram acesso ou puderam continuar os estudos no ensino fundamental e
médio na idade própria (Art. 37). A oferta da modalidade, de acordo com a
legislação, deve ser assegurada pelos sistemas de ensino através de cursos ou
certificação de conhecimentos e habilidades, por meio de exames supletivos. A
estrutura e funcionamento da EJA no Brasil, a partir de 1996, tem se
configurado, especialmente, em espaços escolares e, recentemente, passa a ser
vinculada à Educação Profissional diante da possibilidade de integração à
referida modalidade. No entanto, o antecedente histórico da Educação de Adultos
(EA), bem como os pressupostos teóricos, analíticos que embasam a modalidade
EJA tem se pautado nas experiências educativas de espaços não-escolares,
constituídas por meio da educação popular. Esse pressuposto representa um
desafio, que será abordado nos encontros que se seguem.
Durante os últimos três anos, cerca de 50 experiências docentes inovadoras foram apresentadas pelo jornal “Correio Popular”, do Grupo RAC, no projeto “Experiência 10”. São demonstrações de atitudes pedagógicas, em escolas públicas e particulares, de Campinas e região, baseadas na busca por novas metodologias, incentivo à leitura, participação cidadã, inclusão digital e social e construção da criticidade, sem esquecer o conteúdo programático previsto para cada nível de ensino e em cada disciplina. Atividades interdisciplinares e com temas transversais também foram abordadas, sempre centradas na atividade do professor e nos resultados comprovados pelas avaliações discentes. Ao final da série de reportagens, as iniciativas foram avaliadas por professores universitários e pesquisadores da área de Educação, que julgaram cada proposta a partir de critérios como capacidade de replicabilidade, inovação, originalidade, adequação à proposta pedagógica e ao conteúdo programático.
A proposta deste fórum é apresentar algumas dessas atividades e discuti-las, a partir do confronto com pesquisas e teorias na área de educação, estabelecendo elos que ajudem a diminuir o distanciamento entre universidade e prática docente nos ensinos Fundamental e Médio.
Programação para 2012
Data: 16 de Novembro de 2011
Horário: Das 9h às 17h
Informações Adicionais: Secretaria de Eventos – FE/UNICAMP – eventofe@unicamp.br
Na medida em que não suportamos a sensação de estrangeiridade, é necessário encontrar elementos que justifiquem e suportem o processo de apagamento das diferenças. Os mecanismos de exclusão que permeiam o cotidiano da escola são fundados em relações de racismo, como forma de justificar que o outro (o anormal, aquele que escapa da norma) deve ficar de fora. No cotidiano da escola, as relações de exclusão pelo racismo colocam-se para muito além da questão de raça, mas permeiam as questões de gênero e de sexualidade, as questões daqueles que vivem de forma diferente, daqueles que aprendem de forma diferente, como formas de violência física ou simbólica. Cada vez mais, se consolida a presença midiática do bullying, um fenômeno que sempre esteve presente na escola, mas que hoje ganha dimensões apavorantes.
Pensando com o filósofo Michel Foucault, podemos entender o racismo como esse poder de corte, de promover uma fragmentação de um contínuo biológico que pode, então, ser separado, organizado, controlado e normatizado, se necessário com a exclusão daqueles que desviam excessivamente, que escapam à norma e que já não podem ser normalizados, posto que tal exclusão fica justificada pela proteção e a garantia de direitos para aqueles que estão na norma. E esse conceito pode também ser aplicado ao campo da educação.
No âmbito do cotidiano da escola, vemos a proliferação das diferenças. Agimos de forma análoga aos mecanismos racistas quando classificamos essas diferenças, separando-as em campos distintos e organizando-as, de forma a poder controlá-las, sob o argumento de que, com isso, estamos incluindo, estamos “respeitando” os diferentes e seus direitos civis. Quando seguimos no âmbito micropolítico da educação esses princípios construídos no âmbito macropolítico da educação, estamos legitimando um processo de estriamento e estratificação que permite controlar e mesmo “apagar”, neutralizar as diferenças.
