| 01 - FRAGMENTOS DE NIETZSCHE E BENJAMIN FRENTE AO COLAPSO CULTURAL – POSSIBILIDADES DE RUPTURA. Sérgio de Oliveira Santos, Unesp – Rio Claro. |
| Soterrado pelas exigências de um sistema econômico desmedidamente bárbaro e seduzido pelo “canto da sereia” do que hoje se tem como cultura, o homem contempo-râneo sofre a formatação de “seu” desejo, o que o torna inábil para expressar os seus conflitos e anseios segundo um determinado vocabulário criativo e emancipador que lhe poderia proporcionar um mínimo de dignidade para reconhecer-se e reconhecer ao outro como sujeito histórico. A presente comunicação, fruto de um projeto de pesquisa para obtenção do título de mestre, tem o escopo de apresentar uma concepção de sujeito em Nietzsche e Freud, o ideário capitalista e suas falácias alienantes e as contribuições de Nietzsche e Benjamin para a superação do caos educacional e o colapso cultural instaurados em nossa sociedade.
PALAVRAS-CHAVE: Nietzsche, Benjamin, educação, indústria cultural. |
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| 02 - UMA EXPERIÊNCIA INTERATIVA: O "CANTINHO DA SEXUALIDADE" NO JORNAL ESCOLAR. Sheyla Pinto da Silva, EMEF Prof. Vicente Rao, Campinas (SP) |
| Esta comunicação é um relato de uma experiência de escrita e leitura através da Coluna "Cantinho da Sexualidade" do Jornal "VIRA-notícias" da EMEF Prof.Vicente Rao, em 2006. Os alunos escreviam suas dúvidas e questões sobre sexualidade para a coluna e depois, ao receberem o jornal liam os comentários feitos pela professora responsável. Após trocas de idéias e debates em sala de aula, eles escreviam suas reflexões e novamente o enviavam à coluna, estabelecendo o diálogo entre professora e alunos. Assim obtinham a oportunidade de reconhecer seus sentimentos, buscar sua auto-estima e auto-conhecimento, formar imagens positivas de si e formular respostas sobre "quem é este sujeito que eu sou". O diálogo abordou temas como namoro, beleza, sexualidade, preconceitos, discriminação, violência, proporcionando aos professores e alunos de 5ª a 8ª séries, a construção de um caminho interdisciplinar e uma participação interativa na escola através do jornal.
PALAVRAS-CHAVE: jornal; escola; leitura; escrita; sexualidade; interação. |
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| 03 - EXERCÍCIO DE CIDADANIA. Renata Lanza, EMEF Prof. Vicente Ráo, Campinas (SP). |
| O objetivo desta comunicação é socializar a experiência da confecção do jornal "VIRA-Notícias" por alunos de 6ª a 8ª séries do ensino fundamental da EMEF Prof. Vicente Rao, em Campinas (SP), durante os anos de 2005 e 2006 que, através de sua elaboração e posterior produção textual por meio de pesquisas, puderam refletir sobre temas atuais e ter acesso às informações e entendimento de como funciona a divulgação de notícias pela imprensa escrita. A confecção do jornal também foi um meio de facilitar a organização da série de informações que lhes chega cotidianamente pelos meios de comunicação, permitindo ainda que pudessem discutir e construir conceitos fundamentais, sobre valores e ética, de maneira crítica, inserindo-se, assim, nos processos de conquista de sua cidadania.
PALAVRAS-CHAVE: jornal; notícias; informações; pesquisa; divulgação; cidadania. |
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| 04 - TECENDO MÚLTIPLAS LINGUAGENS COM CRIANÇAS NO MUSEU. Marcela Maria Freire Sanches, Museu da Vida, COC, FIOCRUZ, RJ. |
| A comunicação pretende partilhar a experiência interdisciplinar, realizada em espaço não formal com crianças, numa atividade de arte educação. Nela utilizamos a linguagem do contar histórias com temas sociais, através do uso alternado da linguagem não verbal, a dobradura do cenário, (Freire,1982; Bettelheim,1978); da arte de dobrar com papeis reutilizados (Aschenbach,1992; Weiss,1989) e da arte de pintar livremente a dobradura (Barbosa,1998). Analisamos que durante a oficina a presença do lúdico possibilita uma alteração do olhar da criança, quando percebe a dobradura criada enquanto um brinquedo, resgatando assim a sua identidade (Benjamim,1984). Consideramos que as crianças tornam-se autores sociais de sua linguagem quando pintam, brincam e recriam a historia conforme suas subjetividades (Bakhtin,1980).
