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VI
ENCONTRO SOBRE MÍDIA, EDUCAÇÃO E LEITURA
COORDENAÇÃO: Falar em mídia, pensar em mídia Uma das características mais marcantes do mundo atual é a influência dos meios de comunicação de massa (mídia) na vida cotidiana. Há algum tempo, estamos debatendo sobre as relações entre a produção dos veículos midiáticos e a Educação e presenciando uma polêmica sobre os benefícios e os malefícios do poder da mídia. O assunto não se esgota; ao contrário, gera novos temas e tem novas implicações. Nos últimos anos, houve uma mudança na situação educacional da sociedade: nos anos 1960, as crianças eram “educadas” pelos pais e pela escola; hoje, esse papel está distribuído entre a televisão (principalmente), os jornais, as revistas e a Internet. É, portanto, crescente a importância da mídia como instrumento de informação no cenário do país e como formadora de opinião. Se eliminarmos a idéia de que a educação deve se restringir à escola, quando, na verdade, está articulada com toda a sociedade como instrumento essencial na formação do indivíduo, os meios de comunicação poderão ser vistos como auxiliares na construção da cidadania. Para isso é necessária, por um lado, a conscientização dos profissionais da mídia de seu papel como agentes dos processos educativos em favor da população; por outro, a formação de educadores para dialogarem com a mídia e serem críticos dos veículos. Ler o discurso da mídia é condição para a inserção do sujeito no mundo e na História de seu tempo. Ao ler, o indivíduo estabelece relações com o outro, com a sua comunidade, reafirma seus valores individuais e conhece os espaços e os valores sociais. Considerando que esses meios evoluem e modificam-se rapidamente e, ao que parece, a escola nem tanto, nossa reflexão caminha no sentido de ajustar as relações entre as instituições de ensino e os modernos recursos midiáticos. Alguns veículos de comunicação, muitas vezes, são alvo de muitos estudos e pesquisas, como a TV, o jornal e a Internet. Outros são menos discutidos, como o rádio, algumas revistas de circulação nacional e o cinema. Necessitamos, entretanto, de reflexões sobre todos os meios, dos mais simples aos mais sofisticados, e sobre como a mídia e a Educação podem se relacionar para que haja a interatividade necessária à constituição do sujeito, pois o eu só se constrói na relação com o outro. Procuramos trazer para o debate as possibilidades de uso da mídia em prol da formação do cidadão, a diversidade de temas e de opiniões, bem como formas de leitura de tais meios, que têm trazido uma nova discursividade, uma nova linguagem que, é lógico, necessita de estudos e debates para que se possa conhecê-la e tirar proveito para o trabalho pedagógico. Além de lugar de entretenimento, de transmissão de programas culturais e de informação sobre os fatos sociais, os grandes meios de