Este Fórum propõe-se a pensar as múltiplas formas de manifestação do racismo na escola brasileira em nossos dias, de modo que, reconhecendo-as, possamos criar as estratégias para superá-las.
Objetivos
Este evento propõe-se a produzir, organizar e fornecer subsídios para o delineamento de ações que contribuam para:
- discutir e aprofundar as diferentes formas de racismo (processos de exclusão do outro) que vivemos em nossas escolas;
- promover reflexões acerca do acolhimento ou não às diferenças nas escolas brasileiras em nossos dias;
- analisar as relações políticas e sociais que permeiam a realidade escolar no tocante às diferenças em suas mais diversas manifestações;
- favorecer o intercâmbio de conhecimentos oriundos das pesquisas em Educação e Diferenças com aqueles provenientes das práticas pedagógicas na educação básica;
- buscar formas de construção de novas relações, que possam investir na superação dos múltiplos racismos presentes em nossas escolas.
9h00 – Abertura
Sérgio Antonio da Silva Leite– Diretor da Faculdade de Educação da Unicamp
Cecília de Godoy Camargo Pavani – Departamento de Educação da RAC
Antonio Carlos Rodrigues de Amorim – Presidente da ALB
Sílvio Gallo – DiS – FE/Unicamp
09h30 – Conferência de Abertura
A inclusão do surdo na escola: um jogo de faz-de-conta?
Convidado:
- Adail Sobral (Universidade Católica de Pelotas)
Moderador: Silvio Gallo (DiS-FE-Unicamp)
10h30 – Intervalo para Café
11h00 – Debate
Racismo à brasileira: faces do preconceito racial no Brasil
Convidados:
- Ângela Fátima Soligo (DiS-FE-Unicamp)
- Caroline Jango (DiS-FE-Unicamp)
Moderadora: Regina Maria de Souza (DiS-FE-Unicamp)
12h30 – Intervalo para almoço
14h00 – Mesa-redonda
Múltiplas Faces do Racismo na Escola
Convidados:
- Racismo de Estado e a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU/ Decreto N. 6.949): avanço ou retorno ao mesmo? (Regina Maria de Souza – DiS/FE-Unicamp)
- Gênero, Sexualidade e Educação: a fabricação das diferenças e do sexismo (Fernanda de Lourdes de Freitas – Secretaria de Educação de Hortolândia e DiS/FE-Unicamp)
- O preconceito relativo à criança com problema de aprendizagem (Fábio Camargo Bandeira Villela – UNESP-Presidente Prudente e DiS/FE-Unicamp)
Moderadora: Ângela Fátima Soligo- DiS/FE-Unicamp
17h00 – Encerramento
A organização deste Fórum está sob a responsabilidade do Grupo de Estudos e Pesquisas Diferenças e Subjetividades em Educação. O grupo DiS tem como objetivo geral produzir conhecimentos na transversalidade de campos de saberes que tenham como perspectiva a condição humana, em especial, a partir da Filosofia, da Psicologia Social, da Psicanálise e da Lingüística. Criado em 2005, desde 2006, o DiS tem desenvolvido disciplinas de pós-graduação, com a participação individual ou coletiva de seus docentes, envolvendo como estudantes pesquisadores do grupo e outros alunos do programa de pós-graduação interessados. Desde 2009, estão sendo realizados, mensalmente, os Seminários do DiS, com o objetivo de divulgar as pesquisas desenvolvidas no grupo, por seus docentes-pesquisadores e por seus estudantes-pesquisadores, em nível de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Todas essas atividades acontecem na Faculdade de Educação da Unicamp e são abertas ao público. O DiS tem desenvolvido vários projetos de pesquisa financiados pelo CNPq e pela FAPESP, nas mais diversas linhas de fomento. Seus membros têm publicado artigos em periódicos de destaque no Brasil e no exterior, bem como livros e capítulos de livros. Desta produção recente, destacamos o livro Fundamentalismo e Educação (Ed. Autêntica, 2009), organizado por seu líder e contando com a participação de vários membros do grupo, bem como de outros convidados externos. Site do Grupo: http://www.fe.unicamp.br/dis
ALB – ASSOCIAÇÃO DE LEITURA DO BRASIL
A ALB – A Associação de Leitura do Brasil é uma sociedade científica sem fins lucrativos; legalmente instituída desde novembro de 1981, em Campinas, com o objetivo básico de lutar pela democratização da leitura no contexto brasileiro. A ALB congrega todas as pessoas que estão interessadas no estudo e discussão de questões relativas à leitura – pesquisadores, professores de todos os níveis, estudantes universitários, bibliotecários, jornalistas, editores, livreiros, historiadores etc. Sua intervenção se faz mediante: realização de Congressos, dentre os quais se destaca o COLE (Congresso de Leitura do Brasil), realizado bianualmente na UNICAMP, e o Seminário Nacional “O Professor e a Leitura do Jornal” em parceria com o Grupo RAC e ANJ (Associação Nacional de Jornais), estímulo à organização e implantação de grupos regionais de estudos e pesquisas, apoiando seus trabalhos e facilitando a troca de experiências; dinamização da Roda de Pesquisadores da ALB; publicação de livros, revistas, cadernos e boletins, nos quais não apenas se expressam os pontos de vista da ALB, mas os dos estudiosos da questão.
