Marina Colasanti costura com a
serpente entre o medo e a sedução, e apresenta a leitura como um processo para
atingir o inesperado. Uma busca na diferença para intervalar a escrita e uma
doação de si para aproximar-se do outro seriam aspectos do ato de criação que
tomam o escritor, fazendo com que o controle da história fique em uma margem do
rio,  junto a qualquer segurança
possível  sobre a estrutura ou destino do
texto. Fluidez em que o pensamento obriga o autor a navegar à outras margens,
margens que ele ainda não sabe onde estão.

Confiram a fala da escritora
durante o 19º Congresso de Leitura do Brasil (COLE), que teve como tema: “leituras
sem margens”, uma realização da Associação de Leitura do Brasil
(ALB).

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