comunicação de massa brasileiros têm se constituído em um espaço de divulgação científica, ajudando a compor uma nova cultura científica no país, inclusive integrando grupos de diferentes níveis sociais e econômicos, cuidando para que a forma de divulgação e a linguagem sejam acessíveis a diferentes camadas da população. Uma série de temas socialmente relevantes tem sido explorada pelos meios midiáticos. É claro que não só de aspectos positivos alimentam-se tais meios. É necessária a visão crítica do leitor, que analise aspectos legais e éticos até mesmo na divulgação científica. Mais ainda nos demais tipos de programação. Os meios de comunicação são competitivos entre si e isso deve(ria) fazer aumentar sua qualidade, desde que a visão de mercado que os move não se sobreponha às exigências da opinião pública de formação crítica e consciente. A mídia informativa e crítica deve ser capaz de aparelhar minimamente cidadãos interessados para tomar parte em debates nacionais de grande importância – político, econômico, científico, social e cultural. O binômio comunicação/educação tem um potencial transformador da sociedade. A mídia sozinha não muda o comportamento das pessoas, pois ao lado dela existem outros mecanismos e agências socializadoras como a família, a Igreja, o grupo profissional, a comunidade e a escola; assim, é imprescindível conhecer com profundidade os vários meios de comunicação para que se possa criticá-los e usufruir de seus benefícios. A Educação deve mostrar o caminho para isso. Estudar os veículos midiáticos e propor novos modos de lê-los é o grande desafio para os educadores e para a escola, que continuará seu papel de investir na construção do saber, não se omitindo de participar dos acontecimentos ao seu redor. Esperamos, neste VI Encontro sobre Mídia, Educação e Leitura, incentivar trabalhos e propostas de pesquisa que propiciem a reflexão dos envolvidos com a educação e gerar, então, mudanças de atitude que contribuam para o pleno exercício da cidadania. Enquanto houver este espaço, vamos continuar a falar em mídia, pensar em mídia. VI Encontro sobre Mídia, Educação e Leituras • A
COMPREENSÃO DO CONTEÚDO DE UM COMERCIAL TELEVISIVO NA INFÂNCIA • A
ESCOLARIZAÇÃO DO TEXTO JORNALÍSTICO: POSSIBILIDADES
DE INTERLOCUÇÃO NA LEITURA-BUSCA DE INFORMAÇÕES • A
IMAGEM E A ESCRITA: EVOLUÇÃO E RECEPÇÃO • A
IMPORTÂNCIA DA LEITURA DE ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS E
A CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS • A
LEITURA CRÍTICA DE TELEJORNAIS COMO INSTRUMENTO DE CONSTRUÇÃO
DA CIDADANIA • A
LEITURA DE MUNDO NA VOZ DE UM VIDEOCLIPE (PROJETO LEIA ESTA CANÇÃO) • A
MÍDIA NA AULA DE L E: A LEITURA E A CONSTRUÇÃO DO
REAL • A
MÍDIA, A ESFERA PÚBLICA E A REFORMA PROTESTANTE NO SÉCULO
XVI • A
NOTÍCIA COMO FONTE DE EDUCAÇÃO • A
PARTICIPAÇÃO ENCENADA: O DEBATE SOBRE ÉTICA DA CIÊNCIA