Site da ALB: alb.com.br
GRUPO RAC
O GRUPO RAC é constituído por um complexo multimídia que envolve os jornais Correio Popular e Diário do Povo, Notícias Já, a Revista Metrópole, Gazeta de Piracicaba, Gazeta de Ribeirão, o Portal RAC e a Agência Anhangüera de Notícias. Atende a um mercado de mais de cinco milhões de consumidores em Campinas e RMC (Região Metropolitana de Campinas). Desde 1992, o Departamento de Educação desenvolve o programa Correio Escola Multimídia promovendo o prazer da leitura dentro e fora da sala de aula mediante o uso da mídia.
Sites da RAC: http://www.rac.com.br/ e http://www.correioescola.com.br/
INSCRIÇÕES ABERTAS”Fórum Permanente de Desafios do Magistério”
Maiores Informações e Inscrições em: http://foruns.bc.unicamp.br/magis/foruns_magis.php
EDIÇÕES ANTERIORES DE 2011
15 de setembro de 2011
INFORMAÇÕES GERAIS
Local: Centro de Convenções da UNICAMP
Data: 15 de Setembro de 2011
Horário: Das 9h às 17h
Informações Adicionais: Secretaria de Eventos – FE/UNICAMP : eventofe@unicamp.br
SOBRE O EVENTO
O fórum “Como era a Escola: Experiências de Preservação, Memória Escolar e Cultura Material” irá discutir o patrimônio cultural escolar, as políticas públicas voltadas para a preservação e gestão documental, como também apresentar projetos de preservação e divulgação em sites específicos voltadas para esse fim. Concomitante às experiências citadas, procurar-se-á apresentar o desenvolvimento e o resultado de projetos realizados no âmbito acadêmico, com a recuperação de acervos históricos em escolas de ensino público e museus escolares, visando a preservação de arquivos, bibliotecas e material museológico, na interface da memória e da história. No âmbito de discussão teórica pertinente, sobre os conceitos de Cultura Material e Cultura Material Escolar, buscar-se-á ater-se sobre a importância da organização e disponibilização de fontes de pesquisa para a educação, sobretudo a história da educação.
Objetivo
O objetivo geral deste fórum será discutir as experiências de preservação da Memória Escolar e da Cultura Material, com ênfase, em especial:
ao patrimônio cultural escolar e suas interfaces, a partir da experiência no Museu da Escola Catarinense;
às políticas públicas voltadas para projetos de preservação e gestão documental no estado de São Paulo;
a projetos desenvolvidos em escolas de Campinas/SP, abordando o arquivo, o museu e a biblioteca;
à cultura material e possibilidades de leitura do tema.
