| 01. Rede Curricular na Educação Infantil: possibilidades coletivas de leitura do trabalho. Clélia Santina Leal, Eliana Aparecida Pires da Costa, Margarete Savassa Daniel Montanhaur, Miriam Benedita de Castro Camargo, Roseli Cardoso Barradas Bernardino, Maria Ondina Teixeira da Silva e Luiza Maria de Abreu Mello. |
| A Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura Municipal de Campinas pauta sua política pelo “Currículo em Construção” (1998). Trata-se de um documento de referência curricular elaborado a partir das contribuições dos profissionais, num movimento participativo possível por ocasião de sua elaboração. Passado quase uma década tal documento está sendo revisto, não no sentido de reescrevê-lo, mas buscando-se compreender quais práticas vêm sendo implementadas referenciando-se neste documento comum a toda Rede. Para tanto realizamos em 05/05/05 um Seminário no qual recuperamos a história da elaboração do “Currículo em Construção”, analisamos os referencias teóricos do referido documento e ainda o confrontamos com o currículo de outra rede com características parecidas. No segundo semestre, do mesmo ano, em outro seminário, expusemos duas práticas bastante distintas pautadas no mesmo referencial dentro da mesma Rede de Ensino. No segundo semestre de 2006 ainda, em outro seminário tivemos todos os profissionais trazendo o mais significativo de suas experiências profissionais, a partir ainda do mesmo referencial. Neste movimento objetivou-se uma leitura mais ampla daquilo que está sendo implementado a partir do Currículo em Construção, constatando-se a multiplicidade de possibilidades de se tratar o trabalho comunicado coletivamente. Vimos que algumas temáticas permearam com destaque todo o seminário, tais como: letramento, gênero, cultura infantil, agrupamento multietário, entre outros. Estamos realizando estudos assessorados, os quais estamos chamando de “Estudos avançados em Educação Infantil” em grupos compostos pelos profissionais de todos os segmentos que atuam nas diversas unidades, objetivando elaborar documentos que acrescentem ao Currículo em Construção novas possibilidades a partir do trabalho em rede discutido coletivamente, com contribuições dos que pesquisam a pedagogia da infância numa abordagem criativa e inovadora, tendo em vista um movimento coletivo de elaboração e disseminação da pedagogia da infância que garanta às todas o direito de ser criança feliz! |
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| 02. AS MANIFESTAÇÕES DAS CRIANÇAS PESQUENININHAS: COM E SEM PALAVRAS. Elisandra Girardelli Godoi. |
| A comunicação tem como objetivo discutir as formas de resistência e transgressão manifestadas pelas crianças de 0 a 3 anos de idade, no espaço da creche. A partir de pesquisa qualitativa realizada em uma creche da Rede Municipal de Campinas/SP, sobre o tema avaliação na creche, observou-se que a organização do trabalho pedagógico ocorria de uma forma repetitiva, sempre nos mesmos espaços, nos mesmos tempos, com as mesmas regras e com forte caráter disciplinador, constituindo-se mais como um ritual pedagógico (CURY, 1989; ENGUITA, 1989; MCLAREN, 1991), onde a criança deveria fazer o que lhe era determinado. Ao mesmo tempo em que esta dinâmica se fazia presente, verificaram-se movimentos de resistência e ruptura por parte das crianças sinalizando um des (encontro) entre as propostas da instituição e dos adultos (professoras e monitoras) e o jeito de ser criança. Assim, através de diversas linguagens (gestos, expressões e brincadeiras), manifestavam suas necessidades, desejos e sentimentos. Além de evidenciarem, que a forma de educação e a ordem estabelecida, constituíam-se arbitrárias e inadequadas em relação à infância, as características deste momento da vida. (Palavras-chave: creche; ritual; criança; linguagens) |
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| 03. Rede Curricular na Educação Infantil: possibilidades coletivas de leitura do trabalho. Eliana Aparecida Pires da Costa, Luiza Melo, Clélia Santina Leal, Margarete Savassa Daniel Montanhaur, Miriam Benedita de Castro Camargo, Roseli Cardoso Barradas Bernardino, Maria Ondina Teixeira da Silva. |
| A Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura Municipal de Campinas pauta sua política pelo “Currículo em Construção” (1998). Trata-se de um documento de referência curricular elaborado a partir das contribuições dos profissionais, num movimento participativo possível por ocasião de sua elaboração. Passado quase uma década tal documento está sendo revisto, não no sentido de reescrevê-lo, mas buscando-se compreender quais práticas vêm sendo implementadas referenciando-se neste documento comum a toda Rede. Para tanto realizamos em 05/05/05 um Seminário no qual recuperamos a história da elaboração do “Currículo em Construção”, analisamos os referencias teóricos do referido documento e ainda o confrontamos com o currículo de outra rede com características parecidas. No segundo semestre, do mesmo ano, em outro seminário, expusemos duas práticas bastante distintas pautadas no mesmo referencial dentro da mesma Rede de Ensino. No segundo semestre de 2006 ainda, em outro seminário tivemos todos os profissionais trazendo o mais significativo de suas experiências profissionais, a partir ainda do mesmo referencial. Neste movimento objetivou-se uma leitura mais ampla daquilo que está sendo implementado a partir do Currículo em Construção, constatando-se