E BIOÉTICA NAS REVISTAS GALILEU E SUPERINTERESSANTE EM 2001 • A
REVISTA E AS IMAGENS DO BRASILEIRO: AS CAPAS DAS REVISTAS SEMANAIS DE
INFORMAÇÃO QUE CONSTROEM A IMAGEM E O JEITO DE SER DO “BRASILEIRO” •
A
TELEVISÃO, A ESCOLA E A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO • AMBIENTE
DIGITAL COMO DISPOSITIVO DE AUTO-NARRATIVAS E LEITURA • APROXIMANDO
A ESCOLA DA COMUNIDADE LOCAL ATRAVÉS DA ELABORAÇÃO
DE UM JORNAL • ARISTÓTELES
PARA CRIANÇAS: WALT DISNEY E A POÉTICA DOS DESENHOS ANIMADOS • AS
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS E AS TÉCNICAS ARTÍSTICAS • AS
QUESTÕES SOCIAIS NO GOVERNO LULA: UMA ANÁLISE CONTRASTIVA
DOS DISCURSOS DO JORNAL NACIONAL E DO JORNAL DA RECORD • AVALIAÇÃO
E PROPAGANDA • BRASIL
ORDEM! BRASIL PROGRESSO! BRASIL ALFABETIZADO! MITOS DA ALFABETIZAÇÃO • CIDADE
DOS HOMENS - CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE E ESTRATÉGIA
PEDAGÓGICA NA TV • CIÊNCIA
NA ESCOLA E CIÊNCIA NA MÍDIA: “ALFABETIZAÇÃO
CIENTÍFICA” X INFORMAÇÃO CIENTÍFICA • CONTADORES
DE HISTÓRIAS: A HORA DO ARREPIO, UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO COM
CRIANÇAS COM HISTÓRICO DE FRACASSO ESCOLAR • CULTURA
MIDIÁTICA E IN(FORMAÇÃO) • CULTURA
VISUAL. ESTUDOS DE SEMIÓTICA E ANTROPOLOGIA • DE
QUE FORMA A QUESTÃO AMBIENTAL ESTÁ PRESENTE NA MÍDIA:
UMA ANÁLISE DO DISCURSO DE UMA MATÉRIA IMPRESSA • DIA
INTERNACIONAL DA CRIANÇA NA MÍDIA: CRIANÇAS DE EDUCAÇÃO
INFANTIL NO RÁDIO • EDUCAÇÃO
E PROPAGANDA: VÍNCULOS INSTITUCIONAIS EM PROGRAMA EDUCATIVO DE
UMA EMPRESA • EFEITOS
DE SUBJETIVIDADE NO DISCURSO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA:
O PAPEL DOS VERBOS NO DISCURSO RELATADO • ENSINO
MÉDIO EM REDE • ENTRE
A FICÇÃO E A REALIDADE: A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA
AUDIOVISUAL DESCONSTRUINDO AS “VERDADES” DA TV • ENTRE
IMAGENS E PALAVRAS: A CONTRIBUIÇÃO DA LITERATURA INFANTIL
E DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS PARA A EDUCAÇÃO DO
LEITOR • ENTRE
O OLHO E O ESPÍRITO: COMO AS FOTOGRAFIAS SÃO LIDAS • FRANKLIN
CASCAES, UMA HISTÓRIA DE VIDA RECONTADA EM SUA ARTE • HERÓIS
EM AÇÃO: UMA LEITURA MULTIDISCIPLINAR • HUNOS
DA NOVA ESPÉCIE UM CASO “BÁRBARO” DE AGENDAMENTO • JORNAL
EM SALA DE AULA: UMA POSSIBILIDADE DE INOVAÇÃO • JORNAL
ESCOLAR NA PERSPECTIVA DA MEDIAÇÃO DIALÉTICA: UMA
PROPOSTA INTERDISCIPLINAR • JORNALISMO,
FEMINISMO E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: AVALIAÇÃO DA
COMUNICAÇÃO DA GRANDE IMPRENSA E DOS SITES FEMINISTAS • LEITURAS
CRÍTICAS DA LINGUAGEM DO CINEMA - PROJETO SALVE O CINEMA •
LENDO CORDÉIS,
RELENDO O MUNDO: A MÍDIA ALTERNATIVA NA CONSTRUÇÃO
DA CIDADANIA • LETRAMENTO
EM MULTIMÍDIA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES • LINGUAGEM
VERBAL E NÃO VERBAL NO TEXTO PUBLICITÁRIO: CONSTRUÇÃO
DA REFERENCIAÇÃO E PRODUÇÃO DE SENTIDO • NAS
MALHAS (DA) AÇÃO - AS LENTES DA TV ENSINANDO REPRESENTAÇÕES
SOBRE A ADOLESCÊNCIA • O