PROGRAMA
MANHÃ 9h – Abertura Oficial
Carmen Zink – Assessora da Coordenadoria Geral da Universidade
Sergio Antonio da Silva Leite – Diretor da Faculdade de Educação da Unicamp
Cecília de Godoy Camargo Pavani – Departamento de Educação da RAC
Antonio Carlos Rodrigues de Amorim – Presidente da ALB
Maria Ângela Miorim – Centro de Memória da Educação – FE/UNICAMP
Maria Cristina Menezes – CIVILIS/FE/UNICAMP
09h30 – Conferência de Abertura: Patrimônio cultural escolar na interface da história da leitura e dos livros. Experiência no Museu da Escola Catarinense
Conferencista: Dra Maria Teresa Santos Cunha – UDESC/SC – Coordenadora GT História da Educação ANPED.
Coordenação: Profa. Dra. Maria Cristina Menezes – CIVILIS/FE/UNICAMP
10h15 às 10h45– Intervalo para café
Roda de autógrafos com os autores de livros relacionados à temática do fórum
10h30 – Mesa Redonda: O Patrimônio Público em Pauta: projetos de preservação e gestão documental da Educação Paulista.
Expositores: Diógenes Nicolau Lawand e Suely Ramos da Silva – Memorial da Educação do Centro de Referência em Educação – CRE – Mario Covas
Eliana Martinelli Avagliano – Diretora Técnica do Centro de Coordenação dos Protocolos Estaduais – Programa de Gestão Documental Itinerante – Arquivo Público do Estado de São Paulo.
Coordenação: Prof. Dr. André Paulilo – CIVILIS/FE/UNICAMP
12h00 às 14h00 – Almoço
TARDE
14h00 – Mesa Redonda: Escolas de Campinas: O arquivo, o museu e a biblioteca.
Expositores: Profa Dra Maria Cristina Menezes – CIVILIS/FE/UNICAMP
Prof. Dr. Reginaldo Alberto Meloni – UNIFESP – CIVILIS/FE/UNICAMP
Coordenação: Prof. Dr. André Paulilo – CIVILIS/FE/UNICAMP
15h30 – 16h00 – Intervalo para Café
16h00 – Conferência de Encerramento: Cultura Material: possibilidades, leituras
Conferencista: Prof. Dr. Pedro Paulo Abreu Funari: IFCH/UNICAMP/Coordenador do Centro de Estudos Avançados (CEAV) – UNICAMP
Coordenação: Prof. Dra Ediógenes Aragão Santos – CIVILIS/FE/UNICAMP
17h00 – Encerramento
ORGANIZADORES:
CIVILIS: GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, CULTURA ESCOLAR E CIDADANIA – FE/UNICAMP A organização deste Fórum está sob a responsabilidade do CIVILIS, Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação, Cultura Escolar e Cidadania, da Faculdade de Educação, UNICAMP. O CIVILIS surgiu da necessidade de conferir visibilidade e legitimidade institucional aos trabalhos de pesquisadores, da área da Historia da Educação, que em suas pesquisas vêm priorizando as novas abordagens e perspectivas teóricas decorrentes da renovação historiográfica proposta a partir, sobretudo, dos anos 80, pela Nova História. Novas categorias de análise são introduzidas, passa-se de uma história social e econômica a uma historia cultural, que tem no conceito de representação a sua centralidade, onde o tempo histórico é fundado na experiência concreta dos sujeitos. A crise dos paradigmas leva aos questionamentos dos discursos construídos sobre o homem e a sociedade e tem possibilitado novos olhares e interpretações das práticas escolares e pedagógicas, com ênfase nas culturas advindas das instituições escolares, revisitando fontes até então negligenciadas pela história da educação, às quais têm possibilitado novas leituras, com vistas à preservação da memória e da história da educação brasileira.