PALAVRAS-CHAVES: linguagem, lúdico, identidade e subjetividade. |
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| 05 - A LEITURA COMO PRAZER: DESAFIOS PARA O PROFESSOR DO ENSINO FUNDAMENTAL 1. Keila Ramos Borini, Sociedade Civil de Educação Santa Mônica Mogi das Cruzes-SP e Faculdade Bandeirantes de Educação Superior-UNISUZ Suzano-SP. |
| Esta comunicação tem por objetivo compartilhar um trabalho de pesquisa em andamento, sobre a formação do leitor tanto na escola pública quanto na particular. Buscando perceber a leitura, como ação individual e cognitiva, decorrente de vários processos sociais e culturais, importantes para o desenvolvimento humano e social. (Freire, 1999; Bamberger, 1975; Zilberman, 2001). A pesquisa apresenta uma trajetória histórica da figura do leitor no mundo e no Brasil e mostra como está sendo desenvolvido hoje o processo de formação de leitores, por meio de pesquisa de campo (Manguel, 1997; Magnani, 1989; Ribeiro,2000; Geraldi (org) 2002, Maria, 2002).
PALAVRAS-CHAVE: formação do leitor, professor leitor, leituras midiáticas, metodologias. |
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| 06 - MEMÓRIA NÔMADE NA EDUCAÇÃO FORMAL. Valdemar Siqueira Filho, UNIPLAC – Universidade do Planalto Catarinense, Lages (SC). |
| Esta comunicação abordará nos processos de educação e informação a influência da mestiçagem em nossa cultura. Objetivamos identificar práticas sociais e suas relações com a formação escolar. Partiu-se do pressuposto metodológico que a mestiçagem produziu formas particulares para a nossa cultura na qual a identidade pura, ou de uma suposta origem se sustenta apenas no interesse ideológico voltado à determinada construção histórica. Tomamos o nomadismo como demarcador informacional da memória caracterizado por aspectos de complementaridade entre tradição e o esquecimento frente aos processos institucionais como é o caso da escolarização. Consideramos neste texto a importância de articular as práticas sociais que identificam a cultura como informação e atualização permanente.
PALAVRAS-CHAVE: Educação, semiótica, cultura, nomadismo. |
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| 07 - O DEBATE PÚBLICO SOBRE AÇÃO AFIRMATIVA NA UNIVERSIDADE BRASILEIRA. Sandra Regina Sales, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ. |
| Neste trabalho faço uma análise da discussão travada pela imprensa sobre as políticas de Ação Afirmativa, em especial as cotas no ensino superior, expressa pelo jornal O Globo. São analisados editoriais e matérias de opinião, tanto de jornalistas que trabalham no referido jornal, quanto de pesquisadores e políticos. O critério de seleção adotado teve o propósito de cobrir a diversidade de posicionamentos e argumentos que permearam o debate.
PALAVRAS-CHAVE: discurso da imprensa, políticas de Ação Afirmativa, universidade. |
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| 08. TESTAGENS GENÉTICAS: PODEROSAS (E ARRISCADAS) ARMADILHAS DA MÍDIA CONTEMPORÂNEA? Daniela Ripoll, Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Luterana do Brasil, Canoas, RS. |
As testagens genéticas são construídas discursivamente na (e pela) mídia como poderosas ferramentas preventivas, que permitiriam às mulheres conhecerem suas constituições genéticas e, assim, tomarem decisões reprodutivas de modo racional e consciente. Este trabalho “desconfia” de alguns desses pressupostos, através da análise discursiva de inspiração foucaultiana de reportagens de jornais e revistas acerca das temáticas “propensão”, “risco” e “testagens genéticas”. Argumenta-se que, através de uma série de estratégias pedagógicas (Kellner, 1995; Fischer, 2002), a mídia vem construindo determinadas posições de sujeito “em risco” e convidando os sujeitos, de maneira ostensiva, a tomarem parte numa espécie de cruzada contra a degeneração da espécie.