a multiplicidade de possibilidades de se tratar o trabalho comunicado coletivamente. Vimos que algumas temáticas permearam com destaque todo o seminário, tais como: letramento, gênero, cultura infantil, agrupamento multietário, entre outros. Estamos realizando estudos assessorados, os quais estamos chamando de “Estudos avançados em Educação Infantil” em grupos compostos pelos profissionais de todos os segmentos que atuam nas diversas unidades, objetivando elaborar documentos que acrescentem ao Currículo em Construção novas possibilidades a partir do trabalho em rede discutido coletivamente, com contribuições dos que pesquisam a pedagogia da infância numa abordagem criativa e inovadora, tendo em vista um movimento coletivo de elaboração e disseminação da pedagogia da infância que garanta às todas o direito de ser criança feliz! |
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| 04. NOVAS LEITURAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: ENSAIOS SOBRE LITERATURA, ARTE E ALFABETIZAÇÃO. Keila Santos Pinto, Amanda da Silva Lopes, Maria Isabel Nogueira Tuppy, UNESP – Rio Claro/ Instituto de Biociências. |
| Este trabalho pretende compartilhar a experiência obtida em uma Escola Municipal de Educação Infantil, na cidade de Rio Claro, com 34 crianças do Pré III (5 a 6 anos). Nossa proposta buscou trazer para os alunos a história das letras e o surgimento da escrita, bem como sua importância para o desenvolvimento da humanidade. Enfatizando a importância dos desenhos na evolução da escrita, foi possível oportunizar às crianças, em fase inicial do processo de alfabetização, o conhecimento sobre antigas formas de comunicação e a sua relação com as formas atuais. As atividades, devidamente adequadas à faixa etária, envolveram desenhos em pedras, leitura de histórias, músicas e danças. Por fim, procuramos ainda envolvê-los na organização de uma exposição dos trabalhos realizados, para a qual houve produção de textos – cartazes, convites e fichas técnicas, com o intuito de contribuir com o processo ensino-aprendizagem e alinhar informações sobre Literatura, Arte e Alfabetização. (Palavras-chaves: Educação Infantil, Arte, Literatura e Alfabetização) |
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| 05. Arte, Memória e Meio Ambiente. Kátia S.S. Coutinho, Cemei Alexandre Sartori Faria – Joaquim Egídio, Campinas, SP. |
| Nosso Cemei, localizado em uma região de APA(área de proteção ambiental), desenvolve há quatro anos o projeto Arte, Memória e Meio Ambiente, onde cada setor desenvolve subtemas relacionados ao nosso entorno. Através do projeto realizamos atividades de estreitamento de relações com a comunidade da região e com artistas regionais . No meu setor, agrupamento de crianças de 18 meses a 36 meses trabalhamos o Corpo e Qualidade de vida, procurando através da confecção de uma boneca desenvolver atividades de conscientização do trato do próprio corpo, desenvolver a fala, a auto estima e a socialização, utilizando também obras de artistas regionais ou internacionais para trabalharmos em sala de aula. |
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| 06. TRABALHO PEDAGÓGICO NO MOVIMENTO DO 'CURRÍCULO EM CONSTRUÇÃO'. Luzia Maria de Abreu Mello. |
| A formação continuada dos profissionais é uma necessidade constante aos trabalhadores de Educação, ao buscarmos uma Educação Publica de qualidade para todas as crianças. A Pedagogia da infância demanda estudos constantes que nos ofereçam condições de enfrentarmos os desafios do cotidiano do trabalho, apoiados nas teorias elaboradas e buscando contribuir para que se consolide cada vez mais possibilidades de avanços na compreensão que se tem sobre o trabalho educativo com crianças pequenas. Assim, todos os profissionais que atuam com as crianças necessitam estar em constante processo de estudo/formação, dentro de uma política clara de formação que garanta condições mínimas para que aconteça de forma significativa. Na Rede Municipal de Ensino de Campinas, na Educação Infantil, os profissionais que atendem as crianças nos CEMEIs. Para as monitoras há apenas duas horas semanais para estudos, planejamento, reunião com os pares na escola. As unidades educacionais organizaram os GEMs - Grupo de Estudos de Monitores para esses encontros. No NAED Leste - Núcleo de Ação Educativa Descentralizada da Região Leste da Cidade de Campinas buscou-se inovar neste procedimento, organizando os GEMs Coletivos de Monitores (regulamentado na ORDEM DE SERVIÇO 01/2007 da SME/FUMEC) . Trata-se de encontros mensais entre todos monitores da Região, em horário contrário ao de trabalho na unidade educativa, buscando essencialmente uma articulação constante entre os referidos profissionais, na perspectiva de avançarem na condução de seu trabalho especificamente. Em cada encontro o tema tratado é repetido para a turma da manhã e da tarde. Há um movimento de formação que vem se consolidando deste 2006, buscando oportunizar o estudo de diferentes temas, a troca de experiências sobre o trabalho realizado na confluência do estudo e da reflexão, e, sobretudo um encontro específico entre os profissionais que realizam um trabalho dentro das mesmas condições. A Leitura do trabalho cotidiano é feita, buscando-se compreendê-lo cada vez mais "diante das inúmeras armadilhas", na qual se vê uma possibilidade de superação pelo trabalho de formação coletivo e constante. |
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