Coordenadoras do Civilis: Profa Dra. Maria Cristina Menezes
Profa Dra Ediógenes Aragão Santos
ALB – Associação de Leitura do BrasilA ALB – A Associação de Leitura do Brasil é uma sociedade científica sem fins lucrativos; legalmente instituída desde novembro de 1981, em Campinas, com o objetivo básico de lutar pela democratização da leitura no contexto brasileiro. A ALB congrega todas as pessoas que estão interessadas no estudo e discussão de questões relativas à leitura – pesquisadores, professores de todos os níveis, estudantes universitários, bibliotecários, jornalistas, editores, livreiros, historiadores etc. Sua intervenção se faz mediante: realização de Congressos, dentre os quais se destaca o COLE (Congresso de Leitura do Brasil), realizado bianualmente na UNICAMP, e o Seminário Nacional “O Professor e a Leitura do Jornal”; estímulo à organização e implantação de grupos regionais de estudos e pesquisas, apoiando seus trabalhos e facilitando a troca de experiências; dinamização da Roda de Pesquisadores da ALB; publicação de livros, revistas, cadernos e boletins, nos quais não apenas se expressam os pontos de vista da ALB, mas os dos estudiosos da questão.
Site da ALB: http://www.alb.com.br/
RAC – Rede Anhanguera de ComunicaçãoA Rede Anhangüera de Comunicação é constituída por um complexo multimídia que envolve os jornais Correio Popular e Diário do Povo, Notícias Já, a Revista Metrópole, Gazeta do Cambuí, Gazeta de Piracicaba, Gazeta de Ribeirão, o portal Cosmo /on line/ e a Agência Anhangüera de Notícias, além da empresa Grafcorp. Atende a um mercado de mais de cinco milhões de consumidores que tem Campinas como cidade principal. Desde 1992, através de seu Departamento de Educação, desenvolve o programa Correio Escola, pioneiro no Estado de São Paulo, promovendo o prazer da leitura em salas de aula mediante o uso de jornais.
Sites da RAC: http://www.rac.com.br e http://www.cosmo.com.br/
Data: 15 de Junho de 2011 Horário: Das 9h às 17h
Informações Adicionais: Secretaria de Eventos – FE/UNICAMP eventofe@unicamp.br
Mudanças ocorridas nos últimos vinte anos na sociedade brasileira, de forma contundente nos campos do Trabalho e da Educação, foram estimuladas pelas instituições reguladoras supranacionais, bem como pelos Estados-Nação. A implementação de uma nova lógica no processo de acumulação significou mudanças que atingiram o mercado de trabalho, provocando novas questões sociais, especialmente para a juventude, que podem ser traduzidas pelo crescente desemprego e pelas novas configurações do trabalho.
Assim, este fórum tem como propósito o debate de experiências e de resultados de pesquisas, que abordam a temática Juventude e Mundo do Trabalho, voltando-se para a reflexão sobre os processos de qualificação/formação e inserção de jovens nas relações de trabalho, destacando o emprego, o desemprego, o trabalho precário, observados em vários contextos, tais como as políticas públicas que foram construídas para jovens, na tentativa de reduzir os índices de desemprego neste segmento.
O mercado de trabalho e a inserção profissional de jovens são cada vez mais difíceis, se compararmos com o passado. O que dizem as pesquisas? Quais são as condições de inserção profissional dos jovens que saem do ou que ficam no sistema educacional? A qualidade da inserção varia de acordo com o nível de escolarização, com o local de moradia, com o sexo, a cor/etnia, a classe social e com a participação em redes sociais (igrejas, ONGs, grupos culturais, etc.). Para os sem escolarização, o que sobra no mercado de trabalho? Estas questões orientam a organização do Fórum, que pretende refletir sobre os desafios que se colocam para os professores que trabalham na formação da juventude.
Objetivos
- às condições de inserção profissional dos jovens que saem ou que permanecem no sistema educacional;
- às relações entre a qualidade da inserção no mercado de trabalho e a condição de classe, sexo, cor ou etnia e participação em redes sociais;
- às condições de inserção profissional e busca de escolarização de jovens mulheres, sem ou com pouca escolarização, em projetos de geração de renda;
- à lógica que opera as políticas públicas de emprego para jovens no Brasil , na última década, especialmente aquelas que compreendem a formação como garantia de acesso ao mercado de trabalho;
- à participação político-sindical de professores, jovens, mulheres que trabalham em instituições públicas de educação.
