Experimentações com palavras,
imagens e africanidades
imagens e africanidades
“Pra que isso, moça?” Pergunta
aparentemente inocente, que nos coloca diante do exercício da explicação. Ainda
mais quando feita por um ser tão aberto e sensível ao mundo ao seu redor: uma
criança. Perguntas formuladas com este viés sensitivo e com olhar imaginativo,
esperando a cada piscadela estar diante do fantástico, são as mais difíceis de
serem respondidas.
aparentemente inocente, que nos coloca diante do exercício da explicação. Ainda
mais quando feita por um ser tão aberto e sensível ao mundo ao seu redor: uma
criança. Perguntas formuladas com este viés sensitivo e com olhar imaginativo,
esperando a cada piscadela estar diante do fantástico, são as mais difíceis de
serem respondidas.
Brincar com imagens, cores, sons e palavras. Construções
e desconstruções que perpassam uma África fabulada. Oficinas de criação
coletiva de cartões-postais imagéticos em parceria com grupos artísticos dos
mais variados, movimentam escolas, centros de cultura e os caminhos que
atravessam. Palavras jogadas ao vento estilhaçam possíveis destinatários. As
intervenções feitas pelo Coletivo Fabulografias, tem como matéria-prima de
trabalho a desconstrução de um imaginário de uma africanidade estanque
vinculada a um passado nacional escravista, numa tentativa de reelaborar este
imaginário mediante oficinas nas quais são criados cartões-postais imagéticos e
sonoros.
e desconstruções que perpassam uma África fabulada. Oficinas de criação
coletiva de cartões-postais imagéticos em parceria com grupos artísticos dos
mais variados, movimentam escolas, centros de cultura e os caminhos que
atravessam. Palavras jogadas ao vento estilhaçam possíveis destinatários. As
intervenções feitas pelo Coletivo Fabulografias, tem como matéria-prima de
trabalho a desconstrução de um imaginário de uma africanidade estanque
vinculada a um passado nacional escravista, numa tentativa de reelaborar este
imaginário mediante oficinas nas quais são criados cartões-postais imagéticos e
sonoros.
Neste ano de 2013, o Projeto Fabulografias em parceria
com a Associação de Leitura do Brasil (ALB), visa ampliar seu escopo de atuação
e intervenção: desta vez os locais privilegiados para as oficinas são locais de
educação não escolar e as palavras ganham ainda mais destaque durante as ações,
em especial por oficinas de criação poética a partir de imagens.
com a Associação de Leitura do Brasil (ALB), visa ampliar seu escopo de atuação
e intervenção: desta vez os locais privilegiados para as oficinas são locais de
educação não escolar e as palavras ganham ainda mais destaque durante as ações,
em especial por oficinas de criação poética a partir de imagens.
No dia 08 de junho, no CIC (Centro de Integração da
Cidadania) do bairro Vida Nova, em Campinas rrealizamos a primeira intervenção
no Sarau organizado pelo Instituto Voz Ativa, que tem dinamizado diversos
saraus em vários locais ao longo deste ano. Neste dia, o local sediava o
Sabadania, evento que agregou intervenções de grupos de cultura popular e
atividades de cidadania, como emissão de documentos, serviços da Defensoria
Pública, orientações do INSS, diagnósticos médicos, além de corte de cabelo,
massagem terapêutica e palestras.
Cidadania) do bairro Vida Nova, em Campinas rrealizamos a primeira intervenção
no Sarau organizado pelo Instituto Voz Ativa, que tem dinamizado diversos
saraus em vários locais ao longo deste ano. Neste dia, o local sediava o
Sabadania, evento que agregou intervenções de grupos de cultura popular e
atividades de cidadania, como emissão de documentos, serviços da Defensoria
Pública, orientações do INSS, diagnósticos médicos, além de corte de cabelo,
massagem terapêutica e palestras.
Um rio leitoso de panos brancos transbordou o gramado ao
lado do prédio do CIC naquele dia e dele borbulhavam imagens, poesias e cores em movimento. Uma
caixa recheada de postais, convidava os que passavam distraídos a parar um
momento, observar a exposição e escolher dois postais. Um levariam para casa, o
outro seria entregue ao vento, mandado para um destinatário desconhecido. Na
mesa central dançavam palavras e imagens, onde estavam depositados as
intervenções dos transeuntes de outrora e dos que estavam por ali, naquele
mesmo espaço.
lado do prédio do CIC naquele dia e dele borbulhavam imagens, poesias e cores em movimento. Uma
caixa recheada de postais, convidava os que passavam distraídos a parar um
momento, observar a exposição e escolher dois postais. Um levariam para casa, o
outro seria entregue ao vento, mandado para um destinatário desconhecido. Na
mesa central dançavam palavras e imagens, onde estavam depositados as
intervenções dos transeuntes de outrora e dos que estavam por ali, naquele
mesmo espaço.
Num turbilhão de memórias, crianças desenhavam e
escreviam. Chegavam aos montes. Curiosas, mexiam os postais, intervinham neles
com cores e formas. O grupo de dança afro Savuru embalava o ambiente,
misturando sua música e movimento as fábulas gráficas espalhadas pelo jardim. Intervimos
neles e eles em nós. Estar
naquele local foi um acontecimento que marcou o início de novas parcerias,
novas propostas, novos caminhos e nos presenteou com uma pergunta que deixará
sempre aberta a novas possibilidades os percursos por onde trilharemos: afinal,
pra que tudo isso?
escreviam. Chegavam aos montes. Curiosas, mexiam os postais, intervinham neles
com cores e formas. O grupo de dança afro Savuru embalava o ambiente,
misturando sua música e movimento as fábulas gráficas espalhadas pelo jardim. Intervimos
neles e eles em nós. Estar
naquele local foi um acontecimento que marcou o início de novas parcerias,
novas propostas, novos caminhos e nos presenteou com uma pergunta que deixará
sempre aberta a novas possibilidades os percursos por onde trilharemos: afinal,
pra que tudo isso?