ALUNO EM EAD - DIFERENTES MÍDIAS E DIFERENTES LEITURAS - UMA EXPERIÊNCIA
NA UNIRIO • O
CINEMA E AS AULAS DE E/LE: DESMISTIFICAÇÃO DA MÍDIA
E ELEMENTO MOTIVADOR • O
DISCURSO JORNALÍSTICO E A QUESTÃO DA HETEROGENEIDADE • O
DISCURSO SOBRE A LEITURA E O LEITOR NA REVISTA VEJA NO PERÍODO
DE 1986 A 2000 • O
DISCURSO SOBRE A LEITURA E O LEITOR NA REVISTA VEJA NO PERÍODO
DE 1970 A 1984 • O
DISCURSO SOBRE A LEITURA E O LEITOR NO JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO
NO PERÍODO DE 1986 A 2000 • O
DISCURSO SOBRE A LEITURA E O LEITOR NO JORNAL GAZETA DO POVO NO PERÍODO
DE 1970 A 1985 • O
ENSINO DA LÍNGUA MATERNA E A CONSTITUIÇÃO DO SUJEITO
NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: REFLEXÕES SOBRE
AS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO TEXTUAL • O
FENÔMENO HARRY POTTER: LITERATURA OU QUESTÃO DE MERCADO? • O
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO: A REPRESENTAÇÃO DA IMAGEM
DE SI MESMO POR MEIO DE SEUS ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS •
O KRÓ E A FORMAÇÃO DO LEITOR EM CALDAS NOVAS • O
MASCULINO NA MÍDIA IMPRESSA • O
METROSSEXUAL - UM HOMEM DO TERCEIRO TIPO • O
PODER DA LINGUAGEM NO DISCURSO MIDIÁTICO • O
PROGRAMA DE LEITURA: O JORNAL COMO FERRAMENTA DIDÁTICA • O
QUE HÁ DE IMPLÍCITO NO DISCURSO DE SEU CREYSSON • O
SILENCIAMENTO NA CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS: UMA ANÁLISE
DE TEXTOS JORNALÍSTICOS DURANTE A SEGUNDA GUERRA MUNDIA • O
USO DOS QUADRINHOS EM AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA • OS
PROCESSOS DE NOMEAÇÕES PARA O SUJEITO IDOSO CONTEMPORÂNEO • PERSONAGENS
E NARRATIVA: DOIS ELEMENTOS ENTRELAÇADOS EM L’ARMATA BRANCALEONE • POR
TRÁS DOS CADERNOS: ANÁLISE SEMIÓTICA DO DISCURSO
UTILIZADO EM MALHAÇÃO • PRODUÇÃO
DE CONHECIMENTO COM AS MÍDIAS: A UTILIZAÇÃO DOS DISPOSITIVOS
DE COMUNICAÇÃO E FORMAÇÃO • PROPOSTA
PEDAGÓGICA PARA TV DIGITAL INTERATIVA - UMA EXPERIÊNCIA PRÁTICA • QUEM
LÊ JORNAL SABE MAIS (?) INVESTIGANDO A LEITURA NOS PROGRAMAS DE
JORNAL E EDUCAÇÃO • RÁDIO
AGENTE – EDUCOMUNICAÇÃO, TRABALHO E CIDADANIA • RÁDIO
POSTE UNIÃO: UMA EXPERIÊNCIA COM MÍDIA ALTERNATIVA
NO PROCESSO EDUCATIVO NA PERIFERIA DE MACEIÓ • RECEPÇÃO
EM FOCO: O PROCESSO DE LEITURA DE JORNAIS DIÁRIOS • RECURSOS
DIDÁTICOS EXTRAÍDOS DAS MÍDIAS • REFLEXÕES
A RESPEITO DA LEITURA COMPETENTE DOS BLOGS • REPRESENTAÇÃO
DO FEMININO NA MÍDIA IMPRESSA: PROCESSOS DE REFERENCIAÇÃO • SANTO
FORTE DE EDUARDO COUTINHO E PROVOCAÇÕES DA TV CULTURA: ALGUMAS
IMPRESSÕES •
SOCIEDADE,
MÍDIA E LITERATURA: O INÍCIO DE UM DIÁLOGO • TELEJORNALISMO:
A ARTE DE INFORMAR, UMA ANÁLISE SOBRE A FORMAÇÃO
PROFISSIONAL • TÍTULO
DO TRABALHO: “LEITURAS POSSÍVEIS – MODA, MÍDIA,
COMPORTAMENTO: RELAÇÕES DE LINGUAGENS” • UMA
ANÁLISE DO DISCURSO POLÍTICO-EDUCACIONAL: DO OPORTUNISMO
INSTITUCIONAL À OPACIDADE DA AUTORIA • WWW.FUNDAMENTOSDALINGUAGEM.UERJ/BATE_PAPO |
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