9h – Abertura Oficial
Sergio Antonio da Silva Leite – Diretor da Faculdade de Educação da Unicamp
Cecília de Godoy Camargo Pavani – Departamento de Educação da RAC
Antonio Carlos Rodrigues de Amorim – Presidente da ABL
Aparecida Neri de Souza – Gepedisc / FE / Unicamp
9h30 às 10h30 – Mesa Redonda: Jovens, mercado de trabalho e educação
Expositores:
Claudia Mattos Kober – Tempo de decidir: produção da escolha profissional entre jovens do ensino médio (Professora Doutora, Universidade Anhembi Morumbi)
Fernanda de Araújo Mandetta – Da ONG para o trabalho? Escolarização, trabalho e trajetórias de jovens de classes populares de Campinas/SP (Mestre, professora de história em escola pública estadual, Campinas/SP)
Julio César Ferraz Amstalden – Por trás da cena: caminhos de inserção profissional de jovens com formação superior em música (Doutorando, Professor, Universidade Metodista de Piracicaba)
10h30 às 11h – Intervalo para café
11h às 12h30 – Debate
Liliana Rolfsen Petrilli Segnini (Socióloga, Professora Titular, Gepedisc / Decise / FE / Unicamp)
Márcia de Paula Leite (Socióloga, Professora Titular, Gepedisc / Decise / FE / Unicamp)
Helena Maria Sampaio (Antropóloga, Professora Doutora, Gepedisc / Decise / FE / Unicamp)
Discussão com plenária
12h30 às 14h – Almoço
14h às 17h – Mesa Redonda: Políticas, trabalho e educação
Expositores:
José Humberto da Silva – Políticas públicas de emprego para jovens no Brasil: lógicas e interesses em confronto (Doutorando, Professor, Universidade do Estado da Bahia)
Amarildo Carnicel – Jornal comunitário e a inserção de jovens no mercado de trabalho: resultados de projeto realizado em Campinas (Doutor, Jornalista, Pesquisador, Centro de Memória da Unicamp)
Carolina Orquiza Cherfem – Mulheres nos empreendimentos de economia solidária: avanços, desafios e a tentativa de escolarização na busca por qualificação para o trabalho (Doutoranda em Educação, FE – Unicamp)
Joseane Maria Parice Bufalo – A construção da carreira docente na educação infantil através da luta sindical (Doutora, Professora educação infantil, Rede Municipal de Campinas/SP)
Debatedoras:
Olga Rodrigues de Moraes von Simson (Socióloga, Professora Doutora, Gepedisc / Decise / FE / Unicamp)
Elisa Angotti Kossovitch. (Filósofa, Professora Doutora, Gepedisc / Decise / FE / Unicamp)
Selma Borghi Venco (Socióloga, Professora Doutora, Gepedisc / Decise / FE / Unicamp)
Discussão com plenária
17h – Encerramento
Coordenadoras do Gepedisc: Aparecida Neri de Souza e Neusa Maria Mendes de Gusmão.
Sitio do Gepedisc – http://www.fe.unicamp.br/gepediscALB – Associação de Leitura do Brasil
A ALB – A Associação de Leitura do Brasil é uma sociedade científica sem fins lucrativos; legalmente instituída desde novembro de 1981, em Campinas, com o objetivo básico de lutar pela democratização da leitura no contexto brasileiro. A ALB congrega todas as pessoas que estão interessadas no estudo e discussão de questões relativas à leitura – pesquisadores, professores de todos os níveis, estudantes universitários, bibliotecários, jornalistas, editores, livreiros, historiadores etc. Sua intervenção se faz mediante: realização de Congressos, dentre os quais se destaca o COLE (Congresso de Leitura do Brasil), realizado bianualmente na UNICAMP, e o Seminário Nacional “O Professor e a Leitura do Jornal”; estímulo à organização e implantação de grupos regionais de estudos e pesquisas, apoiando seus trabalhos e facilitando a troca de experiências; dinamização da Roda de Pesquisadores da ALB; publicação de livros, revistas, cadernos e boletins, nos quais não apenas se expressam os pontos de vista da ALB, mas os dos estudiosos da questão.
Site da ALB: http://www.alb.com.br
Sites da RAC: http://www.rac.com.br/ e http://www.cosmo.com.br/