PALAVRAS-CHAVE: educação; risco; biotecnologias; genética; análise discursiva |
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| 09 - LEITURA E DIVERSIDADE: UMA JANELA PARA O MUNDO E OS DIFERENTES MEIOS DE COMPREENDÊ-LO. Noêmia de Carvalho Garrido, FUMEC e CEPROCAMP, Campinas (SP); Denise Travassos Marques, EJA; MiresLuiza Lucisano Botelho Amaral, SME; Inês Olinda Botelho, EJA; Rute de Carvalho Angelini, EJA FUMEC; Cássia Cristiane de Freitas Alves, SME/CEPROCAMP; Paulo Gomes Lima, FUMEC e UNASP. |
Ler e escrever são componentes interligados, assim como sua função social e utilização em diferentes contextos. Assim, o aprendizado da leitura e da escrita dá-se por meio de uma compreensão ativa, mediada por intervenções correspondentes, incluindo as novas tecnologias. Com o avanço tecnológico e a grande influência dos meios de comunicação, houve interferências nas práticas educativas. Então, o professor enquanto mediador precisa estar capacitado para enfrentar um mundo de sedução, e incentivar a leitura para desenvolver o espírito crítico, onde a mídia manipula com facilidade. A comunicação visual pode servir como uma maneira de fazer a leitura do mundo, mas precisa estar interligada a leitura/escrita. A proposta de apresentar este tema, e enfatizar OS DIFERENTES MEIOS DE COMPREENDER O MUNDO, objetiva colocar a importância de que a leitura trad-se na maneira de as pessoas verem, decodificarem e se relacionarem neste mundo.
PALAVRAS-CHAVE: leitura, escrita, diversidade, educação. |
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| 10 - UMA PROPOSTA PARA A CLASSIFICAÇÃO DE GÊNEROS DE WEBLOGS BRASILEIROS. Rômulo do Nascimento Ferreira (CID-UNB) e Cláudio Gottschalg-Duque (CID-UNB). |
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>Este artigo apresenta como ocorreu o surgimento dos weblogs, a evolução do gênero e os principais aspectos que o caracterizam. Identifica também uma taxonomia utilizada para classificar os weblogs em gêneros, utilizando como base a intenção primária do autor. Por fim, confronta dados demográficos de 150 autores de weblogs coletados em servidores brasileiros com as categorias de weblogs encontradas, para realizar uma avaliação da blogosfera brasileira.
PALAVRAS-CHAVE: Internet, weblog, gênero, blogosfera
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| 10 - Fórum mineiro de EJA: espaços de (re)leituras da eja. Ana Rosa Venâncio, bolsista de iniciação cientifica, FAPEMIG, UFMG; Eliete dos Santos Campos, bolsista de extensão, PROEX,UFMG. |
| O Fórum Mineiro de Educação de Jovens e Adultos, colabora na articulação de parcerias e alianças para enfrentar o grave problema do analfabetismo e da subescolarização de jovens e adultos. Segundo SOARES (2004) os fóruns têm sido um espaço de encontros freqüentes, em que acontecem trocas de experiências entre as iniciativas desenvolvidas na EJA. Este trabalho tem como objetivo compreender como o Fórum Mineiro, constituído desde 1998, configura-se como espaço de reflexão, socialização e de (re)leituras da Educação de Jovens e Adultos. Pretende-se conhecer como este espaço colabora na elaboração, construção e implementação das políticas públicas dessa modalidade no Estado. (Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos, Políticas Públicas, Fórum Mineiro de EJA) |
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