Escritas do cotidiano na educação infantil: Modos de estar atentos a si e aos outros

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Todas as vozes dos sujeitos que participaram da produção desse tecido no contexto do estágio nos fizeram refletir e muito! Essas prerrogativas de interlocução surpreenderam, construíram, afirmaram e/ou destruíram algumas concepções, ideias, convicções, crenças acerca das crianças e da infância, nos (re)apresentando o mundo da curiosidade, descoberta, sensibilidade, afeto, acolhimento, imaginação, admiração, dentre outros… […]

Nesse contexto, os estagiários ousaram escutar sensivelmente as crianças e a se tornarem personagens de suas próprias histórias, pesquisando e narrando sua própria experiência. Atribuindo sentido às experiências vivenciadas por eles e podendo refletir acerca do que é ser professor na Educação Infantil, ao se redescobrirem alguém capaz de admirar, inventar histórias, mudar de voz, transformar sucatas em brinquedos, andar descalço, melecar-se, comer comida feita de areia, tomar suco invisível e dar visibilidade aos por menores da infância.

Keila Santos Pinto e Laura Noemi Chaluh